Tai 06/09/2015
O livro conta a história de Quentin Jacobsen, ou Q, e Margo Roth Spilgerman. Quentin e Margo são vizinhos e foram grandes amigos na infância, porém o tempo passou e eles cresceram, hoje são apenas conhecidos, quase nem se falam, ou melhor eles nem se falam, mas Quentin ainda tem aquela antiga paixão por Margo guardada.
"Você espera que as pessoas não sejam elas mesmas."
A vida de Quentin simplesmente muda completamente quando Margo descobre que seu namorado e amigos a traíram e então resolve se vingar de cada um deles, sendo assim, invade o quarto de Q no meio da noite para lhe pedir um favor, em troca da melhor noite de sua vida. Q sem argumentar aceita.
"O para sempre é composto de agoras."
Cidades de Papel é sem dúvidas um dos melhores livros que li, sei que sou suspeita para falar quando se trata de John Green, mas o livro nos oferece uma leitura gostosa, uma leitura que te prende do começo ao fim despertando curiosidade, com certeza é um livro que me surpreendeu e marcou muito e quando finalizei tive aquele sentimento “o que vou fazer da minha vida”.
"Nada acontece como a gente acha que vai acontecer."
Me simpatizei com todos os personagens, mas Ben, o amigo engraçado de Q é o meu preferido. A relação deles é admirável, na verdade não só a deles, mas as relações que todos os personagens estabeleceram juntos: Q, Ben, Radar, Angela e Lacey, todos dispostos a enfrentar infinitos obstáculos seja para encontrar uma amiga ou para ajudar um amigo. A lição que este livro no transmite sobre amizade é incrível.
"Quanto mais eu trabalho, mais percebo que os seres humanos carecem de bons espelhos. É muito difícil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, e é muito difícil para nós mostrarmos aos outros o que sentimos."
John Green nos mostra nesse livro algo que já sabemos, muitas vezes escondemos das pessoas quem realmente somos só para agrada-las, e então nos transformamos em mais uma pessoa de papel em uma cidade de papel completamente rodeados de pessoas de papel.
“A gente ia ser feliz, a gente ia ser um do outro, a gente ia .. ia… ia… E não foi.”
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