Louca Para Casar

Louca Para Casar Sophie Kinsella
Madeleine Wickham




Resenhas - Louca Para Casar


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Daiane251 27/05/2013

Resenha: Louca para casar
Resenha publicada em meu blog: No Universo da Literatura

Em Louca para casar Madeleine Wickham nos apresenta a personagem Milly, que quando tinha 18 anos se casou com um amigo americano, Allan, que conhecera quando estudava na Oxford, para que esse conseguisse viver na Inglatterra com parceiro Rupert. Após o casamento de fachada eles perdem contato, cada um vai para um lado, só que nunca se divorciaram.
Dez anos depois nossa protagonista está de casamento marcado com Simon Pinnacle, o filho do poderoso empresário Harry Pinnacle. Simon é orgulhoso e guarda muitas mágoas do pai, e tenta seguir sua vida sem depender ou ficar na sombra do mesmo, mas ele é aquele tipo de pessoa que gosta das coisas corretas, tem classe. Quando Milly está ao seu lado finge ser uma pessoa que não é. Ela é extrovertida, gosta de sapatos baratos, lê revista de fofoca, mas quando está perto do noivo ela é refinada, diz que não gosta de assistir coisas fúteis, lê jornal (só as manchetes na verdade) mostrando-se culta com uma postura a altura do noivo.
Porém a mãe de Milly, Olivia, contrata um fotógrafo, o qual chega à semana do casamento e reconhece a jovem. Dez anos atrás eles haviam se encontrado por acaso e testemunhou o primeiro casamento de Milly, e ele se lembra dela. Que enrascada! E para completar a irmã de Milly, a Isobel, está grávida de um homem misterioso. Em meio a essa confusão a noiva terá que correr atrás do "marido" e tentar um divórcio, pois a verdade está prestes a ser revelada, e ninguém poderia saber que a noiva, já era casada. E agora como ela vai se livrar dessa situação? Será que vai conseguir? Isso vocês descobrirão com a leitura.

"Sem a intenção e enganá-lo, mas também sem querer desapontá-lo, ela lhe permitiu formar uma imagem que, sinceramente, não era de todo verdadeira"

A narrativa de Louca para casar começa nos ambientando com o primeiro casamento de Milly, a situação atual com o noivo dez anos após, a irmã da jovem em Paris, então desde o inicio temos toda uma explanação do que está acontecendo. Os personagens secundários também são importantes para a história, a autora os tira do segundo plano e os traz para o primeiro. Em alguns momentos eles se tornam os mais importantes, mas tudo isso foi a técnica utilizada pela autora para que as coisas se encaixassem perfeitamente no final, e influenciassem o destino da personagem central.
Para os que esperam humor, confesso que não há tanto assim, a história da personagem, a situação que ela se encontra é hilária, mas o que eu mais senti foi uma trama muito mais voltada para a reflexão.
Quando vi que o livro seria da Sophie Kinsella (pseudônimo da autora) eu esperara um chick-lit, com muito humor como são característicos aos livros do gênero. Entretanto a meu ver prefiro classificar esse livro como um romance, justamente pelas reflexões abordadas, definitivamente o humor não foi o foco central, embora haja um pouco.
Milly é uma personagem mais apagada, passiva, ela não te agrada no início, mas depois vamos entendo melhor seu passado, sua situação atual, e a compreendemos melhor. Cada personagem dentro da obra de Wickham apresenta falhas, e estão longe de serem perfeitos.

"Milly moveu o corpo. Estava tensa, sentia a pele formigar.
- A propósito, eu ainda tenho uma fotografia sua - continuou ele. - Vestida de noiva, nos degraus do cartório. Ficou ótima. Quase a emoldurei"

