O Espadachim de Carvão

O Espadachim de Carvão Affonso Solano




Resenhas - O Espadachim de Carvão


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Lemon 04/02/2021

Esperava mais
O livro tem muita história para poucas páginas, pois quando cheguei ao final dele ainda tinha muitas lacunas vazias e não eram muito boas para ser um gancho pro próximo livro, que fez o final ser bem broxante. Além disto o final foi tão apressado que fiquei procurando páginas extras para ver o final real.

Gostei das cenas de lutas bem detalhadas e as características das espécies que acabava me pegando imaginando perfeitamente os dois. Porém como era um mundo completamente novo deveria ter mais informações sobre.

Agora na parte sobre as personagens femininas foi algo extremamente frustrante, apenas duas personagens e ainda só para serem as donzelas em perigo que o protagonista iria salvar, sem mostrar nada das personalidades delas.

Concluindo, fui com muita expectativa e acabei bem frustrada em diversas partes.
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Artur 07/06/2013

Livro foda pra caralho
Criei essa conta no skoob e puta que pariu, como a interface essa parada é uma merda confusa.
Já que a porra da resenha é minha, vou me reservar o direito de escrever qualquer merda aqui, então já fiquem avisados.
Nunca tinha lido um livro que eu conhecesse tanto o autor, pois embora nunca tenha conversado com ele ao vivo, já trocamos algumas farpas nos comentários do mrg, inclusive tomei um ban por trollar ele demais. Tá certo que não conheço o cara pessoalmente, mas quase ninguém do meu circulo de contatos já escreveu um livro. Tô enchendo linguiça falando essa porra, pois quando comecei a ler o espadachim de carvão não conseguia tirar da cabeça que o cara que deu 4,5 robôs gigantes para Transformers 3 tinha escrito aquela parada e que eu mesmo tinha gastado o meu "rico dinheirinho" naquilo que provavelmente iria me frustrar, porém como sei que o Affonso não gosta da escrita do Tolkien, logo pensei que esse livro tinha grandes chances de ser uma parada maneira e calhou de eu estar um pouco puto com a internet, precisando de um livro para que eu não precisasse ficar na frente do computador.
Caralho, olha só o tanto que eu escrevi e eu nem comecei a falar do livro. Isso tem uma razão: As pessoas vão ver as minhas 5 estrelas e vão pensar que eu sou fã do cara e por isso estou puxando saco, o que não é verdade, pois sou indiferente a ele e como não estou escrevendo esse texto seriamente, então foda-se, eu enrolo essa merda o quanto eu quiser. Puta que pariu, como é bom não ficar preocupar em resumir o que eu escrevo.
Começando a ler o livro, eu fiquei muito perdido. Não conseguia entender o que essa a parada dos círculos, sendo que são fundamentais para entender o funcionamento das batalhas. O inicio já começa num quebra pau maior do que exame de dna no ratinho e o herói é jogado na história no meio de um monte de conceitos que quase até o meio do livro não seriam explicados. Outra coisa que deu uns nós nos meus miolos foram as raças, pois o Affonso inventou um monte de seres nunca antes vistos, não caindo no clichê de anões e elfos, em um mundo totalmente diferentes, com animais únicos, comidas diferentes e até sistema métricos variados. Isso foi muito maneiro, mas também foi muita informação para o meu cérebro conseguir assimilar. Admito que mesmo depois de ler, eu não sei descrever mais do que duas raças(um edição de luxo com ilustração de cada raça no final seria uma boa, ein?).
Se tem uma coisa que eu detesto são autores que podem usar diálogos para explicar o universo do livro, mas preferem descrições tediosas e gigantescas, que fazem com que a história deixe de fluir. Isso não acontece em "O Espadachim de carvão", pois os QUATROS QUE SÃO UM nos abençoaram com flashbacks que intercalam a aventura principal, explicando o passado daquele mundo pela ótica do protagonista, seja ele contando para alguém ou recebendo aquela informação pela primeira vez. Isso dá um puta dinamismo para o livro, pois quando um personagem descreve algo, ele coloca a opinião dele e quem está ouvindo, também reage, desenvolvendo os personagens. Tá certo que esse tipo de coisa pode não funcionar com qualquer obra, sendo que muitos autores fazendo esse tipo de dialogo expositivo de modo forçado, como se os personagens já soubessem, mas estão conversando sobre aquilo sem motivo aparecente, o que NÃO ACONTECE em "O Espadachim de Carvão". Para completar o pacote, os capítulos de flashback surgem exatamente quando a trama principal está em um momento daqueles de "fim de episódio de série que te deixa louco para assistir o próximo episódio", entretanto aqueles flashbacks são tão fodas que quando eles acabam, você também fica querendo mais, fazendo com que o livro fique viciante. Outra parada maneira é que os flashbacks só apareceram quando eu já estava fisgado pelo personagem, me fazendo querer saber mais sobre ele e a origem daquele mundo.
Os personagens são muito carismáticos a começar pelo principal, que tem bastante conhecimento, porém é ingenuo, mas não tanto quando uma criança, já que o cara é adulto e apenas desconhece aquele mundo. Eu pude sentir que nenhuma das situações que ele foi ingenuo foram forçadas e em algumas delas, até eu, que não conhecia aquele mundo, iria cair também nos truques daquele universo ardiloso. Os outros personagens também são muito fodas, porém muito pouco explorados, o que eu não acho um demérito, mas uma pena e até acho que foi melhor assim, pois não gostaria de ver personagens sem motivação seguindo o protagonista apenas para serem melhores desenvolvidos.
Enfim, a confusão que o livro gerou no começo, foi totalmente compensada com o excelente desenvolvimento e explicações dinâmicas por meio de diálogos. Achei foda, recomendo para todos e eu quero mais.
Pericles 11/06/2013minha estante
Gostei muito da sua resenha - apesar dos palavrões rs você foi muito honesto e corajoso em avaliar a obra independente do seu passado com o autor, parabéns.

