A décima sinfonia

A décima sinfonia Joseph Gelinek




Resenhas - A Décima Sinfonia


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Priscilla Akao 18/04/2020

250º aniversário
Tenho aulas de piano rodeada por gatos. São quatro : Clara (Schumann ou seria do Quebra-Nozes?) , Fígaro (do Barbeiro de Sevilha) , Radamés (Aída) e Fidélio. Que deveria ser um equívoco, talvez um nome dado pelo antigo dono, já que todos os gatos são SRD e recolhidos das ruas.
Brincadeiras à parte, o livro é muito interessante e traz inúmeras curiosidades e informações sobre a vida desse músico incrível que foi Beethoven. Foi bem oportuna a leitura neste ano que se comemora 250 anos de seu nascimento e teríamos vários concertos em sua homenagem ( não fosse a quarentena ...). Quem gosta de música vai adorar .
E então descobri ( além de várias outras coisas) que Fidélio é personagem da única ópera de Beethoven. E é um personagem feminino! Preciso checar o sexo do gato.
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TOF 30/06/2023

AT 44 MIL BEMOL
Gostei muito dessa leitura!

Ela me mostrou a importância de se ir em sebos, pois, este livro foi encontrado num sebo aqui da minha cidade e ao qual me prendeu na leitura enquanto estava analisando vários outros livros.

Me prendeu do começo ao fim e adorei o desfecho, fora que, me mostrou o quanto sou péssima
investigadora. Misericórdia!

Super indico galera que gosta ou quer conhecer mais do gênero de suspense investigativo.

To começando a amar esse gênero ?
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Heloisa 14/03/2020

vale a leitura
O livro tem como plano de fundo a vida e história de Bethoven.
Achei super bem escrito, a trama envolvente e muito informativo.
Aprendi diversas coisas com a leitura desse livro!
Sou suspeita pq meu gênero favorito é o policial, mas ainda que não fosse... Vale a leitura!
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Raquel 18/01/2021

Suspense policial + música
Daniel Paniágua, musicólogo especializado em Beethoven e professor de uma universidade de música, foi convidado para assistir um concerto de título muito atraente: A Décima Sinfonia de Beethoven.

Uma observação relevante: Até onde é sabido no mundo real, Beethoven iniciou a composição da décima sinfonia. Alguns fragmentos foram encontrados ao longo dos anos, porém não há registro de um manuscrito com a décima sinfonia completa. Alguns músicos tentaram, sem sucesso, conectar estes fragmentos para dar alusão ao que seria a última e mais estonteante obra de Ludwig.

Voltando à ficção, Daniel foi ao concerto substituindo seu chefe de departamento, que tinha desavenças pessoais com o anfitrião do local onde o concerto se daria: Jesus Marañon, milionário e dono de um museu pessoal de máquinas de tortura.

Ao término do concerto, Daniel, ainda emocionado, procura o regente para conversar sobre sua reconstrução da décima. Porém, suas verdadeiras intenções eram averiguar como um regente de capacidades musicais publicamente duvidosas tinha conseguido tal feito. A sinfonia estava perfeita, redonda e soava Beethoven demais.

O regente age de maneira evasiva durante o breve encontro com Daniel, falando no celular às escondidas e terminando com o fechamento da porta do camarim na sua cara. No dia seguinte o corpo do regente é encontrado. E quando digo "o corpo" é porque foi somente o corpo mesmo. A cabeça estava desaparecida. Tinha sido guilhotinada.

Daniel é então chamado como perito pela juíza que investiga o caso a fim de tentar desvendar o enigma por trás de uma tatuagem suspeitíssima localizada na cabeça encontrada raspada. Tratava-se de um trecho de partitura, e algo leva a polícia a crer que esta tatuagem pode ter algo relacionado à suspeita de haver o manuscrito da décima sinfonia de Beethoven.

No meio de tanto mistério, tantos suspeitos e ainda tendo que lidar com problemas pessoais com a namorada que mora em outro país, Daniel investiga, conta e ensina para nós muito sobre música clássica, em especial, claro, Beethoven. Uma leitura cativante, que me prendeu horas a fio e me deixou com saudades quando tudo terminou.
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Dada 06/12/2022

Genial ??
É um livro fantástico, sem sombras de dúvidas, a história tem começo, meio e fim. Fiquei impressionada como a trama é bem feita, ela te instiga a continuar a ler, e te prende cada vez mais na leitura.

