O Espadachim de Carvão

O Espadachim de Carvão Affonso Solano




Resenhas - O Espadachim de Carvão


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Katsumi 21/03/2013

Prêmio F5 para Resenha! =D
Solano constrói uma bela mitologia de fantasia para o mundo de Kurgala. Humanos e outras raças convivem, e estes seres fantásticos tem aparências peculiares, que faz você exercitar sua imaginação ao tentar visualizá-los. A narrativa é bem sinestésica e a ambientação bem produzida.

O reino de Kurgala é uma mistura de várias influências, pelo menos para mim, me lembra Conan, Animes, Games de RPG e Stephen King (?). Tudo culminando em sua própria mitologia. É uma história que poderia ser transcrita para qualquer mídia. Daria uma linda HQ, animação ou filme.
Em alguns momentos eu imaginava a estética do anime "Mononoke Hime", principalmente por causa da aparência de Enki' Nar.

Os personagens são carismáticos, mas o ponto forte é Adapak. Inocente, idealista e puro, acaba criando várias situações engraçadas, que também te faz refletir. Não tem como não sentir uma empatia por ele.

O ritmo de flashback e tempo real está bem dinâmico, sempre terminando com um gostinho de quero mais. A história se desenrola com muito mistério, o que te deixa intrigado para virar a página seguinte.

Com momentos tocantes que te fazem sorrir, e outros de ação, que me fez ter a mesma sensação ao ler Crônicas de Gelo e Fogo. Aquele momento que você pensa: Caraca, será que eu li direito?

Engraçada é a sensação de ler um livro do Solano, como sou ouvinte do MRG, você consegue sentir as opiniões dele. Senti isso claramente em um trecho que Adapak fala sobre sua opinião sobre torneios, que reflete a opinião do autor sobre o MMA.
E eu fiquei o tempo todo tentando descobrir quem era o Diogo e o Beto no livro, além de ver várias faces do Solano em Adapak.
Para mim, merece 4.5 robôs gigantes, tenho algumas ressalvas, mas pela experiência que me proporcionou, arrendondo para cima! =)

Contemporâneo e clássico ao mesmo tempo, vale a pena ser lido!
Affonso Solano 22/03/2013minha estante
Fico feliz que você tenha curtido, Katsumi. Obrigado pela resenha! @braço! :)


Amarildo.Grotto 22/03/2013minha estante
Excelente resenha Katsumi! :)
Sempre li os textos do Solano no Techtudo, e esperava ansiosamente por um livro dele!
Mal posso esperar para ter O Espadachim de Carvão em minhas mãos!


Finji 22/03/2013minha estante
Já encomendei o meu.....na expectativa pra começar a ler!


Ezequias 22/03/2013minha estante
Certamente lerei. E no lugar da minha voz interior, que narra a leitura, vou ouvir na minha mente a voz do Solano.



Corujo 24/03/2013minha estante
Haha! Concordo com o Ezequias, meu narrador mental vai ser o Solano também.


Fabiano 15/04/2013minha estante
Estava amando o livro até as últimas 20 páginas, certamente valia 3 ou 4 robôs gigantes, porém, achei o final bem apressado.
[SPOILER] A casa de Enu Nar se revela um pouco propicia demais (salvando a Sirara e acabando com o Telalec em um piscar de olhos) e acho que a T'arish merecia um pouco mais de atenção no final [/SPOILER]
Finalmente, eu daria 2.5 robôs mas como aqui não é possível fica nas 2 estrelas mesmo. Mesmo com essa nota relativamente baixa gostaria de dizer que eu não deixo de recomendar o livro, afinal, a mitologia é impecável e o ritmo é excelente. Vale como experiência de leitura. Parabéns ao Affonso.


Kim Martins 09/12/2013minha estante
Sim, a parada do MMA é bem clara mesmo =]