p.s. Tem blog?


Artur 12/06/2013minha estante
Obrigado. Não pensei que alguém iria gostar. Eu escrevo para alguns blogs esporadicamente e geralmente eu não coloco palavrões nos meus textos, embora algumas vezes eles acabam escapando.
O Blog que eu mais escrevo é o http://lagcast.com.br/ , que começou como podcast, mas também tem um monte de outras coisas, sendo que sai mais de uma postagem minha por semana. Inclusive eu já escrevi uma resenha do Espadachim de Carvão exclusivamente para ele, feita do zero, mas que ainda não saiu (ela tá agendada já).




@books_beatriz 17/02/2020

Um comentário
A parte que menos gostei do livro foi o começo. Não acontece nada de extraordinário e o fato do personagem ficar falando BOSTA em momentos nada a ver e o narrador ficar repentinamente falando "da pele escura" do espadachim, só piorou minha decepção com a história.
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dullahan 12/01/2022

ikibu
uma das obras com o mundo mais criativos/diferentes que já vi, em filmes, livros, etc. nos força a usar muito da mente pra conseguir recriar os seres fantasiosos que estão presentes no livro. a história... a história do livro é mt boa, intrigante, as vezes clichê, mas o que não é clichê hj em dia? sabe equilibrar a aventura do drama e suspense, cada um com seu tempo, a inocência e a inteligência nós faz se apegar muito a o protagonista, não vou contar spoiler, mas recomendo todo mundo a entrar nessa história, infelizmente desconhecida por muitos.
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Rodolfo 21/06/2013

Adentrando o mundo de Kurgala
"O Espadachim de Carvão" é a primeira aventura como escritor de Affonso Solano. E temos aqui, um bom cartão de visitas!

No livro, somos apresentados a Adapak, um jovem de pele totalmente negra, e olhos brancos. Filho de de um dos quatro deuses de Kurgala, Adapak vive com o pai em sua ilha sagrada, afastada e adorada pelas diferentes espécies do mundo. Lá obtém profundos conhecimentos do mundo, como também torna-se um exímio espadachim. Contudo, lhe faltam a malícia e a vivência do mundo exterior.

