A Paz Perpétua

A Paz Perpétua Immanuel Kant




Resenhas - À paz perpétua


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Giulendo 27/03/2024

À Paz Perpétua
Tengo até preguiça de resenhar esse livro depois de fazer um trabalho sobre Kant na faculdade, mas vamos lá, vou dar meu melhor. Ou quase isso.
Kant é chamado de utopista e idealista pelos realistas e, depois de ler essa obra, é bem entendível o porquê. Acho, porém, que chamá-lo de liberal permite que você se abra mais para entender sua proposta de paz perpétua. É um projeto, como disse minha professora, "looking forward", feito para ser realizado em um futuro muito distante.
O autor separou muito bem o livro para que possamos acompanhar seu raciocínio de maneira fácil. Não é uma leitura difícil, é interessante até, e um pouco fofa quando imaginamos o que seria aquela sociedade ideal transformada em realidade.
Recomendo "À Paz Perpétua" para peace students incuráveis.
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Thi 17/11/2023

???
A paz perpétua, de Kant, é um livro chave para entender como se constituiu a política do estado moderno em relação à liga das nações.

Lendo hoje, pode-se considerar um livro cheio de obviedades, mas que no seu contexto temporal não eram ideias nada evidentes.

É um livro curto, mas cada (longa) sentença dá trabalho. É cansativo ler detidamente, mas deve-se tomar muito cuidado para não tirar conclusões precipitadas sobre o texto. Cada frase importa para o bom entendimento do todo.

De modo geral, um bom livro.
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Erika Xavier 06/10/2023

Uma ideia de paz
Os escritos de Kant quanto a uma ideia de perpetuação da paz até que fazem sentido, mas ele não aponta uma forma real de concretização.

Estados com culturas diferentes não existem por vontade própria, mas sim por conta da colonização, caso contrário seriam Estados diferentes. Além disso, muitos não conseguem se dividir, pois não seriam reconhecidos pelos outros Estados e o interesse econômico do governo (não importando o regime, até o republicano que ele tanto ama) declararia guerra para revê-lo.

É uma obra que me encheu de reflexões e questionamentos. Principalmente com relação ao estado de guerra, pois a população quem realmente sofre, sendo o governante mero observador, penso como um jogo de xadrez, onde o jogador (governo) move as peças descartáveis (população) para alcançar um fim desejado por ele, muitas vezes, sendo uma desejo de uma minoria.

Preciso reler futuramente, pois a medida das releituras identifico pontos que passaram desapercebidos.
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annacsfraccaro 28/04/2023

Tese fraca
Achei a tese de como conquistar e manter a paz perpétua bem fraquinha, esperava algo bem mais elaborado.
Fabio 28/04/2023minha estante
Eu tbm achei Anna!
Eu li este livro na faculdade há milhares de anos atrás, e tive a mesma impressão que você!
Mas, eu sou fã dos racionalização do Kant!


annacsfraccaro 30/04/2023minha estante
Fabio, perto das outras teses dele essa deixou muito a desejar


Fabio 30/04/2023minha estante
Concordo com você, Anna. A argumentação deste livro é bem precária mesmo, mas eu posso te dizer que o Kant disserta de forma mais assertiva na "Crítica da Razão Pura", onde as fundamentações, são realmente aprofundadas.
Acho que vai gostar!


annacsfraccaro 14/05/2023minha estante
Irei adicionar na minha lista, obrigada pela dica!


Fabio 14/05/2023minha estante
De nada Anna, disponha!!!




gioooouu 19/03/2023

A
Não entendi muita coisa mas o que importa é que bem no fundo tudo que ele disse tem sentido. Queimei todos os meus neurônios tentando entender.
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90felipe09 22/11/2022

Fraquíssima tese para a paz
Ok que o livro é usado de base para um projeto contemporâneo de ONU que se inspira em seus artigos, mas é possível verificar como a aplicação de suas diretivas não são o suficiente para a paz como ele acreditava.

