Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Lopscarol 17/02/2024

Demorei muito pra ler esse livro, Ele é cansativo e poucas vezes me prendeu a ponto de não largar
Mas a história em si é muito rica e muito importante de ser conhecida até como forma de alerta ?
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Jonas 15/02/2024

Excelente
Livro extremamente bom onde retrata, através de cartas escritas pela mãe Eva, a convivência com seu filho Kevin, que mostra que desde a mais tenra idade ela já notava nele traços de maldade, que acabam culminando em ações extremas praticadas por ele ainda na adolescência.
O final do livro é incrível e vale muito a pena a leitura.
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indyr 12/02/2024

Notas de rodapé
Não precisamos falar sobre o Kevin porque esse livro não é sobre o Kevin. Mas, caramba, que história absurda!

"Finalmente entendi a história do Novo Testamento sobre São Pedro, e por que ele fora levado a negar por três vezes qualquer associação com um pária social perseguido por um bando de linchadores. O repúdio talvez fosse ainda mais tentador para mim do que para Pedro, já que, como quer que ele se imaginasse, aquele garoto não era nenhum messias."

Nunca pensei que iria gostar de um "monólogo" de quase 500 páginas, mas me surpreendi positivamente, apesar da história ser bastante triste. Merece a fama e a nota que tem!
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Leandra.Khatchadourian 11/02/2024

Eu preciso falar sobre o Kevin
Sendo um dos meus livros favoritos e tendo lido ele há 6 anos,senti necessidade de reler com a maturidade que tenho hoje e assim o fiz. O livro é narrado através de cartas por Eva Khatchadourian,para o ex-marido Franklin. Através das cartas,Eva relata desde o início do seu relacionamento com Franklin até a fatídica quinta-feira em que seu filho Kevin comete uma chacina,ceifando a vida de 9 pessoas. E assim como Eva,o leitor é submetido a tentar entender o porquê disso ter acontecido. Eva nunca quis ter filhos,dona de uma empresa bem sucedida de turismo e tendo um bom casamento ela se via satisfeita com a vida que levava. Franklin,um patriota americano tradicional desejava desesperadamente ter um filho,e sendo assim,Kevin veio ao mundo e desde o berço demonstrou a Eva ser um ser humano totalmente apático. Em contrapartida,Franklin o enxergava como saudável e feliz, tomando partido de toda atitude enfadonha e maldosa de Kevin,taxando a esposa de maluca sempre que ela tentava alertá-lo de que havia algo muito errado com o menino. Apesar da apatia de Kevin,Eva tentou com todas as forças ser uma boa mãe.?Porém,tentar ser uma boa mãe pode estar tão distante de sê-lo quanto tentar se divertir está de se divertir de fato?. Eu não consigo atribuir culpa a ninguém pelo o que aconteceu,Eva não conseguiu se conectar com um filho totalmente apático e vazio,Franklin não enxergava o filho como ele de fato era. E Kevin,Kevin não sentia absolutamente nada,nada o estimulava,ele não possuía personalidade,ele não tinha propósito,todos ao seu redor que possuíam tudo isso o irritavam profundamente. Ele vivia em constante desconforto dentro do seu próprio corpo. Ao meu ver,no fundo do seu cerne ele queria ser amado pela mãe,morria de ciúmes por seu pai e sua irmãzinha terem esse amor e como vingança e até mesmo como que para ter um propósito ele decide fazer uma chacina,deixando sua mãe vivíssima condenando-a a viver eternamente com essa dor e uma vida destruída. O livro aborda a maternidade,e mostra de forma real o que ela de fato é,conscientizando pessoas que a romantizam,aborda também relacionamento/casamento,machismo e apatia. E escolhi apatia em vez de psicopatia ou sociopatia porque Kevin não possui um diagnóstico e no final se arrepende do que fez. O livro é muito pesado,profundo,com diálogos muito bons e complexos. Um dos meus favoritos desde a primeira vez que o li.
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Vanessa1848 10/02/2024

Interessante
Eu esperava mais, eu acho. Mas o livro é muito bom, eu gosto do filme também. Não foi tão bom, mas obviamente não foi ruim, foi na verdade interessante. Resumindo, eu gostei de ler, não foi uma leitura perdida.
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Tatá 07/02/2024

Destaques.
"Não havia extravagância nesse mundo que não ficasse aquém do que eu imaginava, porque sempre seria algo finito e fixo, uma coisa e não outra. Seria apenas o que era."

