Renato Russo

Renato Russo Carlos Marcelo




Resenhas - Renato Russo


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Luis.Anjos 17/03/2024

Contextualização
Acho que o grande diferencial do livro é a contextualização com todo movimento político e cultural do Brasil e de Brasília.

O livro ajuda a entender um pouco o fenômeno do rock Nacional e da turma da Brasília.

Recomendo.
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Myy 20/11/2023

Visionário
Um livro bem informativo que trás particularidades desse grande artista. Sempre me pego pensando que seria uma honra ter visto um show dele de pertinho.
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Felipi Fraga 11/08/2023

#Livro LIDO 16 de 2023:
Escrevo este comentário na viagem de volta após ter visitado Brasília, tendo lido o livro em preparação a viagem. A banda #LegiãoUrbana e #RenatoRusso são grandes influências por eu ter vindo nessa viagem, aliás. Eu sempre quis conhecer a cidade pessoalmente, não só por ser a capital do Brasil, e pelo seu caráter histórico, mas pelo seu imaginário narrado na música Faroeste Caboclo. Desde a infância ouvindo suas músicas, posso dizer que é minha banda favorita, se não pela sonoridade, pois reconheço que existem bandas tecnicamente melhores nesse sentido, por minha relação emocional com suas músicas. Pelo o quanto a banda fez parte de minha formação ao longo da vida, não só musicalmente falando, mas também por despertar minha reflexão social, política e literária. Além de me fazer entender muito cedo, que pais também são humanos, e por isso têm o direito de cometer seus erros, também me ajudou a superar a homofobia social própria de uma adolescência em uma sociedade estruturalmente homofóbica. Músicas como Que País é Este?, geração Coca-Cola, Faroeste Caboclo, Pais e Filhos, Meninos e Meninas, entre outras, foram as que mais escutei ao longo da vida. A banda não era perfeita, Renato Russo era cheio de defeitos, mas soube comunicar temas relevantes com um público muito amplo, em uma geração alienada pela televisão e outros meios de comunicação corporativos. Só me resta tentar e torcer que minha filha tenha sua própria experiência minimamente parecida com isso no futuro. Quanto ao livro, me parece a biografia definitiva de Renato.
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Cinbrle 20/06/2023

Renato Russo.
Péssimo, li 10 páginas e enjoei, é intragável e eu tenho esse livro há uns 7 anos.
já tentei ler ele várias vezes, mas nossa é muito chato mesmo.
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Tatiane.Nogueira 31/05/2023

Perfeito
Um homem maravilhoso músicas que vão ficar para sempre eternizadas não somente na minha alma como na alma de muitas pessoas

site: https://www.wattpad.com/user/TatianeNogueira0
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alexortiwz 24/03/2023

O livro contém várias informações inúteis, que acabam deixando a leitura chata e tals, muita referência que atrapalha a compreensão, mas fez eu me sentir mais próximo do renato e conhecê-lo um pouco melhor
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boemica 05/02/2023

tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você.
Entre minhas algumas leituras deste ano, essa foi a obra em que mais me demorei até o presente. Eu lia uma página, pesquisava datas, nomes, bandas e especialmente músicas, colocava pra tocar, escrevia algo em meu diário e suspirava de saudade. Colocava o livro de lado e vivia um pouco mais, como se precisasse de um respirar pra conseguir seguir sem cair na irritação seguida da tristeza.

Por que tão cedo, Renato? Por que tão rápido? Eu ainda tenho tanto a querer descobrir.

Renato Manfredini Júnior foi um cantor, compositor, produtor e uma infinidade de tanto mais, mas acima de tudo era e permanece sendo um filho de Brasília, um romântico e um homem brilhante. Ele é Renato Russo, a inspiração eterna de qualquer jovem que fale de rock nacional. Dono de uma discografia excepcional tanto em solo como com a Legião Urbana, Júnior fora ? me arrisco a dizer ? uma das personalidades mais marcantes do Brasil, e um ídolo nacional para todo jovem que busque uma visão de compreensão e acolhimento em meio a seus anos mais difíceis.

O livro inteiro respira o nosso país nos anos 70s, 80s e 90s, mas com um toque de irrealidade ? não fantasia, irrealidade como um sentimento ? e até certa nostalgia, como se pudéssemos adentrar os blocos de Brasília, o cinema, a sala de aula, os estúdios e toda a existência de Renato e dos que estavam em torno.

O Filho Da Revolução não é somente uma obra extremamente bem feita, é também um artefato para fãs do Renato, da Legião e do rock nacional como um todo. É uma coleção de memórias de toda uma vida, breve, intensa, saudosa, que nos envolve e nos insere na trajetória de um trovador solitário.

Em suma, o mundo sempre foi pequeno e burro demais para a grandeza e genialidade de Renato.
amamjx 15/02/2024minha estante
Falou tudo e um pouco mais!
Renato é atemporal. ?




Jess.Carmo 19/06/2022

Vida de Renato
Uma boa biografia. O autor traz uma boa discussão acerca do clima político da época, que se tornaram importantes para a produção artística do Renato. Além disso, podemos encontrar boas referências acerca das influências artísticas do músico. Fique um pouco triste com os detalhes dos últimos momentos em vida do cantor.

site: https://www.instagram.com/carmojess/
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gigi 31/01/2022

Comprei esse livro com o objetivo de saber mais da vida do Renato Russo, mas acabei sendo bombardeada com diversas outras histórias e fatos que aconteceram na época que o junior vivia. É um excelente material jornalístico, não há dúvidas, mas creio que se perdeu um pouco quanto ao conteúdo. Aprendi muito sobre o militarismo no Brasil e recebi mini biografias de diversos outros artistas da época, porém sobre o Renato mesmo... pouquíssima coisa.
O livro só cita o Renato mesmo lá pra depois da página 100, e embora me interesse muito em História também, não é o que eu queria que fosse discorrido, com vários detalhes, personagens e histórias paralelas num livro sobre o Renato.

De qualquer forma, o que foi apresentado na obre sobre o vocalista da Legião, foi feito de forma sensível e apurada, o que gostei bastante.
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Annayupd 16/01/2022

Uma viagem pela história
É incrível perceber que após tantos anos de ditadura, pós-ditadura e democracia, nada mudou. As frases e acontecimentos narrados no livro, cabem perfeita nos dias atuais, em pleno 2022. É um choque ver que a história se repete (em tão pouco tempo). Não aprenderam nada, não aprendemos nada. Renato faz tanta falta, mas com toda certeza ele estaria muito triste vendo que "Que país é esse?" faz tanto sentido hoje, quanto quando foi escrita.
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paloma 06/01/2022

Sou apaixonada por biografias, “Renato Russo: o filho da revolução” une meu amor por biografias e também por legião urbana e Renato Manfredini Junior. Já assisti alguns documentários sobre a vida do cantor e sobre a legião, bem como fiz leituras de reportagens disponíveis pela internet, mas ainda não tinha tido um contato mais íntimo e detalhado com sua vida e obra. Dessa forma, deixo aqui minhas impressões sobre esta, que com certeza expandiu meu conhecimento acerca da vida e carreira do poeta.

Em primeiro lugar, apesar do volume e quantidade de material reunido nesta obra de Carlos Marcelo, não acredito que seja ainda a biografia completa e definitiva sobre Renato. Ainda sim, isso não desmerece o valor desse livro. Temos um relato detalhado sobre a vida de Renato desde seu nascimento (1960) até meados de 1988 (poucos anos antes de sua morte). Diferente do que se espera, esse livro traz um panorama geral do cenário brasileiro, seja ele político ou cultural durante os anos citados, não somente sobre a vida do compositor. É traçado uma linha cronológica que relaciona a vida do jovem poeta com os acontecimentos históricos da época que com certeza tiveram grande influência sobre sua formação pessoal e acadêmica. Nesse sentido, para àqueles que assim como eu, gostam de história o livro é um bálsamo, pois relaciona o surgimento de movimentos culturais com o cenário político nacional e internacional.

O livro é divido em 8 capítulos. No primeiro, há uma imersão entre os anos de 1960 e 1970 onde Carlos leva o leitor a conhecer com riqueza de detalhes o cenário brasileiro, com foco para o estabelecimento de Brasília como capital nacional. Nesse sentido, a família Manfredini são apenas atores coadjuvantes da narrativa.

Já no segundo capítulo, o leitor é levado a vivenciar o diagnóstico de epifisiólise, as cirurgias e a recuperação do primogênito da família Manfredini. Paralelo a narrativa acerca dos acontecimentos da vida de Renato, o leitor é contemplado com uma narrativa rica acerca dos acontecimentos políticos e culturais no Brasil, bem como a morte de Juscelino e o surgimento do movimento Punk, que teve grande influência sobre o estilo adotado por Júnior, o que causou espanto e certa preocupação para Carminha (mãe de Renato), uma vez que o jovem passou a andar com roupas rasgadas e cheias de alfinetes pelo planalto central.

No terceiro capítulo o leitor conhece o início e a curta vida da Aborto Elétrico, banda composta por Renato e mais dois amigos e que teve seu fim devido a desentendimentos entre Renato e Fê Lemos. Foi durante a vida da Aborto que nasceu o clássico “Que País É Esse?”. Ademais, no panorama geral, houve a transição para o governo Figueiredo, a revogação do AI-5, a anistia e o assassinato de John Lennon, fato último que causou grande impacto na vida de Renato, grande fã do cantor. O capítulo ainda retrata um encontro entre André Pretorius e Renato que ajuda o amigo a gravar uma fita para sua namorada (Virginie Rio Branco) que estava na Inglaterra, durante esse encontro, o nome “Legião Urbana” é citado pela primeira vez.
“"Entre uma música e outra, Renato e André brincam, imitam vozes, fazem piada. Demonstram cumplicidade. André menciona uma disciplina escolar. O nome da primeira aula da disciplina? Urban Legion."”

O capítulo quatro está ambientado nos anos 80, com ênfase maior para vida e carreira de Renato, mas sem deixar de lado a relação com contexto histórico da época. Russo começa a trabalhar como jornalista, sai definitivamente da Aborto Elétrico e inicia sua carreira como trovador solitário, onde se apresentava no bom e velho "voz e violão", o que não dura muito, pois um tempo depois surge a Legião Urbana. Durante o capítulo é abordado a construção das diferentes formações da banda até a notícia que a Legião Urbana havia sido contratada por uma grande gravadora, fato que termina o capítulo.

O capítulo cinco aborda o cenário político brasileiro inflamado pelo movimento “Diretas Já” e sua sequente rejeição no congresso. Paralelo a isso, Carlos narra as dificuldades durante a agravação do primeiro disco da Legião Urbana, que precisou da incorporação de Renato Rocha como baixista, uma vez que Renato Russo se encontra impossibilitado por ter cortado os pulsos em um momento de desentendimento familiar.

O Capítulo seis traz o lançamento do primeiro disco da Legião Urbana e sua aclamação pela crítica, sendo coroado no final do ano como o melhor disco do ano por uma renomada revista de rock. Paralelo a isso está o lançamento dos primeiros discos do Capital Inicial e da Plebe Rude, acontecimentos que trazem efervescência para o cenário do rock nacional. O capítulo retrata também a gravação do segundo disco da Legião urbana.
“Se no primeiro disco o conteúdo é majoritariamente político, o segundo vem envolto no lirismo. Antes, a explosão; agora, a introspecção. A capa é ainda mais clean do que a da estreia, nada de fotos nem grafismos. O que era branco ficou ocre. Renato continua a cantar a necessidade do enfrentamento, mas passa a destacar os conflitos nascidos na esfera da intimidade. Sexo, amor, ciúmes, amizade, desilusão. As letras mencionam as promessas desfeitas, os planos estilhaçados, as dores do crescimento, a juventude em estado febril. No encarte, um casal se abraça na praia; na música, um casal se encontra no parque. Dois.”
Ao se dar conta que novas músicas demorariam ainda um tempo para emergir e almejando uma pausa nos shows, gravação de álbuns e uso de drogas, o terceiro disco é gravado em 1987 em apenas duas semanas de outubro. Esse CD reúne músicas da época da Aborto Elétrico, do trovador solitário e do início da Legião Urbana. Diferente de “Dois”, a reação ao disco pela crítica não é unânime, mesmo assim, as vendas decolam e o LP chega ao primeiro lugar das paradas, com 240 mil cópias vendidas.
Ao rebater críticas que diziam que o álbum regravando músicas antigas era apenas para ganhar dinheiro, Renato afirma: “"Tenho pavor de me repetir. Não estou a fim de falar de enchentes, AIDS, governo. Quero cantar canções de amor. Já desisti de fazer músicas para salvar o mundo. Eduardo e Mônica estão divorciados.”"

“"Estou superfeliz. Esse vai ser o show da minha vida!”". Era assim que Renato se referia ao fatídico show de 18 de junho de 1988, no Estádio Mané Garrincha, que abalou a relação da banda com sua cidade de origem. Esse evento tem grande destaque no livro e ocupa todo o sétimo capítulo, uma vez que o Autor do livro, Carlos Marcelo, presenciou o evento.

O oitavo e último capítulo do livro trata de forma superficial a vida do Cantor e compositor em seus últimos anos de vida. Retrata a relação de Renato com Rafael Borges que se tornou grande amigo e esteve presente nesses anos. Traz a entrevista concedida ao Correio Braziliense um mês antes do lançamento de “O descobrimento do Brasil”, sétimo álbum da banda, e a participação do programa de Jô Soares para divulgação do CD. Nessa entrevista Renato fala um pouco mais sobre sua dependência química e faz comparações a Kurt Cobain (Nirvana), que cometeu suicídio naquele mesmo ano (1994). Em outras oportunidades, para exemplificar sua dependência e o “caminho” que estava seguindo, Renato volta a citar Kurt como exemplo. O capítulo ainda aborda de forma superficial sobre os últimos shows realizados pela Legião Urbana, a relação de Renato com os companheiros de banda e as excessivas cobranças em busca de “perfeição”, as gravações dos discos solos e seu isolamento progressivo devido ao agravamento de sua doença. Renato era portador de AIDS desde 1989. Nesse período de isolamento, Renato está mais debilitado, deprimido, melancólico e isso é refletido em sua obra. O capítulo ainda faz menção aos últimos meses do cantor. A visita de Dado, sua ida de Brasília para o rio e uma das última ligação de Carminha (sua mãe) para Renato (seu pai) que acompanhava o filho, no dia 09 de outubro de 1996, com o intuito de adiantar sua ida ao rio, marcada para o dia 11. Renato então, conceda demovê-la dessa pretensão e no dia 11, pouco mais das 2h da manhã Carminha recebe a ligação de seu marido informando sobre o falecimento de Junior.

O epílogo relata de forma breve os anos seguintes a morte de Renato, seja acontecimentos históricos no Brasil, seja acontecimentos em sua família e com relação a sua obra. Em 1997, o encontro da família Manfredini em Curitiba, que contou com parentes de toda parte do globo e ainda penetras: fãs, atraídos pela possibilidade de se aproximar da família do ídolo.
“Todo mundo cantou, todo mundo dançou. A tristeza saiu um pouquinho.”
A chegada às lojas de “Uma outra estação”, primeiro disco da Legião Urbana que Renato Russo não decidiu a ordem das faixas. O lançamento de mais um CD póstumo, quando Renato completaria 50 anos, em 2010. Duetos. E é nesse CD que se encontra uma faixa inédita, “Celeste”, um dueto entre Renato e Marisa Monte gravado em fita de forma caseira em 1993 e que até meados de 2009 estava guardada com Marisa. Diferente das outras faixas do disco que foram feitas através da tecnologia, “"Esse é um dueto verdadeiro, não é um dueto mórbido”."

Apesar da possibilidade detalhada de conhecer um pouco mais sobre as peculiaridades da personalidade desse que é considerado um dos maiores artistas brasileiros, a obra, ainda sim, é permeada por fases obscuras, que não foram tão aprofundadas, sejam seus relacionamentos amorosos, o nascimento de seu filho Giuliano, seja o vício em drogas que culminou em internação (evento citado, mas não aprofundado), seja a progressão da sua doença nos últimos anos de vida. A partir dos anos 1989, até sua morte (1996) o livro é um verdadeiro borrão superficial, onde não é possível de fato ter clareza sobre os acontecimentos acerca da vida de Renato.

Ainda sim, recomendo muito a leitura dessa biografia, pois é possível ter conhecimento sobre muitos detalhes da sua obra e carreira, como letras e canções “inéditas”, ou que foram modificadas ao longo do tempo. Reflexões acerca da personalidade de um gênio da música brasileira. E para além do Renato Russo, conhecer um pouco mais sobre Renato Manfredini Junior. Carlos Marcelo realizou um trabalho primoroso, digno de Renato Russo.


Sobre a edição:
Livro em capa dura, com diagramação muito boa, folhas de papel de boa qualidade e levemente amareladas. Reunião de fotos em papel apropriado que enriquecem muito a leitura do livro (deixando a desejar somente nas legendas que fazem falta para orientar o leitor). O livro é fruto de verdadeira pesquisa e dedicação. Grande presente aos fãs, sejam eles fãs de Renato, da Legião, ou simplesmente do rock nacional.
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gustavv 05/09/2021

Todo fim de leitura me deixa meio desanimado, mas esse teve um efeito melancólico que eu , até então , desconhecia .
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Matheus 14/08/2021

em partes incrível, mas às vezes fica bem enfadonho. me incomodou a diagramação. a pesquisa e panorama que dá sobre a música no brasil é tudo.
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Edson 17/07/2021

O mais interessante nesta leitura foi a contextualização feita pelo autor, que aborda o período mais sombrio e assustador da história política do Brasil, que foi a Ditadura Militar, para, a partir daí, nos apresentar o jovem Renato Manfredini. Que anos depois ficou conhecido no país inteiro como Renato Russo!

Leitura maravilhosa, riquíssima em detalhes sobre a vida sempre conturbada e cheia de sonhos do cantor e interprete Renato Russo. Ler este livro foi pra mim uma experiência única. Conhecer o lado poeta, contestador e humano do Renato foi algo assim, espetacular.

Poder separar o artista do homem. O ídolo, do sonhador. E no fim, a alegria de perceber que ele fez exatamente tudo que quis fazer da vida. A família, seus relacionamentos, seus amigos, sua banda. Como ele faz falta gente! Como ele faz falta!

VIVA A LEGIÃO URBANA! VIVA O ROCK N ROLL
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