Reiniciados

Reiniciados Teri Terry




Resenhas - Reiniciados


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Newjudge 10/10/2013

Reiniciados
Reiniciados conta a história de Kyla, uma adolescente de dezesseis anos que foi Reiniciada. E o que é ser um reiniciado. Um reiniciado é segundo o governo, um criminoso que tem sua memória e personalidade totalmente apagadas, para que ele possa ter uma segunda chance de viver, para mudar suas atitudes e se tornar uma pessoa melhor. Kyla não sabe o que ela fez no passado, não sabe quem ela foi ou do que gosta de fazer, ela nem mesmo lembra como se faz para abrir uma porta. Por meses viveu em um hospital e só foi liberada após uma família se dispor a adota-la. A família Davis, que é composta pelo pai, mãe e Amy, a irmã de Kyla.

Kyla passa a ter uma nova chance de viver, uma nova escola, novos amigos e uma nova família que promete cuidar dela. A princípio as coisas parecem bem difíceis para Kyla, ela tem que aprender como fazer as atividades do dia a dia, ela precisa se acostumar a andar sem perder o equilíbrio, a correr, arrumar sua cama, lavar louça e etc. Entretanto ser um reiniciado significa que agora ela carrega um nivo consigo, e você se pergunta o que é um nivo. Um nivo é uma espécie de aparelho que controla as emoções e os pensamentos de Kyla, ele oscila entre 1 e 10, dez é a completa felicidade e quando o nível chega a 3 significa que ela esta próxima a desmaiar. Claro que há modos de controlas o Nivo, mas para isso ela deve manter suas emoções sobre controle.

Na escola as coisas parecem ir de mal a pior, muitas pessoas não gostam de Reiniciados e fazem questão de mostrar todo esse ódio. Sem deixar de mencionar que as pessoas a tratam como uma criança, que não pode nem mesmo responder por si só. Seus passos na escola são vigiados e seus horários controlados por outras pessoas. A sua única alegria é poder correr todos os dias ao lado de Ben, um reiniciado muito interessante, simpático, prestativo e sedutor que esta prestes a conquistar o coração de Kyla. Mas Ben tem outros planos para sua vida.

Além disso, Kyla não deveria se lembrar de nada do seu passado, mas ela tem pesadelos constantes com cenas que são, aparentemente, pertencentes ao seu passado. Seu nivo também parece não funcionar como o dos outros reiniciados. As coisas começam a piorar quando pessoas, sem praticar nenhum crime aparente, passam a serem levadas pelos Lodeiros - Agentes da Lei e da ordem, responsáveis por evitar uma nova revolução ou ataque dos TGA, terroristas - para serem Reiniciados, exterminados ou quem sabe outro destino.

Estou até agora estarrecida pelo enredo de Reiniciados, completamente encantada com a narrativa da autora. Acho que foi uma das minhas leituras mais rápidas nos últimos meses, praticamente devorei o livro. Todo o ambiente criado por Teri é surreal, um lugar onde todos são controlados, em que um simples desvio de sua rotina, pode causar um dano irreversível. Seres humanos totalmente alienados realizando tarefas que por eles são esperadas, trabalhar, estudar e ter uma boa vida. Quanto aos Reiniciados, se tornam pessoas totalmente inofensivas, para não dizer adestradas.

Achei fantástico o modo como o livro realmente destinou o seu foco para a distopia, não sobrando espaço para mimimi de romances. Por favor, entendam, não estou falando que não tem casais formados ao longo da narrativa. Entretanto esse não é o foco principal, tanto é, que eu nem senti tanto fervor assim pelo casal, fiquei cada vez mais interessada em descobrir a origem do grupo terrorista e a origem dos conflitos que geraram todo esse controle que o governo exerce em face da população.

Os personagens são amplamente cativantes e antes da página setenta eu já amava ou odiava praticamente todos. Um personagem que realmente me surpreendeu foi a mãe de Kyla, a senhora Davis. Ela começa a trama como uma personagem intragável e aos poucos eu já não posso imaginar a história sem ela.

A capa é algo de outro mundo, só quem teve a oportunidade de ter o livro em mãos sabe o que eu estou dizendo, a editora fez um ótimo trabalho de design misturando texturas foscas com envernizadas e misturando o preto e branco com o verde marcante dos olhos de Kyla.