Kyra 01/04/2013

IKIBU
Ikibu
Affonso Solano nos traz em O Espadachim de Carvão um mundo fantástico bem coerente e fundamentado. O autor/ilustrador/podcaster promove com estilo a história de um espadachim misterioso e diferente. Cheio de referências e easter eggs, o livro te prende do início ao fim.
A obra começa de forma tensa e impactante, com uma batalha que já demonstra a habilidade incrível desse espadachim de olhos brancos, cujo a alcunha é ADAPAK. O motivo do confronto é um mistério até mesmo para o protagonista.
Adapak é um personagem fascinante e muito bem trabalhado pelo autor. Curioso e ingênuo, o jovem de pele cor de carvão se vê obrigado a sair de sua casa, que era seu mundo, para salvar sua vida. Nessa jornada ele se depara com situações bem diferentes das que lia nos livros que tanto adorava. O que gera nele o questionamento sobre o que é de fato ser bom ou mau.
Em sua busca pela resposta sobre o porquê de estar sendo perseguido, Adapak se depara com mais mistérios sobre ele mesmo. Mas também encontra outras espécies que lia nos seus livros preferidos (muito bem descritas pelo autor) e faz novas amizades.
Sobre o final do livro só posso dizer uma coisa: VAI EXPLODIR SUA CABEÇA. Longe de finais clichês, Affonso Solano nos traz um desfecho incrível e um clímax digno de grandes obras fantásticas.
Um livro de fantasia em que o fantástico se torna crível, aceitável, é o esperado desse gênero. A verossimilhança foi muito bem trabalhada, o que faz o leitor ficar imerso nesse novo mundo que lhe é apresentado em O Espadachim de Carvão.
E ainda dizem que brasileiro não sabe criar obras fantásticas...
Ikibu
Resenha no blog: http://dtilt.blogspot.com.br/2013/03/resenha-o-espadachim-de-carvao.html
Tomás 01/04/2013minha estante
Moça, você deu nota zero para ele...


Tomás 01/04/2013minha estante
Moça, você deu nota zero para ele...


Affonso Solano 01/04/2013minha estante
Cadê a nota, Kyra?! Heheh!


mateus 01/04/2013minha estante
Padrão MRG de dar nota ;) hehe


Kyra 01/04/2013minha estante
Gente, eu sou uma anta. Relevem, ok?
hahaha
Mas que outra nota eu daria? dãaaa




Thiago 28/03/2013

Um dos melhores universos mitológicos já criados por um brasileiro
Nos últimos anos, a literatura fantástica brasileira combate o preconceito do leitor nacional contra a própria língua. Com alguns exemplares de qualidade, esta barreira foi ultrapassada com vendas significativas e a exportação de direitos autorais, por exemplo. O legado desse bom momento está refletido no criativo e original universo de O Espadachim de Carvão, de Affonso Solano.

O autor carioca conta a história de Adapak, um ser de pele negra e olhos brancos, filho de um dos deuses de mundo de Kurgala. Além de ser cria divina, o protagonista obteve conhecimento teórico da história de sua terra e foi treinado pela doutrina dos Círculos de Tibaul - uma centenária e mortal técnica de espadas. Após viver durante anos em uma ilha sagrada, Adapak é surpreendido por criaturas que invadem o local e tentam o assassinar, forçando-o a fugir e buscar respostas para o ocorrido.

O apreço de Solano pelo detalhamento dos ambientes e criaturas o faz escrever de forma mais rebuscada que o estilo dominante na literatura atual, deixando a obra com um aspecto mais clássico. Com esse tom, as histórias das antigas eras de Kurgala, a variedade de raças e as línguas originais daquele mundo ganham uma aura legitimamente épica, principalmente nos dois primeiros atos. Estes são compostos por capítulos longos e explicativos, recheados de referências à contos não só do passado de Adapak, mas também daquela mitologia em si, dando um passado real aos locais visitados pelo protagonista.

Se a introdução e o desenvolvimento da história têm um tom surpreendentemente original, as resoluções descritas no terceiro ato descambam para o simplório, tal qual clássicos da aventura contemporânea, como Harry Potter, por exemplo. Assim como a série de J.K. Rowling, O Espadachim Carvão usa diálogos extensos em seu ato final para explicar alguns acontecimentos dos capítulos anteriores. As últimas páginas parecem mais apressadas do que o restante da obra, apresentando e resolvendo questões de maneira rápida, sem o aprofundamento dado a outras questões do início da trama.

Ainda que tenha uma abordagem ortográfica mais adulta, Solano não deixa de tocar em temas recorrentes à vida adolescente, como bebida, drogas e sexo. Adapak trata tais assuntos com estranheza, pois viveu seus 19 anos de vida recluso como um nerd antiquado, viciado em livros e com uma curiosidade natural pelo desconhecido. Além do impacto causado pela inexperiência, a aura divina do espadachim o faz lidar de forma politicamente correta com todas as questões propostas e com os personagens que encontra durante a jornada.

Adapak, por exemplo, encontra prostitutas e as questiona do porquê de venderem seus corpos; em outro momento, discute com um companheiro de cela sobre a necessidade de se embriagar para esquecer seus problemas. Sem querer impôr uma visão moralista, o autor deixa a inocência das perguntas nas palavras do espadachim e a visceralidade do mundo real para os personagens secundários. Dessa maneira, são expostas fraquezas comuns da sociedade atual, constantemente confundidas com entretenimento. Em tempos de sexismo, perda de valores e desvalorização feminina, são bem-vindos protagonistas que tragam lembranças de alguns conceitos outrora esquecidos.

