Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin

raissz 15/03/2024

Impactante, forte e atemporal
Que livro, meus amigos! eu já tinha ouvido muitas críticas positivas sobre este querido e confesso que estava ansiando muitíssimo por essa leitura!!
é forte, me fez pensar e me tirou o sono! ainda criando muitas teorias sobre o que levou o Kevin a fazer algo assim e sobre a rispidez da Eva, mas apenas LEIAM. me faltam palavras de tão boquiaberta que eu fiquei!!!! L E I A

AliJu 15/03/2024

Precisamos falar sobre a autora deste livro ??
Já começo apontando diretamente para esta desquerida que não acredita em vacina e é abertamente transfóbica, racista, xenofóbica, etc e etc.

O fato é que eu gosto muito do filme, e por isso decidi ler este livro.
Então comecei sem saber nada sobre a Lionel, porém era tanta panfletagem estado-unidense e tanto confeito jogado em uma ideologia conservadora patriótica que eu tive que ir pesquisar sobre a mesma antes de terminar a história. E claro que eu não estava errada a respeito da bonita? Esta senhora facilmente estaria cantando hino para pneu! Ou fazendo suas necessidades em um prédio público em Brasilia em 08 de janeiro ?
Ela só não aborda a sua agenda a fundo pois a obra é de bem antes dessa onda de fake news e afins estarem em alta.

E ainda que eu coloque de lado todo o posicionamento ?? da autora, foi quase um desafio não abandonar antes mesmo da metade. Sua escrita é entediante e enrolada, parece que nunca acontece nada.
Já li livros tão grossos quanto e que fluíram bem mais, este me fazia sentir como se não importasse o quanto eu lia, eu nunca passava de 20 páginas ?

Destaque de pior personagem para o pai do Kevin, que consegue dar mais raiva que o próprio filho. Há de se ter talento para ser pior que o assassino calculista, né?
Controlador, péssimo companheiro, pai negligente, invejoso, amargo, machista, irresponsável, individualista, e a lista poderia seguir até amanhã.
Uma salva de palmas para o chernomarido! ??
Não há explicação para a Eva gostar dele, mas entendo vindo de uma escritora sexista, ela no fim panfletou também nisso e diminuiu uma mulher independente a estar apaixonadinha por um cara que certamente tomava vários drinks de Campari no happy hour.

Resumindo, meus amigos, fiquem com o filme, é 1000x melhor e ainda tem a maravilhosa Tilda rainha! ?
Obs: Infelizmente em contrapartida temos que aturar a presença do Ezra, que no fim nos revelou que não estava atuando tanto assim ?

eupoetizo 11/03/2024

Fiquei essencialmente chocada com esse livro, não sei nem o que descrever. Que sensação de pré-julgamento terrível. Enfim, o início foi bem maçante, arrastei pela esperança que o livro era recomendado. E o final foi um pouco extremamente surpresa. Gostei.

Isadora.Valerim 10/03/2024

Precisamos falar sobre muita coisa
Tenho relações conflituosas com esse livro.

Sevei um tempão para terminar de lê-lo.

Ele é denso, e descritivo, e as vezes parecia que a história não andava, mas estava recheado de traumas, brigas e ações que levaram a quinta feira em questão.

Não me arrependo de ter lido, acho que ter ido devagar foi importante pra absorver tudo que estava acontecendo.

Ainda estou processando, palavras que precisam ser ditas, mas não saem.

Amanda3900 05/03/2024

Eu tive uma relação de animação e tédio com esse livro. A história é cruel e brutal, traz personagens complexos e um enredo muito bem trabalhado.
Mas a maneira que a autora escreve é exaustiva, prolixa e tediosa - principalmente em partes muito descritivas (como todos os pormenores de uma casa que a personagem odiava).
Por mais que eu soubesse a premissa do livro, o final mesmo assim me surpreendeu.
Mesmo tendo uma história muito boa, a escrita faz com que esse seja um livro 2,5 pra mim. Teve momentos difíceis de continuar a leitura (mas fico feliz de ter continuado).

Ali 04/03/2024

Não consigo descrever suficientemente em palavras...
...a magntitude desse livro. é de uma qualidade ímpar. apesar da escrita prolixa, de analogias confusas e descrições absurdamente longas ? lá pela página 50 esse estava sendo o único livro na vida que eu tinha certeza que abandonaria ? a história é arrebatadora, e vale muito a pena o esforço.
kevin me despertou sentimentos de repulsa que não me lembro de ter sentido por outro personagem antes. eva não fica muito pra trás, já que teve um filho mesmo sabendo que não queria ser mãe, muito menos largar sua vida habitual, mas pelo menos ela tentou, e tentou muito. não consigo imaginar a dificuldade que deve ser tentar criar vínculo com alguém tão apático.
kevin provavelmente tinha algum problema de ordem psicológica, já que pra fazer uma chacina na escola e matar a própria família não tem como ser mentalmente estável, mas o sentimento de não identificação por parte da mãe com certeza contribuiu.
sobre franklin, sinceramente é um personagem que me desperta raiva, tanto por desacreditar da própria esposa, quanto por ficar tão submerso na ideia da família perfeita ? o que certamente foi o que impediu que fosse buscada ajuda psicológica pra kevin ?, mas que ele foi perfeito como pai é inegável, pelo menos pro kevin, pra celia já é outros quinhentos.
o final foi de tirar o fôlego, porque, de alguma forma, nunca passou pela minha cabeça que franklin e celia seriam vítimas, e apesar de algumas pessoas acharem um contrassenso o questão do perdão, eu acho que em se tratando da relação mãe/filho, a atitude de eva e kevin nas páginas finais demonstra uma evolução de se tirar o chapéu.