Dentro dessa narrativa a autora aborda muito a questão dos relacionamentos internos dos personagens como os laços familiares, religião, conceitos de casamento e itens que seriam como base para formação de uma família. Vemos muito isso no personagem Simon, ele sente uma mágoa muito forte pelo pai e quer ter um casamento perfeito, quer que a vida com a Milly seja muito certinha. Só que as coisas não são assim, todos somos seres humanos e apresentamos defeitos, e dentro de um casamento temos que saber lidar e respeitar as diferenças um do outro, e são justamente essas diferenças que unem um casal.
A gravidez de Isobel também me levou a pensar, a personagem não desejava aquela gravidez, e ela sabia que o pai da criança também não queria um bebê. Assim ela entra no dilema se deveria abortar e continuar com sua liberdade ou ter aquele filho e cuidar dele sozinha. Diversas vezes ela se vê questionando até que ponto ela pode interferir e decidir sobre a vida daquele pequeno ser que crescia a cada dia dentro de si. A decisão que ela tomou não revelarei a vocês, e nem quem é o pai da criança, pois ambos são uma surpresa ao leitor.
Algo que achei muito interessante também é a forma como a autora abordou a questão da sexualidade. Allan e Rupert forma o casal no início da história, achei incrível como ela soube escrever a vida desses personagens, suas dúvidas, medos e colocar em questionamento o preconceito tanto da sociedade quanto da religião. Nada de forma moralista, mas sim que nos faz realmente refletir.
Ao começar a leitura desse romance, não imaginava que encontraria tantos itens reflexivos, uma história com rico conteúdo que realmente tem algo a acrescentar ao leitor. Não há pontas soltas na história, tudo se encaixa perfeitamente, e somos surpreendidos.
Esse é aquele livro que você lê rapidinho, embora seja cheio de questionamentos e reflexão ele não é nem um pouco complicado de ler. E ao final fiquei com aquele gostinho de quero mais, eu não queria que acabasse, e sinceramente, queria que ela escrevesse mais no final, estava tão bom! Fiquei emocionada em diversos trechos, em outros tive raiva, e também me diverti com alguns traços de humor presente, principalmente no final.
Livro recomendado com certeza, para quem quer um livro completo, no sentido de uma história bem montada, com personagens reais, que você consegue se identificar, e sente que tudo isso seria possível. Louca para casar foi uma grata surpresa, uma história realmente deliciosa!

Link para resenha: http://www.nouniversodaliteratura.com/2013/05/resenha-louca-para-casar.html#more
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Luíza Custodio 26/05/2013

Quem espera encontrar uma história como as escritas por Sophie Kinsella, desista. Apesar de ser a mesma pessoa, Madeleine Wickham não se assemelha em nada aos romances leves e divertidos de Sophie.

O livro é muito bom em geral e ela conseguiu dividir a trama para vários personagens com suas próprias histórias e enredos que no fim se entrelaçavam. Alguns temas polêmicos como a homossexualidade também foram muito bem retratados.

Meus problemas com a história foram os diálogos - sem um toque de humor, sem interação real entre os personagens e um pouco formais demais - e o noivo, Simon. Desde o começo mostra-se mimado, revoltado demais com o pai e simplesmente não colou a revolta toda com o cara. O pai dele, Harry, parece ser realmente uma pessoa legal e você não sente nem 1% de ódio dele durante a história inteira, mas o filho decide encher o saco e ter um ataque de pelanca com QUALQUER palavra que o pai fale, mesmo já estando supostamente acostumado com o pai porque ele mora com o dito cujo desde os 16 anos. Será que durante esse tempo inteiro ele deu ataquezinho a cada palavra do pai? Achei ele um porre, totalmente caricato.

Os pontos positivos são as surpresas na história, as tramas muuuuito bem enlaçadas entre os personagens e a Milly. Achei a protagonista uma graça, fofura que só, ingênua mas muito honesta.

É um ótimo livro se você procura algo mais adulto, mas não leia pensando que será algo parecido com a série de Becky Bloom ou Lembra de mim? porque o tipo de escrita é totalmente diferente, apesar de também muito boa.
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Carol Portela 24/05/2013

Quaaase abandonei a leitura desse livro. Talvez pelo choque da diferença da escrita da Madeleine Wickham, porque a Sophie Kinsella (que ela é mesma sob um pseudônimo) é muito mais engraçada! Esse livro não é uma comédia romântica, é um romance que aborda questões interessantes. Gostei da abordagem da homossexualidade, mas a história da personagem principal não é tão comovente. Não é um livro que eu fiquei com pena quando chegou ao final, e eu certamente não recomendaria, embora não o tenha considerado ruim. Acho que vale a pena ler, mas sem esperar uma grande história. Espero que a autora escreva mais livros na linha Sophie Kinsella!
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Ju Oliveira 19/05/2013

Milly está feliz da vida, pois em quatro dias vai se casar com o amor da sua vida. Melhor ainda é que ele é rico, lindo, carinhoso e também é apaixonado por ela. Os preparativos do casamento estão à todos vapor, comandados pela orgulhosa mãe da noiva,Olivia.