As descrições clássicas e o ritmo narrativo contemporâneo de O Espadachim de Carvão o definem como um dos melhores frutos do novo momento da literatura fantástica tupiniquim. Por trás das criaturas de Solano, existe um conto de princípios permeado por trechos de ação bem explorada e referências a ícones da fantasia moderna. Neste livro, o leitor será apresentado não apenas à aventura de um exímio espadachim, mas também a um dos melhores universos mitológicos criados por um autor brasileiro.
Sas 01/04/2013minha estante
COncordo com sua análise e ressalto o ponto em que diz que o final pareceu meio apressado. Também percebi isso. Faltando algo em torno de 20 paginas para acabar o livro, ainda havia um ar de "meio de história" na leitura. Achei o desfecho muito apressado, recorrendo a um Deus Ex Machina pra resolver certas situações... Prazo de entrega? Esgotamento criativo? Não sei. Mas de qualquer modo, o universo criado, os personagens desenvolvidos (apesar de alguns terem sido passageiros... Aparecerão num futuro, talvez?), a trama e as situações são muito divertidas de se viver... Um livro muito divertido, afinal.


Luiz Recreio 01/04/2013minha estante
Discordo do Sas. Não achei o final apressado de jeito algum. Como disse em minha resenha tudo me pareceu como um excelente filme de ação e no final a urgência onde tudo deve ser resolvido.Respeito sua opinião claro. abraços - R.


MarioGomes1938 01/04/2013minha estante
Essa aí não é a resenha do Omelete? Você trabalha lá?


Thiago 01/04/2013minha estante
Trabalho sim, Mariote ;)




jordanpessanha1 20/06/2023

Excelente mundo fantástico!
Adorei esse audiobook! Affonso Solano tá de parabéns, tanto pela atuação (dando voz a vários personagens) quanto pela criação desse mundo super interessante.

Curti demais a mitologia da obra. Um dos elementos mais ricos de toda a obra.

Temos aqui ótimos personagens, que servem vezes para ajudar o inocente protagonista a entender como as coisas funcionam nesse mundo.

Foi bom demais acompanhar o Adapak em sua busca por saber mais sobre si e sobre o mundo fora da sua casa. Recomendo.
Pedro 20/06/2023minha estante
Bom saber disso!
Estou de olho nesse livro há um bom tempo.


jordanpessanha1 20/06/2023minha estante
Po @Pedro, se vc curte fantasia é uma ótima opção!


Pedro 20/06/2023minha estante
Fantasia é o meu gênero literário preferido, meu amigo. ?


jordanpessanha1 21/06/2023minha estante
Ah então vai fundo! Creio que vai curtir. ??




Raisa 03/04/2013

Envolvente
Para os amantes de uma boa história e uma boa escrita recomendo sem sombra de dúvidas “O Espadachim de Carvão”. Com uma narrativa impressionante, Affonso Solano proporciona um mundo novo e incrível, com personagens envolventes e uma narrativa incansável. Se você procura por um livro onde você simplesmente não consegue parar de ler por querer saber o que irá acontecer, então você escolheu o livro certo.
Affonso Solano 04/04/2013minha estante
Obrigado pela resenha, Raisa! Qts estrelas vc dá (faltou vc classificar)? ;)


Raisa 04/04/2013minha estante
Obrigada você =D
é verdade >.<
classificado ;)


Affonso Solano 05/04/2013minha estante
\o/ Que os Quatro Que São Um a iluminem! Muito feliz de saber que vc gostou! ;)


Raisa 07/04/2013minha estante
Obrigada! =D
Que você tenha muito sucesso com esse maravilhoso livro =D




Nath @biscoito.esperto 04/11/2015

Deuses não sangram
Okay, vou ser sincera: eu comecei a ler O Espadachim de Carvão pensando que o livro seria uma droga. Eu, particularmente, não sou muito fã desse tipo de fantasia muito... fantástica, então eu já pensava que era o tipo errado de livro para mim. Adoro o Affonso Solano, adoro o Matando Robôs Gigantes, adoro quando ele aparece no Nerdcast, mas eu tinha expectativas bem baixas em relação a este livro.

O livro é curto, pouco mais de 250 páginas. É muito bem acabado, excelente diagramação, a capa é espetacular e os desenhos que iniciam cada capítulo são maravilhosos. Mas eu tinha medo que a beleza do livro acabasse por aí.

Comecei a ler o livro e pensei: ótimo, minhas expectativas estavam corretas. Confesso que não estava entendendo bulhufas e, após ler três capítulos, eu gentilmente coloquei o livro de volta na estante e pensei: quem sabe outra hora?