"As expectativas são perigosas quando são ao mesmo tempo grandes e amorfas".

"Quando você se observa muito de perto, quando faz uma análise severa dos próprios sentimentos, eles fogem, esquivam-se da captura."

"Para ser justa, entre a capacidade da maioria das pessoas de evocar o belo a partir do nada e a habilidade de reconhecê-lo, pura e simplesmente, existe uma distância da largura do Oceano Atlântico."

"Você só consegue afetar quem tem consciência. Só pode punir quem tem esperanças para serem frustradas ou laços a serem cortados; quem se preocupa com a opinião dos outros. Você, na verdade, só consegue punir quem já é pelo menos um pouquinho bom."

"O segredo é que não há segredo. É essa, no fundo, a verdade que não queremos que nossos filhos saibam."

"As pessoas parecem capazes de se acostumar com qualquer coisa e a distância é muito curta entre adaptação e apego".

" É duro ser mãe. Ninguém nunca aprovou uma lei que diz que para alguém ficar grávida tem que ser perfeita. Tenho certeza de que você tentou ao máximo. Você não está aqui, nesse fim de mundo, numa bela tarde de sábado? Você continua tentando. Se cuide, meu bem. E não diga mais essas bobagens."

"Há mais livros no mundo do que tempo para ler todos eles, de modo que nunca vai faltar o que ler."

"Você pode chamar de inocência, ou pode chamar de credulidade, mas Célia cometeu o erro mais comum das pessoas de bom coração: presumiu que todos os demais eram iguais a ela."

"Os anos eu consigo encarar, Eva, mas o dias, não."

"Se eu tivesse imaginado essa cena - e não tinha, porque imaginar essas coisas é convidá-las."

"Como acontece com as torradeiras e os carro pequenos, a gente só mexe na mecânica de um casamento para resgatá-lo e repô-lo em funcionamento; não adianta muito bisbilhotar para descobrir onde foi que os cabos se romperam, antes de jogar o equipamento no lixo."

"Os grandes feitos são uma porção de feitos pequenos, um atrás do outro."
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Laura Paidosz 03/02/2024

Precisamos falar sobre a verdade
Este livro foi doloroso de se ler, de um modo muito bom. Nos faz pensar na famosa frase de Rousseau "O homem nasce bom e a sociedade o corrompe" neste caso vemos que a sociedade nos corrompe nos primeiros momentos de vida, se não antes.

A história é contada pela ótica da mãe de Kevin, o jovem que cometeu uma chacina em sua escola. Nada aconteceu por acaso, e neste livro percebemos como a forma a qual somos tratados e guiados desde o nascimento têm enorme influência na formação de caráter, e na visão de mundo.

Um livro que despertou em mim ódio, nojo, compaixão e pena. Não espere deste livro grandes emoções no âmbito de aventura e suspense, mas sim uma história envolvente sobre casos que se assemelham à realidade.
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Noemy 02/02/2024

Cruel
Precisamos falar sobre o Kevin, livro impactante, que mexe no nosso âmago principalmente no de quem tem filhos. O livro já causa incômodo peli menos para mim desde a capa.

Esse livro mexeu tanto comigo que li em formato físico e logo em seguida eu o escutei em audiobook. Precisava reviver a experiência e tentar organizar meus sentimentos.

O livro é em forma de cartas escrita por Eva, mãe de Kevin, ao seu marido Franklin, após a fatídica quinta-feira, onde Kevin assassinou no colégio onde estudava uma professora, colegas de turma e alguns parentes. Tudo de maneira calculada, cruel e bem planejada.

O livro descreve a crueza de sentimentos de Kevin desde a infância, a falta de empatia, a ruindade a perversidade que o acompanham desde muito cedo. Temos também a visão da mãe em relação ao comportamento do filho escrita de maneira ácida, real, sem enfeitar o que é horroroso, e por outro lado temos um pai que sempre procurou justificar as atitudes do filho por mais injustificáveis que fossem.

