Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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França7 18/02/2023

Perfeito apenas, amei o livro, tem uma escrita simples e poética ao mesmo tempo, com uma narrativa que prende muito facilmente o leitor.
A descrição dos sentimentos de ambos os personagens principais é perfeita, o remorso, a ira, a tristeza e a angústia de viver, o anseio pela morte como um lugar de paz, tudo muito bem representado, e com uma sensibilidade incrível.
thaissmonteiro_ 18/02/2023minha estante
é um livro muito bom mesmo, só fiquei frustada com o final


França7 19/02/2023minha estante
fiquei meio assim tb, senti dó do victor e acho q podia ter acabado cm um ato final do frankestein, tipo os ultimos momentos dele, mas com o mesmo discurso dele no final


Sartur 19/02/2023minha estante
Depois dessa resenha terei que ler esse livro


França7 19/02/2023minha estante
vc vai curtir amg??


D'Ant 20/02/2023minha estante
Ela é uma obra bem expressiva mesmo. Não é simplesmente uma história. Mary Shelley faz uma analogia política. Filha de Mary Wollstonecraft, uma das iconoclastas do próto-feminismo, Mary descreve no monstro Frankestein a personificação do que acredita. Formado por várias partes, de pessoas diferentes, ela aspira uma nova sociedade mestiça, sem gênero, de linguagem diferente, aparência diferente, que se comporte diferente, e com uma revolta inestimável por seu criador, a velha sociedade. O Start do Movimento Feminista.


França7 20/02/2023minha estante
É uma ótima análise, a contradição existente entre o criador que não pode viver sem dar vida ao monstro que levaria á sua decadência é uma ótima analogia pra essa "transição" entre sociedades completamente diferentes, e que ao mesmo tempo não existem uma sem a outra.




Lidi 05/07/2020

Quebra de expectativas
Apesar de ser conhecido como um clássico do terror, eu não o compreendo dessa forma. É um livro muito interessante por si só, mas não vejo o suspense ou terror de outros clássicos, como Drácula e O Médico e O Monstro. Acho que a obra foi deturpada nas suas adaptações cinematográficas para que fosse muito mais assustador do que realmente é. O interessante da obra, no entanto, está em outros pontos da narrativa.

Em "Frankenstein", conhecemos a história de Victor Frankenstein, um filho de mercador suíço que decide estudar na Alemanha. Sempre foi fascinado pelas teorias de vida e morte, o que culminou, anos depois, já na faculdade, a que literalmente fabricasse um ser vivo - aqui chamado de vários nomes ou até nenhum, mas nunca de Frankenstein (nome tão atribuído à coisa, mas, na verdade, é apenas o sobrenome do criador).

A genialidade da obra reside nas discussões acerca de criação, origem do bem e do mal, homem como fruto do meio e o desenvolvimento de um ser vivo e da sua inteligência, ciência versus religião, preconceitos. A referência ao mito de Prometheus é interessante, a partir do qual o fogo é o primeiro passo para o desenvolvimento da coisa (lembrando que o livro também é conhecido como "o Prometheus moderno").
O monstro é a parte mais interessante do livro e gostaria de ter visto mais dele. O seu desenvolvimento enquanto ser é fascinante. Além disso, há toda uma ambientação gótica, tão típica desse período, que é fascinante ao leitor.

Apesar de todos os pontos positivos, é, ainda, uma leitura lenta e cansativa. Não me arrependo de ter lido e considero uma leitura obrigatória pra quem curte esse gênero literário (que eu caracterizaria mais como ficção científica do que terror em si, mas foi consagrado como uma obra do terror, então terror que seja).
Uma ótima leitura!
TGTG 23/05/2022minha estante
Eu concordo, gostaria de ter visto mais do monstro, tem um lapso de tempo que parece que ele evoluiu tanto, mas não temos acesso a isso.




deysiane 04/10/2023

"I never beheld anything so utterly destroyed."
Eu tinha alguma expectativa para este livro, mas não imaginei que fosse gostar tanto, muito menos que se tornaria um dos meus favoritos. Ele me conquistou não pela trama em si, mas pela introspecção intensa e detalhada.

"but now that I had finished, the beauty of the dream vanished, and breathless horror and disgust filled my heart."

Este livro tão sombrio e melancólico trata da vida de Victor Frankstein, suas ideias de criar vida e sua profunda ruína após fazê-lo. E é aí que está a analogia a Prometeu, o personagem da mitologia grega que concedeu o fogo (alma) aos humanos e recebeu tortura infinita como recompensa. O sofrimento de Frankstein é inconcebível, triste e impressionante, mas rendeu quotes incríveis.