Essa outra hora chegou dois meses depois, quando decidi tomar vergonha na cara e ler o livro. Recomecei. Não estava entendendo muita coisa. O autor criou um universo complexo governado por quatro deuses, e esses deuses tinham conexões fortes com as criaturas que viviam em Kurgala antes de se exilarem. No mundo, além dos humanos, existem vários tipos diferentes de criaturas, com características, nomes e habilidades diferentes. Mas Adapak, nosso personagem principal, é único. Não existem outras criaturas como ele, pois ele é filho de um dos quatro deuses de Kurgala. E agora ele está sendo perseguido por criaturas que querem matá-lo, e ele precisa fugir.

Confesso que, a partir da metade do livro, quando comecei a entender quais criaturas eram quais, comecei a entender qual era a mitologia do mundo e como a narrativa ia funcionar, amei o livro. O Affonso escrevia capítulos intercalados entre o presente – a fuga de Adapak – e o passado – contando momentos importantes da infância de da adolescência de Adapak. Eu adorava os flashbacks pois eles nos explicavam muito sobre o universo da história e os deuses, e comecei a gostar das cenas que se passavam no presente por causa da ação e das relações com o passado.

Gostei do livro. A escrita do Affonso é ótima, a pesar de ele ter criado um mundo complexo e não ter explicado bem. Acho que, numa futura edição, um glossário ou anexo explicando quais são as criaturas, suas características, habilidades e aparência ajudaria muito. E algo falando dos deuses, também.

Fora isso, não tenho nada do que reclamar. A ação do livro é de tirar o fogo – aquela cena no barco, maluco, que cena incrível – e as cenas de aventura, aprendizado e romance foram espetaculares. O Affonso é um escritor genial, só poderia ter explicado melhor seu mundo, para que nós, leitores, não ficássemos tão perdidos.

De qualquer forma, espero pelo próximo livro =D


site: www.biscoitoesperto.blogspot.com
augustofma 21/01/2017minha estante
Tô na metade do livro e realmente falta um anexo explicando as criaturas, lugares, detalhes...


Nath @biscoito.esperto 21/01/2017minha estante
Então, eu li o primeiro e o segundo livro e sinceramente desisti dá série. Muito confusa, o autor não sabe alternar bem as narrativas, até tinha gostado um poucodo primeiro livro mas o segundo me desanimou muito.


augustofma 21/01/2017minha estante
E eu tava animado com o segundo... Vou dar um tempo entre os livros então. Alguma recomendação? :)


Nath @biscoito.esperto 21/01/2017minha estante
Essa é só minha opinião, pode ser que você goste! Nunca se sabe ajjsjsjs
Eu não leio muita alta fantasia, mas gosto da Trilogia do Mago Negro, das Crônicas de Gelo e Fogo e dos livros mais recentes do Rick Riordan, tipo Os Heróis do Olimpo e Magnus Chase e os Deuses se Asgard.




Thiago Araujo 30/04/2020

Venha Fantasia nacional
Conhecer um pouco mais da Fantasia nacional tem me surpreendido muito nos últimos tempos. O Espadachim de Carvão é mais uma pérola do gênero no Brasil.
O interessante da experiência é ir de coração aberto, sem expectativas, o que transforma tudo em uma descoberta fascinante, que dilacera qualquer preconceito.
Pra ser melhor só só fosse mais longo, com um universo mais bem desenvolvido, mas a narrativa curta tem suas vantagens no ritmo de leitura.
Ao que tudo indica, o universo do Espadachim de Carvão ainda será abordado em outros livros da série. Espero que Adapak continue dando suas caras por aí.
Hely 30/04/2020minha estante
Lançará uma série animada desse livro, mas só será lançada em 2023 ou 2024 (por aí).


Thiago Araujo 30/04/2020minha estante
Legal!!! Vou ficar de olho


Hely 30/04/2020minha estante
Tem até um teaser ou trailer no YouTube, se quiser ver, fica a dica.


Thiago Araujo 30/04/2020minha estante
Uou!!! Acabei de ver... promete ser bem interessante.




Tatiane 25/05/2013

Para entreter. E só.
No conteúdo, o Espadachim de Carvão é uma aventura divertida, masculina, bastante superficial e com um final ridículo.

Na forma, nota-se a inabilidade do autor em conferir fluidez à narrativa, truncando parágrafos de maneira que, por vezes, se tem a impressão de haver pulado uma página sem ler. E as suas descrições são medíocres, tanto de seres, objetos, construções ou cenários. É difícil fixar uma imagem, e sendo todo um novo mundo fantástico, penso que ele faria melhor como graphic novel.

