Vicious

Vicious V. E. Schwab




Resenhas - Vicious


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Victor Almeida 21/03/2014

HUMANOS SÃO MONSTRUOSOS
Vicious é obscuro. Esse é o principal sentimento que pude nomear ao terminar o livro. A autora V. E. Schwab traz o estilo de batalha de herói contra vilão dos quadrinhos e retorce a ideia em diferentes direções, fazendo-o acreditar que não há diferença entre os dois lados. A complexidade do bem contra o mal, e os níveis de cinza entre o branco e o preto, foram excepcionalmente explorados em personagens cativantes com habilidades curiosas e momentos sagazes.

Eu consigo entender como esse livro pode ser direcionado para uma audiência mais madura. A história é capaz de saltar das páginas e te sugar para ela com perfeição. A autora tem uma habilidade estonteante de te deixar intrigado e manter o ritmo da história durante o livro todo, sem se perder ou nos fazer imaginar se aquelas páginas seriam realmente necessárias ali. Mas, se você não é capaz de aguentar cenários pertubadores e personagens impiedosos e desumanos, esse não é o livro para você.

Vamos ao que interessa. Vicious é contado ao mesmo tempo do passado e do presente, alternando os capítulos. A história de Victor e Eli, assim, lentamente se desdobra. Alguns capítulos contam sobre os acontecimentos de dez anos atrás, quando Victor e Eli ainda estavam na faculdade e eram amigos. Outros falam sobre o presente, quando ambos já são inimigos mortais e Victor acabou de sair da prisão. O que é mais intrigante durante essa sequência é apreciar o desenvolvimento dos personagens no passado que justifica suas ações no presente. E vou te dizer: me encontrei concordando com ações cruéis mais de uma vez. A alternância dos capítulos preenche os buracos na história de forma fantástica e faz com que fiquemos curiosos para saber o que aconteceu de tão terrível que os tornou inimigos tão ferozes.

É fato que a história se torna cativante porque é quase inteiramente direcionada para os personagens. Victor é determinado a por um fim em Eli, e fazê-lo entender que poderes não o tornam instantaneamente mal. Victor é diferente de Eli, porque acredito que ele não veja as habilidades necessariamente como contrastantes entre bem e mal. Ele é mais prático, e talvez mais suscetível a aceitar o que acontece com ambas as pessoas. As habilidades, para ele, podem ser úteis. Isso é um dos fatores que atrai sua ajudante, Sydney, até ele. Quando fui apresentado pela primeira vez ao personagem, no período da história de 10 anos após os terríveis acontecimentos, ele me pareceu sinistro. Quase animalesco. Mas enquanto a história se move, você consegue entender o seu lado compassivo, apesar de tudo o que sofreu. O foco do personagem o torna muito fácil de se relacionar e realmente entrar em sua pele.

Eli, por outro lado, é determinado de uma forma diferente. Sua busca é por outros ExtraOrdinários (EOs) para que possa mata-los. Para ele, pessoas com superpoderes são monstros, obras malignas e apenas carcaças que abrigam essas características, excluindo a si mesmo por possuir um poder reflexivo. O que aconteceu com o personagem, realmente, foi terrível, mas ele se vê como o salvador da humanidade e um herói, sendo atribuído a ele a missão de libertar a sociedade desse mal. Eli é confiante. Ele sente que merece tudo na vida sem ter que lutar por isso. Eli e Victor, entretanto, compartilham a inteligência e o interesse comum pela ciência, o que os torna opostos de um mesmo espectro.

Existem muitos outros personagens no livro, mas até os mais secundários são interessantes, únicos e tridimensionais. Não há ninguém meigo e “café com leite” aqui.

O que faz de uma pessoa um herói ou um vilão? O que os define? São suas ações ou as ações que afetam as pessoas ao seu redor, a sociedade, ou algo menos tangível? Ou são suas intenções? É acreditar que o que estão fazendo irá salvar ou destruir o mundo? Tanto Eli quanto Victor se equilibram em uma linha ao longo do livro, presos entre intenção e ação, entre o que eles esperam que suas ações façam e o que eles realmente fazem, mesmo que não tenha sentido para o outro lado.

