Eric

Eric Terry Pratchett




Resenhas - Eric


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Clio0 20/11/2023

Nono volume da saga Discworld e quarto do arco Rincewind.

Algumas edições antigas, e em especial a brasileira, mantém o título original com Eric riscado sobre o nome Fausto. A obra de Goeth é a inspiração original para essa história, mas é possível encontrar muitas referências à Divina Comédia de Dante Alighieri.

Fausto, o personagem título, é um adolescente que através de um ritual tenta se conectar a um demônio para realizar seus desejos... ao invés disso, ele ganha Rincewind.

A história satiriza, principalmente, os problemas típicos da puberdade ao mesmo tempo que leva os personagens principais a uma viagem pelo tempo e espaço com direito a encontros com ancestrais e turismo à civilizações já extintas.

Recomendo.
comentários(0)comente



Rickson.Ramos 05/12/2020

Melhor fantasia de comédia
Discworld é a saga de fantasia humorística do escritor britânico Terry Pratchett, o qual possui a capacidade de abordar os mais diversos temas de maneiras inéditas e hilárias sem sofrer com o temeroso algoz de todo comediante: a repetição de piadas. 

A saga discworld é composta por pequenos subnúcleos de livros, histórias e personagens  que podem se entrelaçar e interagir com outros subnúcleos; afinal, fazem parte do mesmo mundo. A saga inteira é gigantesca e infelizmente nem todos os livros foram publicados no Brasil.

Para exemplificar o nível de loucura da magnum opus de Terry Pratchett, basta saber em que mundo é ambientada: um planeta plano equilibrado nas costas de quatro elefantes que por sua vez ficam nas costas de uma tartaruga gigante. E depois desta tartaruga? Adivinha! Outra tartaruga! E depois desta? Outra? e assim vai.

?Eric? é uma paródia de ?Fausto? (Goethe) e conta com personagens bastante peculiares: um mago que não consegue usar magia; um demonologista de 13 anos; um baú mágico inteligente com muitas pernas; um rei demônio; uma seita maligna e muitos outros. 

A história chama a atenção pelo absurdismo e pelas piadas inteligentíssimas do autor (como um Douglas Adams da fantasia). Não li a obra parodiada, mas isso não me impediu de adorar sua paródia.
Rickson.Ramos 05/12/2020minha estante
RETIFICAÇÃO: O mundo de discworld se apoia nas costas de 4 elefantes que por sua vez ficam nas costas de uma tartaruga gigante




Luciano Altoé 26/06/2010

Mais um capítulo da melhor comédia de fantasia já escrita!
Acredite no que eu digo. Dificilmente você conseguirá encontrar autor de comédia tão bem sucedido na atualidade quanto Terry Pratchett. E o seu sucesso é mais que justificado. A cada livro da série Discworld o autor inglês consegue se superar; trazendo a cada nova página inúmeras situações, no mínimo, inusitadas.

Para quem não conhece (infelizmente a esmagadora maioria da população), a série Discworld, criada por Terry Pratchett, é um conjunto de histórias ambientadas em um mundo imaginário (em alguns pontos semelhantes com certo planeta terciário de um insignificante sistema solar). Esse mundo, o Discworld, tem uma forma de disco estando apoiado nas costas de quatro elefantes, os quais se equilibram como podem nas costas de uma gigantesca tartaruga (chamada A’Tuin), que caminha preguiçosa pelo espaço infinito.

Parece absurdo não é? Esse é o ponto... a história é absurda. Talvez aí esteja parte do seu encantamento. Já que estamos tratando de uma terra ilógica, diversas situações sem-sentido podem acontecer (todas devidamente provadas pelos embasados cientistas do Discworld). Liberto de quaisquer amarras da realidade, o autor pode infestar esse “mundo disco” com as mais diversas criaturas: magos, guerreiros, grêmios de ladrões e assassinos (devidamente organizados), universidades invisíveis, deuses sanguinários e Morte (com “M” maiúsculo, pois aqui ela existe, possui corpo e uma bela foice terrivelmente afiada).

Porém, não se engane, a série Discworld é muito mais que isso. É uma inundação de paródias, críticas, piadas ácidas e referências ao mundo pop. A cada volume publicado Terry Pratchett parece renovar totalmente seu estoque de piadas e imaginação no desenvolvimento de situações tão inverossímeis quanto sensacionais.

Neste volume, o nono publicado no Brasil, Terry Pratchett faz uma paródia à peça Fausto de Goethe. Aliás, a paródia é tão escancarada que a própria capa do livro possui o nome Fausto toscamente riscado, sendo sobreposto o nome do protagonista, Eric.