Bem, é um livro para entreter e vale a pena lê-lo por isso, mas levá-lo a sério não.
Ezequias 28/05/2013minha estante
Concordo em praticamente tudo. O Affonso tem uma imaginação fértil. Mas faltou fluidez na escrita dele.

Contudo, apesar dos defeitos citados, o livro consegue entreter, cumpre a missão, sendo a prova que o conteúdo tem mais valor que a forma.

Não merece mais do que 3.


Heitordealmeida 28/05/2013minha estante
Já eu acho que você foi legal com o livro dando 2 estrelas


Renan 04/11/2014minha estante
Achei que ele exagerou nas metáforas no início do livro e que ficaram muitas espécies sem descrição. Nesse segundo caso seria melhor não tê-las colocado no livro do que as deixado sem descrição.




LeandroBurla 14/06/2013

Piloto, mas com ressalvas.
Desde que ouvi a idéia do livro no podcast do MRG, fiquel altamente interessado, pois remetia a aspectos filosóficos, em especial uma das minhas passagens favoritas, que é o Mito da Caverna (Platão). Comprei assim que lançado: capa de explodir a cabeça, acabamento caprichado. Contudo, a narrativa não me prendeu. Foi uma saraivada de novos conceitos e descrições que me deixaram perdido. Não conseguia imaginar as novas raças e conceitos, tanto que comecei e parei por duas vezes. Cogitei de encostar o livro, mas fui "convencido" pelas indicações dos "podcasts aliados" e dos comentários adicionais do autor, que fazia referências aos livros jogos de Steve Jackson, que foram a porta de entrada para o fascinante mundo dos RPGs, hobby que curto até hoje.
Fiz bem em dar uma nova chance, pois depois de me acostumar com o estilo de narrativa e me "ambientar" na fascinante Kurgala, segui até o fim com o mesmo anseio inicial. Ainda que tenha algumas lacunas em aberto, como o sistema métrico de "cascos", além de maiores detalhes das raças e religiões. Compreendo que as "interrupções explicativas" poderiam atrapalhar a narrativa, mas poderia existir um anexo com explicações, ainda que superficiais. O melhor dos mundos seria conter ilustrações das raças e mapas de Kurgala no mesmo(alto) nível das aberturas dos capítulos.
No final, terminei querendo mais. Faço votos de que tenha continuação, a qual terei prazer em acompanhar. E um spin-off com as aventuras de Tantum e Mangano também seria muito bem vinda.
Kika 24/06/2013minha estante
Oi Leandro,

Também gostei da leitura, mas também fiquei perdida em alguns momentos, em meio a tantas raças, que foram pouco descritas. Acho que o autor poderia incluir no livro ilustrações da raças que ele criou para a história, já que ele é ilustrador. Ou pelo menos publicar os desenhos em um site ou blog dele.

Fora isso, a leitura me agradou e certamente este é apenas o primeiro livro de uma série que deve vir por aí...


LeandroBurla 28/06/2013minha estante
Oi, Kika. :-)
Puxa, q bom q compartilhamos da mesma opinião. :-)
E realmente faço votos de q tenha mais de Adapak.
Enviei esta resenha para o MRG e depois deverei encaminhar ao Affonso.
Obrigado pelo feedback.
Abraço!


Luis 17/07/2013minha estante
Pois é, também achei os primeiros capítulos são difíceis de vencer, tanto pelo estilo de escrita, quanto pela confusão inicial com as raças, relíquias, e técnicas de luta, mas depois de um tempo o livro melhora absurdamente.




MisterK2 13/04/2013

Insira o disco #2 para continuar...
O Espadachim de Carvão é um livro que usa "feitiçaria" para condensar em tão poucas páginas um universo tão grande e rico. Ao final de pouco mais de 250 páginas temos a impressão que lemos um livro de 600!

Não! A história não é cansativa e esticada. Apenas ficamos com a impressão de termos saído de um universo paralelo, onde passamos 19 ciclos acompanhando a vida do protagonista Adapak, e ao voltar para nossa realidade deixamos para trás um mundo que desperta uma imensa saudade imediatamente ao fechar o livro.

Para quem não pescou o título da minha resenha, eu explico...

A sensação que tive ao ler o livro é que estava em 1990 jogando um mais novo Adventure lançado pela LucasArts. Toda vez que Adapak trocava diálogos inteligentes com outros personagens, ou pegava itens e os guardava em seu inventário (de vez em quando dando uma espiadinha para ver o que tinha lá dentro), eu me imaginava fazendo algo do tipo:

(CLIQUE) "USE" / (CLIQUE) "Faca de Madeira" / (CLIQUE) "Janela"

Affonso Solano criou um universo que não deixa nada a dever para os grandes da cultura pop (StarWars, Harry Potter, Senhor dos Anéis...), recheando a trama com seres inéditos e autênticos, localizações deslumbrantes, e até mesmo uma língua e cultura própria, que vão salpicando a história com um tempero especial.