Contudo, repentinamente Adapak se vê perseguido por assassinos, sendo forçado a encarar esse mundo desconhecido,e que vai lhe expor como nunca antes.

O livro apresenta um universo fantástico próprio e bem construído, com uma mitologia que instiga a imaginação do leitor com detalhadas descrições, além de fazer analogias e metáforas que se adaptam a vida de todos. Com um ritmo dinâmico a história atrai a atenção do leitor, ainda que em certos momentos questione-se as motivações de Adapak, o que pode ser melhor entendido com o desenrolar da história e o final, o qual dá margem para o desenvolvimento e aprofundamento da história e do mundo de Kurgala.

Mais uma obra que reflete o potencial da literatura nacional de fantasia. Indicado.
Joviana 21/06/2013minha estante
protelado mas cumprido!
Gostei da resenha Rodolfo!
Que bom que não tem spoillers porque eu quero ler :D


Myke 22/06/2013minha estante
Excelente, aproveito a ocasião para acrescenta-lo aos meus desejados!




Magda14 20/01/2021

Legal, mas esperava mais
Sabe aqueles livros que a gente escolhe pela capa? Então, não foi o meu caso, porque esse eu ganhei. Mas, mesmo tendo sido presente, o sentimento era o mesmo. E isso me fez ficar triste com a história. O livro é bacaninha, o Affonso Solano consegue retratar bem os ambientes e as lutas, mas é só. O personagem principal, Adapak, não foi muito bem construído. A gente passa 70% do livro querendo saber o motivo (ou pelo menos ter noção) de ele estar sendo perseguido. Nos outros 20% queremos saber se esse cara tem poderes, de qual espécie ele é e outras coisas do gênero. Os últimos 10% realmente explicam a história. E aqui eu quero dar ponto positivo para o autor, pois ele criou uma narrativa mitológica condizente, além de ter criado diversas espécies. Ele meio que misturou histórias bíblicas com Dragon Ball e Caverna do Dragão. Não foi um "copia e cola", mas em alguns pontos eram bem claras as referências. O final eu achei meio tosco. Pareceu que ele quis fechar o livro de qualquer jeito, dando qualquer explicação para as coisas que estavam acontecendo até aquele momento (a explicação do Telalec não fez sentido nenhum). Com relação às personagens femininas, que basicamente são T'arish e Sirara, achei fracas. T'arish se dizia super apaixonada pelo Adapak, mas DO NADA resolveu terminar com ele, enviando-lhe apenas uma carta. Não é mostrado nenhum motivo, nada. Simplesmente terminam e o leitor tem que aceitar isso (assim como Adapak). Sirara tem tudo para ser uma personagem forte, mas é fraca justamente nos momentos que mais são necessários. E o pior de tudo é que ela não reconhece sua fraqueza. No mais, creio que todos os personagens são rasos, já que não possuem motivações para suas ações. E quando temos motivos, são péssimos. Mas apesar de tudo, "O Espadachim de Carvão" é um livro que prende do começo ao fim. Seja pela ansiedade de saber o que realmente impulsiona os personagens, seja por conta das cenas de ação. Porém, não fique aguardando um grande enredo, pois não o terá.
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JPHoppe 25/11/2013

Excelente estréia!
Fantasia medieval é um gênero da ficção que gosto muito, mas reconheço que boas obras são, por assim dizer, singulares. Pra cada "Senhor dos Anéis" existem dezenas de plagiadores e obras medíocres.

O cenário brasileiro possui seus autores, mas até poucos anos atrás eram por demais desconhecidos do grande público. Existia uma verdadeira mineração, como fóruns na internet e os contos nas primeiras Dragão Brasil de RPG.

Hoje em dia não é mais assim. Graças a força do público, a cada dia mais obras estão disponíveis, em sua grande maioria estreias. Como este "Espadachim de Carvão", de Affonso Solano. Posso garantir que a entrada de Solano é impactante como dois pés no peito.

