Cândido ou o Otimismo - O Ingênuo

Cândido ou o Otimismo - O Ingênuo Voltaire




Resenhas - Cândido ou o Otimismo


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Anna 31/05/2023

O conto do cândido é muito bom, me prendeu bastante e gostei muito da reflexão? mas o ingênuo, apesar de cumprir o que promete, achei meio chato e demorei pra terminar.
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Tim John 19/08/2022

Críticas fervorosas para a época
São dois contos, então, duas reviews.

Cândido ou o Otimismo:

A experiência de leitura é boa, é rápido e feliz, te entretém com poucas sacadas e muitos acontecimentos. Puxando para um lado filosófico, se tem o otimismo estampado na cara de Cândido que, sem se importar muito com os acontecimentos trágicos em seu caminho, só se importa em rever sua amada. O Otimismo é tratado muito na filosofia de Pangloss também, a qual Cândido segue fielmente, que diz que tudo tem uma razão para acontecer.
Crítica também a vida em geral, mostra descontentamento sobre como as pessoas são e so re o que pensam, crítica a Igreja, o exército, os reis, a guerra e até mesmo o capitalismo, tendo como Único logar bom no mundo uma cidade comunista.
Acho bom lembrar que nenhuma das filosofias dos personagens são 100% exaltadas, tendo em todas elas, no mínimo alguns momentos de contradição. Mostrando que não se pode viver a vida por uma regra só a todo o momento.

O Ingênuo:

Em contraste com o primeiro conto, esta leitura é um pouco mais demorada, entretanto, se lê muito mais profundamente. Neste conto, Voltaire não se contém nas críticas, mesmo seus alvos sendo de grande influência na sociedade dele. Aponta todas as incoerências da Igreja e dos rituais cristãos, como também dá muita ênfase ao "costumes" que são quebrados por todos os altos nomes da igreja. Nessa aventura, também repudia grandemente toda a "burocracia" a qual um homem deve se submeter para ganhar o que lhe é direito.
Lindo conto para refletir o conhecimento e costumes de nossa sociedade, desde cada indivíduo até a cidade toda.
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Camila.Ramos 30/12/2020

Divertido e irônico
Amei este livro, achei imperdível a ironia frente ao otimismo pregado à época. Leiam!
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Luciano.Ribeiro 18/08/2017

Cândido.
Voltaire, como sempre, é genial em cândido; com sua, inconfundível, desenvoltura, filosofa a respeito do otimismo (de leibniz) e o refuta, com sua ironia ácida desconstrói a ideologia otimista. vai do niilismo ao otimismo em menos de 100 paginas e os refuta, com toda a sensatez características de voltaire, sem perder a graça e pondo em um contexto informal teorias complexas. GENIAL!!

site: twitter.com/luceano
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mbarbiero 15/04/2017

Como um personagem simplório pode dar tanta vida a um texto?
O conto é pequeno, três horas de leitura. Mas é recheado de referências filosóficas e históricas.
O personagem Cândido é um simplório e, por isso mesmo, faz perguntas muito intrigantes, colocando em cheque algumas vertentes filosóficas da época.
Seria muito interessante se alguém recontasse a história de Cândido usando filosofias mais atuais e complexas como Kant ou Nitzche.
Foi uma leitura muito agradável!
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DIÓGENES ARAÚJO 30/01/2013

Genial
Há livros em que o autor fica literalmente "enchendo linguiça" pra deixar o livro mais encorpado. Muitos poderia ser resumidos e reduzidos.

No caso desse livro é o contrário, achei que o autor poderia ter desenrolado mais suas ideias, pelo ritmo da história poderia ter escrito o dobro do que escreveu, muito inteligente e interessante.
Fiquei decepcionado quando o livro acabou, queria continuar lendo, infelizmente o livro não é muito longo, uma raridade.
Voltaire mostrando toda sua genialidade.
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Neide 21/01/2013

Um livro que me faz rir muito. Como pode um livro escrito há tempos ser tão atual?!
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Carla Beatriz 02/02/2011

Trechos
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Uma pessoa honrada pode ser violentada uma vez, mas com isso sua virtude fica fortalecida. (p. 27)

Mas fui tão horrivelmente infeliz no meu, que meu coração está quase fechado à esperança. (p. 32)

