As Cruzadas - O Cavaleiro Templário

As Cruzadas - O Cavaleiro Templário Jan Guillou




Resenhas - As Cruzadas - O Cavaleiro Templário


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Zorobabel 16/01/2023

O melhor da saga
O cavaleiro templário é de longe o melhor livro da saga. É um livro muito gostoso para quem quer ler uma aventura que acontece durante o período de ouro das cruzadas. O livro não traz uma versão idealizada dos cavaleiros, mas mostra homens com coragem, força, dúvidas e caráter cinzento em muitos momentos. Acompanhamos dois núcleos distintos um na terra santa e outro no convento.

Mas vamos por partes.

O que é bom?
A leitura é fluida apesar de algumas falhas na tradução. As batalhas são bem empolgantes e envolventes, em alguns momentos nós nos sentimos assistindo aquele combate. Os cenários descritos fazem a gente se sentir dentro da terra santa, tanto em termos de arquitetura, como costumes, vestimentas etc. Neste livro na maioria das vezes o autor consegue colocar esses aspectos de maneira bem satisfatório como pano de fundo da história, a figura do templário é muito bem construída e tudo isso sem perder o ritmo. Quem gosta de detalhes históricos vai ser agradado e quem gosta da aventura vai curtir tbm. Arn sempre tem uma carta na manga e mesmo em alguns momentos de menos ação ficamos curiosos a respeito do que vai acontecer. O núcleo no convento é bem interessante também e é recheado de intrigas que lembram(bem de longe) em alguns momentos Ken Follet. Uma outra coisa muito prazerosa desse livro é que o autor sempre usa um terceiro interessado no assunto para "ouvir" a explicação de algo e esse recurso faz a gente se sentir parte daquele momento, aprendendo tal qual aquele personagem.


O que não é tão bom?
A tradução poderia ser muito melhor, não chega a ser algo que comprometa a leitura mas passa a sensação de desleixo ou de que o material tenha sido traduzido pra outra língua antes de ser traduzido pro português. Penso que com boa vontade o resultado poderia ter sido excepcional.
Apesar do núcleo do convento ser excelente, tem um ou outro capítulo que poderia ter sido removido do livro deixando a história mais interessante. Nesses capítulos (são poucos) o "amor" idealizado é o tema central e isso é um pouco chato pq é incompatível com o padrão que o livro apresenta. Outra coisa é que em alguns momentos o autor parece ter um pouco de dificuldade de escrever alguns diálogos, nada que estrague a leitura, mas poderia ser melhor. Por último soa meio esquisito o quanto os personagens choram na presença do protagonista, porque não sentimos muita verdade em algumas dessas cenas. Não é que não se possa chorar, mas as vezes o diálogo é curto e sem impacto suficiente para gerar lágrimas.

Conclusão
Uma excelente aventura de templário, se você gosta de Conn Iggulden, Bernard Cornwell e afins vai curtir. Jan Guillou sabe instigar a nossa curiosidade e mesmo que o livro tenha algumas falhas ficamos muito desejosos de saber o que vem a seguir. Se esse livro tivesse sido escrito numa collab com Ken Follet seria perfeito pq teríamos bons combates, descrições prazerosas, curiosidade instigada e intrigas com diálogos de dia a dia incríveis.

Recomendo bastante a leitura de Cavaleiro Templário.
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Domino 12/06/2020

Gostei bastante da leitura e achei esta muito mais fluida e bem desenvolvida que o primeiro livro da serie o que me preendeu muito mais
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Elis 10/08/2012

Esse é o segundo volume da série - As Cruzadas - onde o autor nos mostra os anos de penitência de Arn e Cecília, durante a separação do casal, cada um sofre a sua maneira pelo amor em pecado que viveram aos olhos da igreja. Mas jamais deixaram para traz a certeza de que um dia ela terminaria e eles estariam livres para viver um grande amor. As perguntas que ficaram eram: O amor duraria diversos anos? Os dois estariam vivos quando ganhassem a liberdade? E quanto tempo levaria para que pudessem se reencontrar?

Nas diversas perguntas que vão surgindo no decorrer da leitura, sofremos com a Cecília, pois como ela esta pagando por um pecado aos olhos dos cristãos, ela sofre e é humilhada sem motivos. Enquanto lia as páginas pensava: - Já não basta estar presa, ainda a maltratam. Isso me deixava louca, e não nego que meu pensamento era que naquele tempo e nos de hoje também, sabemos que o mundo da voltas. Então não façam para os outros, o que não desejam passar. E há personagens nesse livro que temos vontade de matar.

As pessoas que gostam de livros históricos fariam uma resenha mais técnica, falando sobre as guerras, mas eu uma sonhadora, só posso dizer que sim elas foram devastadoras, injustas, outras vezes justas, dirigidas por pessoas sem cérebro e por grandes homens, mas a visão que tenho ao ler sobre o assunto, é que as pessoas que obedecem uma ordem a fazem cegamente, e não podem contestar. Em algumas situações homens foram mandados para a morte em nome de um ideal.

Também notamos a presença marcante de algumas mulheres como a rainha Cecília, sim ela tem o mesmo nome da amada de Arn. E elas se tornam grandes amigas já que ficaram juntas em Gudhem, o convento, e devido as reviravoltas de guerra a vida das duas mudava da água pro vinho. Cecília com o passar dos anos de penitência ganha um grande conhecimento de como lidar com os negócios do convento, e mostrando que a mulher começava a tomar o lugar dos homens. Muitas intrigas são criadas, seja por amor ou por vingança e por causa delas muitas pessoas sofriam horrores. A Abadessa do convento guarda uma carta na manga que poderá prejudicar futuramente a liberdade de Cecília e todas as pessoas que ama.