Andressa 29/02/2024

Um livro mais ou menos
Esse é um livro que te deixa com expectativas, já que tem um filme sobre, foi um Best seller, mas com o avançar dessa obra me fez ter a certeza de que a trama está em volta de perdão.
A história é contornada de temas fortes, tristes e viscerais, não estamos acostumados a ver mães que odeiam seus filhos, não estamos acostumados a violência exagerada de escolas americanas. A nossa violência é diferente, nosso desafeto é diferente.
Um livro de tradução pesada, de palavras difíceis de trechos prolixos descenecessarios que desaguam em um perdão que te deixa letárgico e puto ao terminar a leitura.
Não ser mãe, não ser filho indesejado, não ser um criminoso limita sua empatia para essa obra

taehoodliday 28/02/2024

"Os sonhadores não sabem se cuidar"
Não sei se tenho culhão pra escrever uma resenha detalhada nas minhas mínimas impressões que nem eu faço em praticamente todas as resenhas. Esse livro é bem complexo e eu não sou ninguém pra afirmar nada sobre todas as questões que ele tem, ainda mais de maneira sucinta.

Comecei o livro achando que ia encontrar alguém "culpado", que ia ver o momento exato onde tudo começou a desandar. Cheguei no final descobrindo que não é bem assim que essas coisas acontecem. Ele mostra muito sobre como o ambiente que a gente vive influencia em como a gente cresce.
E eu digo isso porque acredito que, sim, o Kevin pode ter nascido com alguma predisposição mais obscura, alguma tendência, mas não tem como negar que o ambiente ajudou muito para que tudo aflorasce.

E a Eva... Depois que eu terminei o livro e fui ver alguns vídeos e ler algumas resenhas e opiniões eu percebi que, realmente, ela não é uma narradora 100% confiável. A gente vê ao longo do livro que ela enxerga tudo que ele faz (desde criança até adolescente) como alguma maldade, e enfim por n motivos, mas é algo a se questionar.
Ela tem um diálogo com o marido dela onde ele diz que, pra Eva, o Kevin sempre chorava demais, ou era quieto demais, ou brincava errado e quebrava os brinquedos... Tudo nele ela via uma segunda inteção (até que de repente passou a ter, talvez).

E o pai do Kevin, o Franklin, um bundão. Se ele não tivesse tão aficionado com essa ideia de família perfeita, de um jeito que impedia ele de ver o que tava acontecendo com o filho, acho que a história poderia ter tido um final diferente. É bem como a Eva comentou em um momento: ele amava a barriga dela.
O momento que o Franklin realmente virou outra pessoa pra mim foi quando a Eva ficou grávida da Celia. Todo o cuidado que ele teve com ela na gravidez do Kevin ele não teve na gravidez da Celia, não se importava com o nome, com o que a Eva comia ou deixava de comer, literalmente não ligava pra nada que dizia respeito a essa gravidez.
Consigo entender que nenhum dos dois, Franklin e Eva, estavam certos em relação a maneira de tratar o filho. Toda essa bajulação do pai foi uma merda, mas não ter essa desconfiança extrema sobre o filho é meio que o natural.

Ademais, a história me deixou bastante perturbada, e não era pra menos. A maneira escolhida de contar os fatos (através de cartas) foi muito acertada.
Fiquei super presa na história, não achei cansativa e enrolada em nenhum momento, tudo que a autora apresentou eu gostei: as questões da mãe com os EUA, que eu vi uma galera dizer que é encheção de linguiça, eu gostei; e as outras divagações da personagem também.
Quando lia eu era tão absorvida pela história que trazia aquela sensação de não estar lendo, parecia que eu tava na casa com os personagens acompanhando tudo.

Meio que sempre soube que gostava dessa temática "família", "relacionamento pais e filhos", mas não sabia que eu ficaria tão ligada na leitura e que seria tão intrigante. Definitivamente vou procurar mais livros com essa linha.

Pâm 27/02/2024

Inexplicável (perturbador)
Vou iniciar deixando claro que nao é meu estilo, então não da pra levar minhas considerações ao pé da letra.

O livro é escrito em formato de cartas, porém sao extremamente extensas e detalhadas, normalmente gosto de coisas detalhadas mas acho que isso deixou a leitura cansativa, diversas vezes parei no meio do caminho por conta da "enrolação".

A história foi bem construída, os personagens são muito reais com seus defeitos e qualidades (que qualidades? Kkkk), a trama em si, eu por diversas vezes fiquei aflita lendo. A família do personagem principal já nao é normal, e os ocorridos citados ao longo do livro vão deixando a historia mais rica em detalhes.