Tudo vai bem até Milly reencontrar uma pessoa que conhece seu passado. Alexandre, o fotógrafo do casamento. Há 10 anos, Milly se casou com um amigo gay, americano para que ele pudesse viver na Inglaterra. O tempo passou, eles perderam o contato e Milly deletou completamente esse incidente de sua vida. Mas agora ele veio a tona, no pior momento possível.

Ela está apavorada e sua mãe não pode nem sonhar com isso, ela morreria, pois a vida de Olivia agora se resume ao casamento glamouroso da filha com um bom partido. Milly só confia em uma pessoa, sua irmã Isobel. Mas acontece que Isobel também está enfrentando um sério problema em sua vida pessoal. Fechada e discreta, ela deixa de lado sua própria vida para ajudar a salvar o casamento da irmã.

Simon, alheio a toda essa confusão é só ansiedade, aguardando o tão esperado dia de se casar com Milly. Ele vive em conflito com o pai, um rico empresário, que no passado, aprontou muito com sua mãe, dai é que vem sua mágoa do pai.

É a primeira vez que leio Sophie Kinsella sendo ela mesma, Madeleine Wickham. Já tinha ouvido algumas críticas negativas sobre os livros dela como Madeleneine e quis conhecer. Na verdade, eu não como se estivesse lendo Sophie Kinsella. A história é boa, mas não tem aquele humor todo como nos outros livros dela.

Milly é descontraída, divertida mas não chega a ser engraçada como a Becky Bloom ou a Poppy de “Fiquei com seu número”. Este é um típico Chick-lit drama. A parte que aborda o casamento gay dos amigos de Milly, o relacionamento do casal é bem tocante. Me surpreendi porque nunca tinha lido nada parecido, tão aprofundado numa relação homossexual. Mas gostei bastante.

A história é envolvente mas num ritmo mais lento. Eu me apeguei bastante aos personagens principalmente a Isobel, a irmã durona mas de bom coração e a Olivia, a mãe da noiva também é uma figura. Rupert, um dos gays da história também me marcou. com seu drama e seu conflito interno.

Enfim, se você ficou curioso para saber o desfecho dessa história, se o casamento vai rolar ou não, não deixe de ler “Louca para Casar”. Uma leitura leve e despretenciosa, extremamente agradável. Eu recomendo!
Mais resenhas em: http://juoliveira.com/cantinho
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Lygia 11/05/2013

Supresa da Kinsella!
Pois é...e eu resolvi ler Sophie Kinsella sendo ela mesma. Para quem não sabe, Madeleine Wickham é o nome verdadeiro da diva do chick-lit. Meu temor era que não iria encontrar a mesma escrita divertida e descontraída da autora em 'Louca para Casar', ainda mais após alguns comentários negativos que li sobre 'Quem vai dormir com quem?'. Fiquei muito contente em descobrir que meus temores foram desnecessários! \o/

Nada de protagonistas engraçadas como Becky Bloom por aqui. Apesar de Milly ser descontraída e ter se metido sim em encrenca, tudo é passado para o leitor de maneira mais formal, acredito que por ser uma narrativa em terceira pessoa.

Enfim, a premissa é a seguinte: Milly, no auge da sua juventude e na Inglaterra fazendo um curso, se aventura em casar com um amigo que conheceu, Allan, que deseja ficar no país por conta do seu companheiro. Por isso, Milly topa se casar de "mentirinha" com ele. O deslumbre de colocar um vestido de noiva e arrumar os belos cabelos loiros debaixo do véu foi muita tentação para Milly, que chega a se apresentar como uma personagem vaidosa. Mesmo que seja tudo atuação, a garota aproveita cada momento e está belíssima no dia, ao ponto de um pequeno rapaz que estava perto da cerimônia tirar uma foto sua.

Esse mesmo rapaz, 10 anos depois, por ironia do destino ou não, é um fotógrafo super bem recomendado. Com casamento marcado com o amor da sua vida, Simon, Milly nem em um milhão de anos iria descobrir que aquele rapaz, Alexander, que presenciou sua primeira união, estaria ali para ser o fotógrafo do seu casamento com Simon. Confusão armada, uma vez que Milly nunca chegou a se divorciar de Allan no papel.