Por mais obscuro que Vicious seja, e por mais estranho e perturbador, é também um livro extremamente divertido que agarra a sua atenção. Ele pede para ser lido de uma vez só, mas alguns eventos fazem você voltar atrás e respirar um pouco. É cruel, mas é incrível. Em alguns momentos me encontrei gritando para coisas não acontecerem, e por mais embaraçoso que isso seja, me deixou feliz por ter forjado uma conexão tão forte com os personagens, desejando por mais.

site: http://olhosderessaca.com.br/vicious-v-e-schwab/
Dani 10/07/2016minha estante
Perfeita sua resenha! Terminei de ler agora e adorei.




.Igor 26/03/2024

Essa pseudo-resenha foi escrita em meados de 2017 e fiquei planejando revisitar ela quando fosse reler "Vicious", mas como não tenho a mínima ideia de quando vou poder fazer isso, resolvi deixar logo por aqui. Agora antes de começar, tenho que destacar que ela é sobre a versão original de "Vicious", publicada em 2013 e na época não tinha previsão de lançamento no Brasil. Esse micro preâmbulo é pra justificar as citações que traduzi por aqui - não tenho a mínima ideia de como ficou o texto da edição brasileira -, então relevem qualquer erro (fiz algumas correções, mas pode não ter sido suficiente).

Victor Vale era um dos mais brilhantes e promissores alunos da Lockland University, em Merit. Essa universidade era extremamente elitista, apenas aceitando os melhores, o que tornava a presença constante de Victor entre os dois primeiros ligares do campus algo no mínimo notável. Mais notável ainda, entretanto, era o fato dele dividir os holofotes com apenas outro estudante, Eli Cardale. Victor e Eli começaram como dois dos mais brilhantes alunos que Merit já conhecera, com uma arrogância quase que equivalente à sua genialidade. Eles reconheceram um no outro a mesma sagacidade e ambição e tornaram-se amigos inseparáveis enquanto cursavam medicina juntos.

Fascinados pelos relatos e histórias sobre os ExtraOrdinários (EO), pessoas que supostamente desenvolviam habilidades que iam muito além da natureza humana, eles iniciaram, em seu último ano de faculdade, uma pesquisa envolvendo adrenalina, experiências de quase morte e eventos sobrenaturais sem explicação e chegaram à uma descoberta fantástica: que sob as condições corretas, uma pessoa poderia desenvolver habilidades incríveis. Ante essa possibilidade, eles decidem algo que mudará suas vidas para sempre: colocar a teoria em prática e criarem seus próprios EOs, e conseguem. Mas muita coisa teve que ser sacrificada em troca desse sucesso, e tudo deu terrivelmente errado.

Victor acabou preso e passou dez anos atrás das grades até escapar. Seu único objetivo agora é encontrar Eli e destruir seu melhor amigo, contando com a ajuda da silenciosa Sydney, cuja natureza reservada esconde uma habilidade sem igual. Enquanto isso, Eli está em uma cruzada para erradicar até a última dessas pessoas com habilidades, uma caçada implacável e impiedosa. Ambos estão em rota de colisão, mas quem irá sobreviver a esse encontro?

Vejam bem, "Vicious" é quase como um filme do Shyamalan: a melhor forma possível de lê-lo é não sabendo absolutamente nada do enredo; cada capítulo é construído e amarrado de tal forma que a história é uma verdadeira montanha russa de emoções. Mas tentarei falar um pouquinho mais sobre ele.

Dizer que Victor Vale era um brilhante estudante de medicina não era exagero: ele parecia ter um dom sobrenatural para entender como o corpo humano funciona, como cada sensação, cada ação tem um ou mais gatilhos específicos. Dizer que seus pais eram ausentes é um eufemismo, sua infância foi solitária, e ele se tornou um adulto cínico, manipulador e ambicioso, mas ainda conseguiu manter um caráter bastante íntegro, o que nunca deixou de surpreendê-lo em várias ocasiões.

"Victor se perguntava sobre muitas coisas. Ele pensava em si mesmo (se ele tinha problemas ou era especial, ou melhor ou pior) e pensava nas outras pessoas (se eles eram realmente tão estúpidos quanto pareciam). Ele pensava em Angie - o que aconteceria se ele contasse à ela como ele se sentia, como seriam as coisas caso ela o escolhesse. Ele pensava na vida, nas pessoas, em ciência, em magia, em Deus, em se ele sequer acreditava em qualquer uma dessas coisas."

