Carol Garcia 02/05/2015
Quentin, Quentin
Quentin desde sua infância tem uma paixão totalmente platônica por sua vizinha Margo Roth Spiegelman (se você ler ou leu o livro entende o porque do nome completo), E diz que ser vizinho dela é o milagre da sua vida!
Porém quando crescem, sua vizinha vira A POPULAR e ele O NERD. Triste né? Ela nem sequer nota a presença dele, e ele morre de amores pelos cantos, sonhando com o momento que o jogo vai virar.
Até que uma bela noite, assim do nada, Margo invade seu quarto e pede seu carro emprestado (que é compartilhado com a mãe #merodetalhe), pois precisa fazer algumas coisas que estavam sem ponto final digamos assim. E como besta amigo que é, Quentin aceita, achando que aquilo faria com que sua relação mudasse.
E é ai que tudo muda. Após essa noite de muita aventura e acerto de contas, Margo some. Sim, some. Assim do nada. E Quentin acredita que esse é um sinal de que ele deve ir procura-la, para que o 'felizes para sempre' aconteça.
E nesse meio todo, seus amigos de sempre, Ben e Radar, que também são os renegados da escolas, aqueles que os maiorais sempre zoam, acabam entrando na onda de Quentin e vão em busca da foragida Margo. E essa busca compromete inclusive a cerimônia de formatura deles.
A estrutura do livro: ele é dividido em três partes: Os fios, A relva e O navio. E depois que você conclui cada capitulo entende o porque dos nomes.
A capa da edição que tenho mostra um mapa com aqueles alfinetes de marcação, muito usado em buscas, que também tem todo o significado na historia.
O que eu achei: Adorei a história. De verdade. Dificil eu não gostar de um livro do John Green. Sabe aquele tipo de historia que te prende, e que chega uma hora parece que 'ahh ta manjada' e do nada RÁÁÁÁÁ o final feliz não é como todo mundo acha que é. Se eu falar mais, spoilers surgirão então fico por aqui na minha opinião.
Frases que amei:
'Quanto mais eu trabalho, mais percebo que os seres humanos carecem de bons espelhos. É muito dificil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, e é muito dificil para nós mostrarmos aos outros o que sentimos.'
'Alguém que - porque ninguém a enxergava como uma pessoa - não tenha ninguém com quem conversar de verdade.'
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