O meu lado "marketeiro" não parava de pensar em uma coleção de "Action figures" de todas as criaturas e personagens principais do livro, produzidas no estilo McFarlane toys, com todas as armas e partes cambiáveis que se teria direito ("Vamos trocar a mão de Adapak?") :)

Indico fortemente o livro aos que curtem uma boa leitura, sem clichês (e quando eles mesmos aparecem, são imediatamente analisados e criticados pelos próprios personagens!), mesmo aqueles que não tem a Fantasia como seu gênero favorito (como é o meu caso, olha só!).

Provavelmente farei uma outra resenha, dessa vez com SPOILERS, pois "O Espadachim de Carvão" é como aqueles bons filmes que vemos com uma galera, e ao final da sessão rende horas de discussões! Então se está para ler o livro, prepare-se para arrumar algum amigo que o leia também!

Por fim, fico com a sensação que me falta um disquete (se você é da velha guarda) ou um Blu-Ray para voltar logo à Kurgala e só sair de lá daqui a alguns ciclos... Que venha o segundo jog- digo, livro!
Affonso Solano 15/04/2013minha estante
Que demais a comparação c/ os Point and Click, Catu! ;) Fico feliz que tenha curtido, e aguardo a resenha com SPOILERS! ;) Abração!


NerdKvothe 18/04/2013minha estante
Cara, quase comprei o livro na pré-venda, porém desisti e depois li a resenha do Omelete (se não me engano) e ela teve um quê de "o livro é muito bom mas cheio de clichês", mas pela sua resenha dá pra perceber que a proposta do livro é outra.

Assim que puder vou adquiri-lo. Valeu!


Gug 21/02/2015minha estante
Exatamente!! Eu também tive essa sensação de ter lido umas 600 páginas. Excelente leitura. Espero que venha uma continuação!




Rodolfo 21/06/2013

Adentrando o mundo de Kurgala
"O Espadachim de Carvão" é a primeira aventura como escritor de Affonso Solano. E temos aqui, um bom cartão de visitas!

No livro, somos apresentados a Adapak, um jovem de pele totalmente negra, e olhos brancos. Filho de de um dos quatro deuses de Kurgala, Adapak vive com o pai em sua ilha sagrada, afastada e adorada pelas diferentes espécies do mundo. Lá obtém profundos conhecimentos do mundo, como também torna-se um exímio espadachim. Contudo, lhe faltam a malícia e a vivência do mundo exterior.

Contudo, repentinamente Adapak se vê perseguido por assassinos, sendo forçado a encarar esse mundo desconhecido,e que vai lhe expor como nunca antes.

O livro apresenta um universo fantástico próprio e bem construído, com uma mitologia que instiga a imaginação do leitor com detalhadas descrições, além de fazer analogias e metáforas que se adaptam a vida de todos. Com um ritmo dinâmico a história atrai a atenção do leitor, ainda que em certos momentos questione-se as motivações de Adapak, o que pode ser melhor entendido com o desenrolar da história e o final, o qual dá margem para o desenvolvimento e aprofundamento da história e do mundo de Kurgala.

Mais uma obra que reflete o potencial da literatura nacional de fantasia. Indicado.
Joviana 21/06/2013minha estante
protelado mas cumprido!
Gostei da resenha Rodolfo!
Que bom que não tem spoillers porque eu quero ler :D


Myke 22/06/2013minha estante
Excelente, aproveito a ocasião para acrescenta-lo aos meus desejados!




spoiler visualizar
Luiz Recreio 01/04/2013minha estante
Cuidado com o spoiler. E a carta tem grande significado veja o que o espadachim diz sobre ela na conclusão .


Dzadzu 01/04/2013minha estante
Desculpa o Spoiler... vou editar...




Juuhen 07/04/2013

Kurgala
Pelos Quatro que são Um, que isso Solano?!

Sabe aquele livro que você começa a ler e fala: Ah, já cansei, pra mim não dá mais? Então, esse com certeza não é um desses.

O Espadachim de Carvão te envolve de uma maneira que você não consegue se desprender. Se você passa 5 minutos longe dele, sua cabeça fica: "Mas como Adapak vai resolver isso? Mas que maldito Ikibu é esse?"

Eu li o livro direto, fui pra Kurgala e não conseguia mais sair de lá. Me vi rindo com Adapak, torcendo por ele e sofrendo junto com ele. Parecia que eu fazia parte daquele mundo e querendo conhecer os Quatro que são Um e com uma vontade enorme de aprender Os Círculos.