A décima sinfonia, um livro que aborda temas como o desaparecimento de uma décima sinfonia de Beethoven, e envolvendo também um assassinato. Uma história que contém muita música, emoção, suspense, muitos sentimentos na história da amada imortal de Beethoven, que fez com que a trama ficasse mais rica, e bem feita, compondo também de muito suspense, é um livro muito louco kk, o final meus amigos, ahh não chegou nem perto do que eu imaginei.??

O autor vai deixando fragmentos e pontos pra você raciocinar, cada capítulo foca em uma situação, e vai intercalando no ponto de vista dos personagens, o começo já começa cheio de muita emoção e que te deixa já no início, sem palavras ? ?? que tudo faz muito sentido no final.

Recomendo muito esse livro a todos que gostam de música, que gostam de Beethoven, e a todo mundo que goste de suspense tbm, simplesmente leiam, a história é perfeita. ???
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Amanda.Suellen 03/10/2020

Um grandioso crime
Quando comecei a ler esse livro eu não tinha nenhuma expectativa, achei que seria apenas mais um livro que eu deixaria na estante por alguns anos, mas tudo nele me surpreendeu.

*A história fala sobre Daniel Paniagua que é um musicólogo e com seus conhecimentos sobre Beethoven ajuda a solucionar uma caso de assassinato que ocorreu após um concerto sobre a tão desconhecida Decima Sinfonia.

Do inicio ao fim você se sente atraído pela história e devo admitir que o final foi simplismente incrivel, me surpreendeu e me deixou grudada no livro ate que ele finalmente terminasse.

Recomendaria a leitura a todos aqueles que gostam de um crime cheio de mistérios e para aqueles que gostam de musica e de Beethoven.
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pontas 14/08/2013

A Décima Sinfonia
Quando o musicólogo Daniel Paniagua é chamado por seu chefe de departamento na universidade em que ensina, já pensa que há algo errado. Porém, seu chefe Durán lhe explica que o grande músico Roland Thomas irá tocar na casa de um antigo amigo. A apresentação se tratará da reconstrução da Décima Sintonia do famoso Beethoven, cujo algumas pessoas acreditam que o músico tenha terminado antes de morrer. Como Durán não poderá ir, ele presenteia Daniel com seu convite, fazendo com que ele seja seu espião no concerto. O musicólogo se mostra bastante interessado, uma vez que é um grande estudioso de Beethoven.

Chegando ao concerto cheio de desconhecidos, ele espera ansiosamente pelo começo, e quando Thomas inicia sua apresentação, Daniel se mostra imensamente surpreso, uma vez que reconhece muito do próprio Beethoven durante o concerto. Será que Thomas conseguiu realmente encontrar o manuscrito da Décima Sinfonia e está dizendo que aquele ato é apenas uma reconstrução sua? Para constatar, ele tenta conversar com o músico ao final da apresentação, porém é dispensado por ele porque aprece um compromisso.

Porém, no dia seguinte a notícia de que Thomas foi decapitado chega a seus ouvidos. Então a Juíza do caso o chama para ser perito, uma vez que o morto tem uma tatuagem encriptada através de notas musicas na cabeça. Agora, Daniel tem de ajudar a polícia no esclarecimento de algumas provas. Em contra partida, sua vida pessoal se mostra virada de pernas pro ar, quando sua namorada lhe informa uma gravidez que não era desejada.

Este é o primeiro livro que resenho em parceria com a Primavera Editorial. Este livro me chamou atenção por essa capa linda e pela sinopse que é bem interessante. Trata-se de um livro investigativo, gênero que adoro ler. Não tinha muitas expectativas e no fim me rendi à escrita do autor.