O livro conta a história de Adapak no mundo de Kurgala, onde as coisas normais nem sempre acontecem. Ao mesmo tempo que nosso protagonista é caçado, é ele também o caçador pelas respostas e enigmas. E desvendá-los pode alterar todo o balanço desse mundo.

A história é alternada aqui e ali com flashbacks, mas que longe de serem maçantes, são muito bem encaixados, sem interferir no fluxo da história: não há a sensação de "tá, onde que a história tava mesmo?". Momentos de aparente calmaria são interrompidos, bruscamente, com cenas de ação frenéticas. E é assim até o final do livro.

A técnica de luta de Adapak e Telalec é FENOMENAL. Uma das melhores técnicas fictícias que já vi. O mais próximo que vi é o "Gun Kata" de "Equilibrium": explorando as limitações dos movimentos permitidos pelo corpo de eventuais armas, o usuário pode se posicionar de forma a neutralizar todos os adversários movendo-se da maneira correta, com o menor número de etapas até o final.

Gostei muito do cenário apresentado em Kurgala, e é possível ver nas entrelinhas o imenso trabalho que Solano teve para construir os aspectos, passado, raças e mitologia. Fico esperando pelas sequências e, claro, mais descrições desse belo cenário!

Algo muito comum nesse tipo de obra é o "mentor". Ele sucede quando transmite em seus diálogos o conhecimento do universo, mas falha gravemente quando o texto torna-se um "info dump", com páginas e páginas descritivas que interrompem totalmente o desenrolar da história. E aqui, sucesso!

A única coisa que impede uma nota maior é a dificuldade que tive em visualizar certas descrições. Imaginei os Mellat como os aliens de "Contatos Imediatos de Terceiro Grau", mas albinos. Nekelmulianos, alguma espécie de ser humano minúsculo, com grandes olhos e que se desloca por tentáculos. E por aí vai.

(Por pouco não imaginei Adapak e o feiticeiro como uma versão melânica do Freeza, na forma final)

Estou esperando pelas sequências! Mantenha o bom trabalho, Solano, e sucesso!
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Blog MDL 22/12/2016

Uma literatura fantástica para nossa literatura fantástica.

Um dos tipos de narração mais cativantes e utilizadas é o Character Driver, onde o narrador constrói o universo e todas as relações em volta de um personagem principal. Porém são poucos o que conseguem sem dramatizar exageradamente. Felizmente, temos Affonso Solano na escrita dessa estória.

O autor ti põe na pele de Adapak, filho de um dos quatro deuses do mundo abandonado de Kurgala. Cresceu com todo o conhecimento do universo em casa ao lado de seu pai e do seu tutor Telalec. Porém, quando assassinos desconhecidos invadem seu lar atrás de sua cabeça, viu-se obrigado a fugir de seu lar à procura da verdade apenas com suas duas espadas gêmeas Igi e Sumi.

A narrativa é bem interessante e clara. Torna-se também ágil uma vez que Solano utiliza os pensamentos de Adapak entre suas ações, fazendo o leitor mergulhar no personagem de pele da cor da noite. Com diálogos um pouco cartunescos, não deixa que explicações sobre alguns detalhes do universo tornem-se massivos, contribuindo para uma leitura bem leve e fluída. Algumas expressões no livro tornam-o especialmente cativante. Um bom exemplo seria de como o próprio título é apresentado pela primeira vez no livro. Simplesmente genial!

Quando conta-se estórias de fantasia, a primeira imagem projetada na mente são as armaduras de placas, espadas de aço e escudos pesados em formato de torre. Não é o caso de Kurgala. Aqui vive-se em uma época anterior a manipulação do aço, tendo como bases para as estruturas madeira, ossos e rochas brutas, algo fora do comum em relação a outras fantasias.

O mundo de Kurgala, é muito grande e bem construído, possuindo sua própria mitologia, heróis e uma vasta pluralidade de espécies inteligentes que interagem com o protagonista de diversas formas. O complicado mesmo é memorizar todas as espécies e suas características, uma vez que a leitura é bem ágil e os acontecimentos ocorrem de um modo frenético. A ausência de mais detalhes sobre o clima, cheiro e textura de um lugar ou outro, não ti permitem uma interação completa, ficando com aquele gosto amargo na boca e a sensação de uma escrita às pressas.

