A Quinta Testemunha

A Quinta Testemunha Michael Connelly




Resenhas - A Quinta Testemunha


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Victoria 22/05/2013

Gostei.
Achei um livro legal.
A trama se desenvolve bem e tem um final que surpreende (mas nem tanto).
Não gostei de alguns aspectos: tem uns personagens inúteis para a história que se não estivessem lá não faria diferença ou seria até mesmo melhor para a trama. E no final há uma gota de falso moralismo que me incomodou um pouco.
Mas achei um bom livro.
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Psychobooks 18/06/2013

www.psychobooks.com.br

- Quem é o autor?

Essa pergunta é bem pertinente antes de começar a ler um livro cujo tema principal é uma investigação policial e um posterior julgamento.
O autor tem base para contar sua história? Haverá verossimilhança no caso? A investigação, bem como o julgamento terão base jurídica?
Isso é MUITO importante na hora de se escolher um BOM livro no tema para ler. E sem mais enrolação: Michael Connelly preenche todos os requisitos e vai além, com uma lista gigantesca de livros já publicados. Agora vamos à:

- Premissa

Mickey Haller é um advogado de defesa que teve que se afastar da área criminal, pois, com a crise imobiliária que seu país atravessa, ninguém tem dinheiro para bancar uma boa defesa.

Aproveitando a onda de processos contra bancos, Michey se especializa na área imobiliária e passa a defender pessoas que estão prestes a perder suas casas para os bancos por falta de pagamento das hipotecas. O advogado já está há alguns meses na área e conseguiu uma certa fama no ramo. Mas seu coração continua com a área criminal, até que uma de suas clientes, Lisa Trammel, é presa sob a acusação de assassinato de um banqueiro envolvido no processo para retomar sua casa. Michey fica então sob os holofotes e se vê em meio ao caso mais famoso e defendendo uma mulher que já é conhecida na mídia por sua ferrenha luta contra os abusos bancários.
Apresentada a trama do livro, vamos à:

- Narrativa - a.k.a "Balé jurídico"

Você gosta de séries policiais que terminam em julgamento? Se sua resposta foi um sonoro "SIM!", esse livro foi feito na medida para você.

Michael Connelly nos apresenta o caso de Lisa Trammel desde sua prisão até o ponto final de seu julgamento.

A narrativa é feita em primeira pessoa, sob a visão de Mickey, mas não pense que por conta disso o enredo fique amarrado. Pelo contrário. Mickey, como um bom advogado de defesa, é superatento a tudo que ocorre em seu redor e a visão em primeira pessoa, é usada sagazmente pelo autor para que as ferramentas jurídicas usadas pelo protagonistas sejam explicadas de forma clara ao leitor sem que a situação pareça forçada a nossos olhos. Quando uma lei é revista, quando uma situação é ponderada, quando uma manobra jurídica é utilizada, o autor, através dos pensamentos de Mickey, nos apresenta todos os cenários e seus possíveis desdobramentos.

O livro é dividido em quatro partes, que são como atos de uma peça. Connelly dividiu seu texto de uma forma que vamos acrescentando fatos aos que já temos acumulados de forma clara e objetiva, ao ponto de podermos chegar às nossas próprias conclusões sobre o julgamento em si.

Em dado momento, o protagonista cita a música "Bolero", de Ravel e a toma como exemplo para a construção da apresentação do caso da promotoria, onde tudo é orquestrado para as notas - no caso do julgamento, as provas de acusação - sejam tocadas de forma a irem se acumulando até atingirem o clímax.

Tomo aqui emprestado essa comparação. O texto de Connelly corre exatamente dessa forma. As notas vão subindo de volume, a narrativa vai se avolumando, até que o autor apresenta seu clímax, deixando o leitor de queixo caído.

- Construção dos personagens e apresentação do plano de fundo

Mas antes de me aprofundar na narrativa, quero deixar claro que esse é o quarto livro da série, isso por si só causa uma certa estranheza com a vida pessoal dos personagens que estão na série toda. Por exemplo, Mickey revela várias situações que aconteceram nos livros anteriores e inclusive dá um baita spoiler da série do investigador "Harry Bosch", que trabalhou nos dois primeiros livros juntamente com Mickey.