Não leria novamente, isso nao quer dizer que nao gostei, apenas por meu estilo ser outro. Para quem gosta de terror psicológico super indico, é inexplicavelmente perturbador.

Tati.Santos 26/02/2024

Experiencia fantástica
È um livro muito complexo e não digo em questão de entendimento mas sim em questões de relacionamento, de um lado Kevin rejeitado o filho que não foi amado de verdade pela mãe, desde bebe havia uma barreira entre ele e sua mãe, kevin nunca foi desejado e isso è bem explicito no livro de modo que è até penoso de se ler. Do outro lado a mae sobrecarrega que se ve encurralada na decisão de ter um filho, nao posso dizer que Eva nao se esforçou para parecer uma boa mãe, pois ela se esforçou e fez o maximo que pode mas para mim o que adianta comer uma comida da qual você nao gosta verdadeiramente? A experiência è completamente diferente quando estamos saboreando um prato pelo qual desejamos nao è mesmo ? e aqui esta o ponto para Eva kevin era um prato que ela enfia goela baixo para mostrar ao mundo que conseguia ser mae e isso è triste, houveram muitos diálogos e pensamentos que mostravam que Eva nao gostava de Kevin. Por mais que não houvesse um momento em que estivéssemos na cabeça de Kevin eu muitos momentos eu o entendi e senti suas dores. È dificil chegar a uma conclusão final ja que o livro è narrado pela visao de Eva o que posso dizer è que o livro me pegou e me fez refletir muito e me deixou em muitos momentos angustiada triste e até mesmo irritada, o livro è perfeito e recomendo.

Brenda.Narf 25/02/2024

Uma história impactante. Não é para qualquer um.
Finalizei o livro e estou impactada, não sei se consiga superar essa história e como terminou.

Durante a leitura nos questionamos se de fato Kevin sempre foi ruim ou se foi alguma coisa durante a gravidez de Eva ou durante a infância de Kevin com seus pais que o tornou assim.
Será que tudo isso poderia ser evitado?

Bom, na minha perspectiva acho que talvez psicólogos ou psiquiatras poderiam ter ajudado Eva durante seu puerperio, consigo enxergar uma possível depressão pós parto.
Acredito que durante a infância de Kevin, ao perceber essas características diferentes em sua personalidade, poderiam ter levado ele à consultas com profissionais. Toda criança precisa de acompanhamento psicológico para sabermos como a criança está se desenvolvendo mentalmente.

Na minha experiência a narrativa não resultou fluída e fácil de ler, isso por conta de várias questões agregadas, fora do contexto da história que tornaram-se longas páginas de descrição de coisas que não tinham nada a ver com a situação. E é por isso não irei pontuar o livro com 5 estrelas. Eu quase perdi a paciência para finalizar a leitura, mas me alegro de não ter desistido porque valeu a pena.

Recomendo a leitura, e aviso que é necessário paciência, o início do livro é cansativo e não vai direto ao assunto. Mas é uma história impactante que vale a pena ser conhecida.

miojodenescau 22/02/2024

Só pra colocar no desafio
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Emile a leitora 22/02/2024

Precisamos falar sobre o kevin
Ele tem mais cinco anos sombrios para cumprir numa penitenciária de adultos, e não posso botar minha mão no fogo pelo que sairá de lá no final. Mas, enquanto isso, tenho um segundo quarto em meu apartamento funcional. A colcha é lisa. Há um exemplar de Robin Hood na estante. E os lençóis estão limpos.
 
Com todo o amor da sua mulher, para sempre,
Eva

raystar 19/02/2024

Esse livro não é para fracos.
Se pra quem assistiu ao filme essa história é uma bomba, o livro supera.
É um livro denso que aborda algo muito sério, a maternidade indesejada, que nos faz questionar "Até onde a mãe é responsável pelas atitudes do filho?", sobretudo a pergunta que alugou um triplex na minha cabeça "Kevin é do jeito que é pela rejeição da mãe antes mesmo de nascer?". E mesmo assim depois de tudo quem estava ao seu lado foi sua mãe, Eva, que acolheu o filho assustado com seu destino.

Fernanda.Navarro 17/02/2024

Não é sobre Kevin e, sim, sobre Eva
A mídia e o julgamento das pessoas envolvidas transformam a mãe de Kevin, Eva, em culpada. São descritas tantas questões para avaliar o que foi que Eva fez de errado pra Kevin ter feito o que fez. Diante desse sentimento de culpa, ela escreve cartas ao seu marido tentando encontrar onde foi que ela errou. É fato que Kevin desde criança foi um perverso. Aparentemente todas as maldades eram para afetar a própria mãe. Ele até se certificou de não usar armas de fogo já que sua mãe achava que o fácil acesso à armas era o que incentivava jovens a matar em massa em escolas. Apesar de todas as crueldades, esse livro aborda principalmente o quão insensível as pessoas são, não só com as famílias da vítimas, mas também com a família de um assassino, que raramente recebe apoio.