Só posso dizer que estou ansiosíssima pelo lançamento do segundo livro e por conhecer o restante dessa historia que tenho certeza ficará cada vez melhor.

Retirada do blog Lendo & Esmaltando! Não autorizo a reprodução do mesmo.


site: http://www.lendoeesmaltando.blogspot.com.br/
Beth 10/10/2013minha estante
A história é super interessante. Ansiosa pra ler também.


Rafaela Rodrigues 16/10/2013minha estante
adorei a resenha.


Giselle 28/10/2013minha estante
Faz um tempinho que quero ler esse livro a cada vez que leio algo sobre ele fico ainda mais curiosa. Acho que nunca vi nenhum resenha negativa sobre ele. Parabéns pela resenha


Tânia Regina 02/11/2013minha estante
Muito boa a resenha, parabéns!


DomDom 12/11/2013minha estante
Eu também achei a premissa dessa distopia sensacional. Fico imaginando como seria uma pessoa ser completamente reiniciada, e o pior, ser completamente controlada em tudo. Achei legal que não deram tanto foco ao romance, pois acho que a história distópica perderia todo o seu encanto. Estou super curioso pra ler.


Math Barros 17/11/2013minha estante
Interessante a resenha,fiquei com vontade de ler...


mai 09/12/2013minha estante
Amei sua resenha, concordo totalmente, acabei de devorar o livro e já quero ler o próximo, que agonia!!!!


Lara.Martinelle 09/05/2015minha estante
Boa resenha. Me interessei pela história.


Evy 02/06/2015minha estante
Mesmo não tendo foco no romance eu adoreeeei o Ben com a Kyla. Não foi um daqueles romances previsíveis ou que ele seja difícil. Eu achei muito fofo o modo como ele demonstrava se interessar por ela. Não foi preciso um pedido de namoro para isso. Eles simplesmente estavam ali mostrando que estavam juntos... Eu achei muito fofo. Porém o final me deixou bem angustiada, quero ler o próximo logo. O livro é de fato muuuuuuito bom!


Clara 11/11/2019minha estante
que resenha maravilhosaaa, esse livro se tornou um dos meus favoritos, só falta decidir qual dos três da trilogia vai me interessar mais, já que claramente vemos que o primeiro só nós dá um gostinho do que vem por ai, ( por isso tenho medo de colocar expectativas dimais para os próximos livros rs) mas tenho certeza que essa história vai me surpreender muito ainda em pontos positivos, e sobre o casal, por incrível que pareça foi um dos mais cativantes que já ví, e olha que já li muitos romances kk, enfim, ansiosa para ler o próximo.




Beatriz 20/03/2014

Pauta velha em historia nova
A historia é parecida com outras que eu ja li, tipo feios, jogos vorazes, divergente... Sobre um futuro nao muito distane que se torna caos e horror.
Mas essa historia me fez querer ler os próximos, porque os personagens( tirando o Ben) São cativantes, impressionantes e você se apega a eles. Principalmente a Kyla.
Eu me apaixonei por ela cada vez mais, uma personagem que tem garra mistérios e NÃO é sonsa.
A historia termina de um jeito brusco e meio sem graça para mim, eu queria saber mais. Mas eu vejo grandes potenciais para o próximo e irei com toda certeza ler.
A escrita é bem feita, a autora realmente sabe o que faz quando escreve e é inteligente, ela brinca um pouco com suas percepções das pessoas que é legal. Recomendo, uma leitura leve, fácil e gostosa.
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gabi.s03 12/07/2022

Você saberia oq é verdade se sua mente tivesse sido apagada?
Releitura, era um dos meus livros favoritos a uns 6 anos atrás e resolvi reler pra ver se era tão bom quanto lembrava. O livro é ótimo! A leitura é super leve e fluída e sem contar que a capa é linda também.
É uma distopia que foi publicada em 2013, bem na época do hype das distopias e mesmo tendo aquela típica fórmula básica de um romancezinho, o governo opressor e a personagem principal forte, consegue ser uma obra bem original. A questão de ser um reiniciado é muito interessante e todo o desenrolar da história gira em torno disso, de descobrir a verdade sobre tudo e todos. Em quem você pode confiar? Os fins realmente justificam os meios?
Sobre os personagens: acho a Kyla uma personagem principal muuuito boa, que luta pra entender quem é e tem motivos reais pras coisas, e também é muito bom ir descobrindo as coisas junto com ela.
Já os outros personagens são mais rasos, mas alguns - como a mãe da Kyla - são bem interessantes também!
O único problema do livro é que achei o casal meio sem sal, eles são fofos mas acontece tudo muito rápido, não tem um envolvimento tão aprofundado e acabou não sendo um casal que super shippei, mas esse não é o foco da história né? São apenas migalhas de amor.

