Fernnanda.Stumbo 13/03/2024Recordo do "bum" que esse livro causou quando surgiu. Vi diversas pessoas lendo na rua, inclusive, lá por 2004, até meu pai caiu nessa onda, o que era muito incomum. Mas é um tipo de título que não chamaria minha atenção, não chama!
Até eu ter um "acordar espiritual" no ano passado e um amigo me indicá-lo. Peguei emprestado com meu pai e dei uma chance.
Me arrependi, de verdade! Custou exatamente um mês para eu ler isso, teve dias que li apenas duas páginas e serei sincera, apenas para não perder meu desafio diário do Skoob!
De todo, achei muito massante! O autor fala muitas vezes a mesma coisa, entendo que para algumas pessoas isso pode até ser um método de aprendizagem, para mim basta dizer uma vez, na segunda ainda dou atenção, na terceira já me irrita!
Ele defende ideias boas porém óbvias, mas a obra é teórica demais para pouca instrução de como utilizá-la na prática (o que talvez seja apropriado o livro seguinte do autor). Muito daquele ditado "falar é fácil, difícil é fazer!"...
Para aqueles que "vivem na Matrix" e sofrem de ansiedade mas não tratam, pode valer a pena sua leitura! Fala sobre o valor de viver o agora, focar no que você tem a capacidade de controlar, não se preocupar com o que não pode.
Há quase seis meses, já venho trabalhando nesse acordar, prestando mais atenção no agora e tentando evitar o pensar no amanhã, acredito que por isso o tema base desse livro não me chamou muita atenção e acabou sendo tedioso para mim, mas me chamou para outros pontos: sua visão sobre o além da palavras foi algo bem interessante e coerente para mim, principalmente quando focou sobre pecado; a maneira que devemos direcionar nossa atenção as emoções e como perdoar foi bem marcante em minha leitura também, abriu meus olhos para o auto perdão, algo que sei que devo melhorar; a comunicação existente em relações amorosas foi algo que me tocou demais também, ultimamente vinha observando algumas relações de pessoas próximas ou meros conhecidos que parecem ser baseadas em mentiras, falta de conversa e disfarces que sinceramente, cheguei a questionar se isso era geral e qual propósito de um casamento, e Eckhart Tolle me deu uma chacoalhada ao responder minhas dúvidas, e ao reconhecer ali sentido, aceitei que não sou eu que penso errado.
E por último, a verdade em reconhecer que após transformados pela dor, chegamos a um passo de algo incrível e o quanto isso impulsiona nossa entrega!
Aceitar que não devemos resistir ao sofrimento, permita que ele se manifeste em você, aceite-o, afinal como queremos compreender o que há no mundo, se não somos pacientes para compreender o que há dentro de nós?
Conforme fui lendo, eu reclamava de como estava demorando e como o autor era repetitivo e etc, muitos me questionaram: "Por que não para?", porém, não sou o tipo de pessoa que larga uma leitura pela metade...
Talvez as lições que tirei desse livro não tenham sido exatamente da informação que o autor quis passar, mas tirei outras, muito boas, de suas entrelinhas.