A primeira seção do livro apresenta alguns artigos preliminares para a paz. Alguns deles apontam sobre a necessidade de "nenhum tratado de paz dever ser tomado com reserva secreta de matéria para uma guerra futura" como algo que dialoga com o princípio da Publicidade das intenções no quarto artigo. É possível compreender como seguir essa diretiva contribui para a paz, mas de que forma isto é acionável? A acionabilidade das diretivas de Kant neste livro é o principal fator que mina a efetividade de sua proposta. Ainda nesta seção preliminar, argumenta-se que "exércitos permanentes devem desaparecer por completo". Isto é colocado como uma sugestão idealista que não encontra representação na realidade na medida que enxergamos que estados nacionais atualmente garantiram a sua soberania nacional e a conquista da paz no território contra influência externa a partir da conquista da arma do diálogo de uma bomba atômica ao invés de desmobilizarem as suas forças militares.

O primeiro artigo definitivo tem um bom argumento sobre a importância da voz do povo (aquele que efetivamente arca com o ônus da guerra) na decisão de entrar em guerra ou não como um fator de arrefecimento de tensão de guerra. Isto funciona, pois inibe a propensão belicosa que um déspota tem de decidir entrar em uma guerra da qual não sofrerá consequência direta alguma. No entanto, peca no seu descrédito desse republicanismo se materializar em uma democracia, mas podemos dar o braço a torcer por ser uma crítica anacrônica devido ao fato de na época de Kant não se ter a referência de democracia como regra ao invés de exceção ou ter exemplos o suficiente para traçar um comparativo histórico.

O segundo artigo é onde surge a proposta de federação de nações para arbitrar tensões e dissolver conflitos que proporciona a idealização da ONU, mas cabe apontar o quanto o artigo é problemático. Cabe apontar que há uma passagem antropologicamente equivocada, eurocêntrica e preconceituosa no que diz respeito à comparação feita entre primitivos europeus como exemplos históricos de subjugação de inimigos que aumenta a sua base humana de dominação em contraste com os primitivos americanos. Ao traçar este contraste, aparentemente Kant não se aprofunda na forma como o fenômeno de antropofagia ocorria nas Américas e parece crer que de fato era uma prática de canibalismo usual desenfreado que impedia a incorporação e agregação de povos dominados nestes conflitos entre tribos. Relevando este close errado antropológico, na própria proposta de ONU colocada já nasce como uma proposta frágil. É uma proposta de caráter paliativo. Em nenhum momento se ousa entrar na raiz da questão do porquê países entram em guerra. A fragilidade da proposta paliativa se demonstra na realidade na medida em que no mundo, bastou a ascenção de líderes bufões em diversos países que, pelo tamanho e poder de destruição, mais deveriam estar advogando pela paz e pela integridade do órgão internacional, mais foram os que negligenciaram o órgão e fizeram pilhéria da sua efetividade. É neste momento que a fragilidade da proposta, que surge em bases idealistas, vergonhosamente se apresenta insuficiente para barrar intentonas de guerra, dominação ou intenção imperialista. O lobo quando quer comer o cordeiro, vai achar um jeito de comê-lo mesmo que não tenha razão ou argumentos para o ato. Não há controle material nas mãos de um órgão como a ONU capaz de fazer frente a uma intenção politica maliciosa e ai da nossa inocência em crer que estes estados vão repeitar o princípio da Publicidade das intenções.

Finalmente, o artigo terceiro que trata da hospitalidade sofre do mesmo mal do idealismo. Pode-se até tentar aprovar leis, mecanismo institucional que diga para "estrangeiro ver" que um estrangeiro não será hostilizado em terra alheia. Isto é um paliativo institucional fraco. De novo, não se propôs a resolver o problema pela raíz. A efetividade desta orientação passa necessariamente por um país resolver as causas de sua xenofobia (ou racismo quando for o caso) e preconceito. Sem isso, a hostilidade ao estrangeiro vai continuar acontecendo a despeito do fato de ter uma lei dizendo que vai punir quem fizer isso (isto é, se justiça ao menos vier a ser feita efetivamente apesar da lei).
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Verissimo 15/09/2022

Péssimo
Assunto complexo com escrita complexa, nada fácil de compreender. O que é uma grande pena aos interessados.
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Nícolas 26/04/2021

Kant sobre como obter e manter a paz perpétua
Neste livro Kant elabora sua tese sobre como obter e manter a paz perpétua a nível mundial. Obra que se tivesse sido levada mais a sério talvez não tivéssemos tido e tendo guerras tão sangrentas.