"Mingled with this horror, I felt the bitterness of disappointment; dreams that had been my food and pleasant rest for so long a space were now become a hell to me; and the change was so rapid, the overthrow so complete! "

"no creature had ever been so miserable as I was; so frightful an event is single in the history of man. "
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Gabriela Alves 18/04/2021

Frankenstein
Nunca tinha lido nada a respeito da história de Frankenstein, e ela é bem mais complexa do que eu imaginava, tem vários fatos importantes por trás da criação dele. A escrita do livro é bem fácil de entender, mesmo sendo uma adaptação de um livro antigo. O livro respeita uma linha cronológica fácil, só no início que é um pouco confuso, pois o livro começa em forma de cartas, e o R. Walton que é quem escreve as cartas some quando começa a história e só volta a falar dele no  final do livro, mas tudo se encaixa depois.
O livro traz muitas características do romantismo que estudamos, o sentimentalismo e a supervalorização das emoções está presente no livro inteiro, tudo é muito intenso, o amor é muito intenso, a tristeza muito intensa e o ódio também. O egocentrismo e o egoísmo também são muito presentes, principalmente por parte do Victor (cientista que criou o monstro Frankenstein), quanto do próprio monstro.
Não sou muito fã de livros assim, com os sentimentos a flor da pele e com muita melosidade, mas a história me encantou demais, e mexeu muito comigo também, a mensagem que esse livro deixa é muito bonita. Victor dedicou maior parte de sua vida na criação de um “humano’’, e se isolou de tudo por anos, e quando finalmente ficou pronto, o sentimento de frustração tomou conta dele, ele achou Frankenstein horrível desde que ele ficara pronto, e sempre se referiu a ele como a criatura do demônio, ou a coisa mais feia que ele já tinha visto, e isso causou em Frankenstein um sentimento de rejeição muito triste, que ele carregou até o final da história, ele e Victor, que sofreu de depressão grande parte da história, cada vez mais ele perdia a magia que tinha em viver.
Me senti dividida enquanto lia o livro, uma hora eu estava do lado de Victor, achava que ele tinha razão em tomar certas decisões e achava Frankenstein um monstro horrível, mas depois já mudava de opinião em ouvir o lado da história de Frankenstein e achava que ele era vítima da refeição de Victor. Acho que no fim das contas o maior erro foi eles terem se tratado como ameaça, e se tornarem inimigos, se eles tentassem se entender iria ter evitado muitas perdas, e com certeza viveriam mais felizes, pois um culpava o outro pela sua infelicidade.
O livro também fala muito sobre a vida de Victor, desde quando ele era novo, e mostra o romance dele com Elizabeth, sua meia irmã. A história de amor deles é muito bonita, eles realmente se amavam muito e foram sempre muito amigos e unidos.
Eu amei o livro, indico muito, só se eu pudesse iria mudar o final, acho que ambos mereciam ser feliz depois de ter passado por muitas situações difíceis, principalmente Victor.
meumundinhodoslivr 18/04/2021minha estante
quero lerr!! só vi a história em once upon a time KKKKKKKK


Gabriela Alves 18/04/2021minha estante
kkkkk, lê que vale a pena




Paula 16/03/2021

Genial!!!!!!!!
Muitas e muitas reflexões sobre a natureza humana de desprezar o diferente, sobre o que a infelicidade e o abandono pode fazer com uma pessoa e mil outras coisas.

?Eram eternamente impetuosos e potentes; ainda desejava amor e companhia, que me eram recusados com desprezo. Não havia injustiça nisso? Devo ser considerado o único criminoso, quando toda a humanidade pecou contra mim??
Isa 17/03/2021minha estante
???????




Ana Letícia 25/07/2023

Como diria a lady gaga: talented, brilliant, incredible, amazing, show stopping, spectacular, never the same, totally unique, completely not ever been done before, unafraid to reference or not reference, put it in a blender, shit on it, vomit on it, eat it, give birth to it.
brubsss 02/08/2023minha estante
amg, vc leu em inglês? É de boa ou tem uma linguagem mais complexa?


Ana Letícia 02/08/2023minha estante
sim, li em inglês! ele não é o livro mais difícil de ler, mas as vezes o vocabulário é um pouco mais complicado (mas eu já estava familiarizada com a história porque li em português há uns anos)




Bia 06/08/2023

O verdadeiro terror é o peso da responsabilidade
Não é à toa que Frankenstein é, hoje, mais do que um personagem literário. O monstro de retalhos do imaginário popular passa longe de ser o aspecto mais assustador da obra. O medo surge ao nos depararmos com a responsabilidade que carregamos sobre nosso próprio poder de destruição (responsabilidade com a qual ainda não aprendemos a lidar, diga-se de passagem). Compreendo perfeitamente quem aprender desse livro o afeto e a gentileza, através dos quais muitas das tragédias descritas teriam sido evitadas; mas que não passe despercebida a asa que derrete ao se voar muito perto do sol.
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Pedro 31/10/2020

Profundo, complexo, social e plural. Como raros livros de Ficção Científica são
Frankenstein é (possivelmente) o primeiro livro de ficção científica (FC) da História. O motivo para isso é aderência de Mary Shelley à acuidade da ciência da época. Como se tornaria comum no gênero, a existência do monstro criado pelo Dr. Victor Frankenstein era plausível, não pela magia dos monstros da imaginação europeia dos séculos anteriores ao XIX.