"IKIBU!"

Como pode uma palavra me deixar doida de curiosidade? Fiquei o livro todo com essa palavra na cabeça e se eu tinha que largar o livro um pouquinho, do nada eu me via resmungando "Ikibu".

Ah, vale lembrar de Tamtul e Magano. Se realmente existisse essas história eu teria a coleção toda.

O Espadachim de Carvão - Tá aí o livro que, pra mim, elevou o nível de qualidade da literatura Nacional. Eu era completamente contra ler livros brasileiros, mas é assim, quando pegamos livros magníficos como esse, que vemos que vale a pena dá uma chance para nossos autores.

Fazia muito tempo que um livro me fez largar e me capturar dessa forma. Já faz duas semanas que li e até hoje quando paro pra pensar, ou enquanto ouço o MRG ainda me vejo absorvendo coisas novas com Adapak.

Por isso o Robô que escolhi (com a ajuda do namorado) para O Espadachim de Carvão é o Gurren-Lagann, dois Ganmens do anime Tengen Toppa Gurren-Lagann que quando acoplados viram o robô mais poderoso da história. Lagann é encontrado por Simon, enquanto no decorrer da história Kamina conquista Gurren. E no meio de batalhas para reconquistar a superfície da terra eles descobrem que podem acoplar os Ganmens para ter um poder maior.
Gurren-Lagann e seu pilotos são os personagens que se você pudesse estar com eles o tempo todo você estaria, torceria por eles, aprenderia com eles e se juntaria a eles na batalha para defender o seu mundo.

E foi assim que me sentir com a Adapak.
É como se eu fizesse parte de Kurgala e espero voltar pra lá o mais rápido possível.
Affonso Solano 09/04/2013minha estante
Muito feliz de ler sua resenha, Juh! Fico feliz que tenha curtido, Kurgala já está com saudade de vc e do namorado! ;) Abração!


Luh ~ 10/04/2013minha estante
Muito bacana sua resenha, parabéns, gostei mesmo. :D

É isso aí! Fico feliz em ver as pessoas começando (FINALMENTE) a valorizar um pouco mais a literatura nacional. Tem muita coisa boa por aí, mas o preconceito das pessoas as impede de ao menos dedicar uma hora a conhecer um pouco mais e dar uma chance. Vale muito a pena, não se deixe levar só por esses meros detalhes. Você vai ver como tem coisa boa espalhada por aí... Eduardo Spohr veio com tudo há uns anos atrás e agora, o Affonso e o Barretão (Filhos do Fim do Mundo, leia também porque é muito foda) estão embalando mais uma vez as pessoas nessas obras tão fodas criadas por eles. Espero poder ler logo O Espadachim de Carvão, me parece uma ótima experiência e bastante cativante ao que tenho lido a respeito. Ah, e parabéns ao sr. Solano! Você é foda. :)