Ele atraía as pessoas, mesmo contra sua vontade. Com o tempo, ele aprendeu a usar esse carisma, ainda que não chegasse nem aos pés de Eli. Victor era naturalmente quieto, mas ainda mais quando ele estava sob pressão, o que dava aos seus colegas a distinta impressão que ele sabia o que estava fazendo, mesmo que ele não tivesse a mínima ideia.

No final do seu primeiro ano de faculdade, ele conheceu um aluno que havia se transferido para seu dormitório, Eli Cardale. Ele era como uma daquelas imagens cheias de pequenos erros, do tipo que você só perceberia observado a imagem sob cada ângulo possível e, ainda assim, alguns ainda não seriam percebidos. Na superfície, Eli parecia perfeitamente normal, mas de vez em quando Victor podia perceber uma falha, um olhar desviado, um momento em que o rosto de seu colega de quarto e suas palavras, seu olhar e seu significado, se desencontrava. Esses momentos passageiros fascinavam Victor. Era como observar duas pessoas, um se escondendo sob a pele da outra. E a pele delas estava sempre muito seca, quase no ponto de rachar e mostrar a cor da coisa que está abaixo.

Havia algo nos dois, um tipo de "deslocamento" em relação à todos ao redor, que fez com que ambos se tornassem amigos inseparáveis. Quando eles resolvem seguir adiante com sua tese sobre EOs, o resultado não só destruiu essa amizade, mas criou algo terrível e violento no lugar deles dois. Dez anos depois, a única coisa que Eli quer é o extermínio de EOs. Ele passou a ver a si mesmo como um herói, um cruzado abençoado e guiado por Deus para livrar o mundo desses seres anti naturais e proteger os inocentes que estão em perigo graças a esse desequilíbrio. Victor, por outro lado, não dá a mínima para isso. Ele sobreviveu os últimos dez anos se alimentando do desejo de fazer Eli pagar por sua traição, usando sua mente afiada por anos de um ressentimento mortal e quaisquer meios que encontre no caminho, e uma jovem garota que também foi traída e caçada, e que possui uma habilidade com ramificações gigantescas.

É fácil, às vezes até demais, encontrar histórias sobre heróis, sejam eles "super" ou não; até mesmo anti-heróis estão aparecendo com mais facilidade hoje em dia, mas não existiria nenhum herói caso não houvessem vilões, e eles são quase sempre postos em segundo plano. Derrotá-los não passa de mais um degrau para determinado herói. Há exceções a essa regra, e exceções magníficas, devo acrescentar, e “Vicious” encontrou um lugar fantástico entre essas obras.

Os personagens que a Schwab criou são humanos, falhos, gananciosos; em um mundo ideal cuja moral é negra ou branca, eles são cinzentos (um cinza bem escuro, quase preto, na verdade), o que dá um realismo palpável a uma narrativa que, superficialmente, lembra bastante os embates entre Charles Xavier e Magneto nas histórias dos X-Men. Mais que isso, nossos protagonistas se encaixam perfeitamente no conceito técnico de "psicopatas" e são construídos de uma forma que não deixa o leitor ter qualquer ilusão sobre suas motivações ou sobre o caráter deles. Talvez eles não sejam ruins, mas também não são santos. E é possível entender, de alguma forma, o porque deles serem e agirem de tal forma.

"O jornal chamou Eli de herói. A palavra fez Victor rir. Não apenas porque era absurda mas porque criava uma questão. Se Eli era realmente um herói, e Victor pretendia parar ele, isso o tornaria um vilão? Ele tomou um longo gole da sua bebida, encostou sua cabeça novamente no sofá, e decidiu que ele poderia viver com isso."

Os personagens da Schwab foram vítimas das suas ambições e das circunstâncias, que, ao invés de sentirem repulsa, abraçaram todas as coisas horríveis que tinham que fazer. E ela faz com que torçamos para eles consigam o que querem! O carisma que esse pessoal esbanja no livro é praticamente palpável: é impossível não vibrar quando algum passo do plano de Victor dá certo, ou ter calafrios quando Eli encontra um de seus alvos.

E eu nem falei nada das habilidades dos dois, não é? Bem, direi logo que foi proposital. É parte integral da história, e uma das coisas que me fez praticamente devorar esse livro e ficar imaginando o que cada um poderia fazer até que finalmente descobri o que era, e meu povo, é simplesmente genial! E estou, desde que terminei o livro, pensando nas possibilidades desse universo que a Schwab criou (dica: são muitas).

Sem vilões, não haveria a necessidade para heróis; eles são a herança do dualismo entre bem e o mal que sempre esteve presente em um ponto ou outro da história humana e esse livro é uma excelente forma de lembrar isso. Então, caso não tenham lido ainda, procurem "Vicious", não irão se arrepender!

"Mas essas palavras que as pessoas usam por aí - humanos, monstros, heróis, vilões - para Victor eram apenas questão de semântica. Uma pessoa poderia se autoproclamar um herói e sair andando por aí matando dezenas. Uma outra pessoa poderia muito bem ser rotulada uma vilã por tentar parar ela. Humanos demais eram monstruosos, e muitos monstros sabiam como fingir serem humanos."
Iluvitoria 26/03/2024minha estante
O maioral


izacaduca 26/03/2024minha estante
quero aprender fazer resenha boa igual você faz igor ??




lmjstxrm0 30/08/2023

Vicious
"A moment later, the cold ran up her arms, and caught her breath, and beneath her hands a heartbeat fluttered, as Victor Vale opened his eyes, and smiled."
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dorogayaworks 31/10/2021

V.E. Schwab arrasa mais uma vez.
QUE LIVRO FENOMENALLLL!!!! Sem brincadeira, foi tiro porrada e bomba do início ao fim, sem nenhum momento de paz. Victor Vale saiba que o meu pano é de ouro viu!!! Foi super criativo em várias formas faz muito você questionar sobre a essência da bondade maldade e que isso é tudo questão de ponto de vista. A estética dark academia é muito bem elaborada e tipo você podia visualizar bem o que estava acontecendo. Em geral o livro foi muito bom, eu só não dei 5 estrelas pois o livro foi tanta coisa acontecendo que teve aspectos da história que eu queria tanto que fossem mais desenvolvidos mas só foi por isso mesmo. V.E. Schwab está a 5 passos de se tornar uma de minhas autoras favoritas da vida porque ela só escreve livro bom,sério.
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Helô 21/03/2021

Muito decepcionante
Todo mundo fala tão bem desse livro. Pra mim, simplesmente deixou a desejar.
O vaivém da linha temporal foi legal no começo, mas do meio pro fim ficou muito chato.
Não me envolvi nem um pouco com a história, e no fim percebi que podia acontecer qualquer coisa com qualquer personagem e eu não ia me importar.
Dei três estrelas só porque tinha gostado do começo e achei que tinha potencial.
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lumybea 22/11/2021

Vicious
ainda acho que não deveria existir um 2. esse final foi perfeito! foi épico! tivemos tudo o que a história prometia, e ela se fechava de forma tão maravilhosa. foi tudo tão bem amarrado, e a autora sabia onde ela queria chegar desde o começo.
o segundo mais pareceu um spin-off, uma novella ou uma fanfic boa.
iscoraline 15/01/2022minha estante
oi bea, você acha que precisa ter inglês avançado p ler esse livro? tô querendo dar uma chance... eu costumo ler vários livrinhos de romance bobinho em inglês tranquilamente mas é completamente diferente né


lumybea 16/01/2022minha estante
acho q tem q ser mais avançado sim, pq ele fala de umas teorias sobre o cérebro, explica um pouco de ciência, então ficaria chato se vc tiver que ficar pesquisando as palavras o tempo todo


lumybea 16/01/2022minha estante
recomendo vc ir primeiro com fantasia, pq o vocabulário é um pouco mais complexo que romance, mas ainda n chega no ponto da ficção científica




nadi.bortoluzzi 06/12/2022

Moralmente intrigante. Realmente viciante
QUE LIVRO!

"The paper called Eli a hero.
The word made Victor laugh. Not just because it was absurd, but because it posed a question. If Eli really was a hero, and Victor meant to stop him, did that make him a villain?"

Um conto magistral e distorcido de ambição, ciúme, traição e superpoderes, ambientado em um mundo futuro próximo - que também me apresentou personagens memoráveis, um enredo emocionante e alguns dos textos mais viciantes que já li. .

Victor e Eli eram colegas de faculdade que experimentaram uma teoria que Eli tinha sobre como as pessoas ExtraOrdinárias eram criadas. Acontece que ele estava certo.