Com uma opinião um pouco mais pessoal, creio que seja por conta da minha leitura da saga de George Martin (que possui descrições fantásticas!), mas senti falta de mais detalhes, principalmente no que se diz a respeito das raças criadas pelo autor, as quais são muitas e com descrições nem sempre satisfatórias. Não estou pedindo um glossário ou um livro ilustrado, mas um tempo para digerir as particularidades de cada local apresentado.

Finalmente, "O Espadachim de Carvão" merece muito um lugar ao lado de alguns gigantes da literatura fantástica, seja pela criatividade riquíssima de Solano ou por escrever com a habilidade de um verdadeiro espadachim, mas não vá esperando uma revolução de narrativa ou uma reviravolta épica.

Espero ansioso ter uma brechinha para ler As Pontes de Puzur ou As Crônicas de Tamtul.

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/09/resenha-o-espadachim-de-carvao-por.html
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Marc 04/07/2021

Um verdadeiro (e ótimo) respiro para o gênero de fantasia
"O Espadachim de Carvão" demonstra como o gênero literário de fantasia pode se demonstrar versátil mediante à tantas obras que persistem em seguir padrões estabelecidos por este por tanto tempo.

A narração do livro deve ser elogiada, conseguindo se manter dinâmica sem abrir mão dos detalhes do ambiente e sensações que este provoca nos personagens.

Dentre personagens, cenário e enredo; o cenário, a ambientação ou o mundo de Kurgala é único, se tornando o principal atrativo do livro. Diversas espécies com características variadas e que realçam sua imagem. Cidades e locais que demonstram a realidade difícil dos habitantes, passando a sensação de identificação com o leitor e fazendo-o sentir presente ali também.

Uma ótima obra e com uma imensa gama de possibilidade para se contar novas histórias, tão boas quanto esta, em um cenário incrível.
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MarioGomes1938 26/12/2013

Era uma vez... Kurgala
Mantendo uma excelente narrativa descritiva do começo ao fim, principalmente no que diz respeito às batalhas com espadas muito bem elaboradas - afinal, Espadachim de Carvão não é um nome à toa - o autor de primeira viagem Affonso Solano conseguiu me fisgar em cheio (ui).

O clima da narrativa não deixa a peteca cair em praticamente momento algum. EdC consegue manter seu leitor entretido a cada página virada, seja com cenas de ação e reviravoltas na trama, ou ainda pelos mistérios e maravilhas de um mundo de fantasia totalmente novo e original (particularmente, meu ponto favorito). Tudo isso pelos olhos de nosso novo, e sofrido, herói: Adapak. Que, aliás, é negro e não precisou de cotas pra ser um bom protagonista (não sou racista, por favor não me processem).

Affonso conseguiu condensar em poucas páginas - 255, se não me engano - um fantástico e vasto universo ficcional ao criar sua própria mitologia, cheia de Deuses, monstros horripilantes e armas mágicas, além de desenvolver um mundo completo, organizando a vida das pessoas em uma complexa sociedade pluri-racial, atribuindo funções específicas para as características específicas de cada raça, sem esquecer de humanizá-las ao máximo para a identificação do leitor.
Esse país fantasioso é chamado de Kurgala, e já começa com o nosso herói sendo perseguido por seres tão misteriosos quanto os motivos por estarem perseguindo-o, partindo direto para uma ação complexa, mas muito fluida. Tão rápido quanto Adapak ao sacar sua espada, o leitor fica afoito com a incrível habilidade descritiva de Affonso Sollano, conseguindo transmitir os movimentos do espadachim como um filme em câmera lenta.

Passando daí, ficamos conhecendo mais do mundo de Kurgala junto com o protagonista, que tenta encontrar respostas e ajuda nesses momentos turbulentos, bem como aprendemos mais sobre sua infância e as lições que o ensinaram a ser quem é.