Vou reler os próximos livros e espero gostar, tem potencial pra uma trilogia muito forte!
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Rudiely 14/03/2021

Será mesmo?
Como primeiro livro de uma trilogia, senti que realmente a autora pensou em uma continuação para a história.
Aqui conhecemos "Kyla", entre parenteses porque nem ela sabe se esse é mesmo seu nome.
Ela faz parte de um programa que apaga a mente de jovens criminosos, para que eles tenham uma segunda chance de viver, sem condenações violentas e severas.
Porém Kyla não é como os outros Reiniciados, ela tem lampejos de uma vida que não tem certeza se viveu, tem pesadelos que parecem reais... Ela é diferente.
Na sua nova casa e família, ela tem contato com pessoas e locais que afloram isso.
O livro termina com muitas pontas soltas. E pedindo para que você leia a continuação.
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Vivi 14/04/2013

E voltando o foco às distopias...
Realmente tenho me surpreendido muito com a qualidade dos últimos distópicos que tive o prazer de ler.

Reiniciados é o primeiro livro do que promete ser uma Série impressionante! É o tipo de livro que entra fácil para minha lista de favoritos, o tipo de leitura que prende o leitor e vicia logo em suas primeiras páginas. Para quem curte distópicos, Reiniciados é uma ótima aposta. A escrita de Teri Terry é fluida, explicativa (sem exageros), sem falar naquele "q" a mais que os bons autores tem.

Estamos no ano de 2055, e começamos a história com os pensamentos confusos (ou não tão confusos assim) de Kyla, uma Recém Reiniciada e também nossa protagonista. Antes que eu continue a falar sobre a premissa do livro vamos entender um pouco sobre o que é ser "Reiniciada(o)".

Vamos imaginar que você seja um adolescente problemático. Que tenha cometido algum crime, infração, se rebelado contra o sistema ("governo")... então, como um ato boníssimo do Governo, ao invés de seguir para uma sentença de morte, você recebe uma nova chance! Imagine poder recomeçar sua vida do zero? Sem nenhuma lembrança do que você fez, de quem você foi... é exatamente isso que é ser um reiniciado. Todas as suas memórias são apagadas, como um computador quando formatado.

A partir daí, você é monitorado durante todos os segundos de seus dias por um dispositivo parecido com um relógio... O Nivo. Ele não pode ser removido sem que cause a morte do reiniciado, esse aparelhinho monitora o seu nível de felicidade e te impede de ter reações extremas de medo, raiva, reações agressivas... colocando em termos simples, qualquer uma dessas emoções fritaria o chip em seu cérebro e bye, bye vida.

Acontece que nossa Kyla não é como os outros reiniciados, as emoções e reações "padrões" que se esperam em um reiniciado não são automáticas para ela. Obedecer, servir, acenar e concordar estão longe de ser parte de seu perfil. Kyla é uma personagem marcante justamente por ser questionadora, por pensar por ela mesma, o que pode se tornar um perigo para ela própria, pois o governo com certeza a tiraria de circulação caso descobrisse essa anomalia em seu procedimento...

Algo que achei muito interessante na sociedade criada por Teri, é a realidade que ela colocou nas atividades e vida cotidiana dos personagens. Nada de carros voadores, tecnologia ultra-moderna, nem coisas desse tipo, na realidade é uma rotina bem normal. A parte "fantástica" da história se dá justamente com os reiniciados, quando entendemos o princípio do procedimento achamos realmente que é algo muito bom criado pelo governo. Com o passar das páginas vamos percebendo que não é bem assim.

Quem me conhece e me acompanha há mais tempo aqui no blog, sabe que pra mim é muito difícil falar sobre um livro que gostei muito, sempre fica aquela sensação de que faltou falar algo, então se falei de mais ou de menos me perdoem.