Apesar de ser uma ficção, sabemos que casos como o de Kevin já foram notícias notórias pelo mundo. Os últimos capítulos são de uma crueldade tão angustiante que é impossível descrever os sentimentos que provoca em nós leitores.

É um livro que trás o pior da psique humana, o pior é mais cruel dos comportamentos, uma psicopatia, uma ausência de sentimentos de Kevin que é impossível o leitor passar incólume à algum sentimento.

Apesar da história ser cruel e degradante esse livro entrou com certeza na lista dos meus favoritos. Foi uma grande lição de que nós como pais não podemos fechar os olhos para os defeitos de nossos filhos e aceitar como normal atitudes bizarras. É uma ficção mas poderia ter sido muito bem uma história real. Temos nos noticiários mundo afora muitos Kevins soltos por aí.
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Noemy 02/02/2024

Cruel
Precisamos falar sobre o Kevin, livro impactante, que mexe no nosso âmago principalmente no de quem tem filhos. O livro já causa incômodo peli menos para mim desde a capa.

Esse livro mexeu tanto comigo que li em formato físico e logo em seguida eu o escutei em audiobook. Precisava reviver a experiência e tentar organizar meus sentimentos.

O livro é em forma de cartas escrita por Eva, mãe de Kevin, ao seu marido Franklin, após a fatídica quinta-feira, onde Kevin assassinou no colégio onde estudava uma professora, colegas de turma e alguns parentes. Tudo de maneira calculada, cruel e bem planejada.

O livro descreve a crueza de sentimentos de Kevin desde a infância, a falta de empatia, a ruindade a perversidade que o acompanham desde muito cedo. Temos também a visão da mãe em relação ao comportamento do filho escrita de maneira ácida, real, sem enfeitar o que é horroroso, e por outro lado temos um pai que sempre procurou justificar as atitudes do filho por mais injustificáveis que fossem.

Apesar de ser uma ficção, sabemos que casos como o de Kevin já foram notícias notórias pelo mundo. Os últimos capítulos são de uma crueldade tão angustiante que é impossível descrever os sentimentos que provoca em nós leitores.

É um livro que trás o pior da psique humana, o pior é mais cruel dos comportamentos, uma psicopatia, uma ausência de sentimentos de Kevin que é impossível o leitor passar incólume à algum sentimento.

Apesar da história ser cruel e degradante esse livro entrou com certeza na lista dos meus favoritos. Foi uma grande lição de que nós como pais não podemos fechar os olhos para os defeitos de nossos filhos e aceitar como normal atitudes bizarras. É uma ficção mas poderia ter sido muito bem uma história real. Temos nos noticiários mundo afora muitos Kevins soltos por aí.
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Radu 01/02/2024