Arn quando termina de cumprir sua dívida com os templários, acaba tendo seu retorno para casa atrasado por ordens e dívidas que fogem ao seu controle, e por esse motivo ficamos frustrados ao findar o volume, pois a curiosidade em saber o que será desses personagens, assim como de todos os que integram a história é enlouquecedora.

O que posso dizer é que tive diversas emoções nas páginas dessa obra, mesmo entendendo que naquela época era assim que as coisa eram, o impacto diante da obediência e severidade do poder estar nas mãos de poucas pessoas me surpreendeu. Notamos que seja o destino ou Deus como é falado no livro, as palavras certas, ditas na hora certa; faziam a diferença. Como o contrário também podia ser devastador.

Não há como explicar em palavras tudo que eu passei lendo esse livro, o que posso dizer é que recomendo a leitura a qualquer pessoa, para terem uma amplitude maior de como as coisas podiam ter sido na época das cruzadas.

Nota 10!!!

Beijokas Elis!!!
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João KlarineTTy 31/03/2012

No ano da graça de 1177, acontece um milagre do qual muito se falaria entre os seguidores do Profeta Maomé. Saladino, o homem que jurara libertar Jerusalém dos ocupantes francos, está prestes a morrer nas mãos dos assaltantes, quando a salvação chega de uma direção inesperada; Arn de Gothia, o temido, porém justo e correto, templário, chamado pelos crentes muçulmanos de Al Ghouti, chega não se sabe de onde, mata os assaltantes e salva Saladino, sem perceber a ironia de Deus. Arn está com 27 anos e já é um experiente veterano entre os combatentes de Deus na Terra Santa. Muito ele já havia aprendido nos dez anos que se passaram desde que saiu de Arnäs, na Götland Ocidental, para servir durante vinte anos na Palestina. A convicção de que o jovem de 17 anos tinha do caráter divino daquela missão, ao chegar ao reino das cruzadas, sofreu muitas mudanças. E agora, como comandante da guarnição em Gaza, com a missão de manter a lei e a ordem na região, verifica que, cada vez com maior freqüência, os recém-chegados cruzados lhe dão mais trabalho - dominados por um exagerado fervor religioso ou por uma irrefreável vontade de saquear - do que os disciplinados habitantes do lugar. Enquanto isso, na Suécia, o grande amor de Arn na juventude, que, por tanto amar, recebeu como castigo ficar enclausurada no convento de Gudhem, deu à luz um menino que cresce na casa do tio de Arn, Briger Brosa. Dentro dos muros do convento domina a rigidez da madre Rikissa, e fora desse mundo fechado se trava uma sangrenta batalha pelo poder entre as famílias sverkeriana e erikiana. Cecília reza, pedindo o milagre da volta de Arn, e até mesmo Briger Brosa, que age astutamente nessa luta pelo poder, espera ansiosamente o regresso do sobrinho
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Shaftiel 23/12/2009

Uma melhora significativa
O segundo livro da série das Cruzadas ou as Crônicas de Arn foca-se na história após a condenação de Arn e Cecília. Enquanto ela vive no convento, sofrendo com uma superior que pertence ao clã inimigo e sem saber o que acontece lá fora, ele está na Terra Santa, lutando contra os muçulmanos e tendo que conviver com a corrupção no Reino de Jerusalém.

Eu comecei a ler essa série pensando mais nas cenas de batalha e em uma história mais direta. O primeiro livro me decepcionou, no entanto esse segudno é mais farto em descrições de luta. Não se enganem, no entanto, essas cenas não são nem de perto tão abundantes em descrição como nos livros de Bernard Cornwell. Isso não torna o livro ruim, mas apenas mantém um foco diferente.

A narrativa de jan Guillou é boa e animada, o que se soma à uma história bastante interessante sobre o Reino de Jerusalém. Os fatos são bem apurados em diversas partes, apesar de os templários muitas vezes parecerem nobres demais o tempo todo (exceto, óbvio, por Ridefort).

Gostei muito mais desse livro do que do primeiro. A ação é maior e a história segue um ritmo mais interessante com acontecimentos mais épicos. Não convém subestimar passagens menos chamativas como as de Cecília, ams são as de Arn que chamam mais atenção no livro.
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mara sop 07/12/2009

As Cruzadas - O Cavaleiro Templario
Os primeiros capitulos são mornos e vagarosos, parece que a historia não vai sair daquilo nunca, até Arn conhecer Cecilia!

Amei a historia e não consegui larga-la até ler a trilogia completa!
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Inlectus 17/06/2009

Recomendavel.
Leitura envolvente e bela, cheia de riqueza histórica, muito bom.
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Paccelli 04/02/2009

O melhor
da série... Fiquei em dúvida em dar-lhe 5 estrelas... Mas que diabos, o livro é leve e envolvente a despeito de despretencioso. Horas agradáveis passei entres seus papéis... ficam as estrelinhas.
ps - fascinante a descrição da choque entre uma Europa atolada no medievo e a fulgurante cultura árabe...antes do Achmeds, claro... hehehhe
Elis 28/05/2012minha estante
Estou achando-o fascinante ainda mais que o primeiro...\o/




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