Não me senti muito perdida com o plano de fundo dessa série, já que o personagem revisita alguns acontecimentos e explica porque está na situação que está, mas com certeza me sentiria mais confortável com todos eles se tivesse acompanhado os outros números da série.

- Vale a pena, Alba?

Foi minha melhor leitura de maio! Vale MUITO a pena. Sem sombra de dúvidas um dos melhores livros de julgamento que já li. O final é simplesmente inesperado e sensacional!
A leitura é fluída e o protagonista nos conquista com sua sagacidade e sua personalidade provocativa e falha. Ele é uma pessoa real.
Super-recomendo!

"Tudo eram estratégias e estratagemas nessa altura do jogo e eu tinha de admitir que essa era a melhor parte de um julgamento. Os movimentos executados fora do tribunal eram sempre mais significativos do que os que eram feitos dentro. Estes eram todos ensaiados e coreografados. Eu preferia a improvisação feito longe da sala do tribunal."
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adrianovinicius1976 30/11/2021

Surpreendente, nos levando pelos preâmbulos de um julgamento onde inocente e culpado por vezes se misturam. E deixando claro que não bastam os fatos apenas, mas é preciso quem saiba como usar estes fatos.
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Nick 06/03/2022

Sou fã de carteirinha do Michael Connelly SIM!!! Mesmo depois de já ter lido tantas histórias dele, ainda consigo ser supreendida.
Pra quem ainda não conhece, Connelly tem uma escrita fluida e fácil, a história te prende do começo ao fim. É aquela tipo de romance policial que você passa o livro todo achando uma coisa e no final é outra, e sempre esteve ali, mas foi impossível perceber.
Este em específico fiquei angustiada o livro todo com o julgamento, tendo muita certeza sobre o desfecho, mas o final me surpreendeu e muito. Impossível não ser um favorito e não recomendar.
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Araggorn 26/04/2013

Resenhas em www.siriguelasaltitante.com.br
A quinta testemunha é mais uma história do advogado Mickey Haller e um livro de tribunal maravilhoso. Toda a história é muito bem construída e nos leva a um filme de tribunal, só que de forma muita mais verossímil.
O autor, Connelly, é muito entendido do assunto quando o tema é polícia e judiciário.
Nesta livro, Haller trabalha como advogado de defesa na esfera cível das execuções hipotecárias. O autor soube muito bem aproveitar à crise da bolha imobiliária americana para criar sua trama. Porém, quando um diretor de banco responsável pelas hipotecas é assassinado, a mira cai sobre uma cliente de Haller. Ela passa a ser acusada, pois o diretor do banco era o responsável pela sua hipoteca e ela foi vista perto do local do crime. Mas isso é motivo para sentenciá-la ou a promotoria tem algo mais. Haller volta aos tribunais federais em ótima forma e mais afiado do que nunca.
O livro é muito bom em seu ritmo perfeito no tribunal e diálogos intensos e perfeitos!!!
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Hester1 26/01/2014

Adorei este livro. Nunca tinha lido nada deste autor, mas agora quero mais.
A estória é envolvente e vai nos envolvendo a cada página. Também aprendemos muito sobre como funciona um tribunal.
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HARRY BOSCH 09/12/2014

Advogado porta de cadeia
O que mais gosto no autor é a sua capacidade de criar personagens consistentes e fazer com que criem uma relação com personagens de outras historias. A quinta testemunha traz de volta o advogado Mickey Haller,onde para defender a causa na qual acredita os fins justificam os meios.
Um suspense com revelações até a ultima página.......
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Luciano K 26/06/2015

Suspense com leitura fácil
As surpresas vão acontecendo até o seu grand finale. Prende a atenção do leitor o tempo todo, nos colocando no lugar do advogado Mickey Haller, analisando cada situação como se fosse ele.