Eric é um demonólogo de apenas 13 anos que tenta conjurar um demônio que lhe realize três desejos: fortuna, mulheres e vida eterna. Por total falta de experiência, acaba por conjurar um mago fracassado (Rincewind, personagem mais freqüente e medroso das histórias do Discworld). Convencido de que Rincewind é realmente um demônio, Eric o força a realizar seus desejos, porém, como o mago nunca havia realizado um feitiço sequer na vida, todos os desejos do jovem demonólogo são realizados de uma forma um tanto inusitada.

Inicia-se a partir de então uma jornada por uma civilização retrógrada e adoradora de um Deus sanguinário, dois povos em um conflito (o qual envolve uma mulher desejada e um grande cavalo de madeira) e o fim-início do mundo (nesta ordem).

O ritmo narrativo de Terry Pratchett é louvável. Sua forma ágil de conduzir toda a história absurda de Eric, Rincewind e uma bagagem andante (!) impressiona. Sem contar a quantidade homérica de tiradas e piadas impagáveis que recheiam todo o livro.

Difícil é a tarefa de destacar o ponto mais interessante da obra, pois são muitas as inventivas situações desenvolvidas por Terry Pratchett, porém, não posso deixar de ressaltar toda a criação do mundo criada pelo escritor. A forma como as primeiras bactérias foram criadas é simplesmente inesquecível!

Neste ponto cabe um aviso: ler a série Discworld em meio a outras pessoas pode gerar um constrangimento desnecessário. É praticamente impossível segurar o riso durante todo o texto, assim, se não quiser fazer papel de maluco em frente aos outros (assim como eu em diversas ocasiões), prefira ler esse pequeno grande livro em um local sossegado e desabitado!

Como dito anteriormente, este livro é uma comédia de absurdos que parodia quase tudo. Então, para que você possa desfrutar totalmente desta leitura leve, porém, complexa em seus detalhes, é fundamental desarmar-se de qualquer preconceito formado quanto a livros de comédia e às deliciosas impossibilidades plenamente plausíveis contidas no microcosmo deste mundo em forma de pizza.

Acredito piamente que chegará o dia em que a comédia será tão bem quista na literatura quanto os livros de gêneros mais “sérios” e, quando este dia for alcançado, Terry Pratchett será devidamente reconhecido como um dos maiores escritores da atualidade.
Paula 06/09/2011minha estante
Concordo com vc e gostei muito da sua opinião/informação, e tb acho que a Bagagem tem o seu mérito, pois é um "personagem" impagavél.


Rickson.Ramos 05/09/2020minha estante
Adorei a resenha, parabéns




Fimbrethil Call 14/09/2011

Viagem no tempo
Engraçadíssimo, como todo Terry Pratchett, que leva Rincewind, a bagagem e o demonólogo frustrado Eric a uma viagem no tempo, até chegar ao inferno, que virou uma burocracia só, o inferno verdadeiro...
comentários(0)comente



Rafaela B 19/05/2009

Uma ótima sátira
Como todos os livros de Terry Pratchett, esse é um que te faz pagar mico, dando gargalhadas em público. O único problema é ele ser muito pequeno, acho que é um dos melhores da série.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Cadu Simões 04/12/2009

Eric ou Fausto?
Este é o nono livro da série discworld que a Conrad lançou no Brasil, e também o mais curto, li ele numa viagem de trem até a faculdade. Eric está longe de ser um dos melhores livros da série, mas ainda assim, estamos falando Terry Pratchett, com toda a sua ironia e sarcasmos habituais.

Nesta história temos a volta do mago Rincewind, que ao final de O Oitavo Mago, acabou ficando preso no Calabouço da Dimensões junto com a sua companheira, a Bagagem. Ele consegue sair de lá ao ser invocado acidentalmente por Eric, demonólogo de 13 anos de idade que estava tentando invocar o seu primeiro demônio. Pensando que o ritual deu certo, e que Rincewind é um demônio, Eric pede para ele que lhe realize três desejos. Qual é a surpresa de Rincewind ao descobrir que realmente possui poder para realizar os desejos de Eric, mas esses desejos não saíram exatamente como o garoto pretendia.

Um dos momentos de destaque do livro é quando Ricewind e Eric vão parar no meio da Guerra de Tsort, que é uma clara paródia a Guerra de Tróia, e que para quem gosta de mitologia grega e história antiga como eu, é um prato cheio, pois Pratchett faz várias referências as culturas grega e hitita.