Os fatores decisivos para eu realmente gostar do livro foram: Fluidez da narrativa, personagens bem construídos, originalidade do enredo, fatos bem amarrados, uma certa dose de mistério e é claro o carisma da protagonista.

A única coisa que posso falar para concluir é: Cooorre Galerinha! Bora comprar Reiniciados logo e surtar pela continuação comigo!

Altamente recomendado para quem curte livros distópicos!

[...] ser transformada em Reiniciada faz isso com você. Deixa a pessoa vazia de experiências. Pág 09

[...] não sou uma nova pessoa, não importa o quanto eles digam que sou. E se não sou uma nova pessoa, seja lá o que eu tenha feito, ainda está aqui, ainda é parte de mim, escondida em algum lugar. Pág 171

Bjokas!!!

Resenha em: http://migre.me/e7dKL
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Kennia Santos | @LendoDePijamas 12/07/2020

Estão todos me sufocando. Essa é a caçada. Eu sou a presa.
Título: Reiniciados | Autora: Teri Terry | Classificação: 4/5

Depois da queda, em 2020.. a desvalorização da moeda que gerou um colapso econômico que devastou a Europa. separando o Reino Unido da União Europeia. Fronteiras fechadas. Zero tolerância. Guerra. Um período macabro.

A princípio, manifestações eram pacíficas e aceitas, mas com o passar do tempo, o circo foi se estreitando. Um movimento criou os Lodeiros, seres humanos encarregados por 'organizar a população' e punir qualquer desobediência iminente. Qualquer um manifestante pego, era captado pelo sistema e Reiniciado. Zero memórias. Outra identidade, outra vida.

"Ser transformada numa Reiniciada faz isso com você. Deixa a pessoa vazia de experiências." (p.9)

Os Reiniciados recebem uma pulseira nomeada Nivo. É o 'controle de humor'. Nível 5 é equilibrado. Abaixo disso, conforme seus níveis caem, a saúde é afetada podendo causar a morte. Por isso, um Reiniciado deve seguir as regras. Estar sempre na linha. Não são bem aceitos em ambientes comuns -facilmente identificados pelos Nivos, as pessoas já sabem que algo errado eles fizeram no passado para passarem por esse processo.

Kyla foi Reiniciada. Recebeu um novo nome. Uma nova família. Sua personalidade foi varrida e suas memórias se foram para sempre. Mas diferente dos demais, sombras do passado vêm assolar a garota. Vozes, sonhos assustadores.

Conforme tenta se adaptar a tudo, mais frequentes são os sonhos, os sinais. Kyla se sente observada, vigiada. O processo de Reiniciação não parece funcionar tão perfeitamente com ela. Mas porquê? Quem é Kyla? O que ela fez para ser Reiniciada? Em quem ela pode confiar nessa busca pela verdade?

Em Reiniciados, Teri Terry nos apresenta um universo distópico assustadoramente real, onde não há tolerância em nada, o sistema possui controle de tudo e da população.

Um universo completamente novo, e muito bem apresentado e desenvolvido. A personagem principal, Kyla, é uma incógnita. Uma garota um tanto inteligente, mas que não faz as escolhas mais inteligentes do mundo devido à confusão que se instala na sua mente.

O livro em si é bom, a personagem redige muito bem a história e não há pontos sem nós. É uma leitura fluida que vale muito a pena. Euzinha estava há anos sem ler uma distopia (e olha que gosto bastante do gênero) e essa série está se mostrando uma ótima retomada.
Recomendo muito.
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criah_ 03/09/2022

Como se sentiria se você tivesse uma segunda chance? Benção ou não, Kyla se integra na sociedade como uma Reiniciada, sem memória, sem passado, e tem que aprender novamente coisas básicas da vida, desde um próprio conceito de família a lavar uma louça, vivendo constantemente monitorada por um Novo, que mostra quando está triste ou feliz.
Mas aos novos conhecimentos e amizades que faz, ela tem que lidar com estranhos pensamentos, sonhos que parecem memórias e um sentimento de reconhecer situações, enquanto é constantemente vigiada e monitorada.
E então cai em um dilema que pode salvar ou não sua vida, em quem pode confiar?