Melhor que anticoncepcional
Antes de ler esse livro, ouvia rodar por aí a proposta de que um lado teria de ser escolhido ao fim da exposição de todos os fatos. Eu escolhi o meu. Odeio todos os personagens na seguinte ordem decrescente: Kevin, Franklin, Eva.
Esse livro tem uma escrita lenta e prolixa, mas de maneira nenhuma pedante demais. A autora quer chegar a algum ponto ou fazer uma analogia durante a história e dá voltas e mais voltas para fazê-lo. Essas voltas são gostosas de acompanhar na maioriadas vezes, observar coisas que de início parecem desconexas até tudo fazer sentido.
Essa história abrange muitos dos aspectos da maternidade, indo desde o questionamento sobre ter filhos até a consolidação disso. Ela vem para desmistificar a maternidade como uma "experiência mágica e inigualável" e trazer realidade para a falácia que é pintada na mídia e no senso comum sobre o que é ter um filho. A maternidade não é demonizada aqui, ela só é esclarecida. Nesse livro é mostrado os diferentes processos de gestação e de relação entre pais e filhos, esclarecendo a múltipla existência deles como algo normal e aceitável. Não existe apenas um jeito.
Os personagens são pessoas com defeitos (muitos, vale ressaltar), e são ainda mais interessantes por causa deles. As personalidades fortes causam embates que são sempre interessantes de ver, sobretudo os que acontecem entre a Eva e o Franklin. Mas a interação que mais me chamou atenção durante toda a narrativa foi a que ocorreu entre o Kevin e a Eva. Os dois brilhavam em cena. São personagens inteligentes, perspicazes e muito observadores. São muito parecidos um com o outro mesmo que não percebam e optem por focar nas divergências.
A Eva não é uma protagonista dócil que está aí para agradar todos. Ela tem seus defeitos, suas opiniões controvérsias e um certo ar de superioridade. Ela rende alguns momentos em que falas (que envelheceram mal) são desferidas e isso me gerou um certo desconforto. Mas, ao mesmo tempo, isso me faz ENXERGAR quem ela é, e o quão real ela pode parecer.
O Franklin é pintado como um homem dos sonhos, que desperta desejos e o melhor da Eva. Mas em mim ele só conseguiu despertar raiva com as suas atitudes estúpidas e a sua previsibilidade. Ele é muitas coisa, menos irreal. Infelizmente posso dizer que cruzei com alguns Franklins por aí.
O personagem com quem definitivamente não cruzei por aí foi o Kevin. Inteligente, manipulador, cruel e vazio. A construção da personalidade dele me despertou irritabilidade e medo. Irritabilidade pelo seu lado infantil e pela sua falta de interesse no mundo. Medo pelo homem que ele foi se tornando, e pela possibilidade de existir pessoas como ele e de não ser impossível encontrar com alguém assim.
Essa é provavelmente uma história que não vou reler. Porque ela é pesada e bem detalhada demais para ser esquecida e também por sua densidade que torna a leitura lenta. Mas foi uma experiência única.
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Leticiasoaresu 31/01/2024

"Se eu chegasse a resposta certa, você viria pra casa?" ?
Era 96% da leitura, eu lendo na esteira da academia e uma quase queda devido a um forte impacto emocional.

Eu comecei o livro me identificando totalmente com Eva, e suas questões sobre a maternidade(e continuo me identificando). O desenvolvimento da história é muito interessante, mas achei meio lento. Porém o fim me pegou de jeito, eu não vi o tempo passar, totalmente imersa, e quando me dei conta havia passado 1h e eu tinha caminhado a 5.2km/h durante 5km (como atleta uma ótima leitura).

Ta aí uma combinação perfeita: esteira e Kindle

Concluindo: o livro só não é um nota 5 porque o desenvolvimento da história é um pouco lento, o que não torna o livro menos incrível em conceitos psicológicos. Esse belíssimo atentado à maternidade deve ser um prato cheio para psicólogos.
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fabianasouzaon 31/01/2024

Perfeito? Mas como?!
Quero vomitar! Aqui com os meus frágeis botões? como isso é possível? Tudo levou para esse fim, sem fim. Que final reiniciado foi esse? ???

O que significou?
Queima, queima, arde, dói e nunca deixa de queimar. Não cicatriza porque COÇA! e, rasga, sangra e queimaaa? a coceira gera um prazer incompreendido e o recomeço é um final inaceitável e bem-vindo!
O que há de tão temível com o fogo, afinal?
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Gabriela1809 31/01/2024

Demorei pra terminar porque o começo era muito maçante, mas do meio pro final eu nem conseguia dormir direito, tamanha a ansiedade pra ler o próximo capítulo.

Eva (mãe de Kevin) é uma mulher elegante, séria, um pouco arrogante e lógica. Franklin (pai do Kevin) era o estereótipo de homem norte-americano patriota estúpido que tentou ser um bom pai, mas falhou miseravelmente. E o Kevin era o Kevin, inteligente demais, afiado demais, porém, ainda existia uma criança solitária e vulnerável dentro de si, e do qual ele não soube como demonstrar.

Eu me identifiquei muito com a Eva, e ela, até certo ponto, se identificava com o Kevin. Os dois eram orgulhosos e tinham opiniões muito fortes sobre como viam o mundo. Eva tentou provar, por meio das cartas que escrevia para seu marido, que Kevin era patologicamente mau. Kevin tentava provar, por meio do seu corpo, que a Eva também tinha maldade dentro de si, então ele sempre achava um jeito de fazer a Eva externalizar essas emoções negativas, até que ambos ultrapassassem um limite.