Mas claro que Pratchett não e limita apenas a paródia, e manda muito bem também na crítica social e política.
comentários(0)comente



Bruno Leandro 14/07/2011

Eu já estava com saudades de Rincewind!
Neste livro, que foi claramente baseado na história “Fausto”, de Goethe (e o autor deixa clara a paródia ao colocar o nome da história), Eric é um rapaz que deseja invocar um demônio. No entanto, algo dá muito errado (ou muito certo, depende do ponto de vista) e ele acaba invocando Rincewind, o mago picareta que, apesar de não ter mais o Oitavo em sua cabeça, continua não sabendo nenhum feitiço e a Bagagem, que agora pertence a ele. No entanto, como nem tudo são flores, o rei dos demônios tem planos para o garoto e não descansará até vê-los cumpridos.
Ele está de volta! É muito bom poder ver histórias com Rincewind de novo, mesmo que esta seja um pouco mais fraca se comparada com as demais, mas, mesmo assim ,é uma grata surpresa. Até mesmo porque esse cara tem mais vidas que dez gatos juntos! Eu acho que este é o personagem favorito de Pratchett e não duvido que o autor se veja nele. Confesso que eu gosto muito e as história com esse mago são as minhas favoritas. Vale muito à pena.
comentários(0)comente



Tito 30/07/2011

Eric, um demonólogo de 13 anos com desejo(s), e Rincewind, agora um djin relutante, errando pelo tempo, espaço e além, numa sátira a tudo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Leonardo Gomes 04/11/2013

Discworld Brasil
Nova fan page criada para todos que gostam da série Discworld e outros trabalhos do genial Terry Pratchett! Visitem, curtam, compartilhem, participem!

site: facebook.com/pages/Discworld-Brasil/654211031285752?fref=ts
comentários(0)comente



Bruno Cruz 26/03/2014

O livro é bastante curto, tendo apenas 125 páginas, e esse é o motivo de eu ter dado só quatro estrelas. Na verdade, a impressão que dá é que dá é que o Pratchett escreveu essa história apenas para explicar a volta de Rincewind para o Disco, após os eventos de O Oitavo Mago.
Dito isso... não deixa de ser uma leitura divertida, cheia do típico humor e sátira pratchettianos. Uma maneira excelente de se passar um final de semana chuvoso em casa!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gláucia 06/04/2016

Eric - Terry Pratchett
Nono livro da divertidíssima série Discworld. Eric é um adolescente demonólogo e, ao tentar invocar um diabo para tentar fazer um trato assim como Fausto, acaba atraindo Rincewind, o mais atrapalhado de todos os magos, cujo maior talento é conseguir fugir de qualquer situação perigosa.
Só o que o garoto deseja é: ser o senhor do mundo, possuir a mulher mais bela do mundo e viver para sempre. Não exatamente como ele queria, acaba conseguindo o que desejou. Mas...
De sua forma satíritica usual, cheio de frases com sentido oculto, o autor traz referências ao império asteca, à guerra de Troia e à lenda de Fausto.
Cuidado com o que deseja, principalmente quando "viver por todo o sempre" é interpretado de forma equivocada.
comentários(0)comente



Luciano Luíz 02/03/2020

Esse é o menor romance da série DISCWORLD de TERRY PRATCHATT, porém, é grande no quesito humor e criatividade. ERIC é um garoto de 13 anos que se intitula demonólogo, ou seja, um estudioso de demônios. Um dia ali está ele fazendo desenhos no chão para conjurar uma criatura do inferno, mas quem aparece é um mago fajuto, aquele picareta que tanto tem destaque nessa saga de fantasia entupida de idiotices com começo e nenhum fim.
Apesar do mago insistir que não é um demônio, que apenas foi invocado por engano, o jovem não acredita e assim mesmo quer coisas como: dominar todos os reinos que existem, ter a mais bela mulher do mundo (depois dum tempo ele diz aceitar qualquer uma das mil mais belas) e viver para sempre. Então o mago faz alguma coisa ainda que sem querer e eles viajam no tempo e espaço algumas vezes e vão parar numa versão da Guerra de Troia, numa civilização que adora um demônio de 15 centímetros de altura (mas estes não sabem) e claro, no inferno, que não anda bem porque não aceita que pessoas vivas andem por lá.
O livro tem seus momentos mais lerdos, mas felizmente estes são raros. Rincewind, o mago picareta mais uma vez mostra sua habilidade em sentir medo e sair correndo de toda e qualquer situação mesmo que esta não aparente perigo.
Enfim, é mais um livro doentio que compensa ler antes de morrer. O defeito maior é ser curto.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos/
comentários(0)comente



15 encontrados | exibindo 1 a 15


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR