Dai 30/11/2013Traição!A história de Adam foi o prenuncio do que viria a causar a queda dos cinco. Ao que parece, lorienos também podem mudar de lado, enganar e agir contra o seu próprio povo.
Aliás, porque "A queda dos cinco", e não "dos seis"? Não são John, Seis, Marina, Oito, Nove e Ella um grupo de seis gardes?
Bom... Ao que parece, um deles é um impostor, suposto herdeiro do asqueroso líder mogadoriano Setrákus Rá. Espere, mogadoriano? Como um garde poderia ser o herdeiro de um Mog? Por que esse Mog em especial pode fazer coisas extraordinárias, como metamorfosear-se, criar campos de força, invadir sonhos, criar ilusões e até mesmo desativar os legados da Garde?
Legados... Soa familiar?
O livro não responde nenhuma dessas questões. O que ele faz é exasperar o leitor. No início, o clima otimista gerado pelo retorno de Sam e Malcon do confinamento mogadoriano e o aparecimento de Cinco nos permite ter esperança de que o título seja uma piada :P Mas não, pelo menos quatro tornozelos vão queimar com a dor da perda.
Isso bastaria para nos deixar trincando os dentes e com o caração apertado, não é? Porém as circunstâncias em que isso acontece - a traição - nos faz querer atear fogo nas páginas!
E, assim como os sobreviventes, não temos tempo para o luto! As perdas acontecem antes que possamos compreender o que está acontecendo. Quantos entes queridos John perderá antes de se render ao desespero? Não estão sobrando muitos...
A exemplo do que acontece em A Ascensão dos Nove, outro garde desperta um novo legado (do qual necessitava muito) num momento de crise.
Você, assim como eu, deve estar se perguntando como um lorieno poderia trair o próprio povo em pról da raça que aniquilou seu próprio planeta, junto com toda a vida nele contida.
é com tristeza e incredulidade que digo: esse não foi o primeiro traidor de Lorien e , ao que tudo indica, não será o último!