Logo que ouvi sobre uma história onde ha pessoas que tem todas as suas memórias apagadas para poderem voltar para a realidade fiquei extremamente interessada. A leitura é bem gostosinha de ler, dinâmica e não tem tanta complicação e caracterização, não fica maçante de ler. Os personagens são bem introduzidos e o final condiz com todo o desenvolvimento da história. Uma historia inovadora e que desperta a curiosidade a cada página.
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Shoreline 16/01/2022

dentre todas as releituras que eu fiz esse ano, "reiniciados" foi o que eu mais quis fazer isso, não porque eu fiquei na mesma vibe de divergente de querer relembrar, e sim porque essa foi uma das trilogias que eu comecei e nunca consegui terminar, não por preguiça, e sim porque eu simplesmente não encontrei os livros. enfim né... agora que eu tenho eles eu posso continuar, mas aí eu pensei bem no plot e acabei percebendo que eu não lembrava NADA, o que eu lembrava era o que tinha na sinopse, mas fora isso? puts, pior memória do mundo. entãaaao lá fui eu reler o livro de novo, mas, diferente do que eu pensaa, o meu ritmo com ele foi muito bom!

eu li esse livro em 2013 e foi um dos melhores que eu li na época, tanto que eu dei cinco estrelas quando terminei aquele ano e esse ano eu dei cinco estrelas de novo porque, sim, esse é o tanto que eu sou apaixonada por "reiniciados". eu não sei se é porque eu li muitos livros meio fraquinhos e tudo o mais, mas "reiniciados" me tirou de qualquer mínima preguiça ou ressaca literária que eu pudesse ter, de verdade mesmo, eu devorei o livro mesmo só lendo antes de dormir e teve até dia que eu me peguei lendo sem ser no meu horário normal pra isso!

a narração do livro é uma coisa que mexe comigo dum jeito incrível, porque tipo... a personagem é simplesmente humana. talvez isso seja a minha forma de gostar ou desgostar de personagens, mas a kyla, pra mim, é uma das protagonistas mais marcantes de livros de distopia, você percebe a profundidade e a complexidade dela de um jeito muito gostosinho, sabe? não é tipo "sou fraca e agora sou super forte e incrível", ela vai crescendo e se descobrindo e indo além e acompanhar isso é muuuuito muito bom. eu sempre tive uma certa Coisa com personagens choronas, porque eu sei que a gente é humano e não tem como sentir o impacto de algumas coisas nas nossas vidas, mas chega uma hora que o choro chega num ponto que eu só sei gritar "cHEGAAA AAAAA" e isso definitivamente não rolou com a kyla. ela é incrível, eh isto, perfeita com o total de 0 defeitos, diamantezinho lapidado.

nossa, outra coisa que eu amo é o interesse romântico dela nesse livro, nossinhora, desde o início fica bem "OPA OI ELE É BONITO TÁ AQUI O PAR DELA", mas, novamente, a autora deixou tudo mUITO HUMANO! não é uma conexão imediata, as coisas não surgem do nada, e, O MELHOR DE TUDO, o ben cRESCE COM ELA! eles descobrem coisas juntos, eles caminham nessa aventura sinuosa juntos e, [*****], ele tEM UMA FUCKING VONTADE PRÓPRIA! mesmo que ele a ame, ele sabe o que ele quer, e ele percebe o que é certo e errado e ele escolhe o próprio caminho, sabe? não fica chaveirinho de protagonista e também não fica independente demais a ponto de você não ligar se tem um romance ou não, é muito confortável de se ler.

os mistérios do plot me pegaram de jeito De Novo. eu não sei se digo isso por só ter lido o primeiro livro e recém ter começado o segundo, mas eu AMO o universo desse livro e como ele foi construído, parece que a autora foi pensando nos detalhes bonitinhos e, até onde eu percebi, eu não vi nenhum furo na história nem nada assim. teve momentos que eu fiquei confusa né, até porque a personagem tá confusa, mas acho aceitável pro universo e pra tudo o que tá acontecendo durante a história, inclusive ADOREI a confusão da protagonista quando ela vai quebrando o tal muro ao redor dela, achei uma ótima forma de representar e etc, maaaaas fico com medo de como isso vai ser desenvolvido mais pra frente.