Como eu disse, a escrita de Madeleine aqui não é similar a de seus livros como Kinsella. Apesar do enredo aparentemente "açúcar" apresentado pela sinopse, ele não chega a ser do estilo "engraçadinho" e possui um apelo mais dramático. Além disso, temos as relações familiares dos outros personagens do livro aqui: Simon não se dá bem com o magnata Harry, seu pai, com quem passou a morar após a morte de sua mãe. Os pais de Milly também não possuem o melhor casamento do mundo, aliás, estão longe disso.

Isobel, irmã de Milly, sempre pareceu mais centrada e independente, e é a ela que Milly apela para sair dessa enrascada, pois ela só tem 4 dias para obter os papéis do divórcio. Isso seria ótimo, se Isobel não estivesse em seu próprio drama particular.

Enfim, como deu para notar, além do drama da protagonista, o livro possui outros núcleos, o que acho um excelente acréscimo à narrativa. Ela, aliás, é envolvente. Acho que apesar da estranheza inicial, consegui me desvencilhar do aspecto diferente da escrita da autora aqui e no final das contas, apreciei bastante o fato dela possuir essa versatilidade, sem perder suas características marcantes. Romance recomendado!
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Luke 11/05/2013

Cativante e envolvente
O Livro de um ao Todo

Logo quando li a sinopse do livro, ele me prendeu pela história em si e realmente não me decepcionou. o livro é fascinante.

Milly é uma mulher agradável, e logo no começo da história percebe-se a prestatividade com os amigos, porém ela não sabia que tanta prestatividade poderia no futuro proporcionar tamanha dor de cabeça. Milly é uma personagem cativante e muito fácil de se identificar.

Toda construção dos personagens foi bem sucedido por colocar características predominantes para cada um, cada personagem se mostrou diferente do outro sem perder sua personalidade.

Outra ressalva importante dos personagens é a teia de informações que ligam o enredo a todos ao redor da protagonista sem perder o rumo.

A escrita de Madeleine é muito límpida sem nenhum momento ficar enfadonha. Objetiva foi a história de Milly e todos os acontecimentos prendem o leitor de tal forma que quando parava de ler o livro, a história borbulhava em minha cabeça me fazendo questionar o que aconteceria em determinado acontecimento.

Um dos pontos importantes é a narrativa girar em torno não somente pela visão de Milly, mas também pelos pontos de vista de todos os personagens envolvidos, sendo assim nos faz aproximar de todos e nos faz compreendê-los.

Ler ou não ler, eis a questão

Esse foi o primeiro livro de Madeleine que li. Não me decepcionei em nenhum momento. O livro vem carregado de surpresas, contendo romance e drama. Indico o livro para os fãs desse gênero e garanto boas risadas.
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Arine-san 11/05/2013

Mesmo aqueles que não leram nenhum livro da famosa série da Becky Bloom conhecem o renome de sua autora, venerada, principalmente, pelo público feminino. Talvez exatamente por isso – levando em conta o teor que suas obras anteriores pareciam ter -, me surpreendi bastante durante a leitura de Louca para Casar, lançamento da editora Record. Eu esperava um quê de chick-lit, ou ainda um tipo de romance leve... mas me deparei com uma narrativa envolvente e bem construída à base de dramas familiares e assuntos que podem, ou não, gerar um tanto de polêmica. Difícil explicar como eu me senti, enquanto lia algo que era sério, descontraído e incomum, tudo ao mesmo tempo!


O título da obra é o primeiro culpado pelas ideias erradas que podemos ter do teor do livro. Apesar de retratar bem o desespero que a personagem principal, Milly, sente ao descobrir que seu já muito próximo casamento pode não acontecer, Louca para Casar não se resumo a somente isso. A história tem começo há exatos dez anos atrás, quando a protagonista desleixada aceita casar (um casamento escondido) com um amigo gay americano, para que o mesmo possa se manter na Inglaterra e viver com seu namorado. Porém, logo Milly perdeu contato com seus amigos e, boba como é, não se sentiu preocupada ou procurou saber sobre o divórcio, pensando que seu marido-de-mentirinha resolveria tudo em seu nome. Ela simplesmente esqueceu o assunto. Pois bem, dez anos se passaram... E, na véspera do seu verdadeiro casamento, o improvável acontece: o fotografo contratado para tirar as fotos do evento presenciou o primeiro casamento de Milly e começa a ameaçá-la, dizendo que contará tudo a todos. Posta contra a parede, Milly decide ir atrás de seus amigos para resolver a situação.