O livro é difícil pelo próprio estilo de escrita do autor que faz uso constante de linhas de raciocínio muito extensas sendo um livro muito cansativo e que demanda um grande esforço do leitor para compreender as ideias do autor.
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duda medeiros 06/04/2021

reli esse livro duas vezes (muito necessário) e já escrevi uma resenha sobre ele, mas em outra edição, então ?coladoaquiminharesenhaantiga?
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duda medeiros 01/04/2021

A obra de Kant divide-se em artigos Preliminares e Definitivos, de início, para mim, que não sou estudante de humanas, foi confuso a organização das ideias mas li e reli, até que entendi.
Com princípios iluministas, o positivismo de Kant serviu de base para que no século XX surgisse a liga das nações e em seguida a ONU, as obras dele sempre me tomaram de curiosidade...
Kant acredita que a alma humana não seja nem egocêntrica, como diz Rousseau, nem Sociável, mas sim a união dos dois aspectos. E o alcance da paz perpétua nacional se dá através dessa natureza humana híbrida, onde deve-se haver equilíbrio, e as leis devem assemelhar-se a tal natureza.

os artigos, basicamente, são manuais de como alcançar, como diz a obra, a paz perpétua entre as nações e entre estados do fluxo interno.
Obs: Kant não é democrata (digo pq, do modo que ele escreve, enaltecendo o direito civil, pode deixar-se confundir) ele defende uma monarquia republicana.
E observei que a maior preocupação, além das citadas nos artigos, é com o financiamento da guerra, a fim de evitar a dependência econômica e cultural de outros países.(e é muito curioso ver como isso se aplica a tantos dos nossos problemas socioeconômicos, quase impossível não marcar esse livro inteiro.)

Em resumo:
art I: a constituição política deve ser republicana em todos os estados: se trata do direito social á liberdade, igualdade e independência civil
art II: o direito dos povos deve basear-se numa federação de Estados livres: defende o direito do povo de ser voz em meio a livre federação.
art. III: o direito de cidadania mundial deve limitar-se ás condições de uma hospitalidade mundial: direito cosmopolita trata da hospitalidade mundial, ou seja, do direito de um estrangeiro não receber hostilidade no território de outro. da pacificidade, do direito de ser e estar.
Cla 01/04/2021minha estante
Fiquei com MUITA vontade de lê.


duda medeiros 02/04/2021minha estante
amiga, essa obra é INCRÍVEL pra ser estudada e apreciada, indico muifo


Cla 02/04/2021minha estante
Eu imagino, tu escreveu tão bem tua resenha que deu para sentir como esse livro é maravilhoso. O que me falta agora é cash, mas a vontade de ler ele continua intacta.




Bia~* 23/09/2020

Ah se a visão humanista de Kant tivesse prevalecido...
Diferente de Locke, Kant busca justificar os direitos humanos em uma noção republicana de direito, fugindo do individualismo e da valorização da propriedade e seu trabalho pelo homem. A ?escolha? por seguir a tradição individualista resulta na crise de reconhecimento e efetivação de direitos, bem como dá origem a exclusão de minorias. Obra fundamental também pela visão de um direito cosmopolita dependente da hospitalidade, mas fundada no respeito a todos os povos.
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Jenickson 10/05/2020

Leitura cansativa
Foi o primeiro livro que li do Immanuel e não fiquei com uma boa impressão. Achei a leitura muito cansativa e muito arrodeio pra dizer uma informação simples (é até compreensível visto que isso faz parte do estilo de escrita do autor). Acredito que ele poderia ser um pouco mais objeto e direto em seus raciocínios.

Obs.: A de se considerar também a versão do livro em que foi lida, da editora Mimétrica. Deu pra perceber alguns erros no decorrer do texto, o que é inadmissível.
Jenickson 10/05/2020minha estante
Há* de se considerar...




Ricardo 28/09/2012

Uma pequena grande obra
Neste pequeno livro Kant transmite alguns de seus conceitos "a priori" e "a posteriori" para o direito internacional, além de fazer uma ligação da moral com a política entre as nações e a necessidade de um Estado sólido para poder interagir com outros Estados.
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