os lordeiros, a questão de quem confiar ou não, o pai da kyla, pra onde levaram o ben... namoral? tudo muito bom, muito gostosinho de ler e dá aquele gancho Perfeito pra ficar curiosa pra ler o resto da trilogia, tanto que eu no mesmo dia peguei o outro livro e já falei "E VAMOS DE CONTINUAR", sendo que eu geralmente espero um tempinho pra começar outra coisa lçaskdjç aff muito bom, eu amei, cinco estrelas mais do que justas.
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Karen | @encontradanoslivros 13/10/2020

Criativo
Reiniciados se passa em um contexto futurístico onde criminosos jovens ganham uma segunda chance de viver uma vida ressocializados, a partir do governo apagando suas memórias e personalidade, e os colocando em novas famílias saudáveis e que possam oferecer um ambiente de boa influência para eles crescerem. Além da implantação de um Nivo neles, algo parecido com um chip que ao sentir sentimentos de raiva, ódio, coisas ruins em geral, faz a pessoa apagar no mesmo instante.

A principal da história é a Kyla, que percebemos desde o começo que não é tão igual aos outros Reiniciados, Kyla ao contrário dos vários, consegue pensar muito por si própria e tem sonhos constantes com suas memórias antigas (algo que não deveria acontecer).

Durante todo o livro vamos conhecendo mais da Kyla, vemos ela tentando se adaptar a sua família e sua descoberta de que algumas pessoas estavam sendo levadas para esse processo sem serem criminosas - um ato altamente ilegal -, começando a se questionar se deve confiar naqueles que comandam o processo e na sua própria família.

O livro tem um clima de suspense bem gostoso, e é interessante pensar nesse contexto onde podemos dar uma "completa" segunda chance, se isso é algo bom ou ruim. A história te leva a desconfiar de praticamente todos os personagens, até mesmo da própria Kyla em alguns momentos, além de te apunhalar várias vezes nos últimos capítulos.

Esse é o primeiro livro da trilogia, mesmo sem ter lido os próximos ainda, posso considerar que foi um começo bem forte.

Essa resenha também se encontra no ig @encontradanoslivros
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MarianaCota 13/05/2020

Maravilhoso
Não parei nenhum minuto de ler esse livro! Ele é ótimo! Me prendeu desde o início!
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duda 31/03/2021

A histórial de Kyla é toda muito estranha, misteriosa e cheia de furos.
* primeiro: ela é uma Reiniciada pois cometeu crimes e era a vilã, mas agora é a mocinha.
* segundo: será mesmo?

O QUE DIZER SOBRE ESSE LIVRO???

Leitura fácil e fluída, não conseguia parar!
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-natalia 16/02/2022

Cheio de descobertas
Muito bom! Me surpreendi positivamente com a leitura. A Kyla é uma personagem bem forte, gostei de acompanhar. Vemos ela sendo imersa numa família desconhecida, com suas memórias apagadas, e lutando para se ajustar àquele mundo que se apresenta. O fato de a história se passar do ponto de vista de uma pessoa que não se lembra de seu passado é instigante, pois dá vontade de ir descobrindo as coisas com ela! Agora já quero ler o segundo.
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Yasmin 25/04/2013

Thriller distópico ricamente construído, com trama e rumos surpreendentes.

Quando soube que a Farol lançaria a trilogia fiquei extremamente feliz. Não pelos motivos de sempre, mas por além de ser uma distopia ser ambientada no Reino Unido e trazer um procedimento que levanta questionamentos sobre sua validade ética e sobre seus efeitos na população de um regime autoritário. Teri Terry nos apresenta um mundo rico, assustadoramente palpável, com uma trama repleta de tensão. Um thriller distópico instigante e inovador que vai mudar seu conceito sobre distopias.