A história é, sem dúvidas, complexa e sensível.

Além disso, a autora nos lembra que, para a maioria, uma notícia no jornal é apenas uma notícia, distante da realidade; mas para quem viveu o ocorrido, a memória, a dor e a solidão do luto estão profundamente arraigados na carne, pele e ossos. Como diria a minha professora, "os dados sangram". Pessoas não são apenas números em um gráfico estatístico. Elas têm nome, sonhos e família. Ficam marcados na memória. E a memória existe para evitar que as pessoas cometam os mesmos erros do passado.

Acredito que essa tenha sido a mensagem final do livro. Os erros existem para que possamos aprender com eles. O erro nos convida a mudar. Nos ensina a perdoar; a nos perdoar. A olhar para a vida por outro ângulo.
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kkkaliana 30/01/2024

O livro mais difícil que já li
Antes, ressalto: é um livro denso, difícil de digerir, escrita complicada e exige TEMPO. Mas sim, vale a pena.

Para quem ainda não conhece o livro:

Eva conta sua vida através de cartas escritas para seu ex marido, Franklin. Eles são os pais do Kevin, garoto que aos 15 anos assassinou 9 pessoas na escola em que estudava.

Ela será responsável por nos apresentar aquela família, relatando como tudo começou e tentando entender o que levou até aquele ponto. Cabe a nós decidir se é confiável ou não.

Eva engravidou aos 35 anos, sem estar certa de que essa realmente era uma decisão dela, afinal, sabia que para ser mãe teria que abrir mão da sua carreira. O filho era o sonho do Franklin, e adivinha? A partir do nascimento de Kevin, Franklin só esteve disponível nas horas boas, fazendo papel de “paizão”.

O que eu absorvi? Eva NUNCA teve apoio, identificava comportamentos errados no Kevin e não tinha voz para repreender. E não estou dizendo que ela é vítima das circunstâncias e também não errou, ela foi intransigente com o filho em diversos momentos e, além disso, era completamente preconceituosa e com uma mania de grandeza insuportável.

A pessoa que mais me fez sentir ódio nesse livro, foi sim o Franklin e a necessidade que ele tinha de fingir ter um filho perfeito, de passar a mão na cabeça não importa o que tivesse acontecido.

Penso que a Eva sempre precisou de ajuda profissional para entender seus sentimentos e também como expressar eles, mas em meados dos anos 80/90 isso ainda era fora de cogitação, especialmente na realidade de conservadores.

Franklin nunca quis enxergar que nem tudo pode ser justificado com “é só uma criança”, preferia culpar a esposa. A Eva ainda estava tentando e NUNCA virou as costas para aquele filho - nem mesmo enquanto ele cumpria pena.

Esse não é um livro sobre um jovem perseguido pela sociedade e maltratado em casa que acaba descontando tudo nos colegas. É muito mais do que isso, é sobre maternidade, sobre machismo, os julgamentos de uma sociedade que nunca acolheu a mãe. O comportamento do Kevin NÃO É romantizado nesse livro.
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Glenda.Sady 30/01/2024

Eu ja havia tentado ler o livro antes e abandonei. Novamente tentei e consegui finalizar a leitura, mas o motivo pelo qual eu o havia abandonado permaneceu: CHATO.
A historia do livro é, de fato, interessante. Os personagens são muito complexos e bem trabalhados. A sensação de angústia ao lobgo do livro é real. Mas com uma descrição extremamente detalhada e capítulos muito grandes, a leitura se torna muito cansativa, tanto é que quando me deparava com parágrafos que ocupavam quase a página inteira e que só serviam para expressar pensamentos redundantes da protagonista me sentia como se meu cérebro fosse um analfabeto funcional.
Além disso, a linha do tempo não fez muito sentido na minha concepção. Acho que se a historia se passasse em um grande relato, seguido de capítulos do tempo atual, assim como no livro ?um lugar bem londe daqui?, a leitura seria menos cansativa e mais interessante.
De qualquer modo, o conceito reflexivo e psicológico da obra é muito interessante e vale a pena.
OBS: achei que faltou uma análise mais complexa do Kevin: afinal, ele é ou não é psicopata/sociopata?
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