A narrativa é toda em terceira pessoa e bem instigante. O autor sabe muito bem como levar o leitor a sempre querer mais e mais informações e não largar o livro até o final. Ele tem um jeito peculiar, que deixa o leitor interessado durante todo um capítulo e no ultimo parágrafo faz surgir uma curiosidade inigualável sobre o que virá em seguida. Com isso, você lê capítulo após capítulo, passa toda uma noite em claro e quando menos espera o livro termina deixando uma sensação maravilhosa de trabalho bem feito.

Os personagens são bem construídos e possuem características bastante interessantes. O autor me cativou com todos eles, eu realmente gostei de todos, mesmo sabendo que o assassino estaria entre eles. Isso mostra como ele é capaz de criar uma ótima atmosfera de equilíbrio entre os personagens e destruir isso de repente com uma revelação inesperada. Dessa vez, não consegui descobrir o assassino antes do esperado pelo autor. E mais essa característica em sua narrativa me deixou vibrando.

Outro ponto positivo é que a obra é mais que uma construção para entretenimento. Junta-se a isso, uma viagem inacreditável a história de Beethoven e outros grandes nomes da música. Sempre que pode, o autor cita algum acontecimento histórico e nunca fugindo ao tema principal do livro.

A capa do livro é maravilhosa, a diagramação simples e não encontrei nenhum erro de revisão. Quero também ressaltar a impressão que eu tive de que esta obra tem uma tradução magnífica. Não li o original em espanhol – sim, o autor é espanhol *-* - mas a sensação de um trabalho de tradução bem feito me perseguiu até o fim da leitura.

A Décima Sinfonia é cativante, tem uma narrativa deliciosa, um final agradável e dá a seu leitor, uma viagem alucinante na história da música. O livro leva cinco estrelas e entra para a minha lista de favoritos.

Quote:
Beethoven se apresenta à residência do príncipe Lobkowicz, seu grande mecenas, com uma música que dizia ao auditório: “Sei compor como Mozart, mas vou além, porque sou Ludwig van Beethoven”.
Capítulo 3; Página 25.

site: http://minhasalaprecisa.blogspot.com.br/2012/11/resenha-decima-sinfonia.html
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Larissa Benevides (Clã) 26/09/2017

Resenha: A decima sinfonia
“- Mas podemos estar certos de uma coisa: se a Décima existe, tem um valor artístico extraordinário. Uma composição de primeira linha, como disse Arnold Schoenberg certa vez: "Parece que a Nona foi o limite. Quem quer ir além está condenado à morte. Parece que se alguma coisa nos fosse ser transmitida na Décima, não deveríamos saber, pois não estamos preparados ainda para isso."”

Este livro é sobre uma investigação policial, mas o seu diferencial é que no decorrer da história o autor apresenta fatos históricos de diversos grandes nomes da música clássica, além da origem de diversos itens podendo assim despertar no leitor a curiosidade sobre este mundo tão magnífico.

Utilizando uma antiga "maldição" que existe sobre A Décima Composição no mundo musical, onde nenhum compositor sobreviveu para apresentar uma partitura completa. A história vai trazer uma investigação criminal que tem como vítima um maestro, Ronald Thomas, que na noite do seu assassinato havia interpretado uma suposta reconstrução do primeiro movimento da mítica Décima Sinfonia de Beethoven.

“- O que estou dizendo é que a Nona Sinfonia de Beethoven é considerada um dos grandes feitos artísticos da humanidade, comparável a Hamlet, de Shakespeare, ou ao Quixote, de Cervantes. E como Beethoven se superava em sinfonia em sinfonia, a Décima poderia incluir tesouros musicais ainda maiores do que sua irmã mais nova.”

Daniel Paniagua é um musicólogo que tem como objeto de estudo para um livro o gênio Beethoven. Professor em uma universidade, Daniel vive de música e ela é fonte de inspiração em diversas áreas de sua vida. A pedido de seu chefe ele vai ao concerto privativo onde a Décima seria apresentada e se encanta com a apresentação e após reflexões fica convencido de que Thomas poderia ter achado a partitura original e apresentado não uma reconstrução e sim a própria obra de Beethoven.

Mas no dia seguinte a apresentação o maestro aparece morto de forma brutal e Daniel é chamado para ajudar na investigação pois são encontradas algumas provas que necessitavam de um profissional da área musical.
Assim a história vai contar o desenrolar da investigação para saber quem foi o assassino de Thomas e qual o motivo que levou a sua morte.
Interrogando pessoas influentes, desvendando mensagens ocultas, utilizando da história da música e das ligações pessoais do maestro, a partir do meio o livro toma um ritmo empolgante.
Outro personagem que tem bastante participação na narrativa é o inspetor de policia, Mateos, que se mostra empenhado a resolver este crime por conta de um caso anterior que foi mal sucedido. Então o policial corre contra o tempo para reunir toda informação possível para levar para a juíza e melhorar a imagem de seu departamento.
Além da investigação temos algumas passagens que mostra alguns problemas pessoais do professor Paniagua, o que é bem interessante pois torna o personagem mais real e aumenta a ligação do leitor com o protagonista.

Gostei bastante desse livro e aumentou a minha vontade de estudar um pouco sobre música clássica. Este livro tem o começo mais lento, entretanto conforme a investigação vai tomando forma as páginas vão passando rapidamente.
E o que foi mais divertido, o assassino foi uma total surpresa pra mim. Daquelas histórias que você tem que parar de ler só para dizer em voz alta "UAU!" (hahahaha)

O autor resolveu usar um pseudônimo, Joseph Gelinek. Esse nome foi tomado emprestado de um pianista virtuoso humilhado por Beethoven em um famoso duelo musical ocorrido em Viena, no final de XVIII.

site: http://www.cladoslivros.com.br/2015/11/resenha-decima-sinfonia-de-joseph.html
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lAvia494 05/08/2023

"sinfonia decima in do minore, op 139
composta per festeggiare la beltà della mia amata immortale

dedicata a beatriz de casas, i cui occhi ridenti e fuggitivi ispirarono queste pagine"

sendo bem honesta, esse livro, de certa forma, foi uma surpresa. o comprei sem ler sinopse; pensava que seria algo mais biográfico, científico, que realmente falasse sobre a trajetória de Beethoven e eu estava parcialmente correta kkkkkkk fui pega de surpresa por todo esse mistério que me envolveu até às últimas páginas. leitura extremamente proveitosa. vale a pena.
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Juh 11/11/2012

Em uma palavra: Instigante
Cara, como assim? Devo admitir que fui meio estúpida. Suspeitei de todo mundo, menos do assassino. O livro foi completamente envolvente. Trata-se basicamente de um assassinato "à moda antiga" de um compositor e pianista que supostamente faz uma construção da décima sinfonia de Beethoven a partir de um esboço deste último. Nem tudo é o que parece. É com isso que o musicólogo Daniel Paniagua, além de seus problemas pessoais, precisa lidar.
Daniel é um gênio, isso não está em discussão. O cara além de saber tudo o que você sequer imaginou sobre música (a menos que você seja um músico ou um musicólogo, HÁ!), não deixa isso entediante e ainda dá uma de detetive e criptólogo. Devo confessar que há alguns lances na história que não foram bem explorados ou foram colocados ali só para confundir mesmo. Mas o livro se mostrou beeeeeeeem melhor do que eu esperava.
Imagine-se encontrando a décima sinfonia de Beethoven que o mundo todo procura há séculos e ninguém mais acredita que exista. Pois é. Tudo gira em torno dela. Imagine quanto vale. Pois é. Isso aí $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$.
A história se passa na Espanha e na Áustria, algo inovador. Foi uma experiência no mínimo diferente, já que já estou tão acostumada com livros que se passam nos EUA, na Inglaterra ou na França. Pontos positivos porque não distorceu tudo pro 'centro do mundo',. Convenhamos que apesar de eu amar platonicamente estes 3 lugares, às vezes fica um pouco batido e meio "o que essas pessoas foram fazer lá?".
Só tem um ponto que eu gostaria que o autor tivesse explorado mais: o relacionamento de Daniel com a namorada. Eles tem um conflito no começo e há momentos que o Daniel tá tão empolgado com o crime que nem pensa nela, simplesmente 'oi Alicia, cadê você?' kkkkkkkk. Apesar disso, ele é um personagem extremamente cativante e até me trouxe bastante vontade de conhecer música clássica mais a fundo, porque eu não entendo patavinas (confesso que pedi o livro por causa do assassinato, mas me apaixonei por ele, além de ter ficado lindo na minha estante).
Claro que eu adorei a capa, muito linda, cheia de detalhes de partituras e notas que significam letras e as gotinhas de sangue, convém ao livro. A formatação foi ótima e não encontrei erros de digitação. As folhas são amareladas, a fonte é grandinha e a leitura fluiu muito bem. Então, minha classificação é 4 estrelas muito merecidas.

Publicada em: www.umceudeletras.blogspot.com
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Larissa Benevides 20/11/2015

Resenha: A décima sinfonia
“- Mas podemos estar certos de uma coisa: se a Décima existe, tem um valor artístico extraordinário. Uma composição de primeira linha, como disse Arnold Schoenberg certa vez: "Parece que a Nona foi o limite. Quem quer ir além está condenado à morte. Parece que se alguma coisa nos fosse ser transmitida na Décima, não deveríamos saber, pois não estamos preparados ainda para isso."”

Este livro é sobre uma investigação policial, mas o seu diferencial é que no decorrer da história o autor apresenta fatos históricos de diversos grandes nomes da música clássica, além da origem de diversos itens podendo assim despertar no leitor a curiosidade sobre este mundo tão magnífico.

Utilizando uma antiga "maldição" que existe sobre A Décima Composição no mundo musical, onde nenhum compositor sobreviveu para apresentar uma partitura completa. A história vai trazer uma investigação criminal que tem como vítima um maestro, Ronald Thomas, que na noite do seu assassinato havia interpretado uma suposta reconstrução do primeiro movimento da mítica Décima Sinfonia de Beethoven.  

“- O que estou dizendo é que a Nona Sinfonia de Beethoven é considerada um dos grandes feitos artísticos da humanidade, comparável a Hamlet, de Shakespeare, ou ao Quixote, de Cervantes. E como Beethoven se superava em sinfonia em sinfonia, a Décima poderia incluir tesouros musicais ainda maiores do que sua irmã mais nova.”

Daniel Paniagua é um musicólogo que tem como objeto de estudo para um livro o gênio Beethoven. Professor em uma universidade, Daniel vive de música e ela é fonte de inspiração em diversas áreas de sua vida. A pedido de seu chefe ele vai ao concerto privativo onde a Décima seria apresentada e se encanta com a apresentação e após reflexões fica convencido de que Thomas poderia ter achado a partitura original e apresentado não uma reconstrução e sim a própria obra de Beethoven. 

Mas no dia seguinte a apresentação o maestro aparece morto de forma brutal e Daniel é chamado para ajudar na investigação pois são encontradas algumas provas que necessitavam de um profissional da área musical.
Assim a história vai contar o desenrolar da investigação para saber quem foi o assassino de Thomas e qual o motivo que levou a sua morte. 
Interrogando pessoas influentes, desvendando mensagens ocultas, utilizando da história da música e das ligações pessoais do maestro, a partir do meio o livro toma um ritmo empolgante.
Outro personagem que tem bastante participação na narrativa é o inspetor de policia, Mateos,  que se mostra empenhado a resolver este crime por conta de um caso anterior que foi mal sucedido. Então o policial corre contra o tempo para reunir toda informação possível para levar para a juíza e melhorar a imagem de seu departamento.
Além da investigação temos algumas passagens que mostra alguns problemas pessoais do professor Paniagua, o que é bem interessante pois torna o personagem mais real e aumenta a ligação do leitor com o protagonista.

Gostei bastante desse livro e aumentou a minha vontade de estudar um pouco sobre música clássica. Este livro tem o começo mais lento, entretanto conforme a investigação vai tomando forma as páginas vão passando rapidamente.
E o que foi mais divertido, o assassino foi uma total surpresa pra mim. Daquelas histórias que você tem que parar de ler só para dizer em voz alta "UAU!" (hahahaha)

O autor resolveu usar um pseudônimo, Joseph Gelinek. Esse nome foi tomado emprestado de um pianista virtuoso humilhado por Beethoven em um famoso duelo musical ocorrido em Viena, no final de XVIII.

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/
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Clã 03/01/2016

Clã dos Livros - A Décima Sinfonia
"- Mas podemos estar certos de uma coisa: se a Décima existe, tem um valor artístico extraordinário. Uma composição de primeira linha, como disse Arnold Schoenberg certa vez: "Parece que a Nona foi o limite. Quem quer ir além está condenado à morte. Parece que se alguma coisa nos fosse ser transmitida na Décima, não deveríamos saber, pois não estamos preparados ainda para isso." "

Este livro é sobre uma investigação policial, mas o seu diferencial é que no decorrer da história o autor apresenta fatos históricos de diversos grandes nomes da música clássica, além da origem de diversos itens podendo assim despertar no leitor a curiosidade sobre este mundo tão magnífico.

Utilizando uma antiga "maldição" que existe sobre A Décima Composição no mundo musical, onde nenhum compositor sobreviveu para apresentar uma partitura completa. A história vai trazer uma investigação criminal que tem como vítima um maestro, Ronald Thomas, que na noite do seu assassinato havia interpretado uma suposta reconstrução do primeiro movimento da mítica Décima Sinfonia de Beethoven.

"- O que estou dizendo é que a Nona Sinfonia de Beethoven é considerada um dos grandes feitos artísticos da humanidade, comparável a Hamlet, de Shakespeare, ou ao Quixote, de Cervantes. E como Beethoven se superava em sinfonia em sinfonia, a Décima poderia incluir tesouros musicais ainda maiores do que sua irmã mais nova. "

Daniel Paniagua é um musicólogo que tem como objeto de estudo para um livro, o gênio Beethoven. Professor em uma universidade, Daniel vive de música e ela é fonte de inspiração em diversas áreas de sua vida. A pedido de seu chefe, ele vai ao concerto privativo onde a Décima seria apresentada. Ele se encanta com a apresentação e após reflexões fica convencido de que Thomas poderia ter achado a partitura original e apresentado não uma reconstrução, e sim a própria obra de Beethoven.

Mas no dia seguinte a apresentação o maestro aparece morto de forma brutal e Daniel é chamado para ajudar na investigação, pois são encontradas algumas provas que necessitavam da opinião de um profissional da área musical.
Assim a história vai contar o desenrolar da investigação, para saber quem foi o assassino de Thomas e qual o motivo que levou a sua morte.

Interrogando pessoas influentes, desvendando mensagens ocultas, utilizando da história da música e das ligações pessoais do maestro, a partir do meio, o livro toma um ritmo empolgante.

Outro personagem que tem bastante participação na narrativa é o inspetor de policia, Mateos, que se mostra empenhado em resolver este crime, por conta de um caso anterior onde foi mal sucedido. Então o policial corre contra o tempo, para reunir toda informação possível, para levar para a juíza e melhorar a imagem de seu departamento.
Além da investigação temos algumas passagens que mostram alguns problemas pessoais do professor Paniagua, o que é bem interessante pois torna o personagem mais real e aumenta a ligação do leitor com o protagonista.

Gostei bastante desse livro e aumentou a minha vontade de estudar um pouco sobre música clássica. Este livro tem o começo mais lento, entretanto conforme a investigação vai tomando forma as páginas vão passando rapidamente.
E o que foi mais divertido, o assassino foi uma total surpresa pra mim. Daquelas histórias que você tem que parar de ler só para dizer em voz alta "UAU!" (hahahaha)

O autor resolveu usar um pseudônimo, Joseph Gelinek. Esse nome foi tomado emprestado de um pianista virtuoso humilhado por Beethoven em um famoso duelo musical ocorrido em Viena, no final de XVIII.

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/11/resenha-decima-sinfonia-de-joseph.html
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Marcos Pinto 11/04/2016

Original
Se eu fosse definir A Décima Sinfonia em apenas uma palavra, usaria surpreendente. O motivo? Apesar de esperar um bom livro, a obra ainda me pegou desprevenido, principalmente porque o enredo é bem fora do comum, se compararmos com a maior parte dos livros policiais. O quão diferente? Confira abaixo para saber.