Artur 07/06/2013

Livro foda pra caralho
Criei essa conta no skoob e puta que pariu, como a interface essa parada é uma merda confusa.
Já que a porra da resenha é minha, vou me reservar o direito de escrever qualquer merda aqui, então já fiquem avisados.
Nunca tinha lido um livro que eu conhecesse tanto o autor, pois embora nunca tenha conversado com ele ao vivo, já trocamos algumas farpas nos comentários do mrg, inclusive tomei um ban por trollar ele demais. Tá certo que não conheço o cara pessoalmente, mas quase ninguém do meu circulo de contatos já escreveu um livro. Tô enchendo linguiça falando essa porra, pois quando comecei a ler o espadachim de carvão não conseguia tirar da cabeça que o cara que deu 4,5 robôs gigantes para Transformers 3 tinha escrito aquela parada e que eu mesmo tinha gastado o meu "rico dinheirinho" naquilo que provavelmente iria me frustrar, porém como sei que o Affonso não gosta da escrita do Tolkien, logo pensei que esse livro tinha grandes chances de ser uma parada maneira e calhou de eu estar um pouco puto com a internet, precisando de um livro para que eu não precisasse ficar na frente do computador.
Caralho, olha só o tanto que eu escrevi e eu nem comecei a falar do livro. Isso tem uma razão: As pessoas vão ver as minhas 5 estrelas e vão pensar que eu sou fã do cara e por isso estou puxando saco, o que não é verdade, pois sou indiferente a ele e como não estou escrevendo esse texto seriamente, então foda-se, eu enrolo essa merda o quanto eu quiser. Puta que pariu, como é bom não ficar preocupar em resumir o que eu escrevo.
Começando a ler o livro, eu fiquei muito perdido. Não conseguia entender o que essa a parada dos círculos, sendo que são fundamentais para entender o funcionamento das batalhas. O inicio já começa num quebra pau maior do que exame de dna no ratinho e o herói é jogado na história no meio de um monte de conceitos que quase até o meio do livro não seriam explicados. Outra coisa que deu uns nós nos meus miolos foram as raças, pois o Affonso inventou um monte de seres nunca antes vistos, não caindo no clichê de anões e elfos, em um mundo totalmente diferentes, com animais únicos, comidas diferentes e até sistema métricos variados. Isso foi muito maneiro, mas também foi muita informação para o meu cérebro conseguir assimilar. Admito que mesmo depois de ler, eu não sei descrever mais do que duas raças(um edição de luxo com ilustração de cada raça no final seria uma boa, ein?).
Se tem uma coisa que eu detesto são autores que podem usar diálogos para explicar o universo do livro, mas preferem descrições tediosas e gigantescas, que fazem com que a história deixe de fluir. Isso não acontece em "O Espadachim de carvão", pois os QUATROS QUE SÃO UM nos abençoaram com flashbacks que intercalam a aventura principal, explicando o passado daquele mundo pela ótica do protagonista, seja ele contando para alguém ou recebendo aquela informação pela primeira vez. Isso dá um puta dinamismo para o livro, pois quando um personagem descreve algo, ele coloca a opinião dele e quem está ouvindo, também reage, desenvolvendo os personagens. Tá certo que esse tipo de coisa pode não funcionar com qualquer obra, sendo que muitos autores fazendo esse tipo de dialogo expositivo de modo forçado, como se os personagens já soubessem, mas estão conversando sobre aquilo sem motivo aparecente, o que NÃO ACONTECE em "O Espadachim de Carvão". Para completar o pacote, os capítulos de flashback surgem exatamente quando a trama principal está em um momento daqueles de "fim de episódio de série que te deixa louco para assistir o próximo episódio", entretanto aqueles flashbacks são tão fodas que quando eles acabam, você também fica querendo mais, fazendo com que o livro fique viciante. Outra parada maneira é que os flashbacks só apareceram quando eu já estava fisgado pelo personagem, me fazendo querer saber mais sobre ele e a origem daquele mundo.
Os personagens são muito carismáticos a começar pelo principal, que tem bastante conhecimento, porém é ingenuo, mas não tanto quando uma criança, já que o cara é adulto e apenas desconhece aquele mundo. Eu pude sentir que nenhuma das situações que ele foi ingenuo foram forçadas e em algumas delas, até eu, que não conhecia aquele mundo, iria cair também nos truques daquele universo ardiloso. Os outros personagens também são muito fodas, porém muito pouco explorados, o que eu não acho um demérito, mas uma pena e até acho que foi melhor assim, pois não gostaria de ver personagens sem motivação seguindo o protagonista apenas para serem melhores desenvolvidos.
Enfim, a confusão que o livro gerou no começo, foi totalmente compensada com o excelente desenvolvimento e explicações dinâmicas por meio de diálogos. Achei foda, recomendo para todos e eu quero mais.
Pericles 11/06/2013minha estante
Gostei muito da sua resenha - apesar dos palavrões rs você foi muito honesto e corajoso em avaliar a obra independente do seu passado com o autor, parabéns.

p.s. Tem blog?


Artur 12/06/2013minha estante
Obrigado. Não pensei que alguém iria gostar. Eu escrevo para alguns blogs esporadicamente e geralmente eu não coloco palavrões nos meus textos, embora algumas vezes eles acabam escapando.
O Blog que eu mais escrevo é o http://lagcast.com.br/ , que começou como podcast, mas também tem um monte de outras coisas, sendo que sai mais de uma postagem minha por semana. Inclusive eu já escrevi uma resenha do Espadachim de Carvão exclusivamente para ele, feita do zero, mas que ainda não saiu (ela tá agendada já).




Sissa 09/07/2017

Bom
De início fiquei sem entender o que estava acontecendo, pois já começou em meio a uma ação. Mas no decorrer a história foi desenrolando. Minha primeira impressão não foi boa, pois achei o início da história maçante tanto que me enrolei pra continuar lendo-o. Depois da metade do livro ela começou a melhorar. Por ser um escritor brasileiro, acredito que valha a pena dar uma chance a leitura.
Renata Izandra 21/08/2017minha estante
Senti o mesmo!!!! Nossa igual, eu tentei ler três vezes e nunca conseguia avançar pq ficava muito perdida, ainda mais com vários nomes estranhos. Mas depois a historia se desenrola e achei magnifica!


Franklin 11/01/2018minha estante
Eu li 20% e dropei. Achei uma merda sinceramente... Extremamente enjoativo e cansativo de ler




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