O livro também é uma forte crítica à aspectos específicos da nossa sociedade atual, que apesar de tirar a absorção da história pelo leitor em algumas partes, são importantes questionamentos para se meditar enquanto lê.

Por diversas vezes, o ingênuo porém verdadeiro Adapak questiona seus companheiros sobre algumas atitudes prejudiciais tomadas pelas pessoas, que são encaradas como algo natural: prostituição; introdução de substâncias tóxicas ao organismo, buscando breves momentos de satisfação (drogas como o álcool e a maconha); a romantização da violência desnecessária (fazendo uma clara alusão a atual moda do MMA no Brasil); Bullyng; etc.

Porém acredito que o tema mais elaborado e discutido pelo autor seja o preconceito racial aliado ao natural temor que temos pelo que não estamos acostumados a ver. O desconhecido.

Quando um ser humano, ou um cidadão de Kurgala, se depara com indivíduos diferentes do que estão acostumados, acarreta uma imediata sensação de medo e insegurança, podendo se torna um ódio destrutivo. O autor então nos ensina que nem sempre o desconhecido deve ser encarado como ruim ou perigoso, e que sempre devemos novos horizontes, conhecendo e respeitando a diferença de cada um.

Assim como falei mais acima, tenho plena convicção que "Herói" é o termo correto para descrever Adapak, pois para mim é disso que o livro se trata: uma boa fantasia feita à moda antiga, mas que ainda assim aborda temas atuais da nossa sociedade, quer você considere um problema ou não, provando que não são necessários estupros e cabeças cortadas para se contar uma boa história. Basta ter a mão certa para fazê-la (ou seja lá quantas você tiver).

O livro ainda possui muito mais a oferecer àquele se dispor a lê-lo. Fica aqui minha sincera indicação para quem gosta de um bom mistério aliado a excelentes cenas de ação. Como seria dito em um certo podcast famoso, dou 4 Robôs Gigantes com muito carinho pela grata surpresa (não imaginei que um autor de primeira viagem pudesse ser tão competente) ^^
Ikibu: Muito bom!! ;D
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Bah 01/09/2019

Um dos piores livros escritos na fantasia nacional
Foi uma perda de tempo e um desgosto enorme que nunca vou me perdoar por ter lido até o fim, um pseudo escritor que não teve um amigo para dizer q ele é um preguiçoso, cria uma linguagem própria, raças próprias, animais próprios, mas depois de um monte de nomes de raças e animais, ele se cansa de descrever como é aparência deles.

Uma método de descrição de altura que não diz nada, que não tem uma ideia em centímetros, uma vergonha em forma de livro.

Sempre que me perguntam sobre esse livro eu quase escrevo uma tese de tanto desgosto que tenho dessa leitura. Não precisamos de algo rico em detalhes com Martin ou Tolkien, mas ser econômico demais é ridículo
Bia 01/11/2019minha estante
Agora imagine alguém escrevendo isso sobre você e algo para o qual você se dedicou... Dá pra dizer que não curtiu sem depreciar o autor, sabia?




Thallys 31/01/2014

Mais ou menos

bom, terminei de ler o livro ontem. Confesso que para um primeiro livro, achei o Afonso Solano ousado. Criou algo totalmente novo desde medida de tempo, tamanho a raças, continentes Deuses etc. Um ponto forte que eu achei do livro são os nomes. Achei criativo. Porém o livro deixa a desejar no enredo que se torna enfadonho e sem reviravoltas. A luta final foi encurtada e pouco detalhada. As cidades e povos não passam nenhum tipo de cultura ou costume. Achei tudo muito solto. Mas para um primeiro livro está bom. Acredito muito que nos próximos Afonso se superará.
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Franklin 11/01/2018

Leitura enjoativa e cansativa !
Li 20% do livro e abandonei. O pouco que li achei chato demais. Extremamente cansativo de ler. Muito repetitiva a narrativa. Afonso solano é um ótimo podcaster, mas como escritor não me agradou...
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