Todos os personagens são vilões à sua maneira. Eli porque ele traiu sua própria espécie. Victor porque ele é um assassino a sangue frio. Eles podem ter começado com boas intenções, mas no final, ambos são pessoas terríveis. A grey morality é impressionante.

A história toda se desenrola em flashbacks, e acho que quanto menos eu falar sobre isso, mais você vai gostar de ler sobre como tudo aconteceu no passado.
Eu acho que você deveria saber que nenhum deles é um personagem simpático, mas você acaba torcendo para que Victor vença.

É apenas um conto de dois sociopatas, um é um pouco mais amável do que o outro...

?Someone could call themselves a hero and still walk around killing dozens. Someone else could be labelled a villain for trying to stop them. Plenty of humans were monstrous, and plenty of monsters knew how to play at being human.?

A atmosfera - assombrosa, misteriosa, sombria - é ajudada pela escrita, que é vividamente maliciosa e inteligente. Auxiliado pela linha do tempo alternada, que cria mistério, a criação cuidadosa de Vicious é aparente.

Este livro em sua totalidade é honestamente outra coisa. O conceito, o enredo, os personagens, a escrita, a conclusão. Eu não não conseguia parar de ler. E graças aos deuses do livro Schwab decidiu nos abençoar com uma continuação.
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anna 26/06/2021

simplesmente INCRÍVEL!!! honestamente nem tenho palavras. eu realmente amei muito a escrita e como o livro intercala entre passado e o presente
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xoliandris 19/05/2020

Um livro sobre como o ser humano é egoísta e com um senso de justiça cego, que nada tem a ver com um bem maior.
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DryBooks 01/10/2020

E o Stephen King YA
Sério, se vc tem medinho de ler stephen king, esse livro é a solução. E dark, porém não é grafico, os personagens são interessantíssimos e a dinâmica entre eles é otima!
Recomendo e estarei lendo mto mais dessa autora em breve!
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Clara.Costa 20/09/2022

Fazia muito tempo que eu não lia um livro tão rápido, me prendeu do início ao fim, cheio de discussões sobre relativismo moral com ótimos personagens!
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JuBarros_ 26/08/2020

Impossível de largar
É o primeiro livro da V. E. Schwab que leio, e estou APAIXONADA pela escrita dela. Uma história extremamente imersiva e com personagens fascinantes. O livro tem um ritmo excelente, nunca te deixa com a sensação de que está enrolando.

Me senti completamente imersa nos pensamentos dos personagens, principalmente nos capítulos do Victor.

A forma como a autora construiu a relação entre o Victor e o Eli foi muito bem estruturada, o que deixa a história ainda mais rica, já que essa relação é a pedra fundamental da trama.

É um livro tenso, com personagens bem sombrios, não existe um lado 100% certo. Ninguém é o mocinho da história, o nome do livro não é à toa.

O único ponto negativo é que alguns aspectos da trama são convenientes demais, mas sinceramente, eu não ligo. O caminho que a história seguiu foi perfeito, o final não deixa a desejar.
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Andressa 02/05/2023

Eu não esperava muito mas esperava mais do que isso. Os capítulos curtos alternando entre presente e passado fazem um enredo dinâmico e fluido, mas a história em si não me cativou e nem os personagens.
*Vou ler o segundo livro apenas pq minha curiosidade precisa de uma conclusão.*
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Maria4735 18/02/2023

Uma excelente releitura
Quando li "Vilão" pela primeira vez, além de ter sido em português, foi na época do seu lançamento, em 2019, e eu simplesmente me apaixonei pela história.
Para mim, Victor e Eli continuam sendo grandes rivais com uma tensão sexual inigualável, onde um quer destruir o outro a qualquer custo, mas ao mesmo tempo, existem certos sentimentos alí, de um passado bom que tiveram como amigos.
Dos livros da Schwab que li, esse era o que permanecia mais fresco na minha memória, além de ser o melhor, de longe! Engraçado como é um dos poucos que gosto de verdade da autora, assim como "Um Tom Mais Escuro De Magia" e "A Melodia Feroz" (que eu não lembro mais nada), e o único que recomendo para todo mundo sem nem pensar.
Infelizmente, já deixo o aviso de que o segundo livro não é tão bom assim... na verdade, me decepcionou um pouco. O final de "Vilão" é aberto, mas não precisa continuar, é bom deixar a imaginação fluir e pensar nas mil possibilidades do que aconteceria depois.
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