A narrativa é em terceira pessoa, porém, dividida entre as diversas personagens. Por incrível que pareça, algumas dessas personagens não estão ali para mostrar apenas o ponto de vista delas em relação ao posicionamento tomado pela Milly... Não, cada uma das personagens possuem seus próprios problemas e tentam lidar com eles o melhor que podem. Enquanto Simon - noivo de Milly - possui problemas de relacionamento com o pai, a irmã da mulher passa por dilemas quase existenciais, sem conseguir se decidir se interrompe ou não a sua indesejada gravidez. O livro retrata tantos assuntos e problemas diferentes, que cheguei a pensar que estava lendo algum tipo de roteiro de novela brasileira, haha!

O que achei engraçado é que algumas pessoas simplesmente odiaram a protagonista do livro, e isso passou longe de acontecer comigo. Ela pode não ser a melhor das personagens, mas também não chega a ser um fiasco. Alguns chamaram a Milly de egoísta, dissimulada; e, para mim, essas características se enquadram mais no noivo da moça, e não nela! Me pareceu, desde o inicio, que ele estava casando só para provocar o pai e mostrar que era melhor... Há coisa mais feia que isso? Milly realmente queria casar, e pelos motivos que considero certos. Porém, devo concordar que o drama dos personagens secundários, muitas vezes, pareceram mais interessantes que a história principal da leitura.

O livro, apesar de seus dramas aqui e ali, não é intenso. De alguma forma, faltou alguma coisa em Louca para Casar; algo que não consigo dar nome nem dizer exatamente o que é. No entanto, isso não significa que o livro tenha sido fraco ou ruim... Foi um tanto surpreendente, e teve um final totalmente inesperado. Satisfez o que tinha de satisfazer: as personagens encontrando as soluções para seus dilemas e alcançando o entendimento do que verdadeiramente é o amor, a família e companheirismo.

Recomendo o livro para quem quer ler algo sem muito compromisso. O toque de inesperado que permeia a obra aqui e ali, com certeza, te arrancará algum risinho surpreso. É sério, as surpresas não param de acontecer! O que, aliado aos personagens bem únicos, torna a leitura bem agradável e veloz... Um bom passatempo!

Para mais resenhas, acesse: http://www.vicioempaginas.com.br/
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PorEssasPáginas 11/05/2013

Resenha publicada em http://poressaspaginas.com

Eu já li todos os livros da Sophie Kinsella, mas ainda não tinha lido nenhum livro dela como Madeleine Wickham, seu nome verdadeiro. Por experiência com outros autores, eu já sabia que o estilo da escrita poderia ser um pouco diferente. E foi exatamente isso o que aconteceu!

Normalmente, eu não comento sobre as capas dos livros, mas eu tenho que admitir que fiquei totalmente encantada com a capa de Louca para casar. A parte da foto é brilhosa, enquanto a parte rosa é fosca, o que gera um contraste incrível!


Eu considero os livros da Sophie Kinsella como “comédias românticas” porque no mínimo temos uma cena em que você vai sentir a famosa “vergonha alheia”. São cenas que podem até ser um pouco “absurda”, mas sempre tem alguma lógica como base. Além disso, a narração da Sophie é tão envolvente que você acaba se divertindo junto. E eu gosto disso.

Mas Madeleine não conseguiu me convencer com o tema principal do livro. Okay, vamos pensar: você se casa com um amigo gay para que ele possa continuar na Inglaterra. Seu marido manda alguns papéis para você assinar para o divórcio, mas você deixa para lá e não sabe se o divórcio aconteceu ou não… Alguns anos depois, você resolve se casar e nem se preocupa com o casamento anterior! Mas como assim? Bigamia é contra a lei, como vários personagens citam durante o livro! Milly só resolve descobrir o que aconteceu quando o fotógrafo, Alexander, a reconheceu e ameaçou contar para o noivo dela a verdade. Eu realmente não consigo entender como uma pessoa poderia agir dessa forma. A ideia foi muito boa, mas as explicações para as atitudes da protagonista não foram muito convincentes.

O título “Louca para casar” se refere exatamente a Milly, mas outros personagens também foram usados para trabalhar o mesmo tema. Os personagens secundários são muito importantes para a história e a irmã da Milly, por exemplo, foi a minha personagem favorita no livro! Esse foi um ponto positivo já que podemos perceber os diferentes problemas que acontecem com as pessoas antes ou durante o casamento. Afinal… O que é mais importante durante um relacionamento? O que faz um casamento ser “perfeito”?

O que eu mais senti falta no livro foi o desenvolvimento dos personagens, que é uma das características da autora como Sophie Kinsella. O que pode ter acontecido é exatamente um crescimento da autora durante todos esses anos. Essa é uma característica que eu admiro muito porque é lindo acompanhar uma pessoa aprimorando o seu dom. Talvez se eu tivesse lido na ordem cronológica de publicação eu teria apreciado mais o livro.

Louca para Casar é aquele tipo de livro que a cada página temos um novo acontecimento e por isso é difícil largar a leitura. O final foi surpreendente principalmente porque ele não segue muito o padrão dos livros desse gênero. Eu comecei a leitura achando que ia acontecer algo, e na verdade foi outra totalmente diferente. E teve um detalhe em especial que eu nunca conseguiria adivinhar… E esse foi o primeiro livro da Sophie que isso aconteceu!

A minha resenha pode ter ficado um pouco confusa. Afinal, o livro é bom ou não? Tiveram pontos que eu adorei, outros que nã0 me convenceram… Portanto, acho que vai depender muito do leitor. Algumas pessoas gostaram mais desse livro do que dos títulos dela como Shophie Kinsella. Louca para casar foi uma leitura leve e divertida, mas o problema foi que ele não teve o mesmo charme que os outros livros de Sophie Kinsella.
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Psychobooks 08/05/2013

Livros classificado com 4,5 estrelas no Psychobooks

- Premissa "à la" Shopie Kinsella

Madeleine Wickham - a.k.a. Shopie Kinsella - criou uma premissa superenvolvente e com inúmeras possibilidades de reviravoltas.
Conhecemos Milly com seus 18 anos, uma garota inocente, desenvolta, uma romântica inveterada que conhece um casal gay quando fazia um curso em Oxford. Allan é americano e para ficar na Inglaterra com seu namorado Rupert, propõe casamento à Milly, ela se deixa levar pelo impulso e aceita se casar. Dez anos depois, Milly está a apenas 4 dias de seu tão sonhado casamento dos sonhos com o filho de um multimilionário, quando toda a verdade ameaça vir à tona. E agora? Então entramos na narrativa também chamada de:

- "Martírio das mocinhas", by Sophie Kinsella

Vocês já repararam como a autora ADORA enfiar suas protagonistas nas maiores enrascadas? Com Milly não é diferente! Adoro essa característica bem "pastelão" que Sophie tem em todas as suas histórias, mas que, juntamente com todo o humor, sempre trazem um crescimento gradativo de suas personagens.

Nesse enredo Kinsella me surpreendeu em dois pontos:
1) Narrativa em terceira pessoa: Para quem está acostumado com a escrita da autora engessada em primeira pessoa, o enredo é um bálsamo! A escrita passa por todos os pontos de vista, tendo sempre como foco algum em específico, mas sempre nos deixando a par de tudo o que está acontecendo e o que todos os personagens principais estão pensando.

2) Chick-lit ou apenas um romance com muito humor? Eu fiquei realmente com medo de classificar a história apenas como chick-lit porque não vi apenas esse gênero na narrativa. Sophie apresentou um enredo onde o foco é Milly e seu casamento, mas não é apenas nos problemas da protagonista que a história foi focada. Conhecemos a história de sua irmã Isobel, de Rupert e de Allan, a relação tensa entre seu noivo, Simon e o pai Harry. Também há o prisma dos pais de Milly, que estão passando por maus bocados no casamento... Ou seja, são várias histórias acontecendo ao mesmo tempo com um tema central as unindo.
Essa mistura de gêneros juntamente com a estranheza que a troca de narrativa de primeira para terceira pessoa para os que estão acostumados com a escrita de Sophie, pode ter sido o problema que muitos encontraram na obra. Eu particularmente amei a nova construção e confesso que gostei muito mais de "Madeleine Wickham" escrevendo, do que de "Sophie Kinsella".

- Desenvolvimento da história

O ritmo da escrita de Kinsella continua desenfreado. A partir do momento em que a proposta do enredo é apresentada, os acontecimentos acontecem aos borbotões e é impossível largar a leitura um minuto sequer.
Há, claro, alguns exageros na narrativa. Em alguns momentos fiquei com vontade de chacoalhar Milly (ou outro personagem), por alguma ação ou reação que teve; mas isso é normal na escrita da autora, geralmente suas protagonistas me causam esse sentimento.
O que me agradou bastante foram as reviravoltas propostas no enredo. Algumas situações superengraçadas vieram de onde eu menos esperava, com personagens se revelando bem mais leves do que a primeira impressão. As histórias que correm em paralelo são também bem-construídas.

- Vale a pena, Alba?

Vale MUITO! Eu adorei a história e a forma como a autora a desenvolveu! A leitura é leve e fluída, passando por momentos superemocionantes e tocantes! Foi uma leitura que me conquistou desde as primeiras linhas.
Super-recomendo!

"(...) E ela adotara o costume de concordar com ele, mesmo quando suas afirmações eram completamente equivocadas. Afinal, era muito carinhoso da parte dele fazer uma tentativa. A maioria dos homens nem se daria ao trabalho."

www.psychobooks.com.br
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Elidiane 06/05/2013

Louca Para Casar - Sophie Kinsella
Livros de Chick Lits é uma das minhas paixões, esse gênero literário é um dos meus favoritos. E tudo à respeito da autora Sophie Kinsella me interessa (mesmo ela escrevendo com o pseudônimo de Madeleine Wickham rs). Tudo aconteceu depois que li Fiquei com o seu número, simplesmente me apaixonei pela escrita bem humorada e envolvente da autora. Mas preciso ser sincera, Louca para Casar não atendeu as minhas (altas) expectativas, porém não deixou de ser uma leitura que valeu à pena!

No passado, Milly era uma garota de 18 anos em busca de aventuras, e um namorado. Em Oxford encontrou nos novos amigos Allan e Rupert a chance perfeita para se divertir. A amizade entre os três só crescia, foi quanto então Allan pediu a Milly para casar-se com ele, mas não porque ele estava apaixonado por ela, mas sim para ele poder ficar na Inglaterra com o amado Rupert. Ela aceitou o pedido sem objeções, apesar de ser ilegal. Mas afinal eram seus amigos, o que haveria de mal nisso?

A amizade entre os três se perdeu com tempo, e agora 10 anos depois Milly está prestes a subir ao altar com Simon, um homem carinhoso, que a ama muito e que faz de tudo para não viver às custas do pai, Harry Pinacle, um dos homens mais ricos da Inglaterra. Tudo estaria perfeito se o fotográfico da festa não a reconhecesse como aquela garota de cabelos loiros espetados, vestida de noiva nas escadarias do cartório há vários anos atrás. Milly entra em desespero, e com medo que Simon descobra que já é casada ela começa uma busca desenfreada pelo ''marido''. Uma coisa é certa, ela encontrará Rupert, e descobrirá que ele está casado com uma mulher! E Allan, o que será que aconteceu com ele?

Ela contará com a ajuda da irmã Izobel, que também sofre uma drama, está grávida, de um homem que não quer ter filhos. Ela fica no dilema de ter ou não essa criança, e para piorar ela não quer dizer de jeito nenhum para a família quem é o pai do bebê. Falando na família, a mãe de Milly está eufórica com o casamento da filha, e mais ainda pelo fato de Simon ser o filho do poderoso Harry Pinacle. E com isso vem esquecendo do marido James, a relação dos dois já não anda bem há um tempo, e James está prestes a tomar uma decisão em sua vida.

Em terceira pessoa, a narrativa da Kinsella mescla a história em diferentes pontos de vistas, todos os personagens ganham destaque, o que me deixou um pouquinho desapontada, pois esperava o livo mais focado na personagem Milly. Mas o que gosto na autora são os personagens que ela cria, sempre inteligentes e reais, gostei do modo como ela explorou a relação de Allan e Rupert, foi bastante emocionante.