Roland Thomas é maestro e musicólogo bastante conhecido, mesmo não sendo um compositor muito célebre. Contudo, ganha os holofotes para si ao anunciar que conseguiu, a partir de rascunhos de Beethoven, reconstruir a primeira parte da Décima Sinfonia. Isso acaba causando um alvoroço entre os músicos e todos querem conferir a reconstrução.

Daniel Paniagua também é musicólogo, além de professor. Quando recebe a notícia da suposta reconstrução da Décima, entra em alvoroço, principalmente porque ele é um pesquisador sobre Beethoven e está terminando de escrever uma obra sobre esse músico. Contudo, ele tem um compromisso na mesma hora do concerto de Tomas, o que o deixa dividido entre priorizar a vida pessoal ou profissional.

Acabaram de matar uma pessoa. Você entende a gravidade do assunto? Não foi um acidente, nem um suicídio, é um crime monstruoso cometido com premeditação e crueldade, um assassinato apavorante do qual todo mundo está falando (p. 75).

Após o concerto, que foi maravilhoso e um verdadeiro sucesso, algo de muito estranho acontece. Thomas, ao invés de se juntar aos demais na festa em sua homenagem, prefere se isolar em seu camarim. Posteriormente, abandona o lugar e diz que voltaria logo, mas some inesperadamente. O que era para ser uma noite de festa torna-se um caso de polícia.

A partir dessa premissa, Joseph Gelinek cria uma trama intrincada, diferente do usual e bem interessante. Intrincada porque os fatos se encaixam perfeitamente, sem deixar qualquer ponta solta, o que deixa a obra muito mais envolvente. Diferente porque os crimes acontecem não por causa de um psicopata, mas por causa da música. Cada fato narrado possui uma relação, maior ou menor, com o universo musical, o tornando tudo mais fascinante. Interessante porque é possível aprender uma série de fatos históricos e informações sobre compositores, já que a trama é baseada na história documentada, apesar do enredo em si ser ficcional.

Além da trama que desperta o interesse, o autor também merece os méritos por criar personagens incríveis. O que mais se destaca é, sem dúvidas, o Daniel, além de ser o mais profundo também. Joseph consegue trabalhar na medida certa o lado psicológico, pessoal e profissional, fazendo com que Daniel se torne totalmente real para o leitor. Além disso, Beethoven merece uma menção honrosa. Apesar de, inicialmente, não ser um personagem, ele está tão presente em cada página que é possível tê-lo como um personagem consolidado e delineado. Conhecemos seu trabalho, vida amorosa e os problemas enfrentados, principalmente com a surdez.

Não se pode ser policial e boa pessoa, já te disse várias vezes (p. 238).

Contudo, apesar de uma excelente obra, A Décima Sinfonia acaba tropeçando, em alguns momentos, em uma das suas qualidades. Em certas partes do livro, o excesso de informações sobre música, que são essenciais para o desenvolvimento da trama, torna a leitura mais lenta. Isso não tira méritos da obra, mas pode desanimar o leitor que é ávido por ação o tempo todo. Claro, há picos de ação durante o livro, mas também há alguns momentos bem mais cadenciados.

Quanto à parte física, só tenho elogios. A capa está simplesmente maravilhosa e também um tanto enigmática, com o respingar de sangue próximo à partitura. A diagramação é bem simples, mas eficaz e confortável, o que ajuda na leitura. A revisão e tradução também estão excelentes, o que já é padrão da Primavera Editorial.

Assim sendo, resta-me indicar a obra. Se você é fã de livros policiais que fujam do padrão e que possuem tramas intrincadas, certamente você adorará a obra. Se você não costuma desbravar livros desse estilo, abra uma exceção; provavelmente você irá gostar.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/04/resenha-decima-sinfonia.html
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João 05/04/2017

A Décima Sinfonia tem como tema principal a vida de Beethoven,,um dos mais famosos compositores da História.
Conhecia pouco acerca da vida desse ilustre compositor e com esse livro aprendi muitas coisas sobre ele e da sua obra.
O livro todo é uma trama bem construída e quando chega ao final tudo foi revelado de forma satisfatória,sem pontas soltas,essa é a minha opinião.
Recomendo esse livro para leitores que gostam de suspense policial com códigos a
decifrar.
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