Cem vezes quis matar-me, mas ainda amava a vida. Essa fraqueza ridícula talvez seja uma de nossas inclinações mais funestas. De fato, há coisa mais tola do que querer carregar continuamente um fardo que sempre queremos jogar no chão? Sentir horror por seu próprio ser e continuar apegada a ele? Enfim, acariciar a serpente que nos devora, até que nos tenha tragado o coração? (p. 37)

Cândido não se cansava de fazer perguntas ao bom ancião. Quis saber como se orava a Deus no Eldorado.
- Nós não o imploramos, disse o bom e respeitável sábio. Não temos nada para lhe pedir, uma vez que nos deu tudo o que precisamos. Nós o agradecemos sem cessar. (p. 52)

Praticamente não vi cidade que não desejasse a ruína da cidade vizinha, família que não quisesse exterminar alguma outra família. Por toda a parte, os fracos odeiam os poderosos, diante dos quais rastejam, e os poderosos os tratam como rebanhos, dos quais vendem a lã e a carne. Um milhão de assassinos arregimentados, correndo de uma ponta à outra da Europa, promovem a chacina e o banditismo com disciplina para ganhar seu pão, porque não têm profissão mais honrada; e nas cidades, que parecem gozar de paz e onde florescem as artes, os homens dão devorados por mais inveja, cuidados e inquietações do que experimenta em flagelos uma cidade sitiada. Os desgostos secretos são ainda mais cruéis que as misérias públicas. (p. 60)

- Pois bem, disse Martim, aí está como os homens se tratam uns aos outros.
- É bem verdade, disse Cândido, que há qualquer coisa de diabólico nisso. (p. 61)

- Mas para que fim foi então formado este mundo? – perguntou Cândido.
- Para nos atormentar, respondeu Martim. (p. 62/63)

O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade. (p. 94)
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Ivan Picchi 20/12/2010

Quem sou eu
em tentar fazer uma resenha do dito?

Passo a palavra a alguem que se julgo digno de dissertar sobre


(o final é so o melhor, fikdik)




Mas está tudo bem; tudo no mais belo dos conformes.
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Ich heiÃe Valéria 12/08/2010

A ironia de Voltaire é excitante. *-*
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Iza 17/07/2010

O desvendamento das ações humanas
Gostei muito de ler esse livro, a leitura é agradavel e prende a curiosidade do leitor. Voltaire nessa obra coloca visivelmente suas posições e ideais para a sociedade do século XIX, que eram os ideais de liberdade civil do homem. O que ficou para mim do livro é de que o ser humano não é bom, mas também não é mal, é um ser que age segundo as circunstâncias da vida e se reinventa segundo o que lhe acontece. Recomendo a leitura.
É isso.
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Alessandra 28/12/2009

Através de Cândido, Voltaire de maneira irônica, sátira, critica toda uma sociedade, a prepotência do governo, a arrogância e presunção da nobreza, ataca o fanatismo, a Igreja e que pregava a fé cristã, mas na “Santa” Inquisição queimava pessoas vivas.
Cândido, extremamente ingênuo e puro, idealista, a medida que sofre e se decepciona frente a um mundo que ele pensava ser justo, bom; amadure-se. Mas dentro da aparente fraqueza existia a força. Cândido é persistente, obstinado e segue seu caminho, apesar das vicissitudes, sempre procurando pela melhor ainda que este na maioria das vezes existi-se só dentro dele mesmo. Cândido fica perplexo com a própria besta fera que possa existir dentro dele mesmo e despertada para o mundo exterior.
Através do sábio turco; da sua amada e dos demais companheiros. Cândido tira uma lição: apesar das injustiças e de crueza da vida, do mundo, não se deve iludir-se, nem se abater, nem perder a integridade, a razão e o senso de justiça. Progredir apesar de tudo e plantar para colher ainda e apesar dos vendavais do mundo. Lê-se nas entrelinhas através de Cândido que Voltaire tinha uma mente aberta desprovida de preconceitos, apreciava a valorização das diferenças culturais de cada povo como forma de aprendizado e experiência, e que da valorização de culturas e costumes de povos diferentes resultaria numa maior compreensão do homem em si e o resultado será um homem melhor. Uma história fictícia, absurda, para denunciar os absurdos de uma sociedade real.
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