Foi o primeiro livro que li do Michael Connelly e, com certeza, outros lerei. Para quem gosta de uma leitura fácil e com suspense, esse livro é ideal.
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sandra 07/11/2016

Uma leitura que nos leva a pensar que nada é o que parece. Uma mulher que briga com o banco que quer tomar sua casa e um alto funcionário do banco que é assassinado. O advogado de defesa Haller constrói a defesa da sua cliente em cima de uma um terceiro acusado que é membro da mafia. Mais um bom livro co Connely com o Haller. Somewnte não gostei mais por faltar uma justificativa mais coerente para o assassinato e o final foi uma surpresa pra mim.
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Virgílio César 31/01/2017

O livro começa com um ritmo um pouco cansativo, com o advogado defendendo um cliente que praticamente não tem nenhuma chance de ser absolvido, mas depois torna-se surpreendente. Li da metade para o final em um único dia pois não conseguia parar.
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Eder Ribeiro 10/02/2017

Viciante
Já estou propenso a considerar A Quinta Testemunha como o melhor livro lido de 2017. Um enredo primoroso, sem deixar pontas soltas. Connelly consegue passar toda a teatralidade de um julgamento com uma escrita compreensível. A trama é consistente e bem estruturada. E para finalizar, o final, além de surpreendente é factível, apesar de ser uma ficção.
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mirna 23/11/2019

A Quinta Testemunha
O livro todo é o julgamento de uma mulher acusada de matar um banqueiro. A gente acompanha junto ao advogado de defesa, por sinal um excelente advogado, que tenta, como se diz: tirar leite de pedra, pq tudo leva a crer que sua cliente é culpada. Para quem gosta de histórias com julgamento, esse é super indicado. Ao mesmo tempo que acontece o julgamento, vamos acompanhando a vida familiar do advogado. Tem um desfecho surpreendente.
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LER ETERNO PRAZER 19/06/2020

Em "A quinta testemunha" vamos conhecer o advogado Mickey Haller da área criminal, que muda sua área de atuação por conta da crise econômica do país e passa atuar nas ações de execuçoes de hipotecas tentando ajudar pessoas que estavam prestes a perder suas moradias. Em um desses casos, Mickey acaba vendo uma de suas clientes, Lisa Trammel, ser presa sob a acusação de assassinato de um banqueiro, e, sendo ele um criminalista de coração, acaba envolvido nesta história, sendo o advogado de defesa de Lisa. A partir daí, vemos nosso protagonista voltar as suas raízes e correr para provar a inocência de sua cliente, em um caso que repercutiu na mídia nacional.
Narrado em primeira pessoa na voz de nosso protagonista Mickey Haller, acompanhamos todos os trâmites de um processo criminal e de toda a preparação de advogado de defesa à reunir tudo que for possível para provar a inicencia da ré. Mesmo em primeira pessoa temos uma narrativa fluida, rápida, gostosa de se acompanhar, não é cansativa em momento algum, mesmo em muitos momentos onde temos que acompanhar os diálogos que acorrem entre advogados e testemunhas em um julgamento. Dos thrillers policiais esse eu achei bem interessante posto que aqui, nos temos um crime e uma investigação, mas que não se torna o foco central do enredo, vamos sim, acompanhar a batalha judicial entre advogado de defesa e a promotoria. Acompanhamos todas as formas que os advogados, tanto de defesa, quanto de acusação, fazem para prova a inocência ou a culpabilidade da ré. Para leitores que apreciam esse tema e estilo, onde o enredo segui todos os trâmites de um processo judicial de um homicídio e não a investigação do caso, irá se envolver imensamente nessa história. Aqui nós não vamos acompanhar as investigações, não teremos detetives em busca do assassino e sim a busca de um advogado de defesa que não sua cliente matou e a promotoria tentando provar que sim, a ré matou, sim ela é culpado do crime. Até a bem próximo do desfecho fiquei con a sensação de que o autor iria me desepcionar com o final meia boca finalizando com fim do julgamento e não nos mostrando que realmente matou a vítima, e foi aí que nas suas urimas 5 páginas ele nos revela quem matou e uma coisinha mais que não posso relevar aqui, seria um spoiler daqueles que com certeza iria estragar a leitura. Um livro ótimo, se você, repito, gosta desse estilo de leitura.
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GNV 02/03/2021

Justiça?
Apesar de a leitura ser um tanto quanto densa quando o autor começa a versar sobre o direito, a história é envolvente e o final surpreende!
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