E é aí que muitas das similaridades com outros trabalhos da FC (quase) acabam. Até mesmo as possibilidades científicas do começo do século XIX (o livro foi escrito entre 1816 e 1817 e publicado em 1818) hoje parecem pouco mais do que delírios, graças ao aumento da complexidade das ciências naturais durante a segunda metade do século XIX.

Mais do que isso, a FC contemporânea puxa seu estilo (comumente) de movimentos estéticos que nem existiam na época em que Frankenstein foi lançado. Sua prosa é geralmente rápida e concisa, buscando descrever ou os processos naturais e científicos (como no caso de Júlio Verne e sua obsessão com clados, táxons, rochas, etc...) ou uma sociedade específica e seus movimentos (visto em autores como H. G. Wells e Ursula K. Le Guin). Em ambos os casos, a preocupação com a narrativa precisa e quase mecânica remonta aos movimentos Realista e (principalmente) Naturalista.

Mary Shelley, no entanto, escreve uma história gótica. Talvez nós não o chamaríamos de horror ou de terror hoje, mas ela certamente contém uma pitada disso. Victor Frankenstein não é apenas um cientista louco, também é um homem profundamente perturbado, constantemente acossado por medos e fobias. A prosa é complexa e grandiloquente, subjetiva e atormentada; diametralmente oposta à maioria da FC contemporânea.

É exatamente nesse contexto romântico, de mudanças radicais na (então) nova sociedade burguesa europeia, que Frankenstein continua vivo e atual. O livro pode ser estilisticamente a antítese do que boa parte dos leitores costuma imaginar quando pensa em FC, mas tematicamente continua tão relevante quanto possível. Educação, responsabilidade pessoal e espiritual, os limites morais da pesquisa científica, a libertação da mulher são todos temas explorados pela autora.

Apesar de um início até um pouco lento, e de um estilo que pode afastar muitos que se chamam de “fãs de ficção científica”, Frankenstein se mantém forte e atual pela complexidade e pluralidade de seus temas, pela sua prosa viva e evocativa, pelo seu papel inovador dentre os romances escritos por mulheres, as histórias de terror contemporânea, a ficção científica enquanto gênero, o movimento romântico, e a exploração oitocentista sobre educação, política e socialização no geral.

(E o livro também é curto e tem capítulos bem curtinhos, então a leitura não é difícil, mesmo em inglês. Até porque se você está lendo esta edição, provavelmente tem um Kindle, que tem dicionário de inglês embutido. E se não tiver um Kindle, tem internet e é só olhar no Google rapidinho)
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ana lê 04/03/2022

eu não estava só ? desgraçadamente só ?
apesar de ser considerado um clássico do terror, o livro vai muito além disso. fala sobre solidão de uma forma tocante, e faz com que pensemos sobre diversas áreas de nossas vidas de forma mais atenta. uma das melhores leituras que fiz na vida.
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ntyfreire 10/03/2021minha estante
Também achei o final bem trágico




Igor Lima 12/11/2021

Cresceu com a releitura
Li esse livro em português já fazem uns 3 anos, na época lembro de ter achado ele chato, mas não tenho muitas lembranças. Mas com essa releitura em inglês gostei bastante da história. Apesar de ter uns pontos falhos no decorrer da história, muita coisa acontece por acaso.

A história começa com cartas trocadas entre um casal de irmãos, um contando que está indo realizar uma expedição no polo norte. Próximo ao polo norte ele vê uma figura humana enorme em um trenó, e poucas horas depois encontra o Dr. Victor Frankenstein, bastante adoecido, após ser resgatado ele começa a contar sua história e a da criatura.
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Juliaa13 18/02/2023

Bom
Produtivo para treinar sua compreensão de inglês, vem até com exercícios no final do livro, a história foi boa, gostei da experiência
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Bia.Ribeiro 21/12/2020

6/10
A principio só comecei o livro porque era leitura obrigatória do meu curso .Foi uma leitura até que boa considerando o nível baixíssimo das minhas expectativas, o desenvolvimento foi bem objetivo ,sem muita descrição (considerando que alguns aspectos mudam dependendo da edição ) e fluiu bem pra mim. Não me apeguei a nenhum dos personagem mas acho que foi uma leitura válida principalmente por ser um clássico.
Agora pelo menos sei que Frankenstein é o criador e não o monstro :P
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luca.quintero 04/07/2023

Gostei! nunca tinha lido nenhum livro em inglês e meu nível não é la o melhor pq tudo que aprendi foi sozinho, mas isso nao atrapalhou o entendimento, ao contrário, foi uma leitura boa
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