Kyla está prestes a sair do hospital. Faz nove meses que foi reiniciada e tudo o que sabe sobre sua nova família são os nomes. Quando for liberada usará até os vinte um anos o Nivo, um aparelho feito para parecer um relógio de pulso, mas que marca o nível de seu humor. Abaixo de quatro ela terá problemas e se descer mais do que três seu corpo entrará em colapso até levar a morte. A obrigação de todo reiniciado é estar satisfeito, se integrar na comunidade e se dedicar aos estudos. No começo tudo é estranho e novo. Tudo o que Kyla sabe é que ama desenhar. Amy sua nova irmã também é uma reiniciada, o pai está sempre fora a trabalho e a mãe é filha do homem que deu o passo inicial do sistema dos reiniciados. Kyla aos poucos vai para o colégio e descobre as dificuldades de ser uma reiniciada. O preconceito, a constante observação e a terrível sensação de não poder confiar em ninguém. Seus pesadelos continuam a atormentar suas noites e com o passar do tempo Kyla começa a perceber que é diferente dos outros reiniciados. Questiona quando não deveria, seu humor é mais instável. Quando pessoas inocentes começam a ser levadas diante de seus olhos Kyla percebe que a situação é muito maior do que parece. Todo mundo está com medo, as pessoas evitam chamar qualquer tipo de atenção e muito menos ousa desafiar o sistema. Basta a pergunta errada para tudo vir abaixo. E Kyla está cheia delas...

A premissa é basicamente essa e digo isso porque seria impossível apresentar a trama e o enredo de maneira adequada sem escrever demais. Sem falar que essa é uma história que precisa ser descoberta. A história de Kyla e desse futuro tenebroso é sensacional. Teri Terry não só inovou ao conceber os conceitos da Coalizão Central, lugar que hoje conhecemos como Reino Unido, como também surpreendeu ao imprimir um ritmo e um rumo completamente diferente do visto em distopias.

É uma trama mais sutil, mais psicológica e principalmente mais sinistra e sufocante. A constante sensação de que Kyla está sem saída, o constante ar de ameaça, e de que algo ruim vai acontecer. Durante todo o tempo temos a sensação de que ela está sendo observada. A sensação é parecida 1984 de Orwell e o Grande Irmão. Um governo draconiano e uma ferramenta sinistra críveis que levantam na trama questionamentos sobre liberdade civil, expressão, consciência individual e os direitos básicos do cidadão como ser humano.

A narrativa em primeira pessoa torna as sensações ainda mais reais. Kyla é uma personagem interessante com uma história complexa, com uma visão que pouco a pouco vai se tornando mais perceptiva e aguçada para as pessoas ao seu redor. Uma voz narrativa instigante combinada com uma trama de opressão e corrupção que mescla sentimentos como impotência, a sensação de derrota e esperança ainda que oprimida. A ambiguidade que a autora conseguiu dar aos personagens no começo do livro é outro ponto que merece destaque assim como a evolução de cada um deles na trama. Foi bonito ver a relação dela com a mãe postiça se desenvolver e fiquei surpresa com a força que mãe dela demonstrou não só como pessoa, mas como personagem. Ainda não acredito que Kyla ter ido para a família que foi seja mera coincidência.

Leitura fluida, instigante e que leva o leitor a pensar no nosso próprio futuro e a escalada da violência que o mundo vive. Teri Terry construiu uma história forte, que transmite página a página sensações esmagadoras e sombrias, que vão do medo a injustiça. Uma distopia mais eficaz e assustadora, mais próxima dos grandes clássicos do gênero. Não vai agradar a todos, mas com toda certeza resgata a essência do gênero. O ambiente também me lembrou de V de Vingança. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/04/resenha-reiniciados.html

Slated - Teri Terry
1- Reiniciados
2- Fractured
3- Sem Título Ainda

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Letícia Lopes 12/04/2021

Para ficar envolvida do começo ao fim,,,
Esse livro me pegou muito de surpresa, eu imaginei que iria gostar, mas eu amei muito no fim das contas. Fiquei muito envolvida na história e toda a tensão de não saber o que está acontecendo e todo mundo parece suspeito, me prendeu ate o fim. O livro termina nos dando algumas boas respostas, mas com muita outros ganchos para serem explorados no próximo livro ( que eu comecei assim que terminei esse e estou gostando muito também kkkkkk). Estou muito empolgada com toda a história.
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Tassia.Hinojosa 06/12/2023

Bom!!!
Eu li esse livro meio de surpresa, nem lembrava como ele foi parar na minha wishlist e acabou que ganhei ele, e bem, fui ler.

Se você gosta de teorias da conspiração do governo, pessoas revoltadas, futuro com chips nos humanos. Leia. A leitura é muito boa, fluida, fácil de ler. A história é bacana, só peca um pouco em alguns pensamentos da personagem mas pode ser problema de tradução.

De resto, é bom. Indico! E tô doida pra ler o 2.
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