Em Louca para Casar, houve um equilíbrio entre o humor e o drama. Não senti no enredo aquele bom humor característico da autora, não que o livro não tenha tido partes engraçadas, mas pela sinopse, esperava dá altas risadas, mas não aconteceu. Mesmo assim, Sophia Kinsella escreveu um livro prazeroso, uma leitura que, para quem é fã da autora não vai querer perder.

Para mais resenhas e novidades literárias...
ACESSE: http://leituraentreamigas.blogspot.com.br/
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Raffafust 05/05/2013

Sabe quando você termina um livro em poucos dias e fica com saudades dele? Me senti assim lendo " Louca para casar" de Madeleine Wickham, na verdade, a nada desconhecida Sophie Kinsella.
Se a história pode parecer meio doida a príncipio depois ela vai se transformando em uma deliciosa comédia misturada com uma drama que não faz perder o foco do que o próprio nome do livro diz : casar.
Então vamos a história! Milly é uma inglesa que aos 18 anos vai fazer um curso fora de sua cidade e conhece um casal de amigos gays! Ela logo se encanta com eles e acha super normal casar com um deles que era americano para ele conseguir ficar com seu grande amor na Inglaterra.
Rupert e Allan parecem eternamente gratos mas quando o curso termina mal a procuram e logo ela perde o contato com ambos.
O clima de que foi usada não pesa tanto para ela quanto dez anos depois surrealmente após aceitar casar com seu namorado de anos, o fofíssimo Simon ela lembra que já é casada somente porque o mesmo fotógrafo do seu falso casamento anterior é o mesmo do seu casamento de verdade!
Bizarro é ela lembrar disso só agora mas é o que acontece, afinal, como vai se casar se já é casada?
Junto com isso tem sua mãe que não é nada legal, só pensa em si mesma, não dá bola para o pai de Milly e acha Isobel a filha mais velha o maior exemplo da família, só apoia Milly porque ela vai se casar com um herdeiro, filho de Harry Pinacle, um homem cujo o mundo conhece mas Milly quando começou a namorar Simon nem fazia ideia de quem ele era.
Nesse cenário e a apenas 2 dias de seu casamento ela vai atrás de seu marido falso de quem nunca se separou e vai descobrir coisas que nem imaginava. Com a ajuda de sua irmã Isobel que também esconde um segredo que amei saber e que dá ainda mais graça a essa deliciosa história de Kinsella o livro é ótimo do início ao fim.
Gostei tanto da personagem Milly que queria mais histórias com ela!
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Zilda Peixoto 02/05/2013

Louca Para Casar
Madeleine Wickham, mais conhecida por seus fãs como Sophie Kinsella, nos apresenta em “Louca para Casar” uma história ousada, diferente e peculiar.

Narrado em terceira pessoa, Louca para Casar conta a história de Milly que, aos dezoito anos casara com seu amigo Allan. Sem pensar nas consequências dos seus atos, Milly decide casar com o amigo para que ele regularizasse sua permanência em Londres como imigrante ilegal. No atual momento Milly não queria nada com a vida. Sempre disposta a aproveitar cada segundo sem projetar nada para seu futuro.

O casamento não passava de uma farsa já que Allan era gay e mantinha um relacionamento com o jovem estudante Rupert. O que Milly não contava é que após 10 anos, ela quisesse casar novamente e que, por causa de uma atitude equivocada, ela pudesse colocar em risco seu futuro relacionamento com seu noivo Simon.

Milly é uma jovem totalmente lesada e sem identidade. Ela mantém uma imagem falsa para todos que a cercam inclusive para Simon. Capaz de se anular, Milly omite seus gostos, ideias e a sua verdadeira personalidade com o intuito de manter uma aparência sofisticada.

Filho do milionário Harry Pinacle, Simon é um jovem que nutre muitos ressentimentos em relação ao pai, que por sua vez não faz nenhum esforço para que as coisas se modifiquem. Diante de tantos conflitos e um segredo que põe em risco não somente o casamento dos personagens principais, Louca para Casar apresenta uma narrativa que expõem dramas particulares que atingem a todos.

Inicialmente Milly é uma personagem que não agrada. Sempre muito passiva e alheia a tudo ao seu redor, Milly é simplesmente irritante. Normalmente é muito comum encontrarmos personagens engraçadas ou desastradas em livros do gênero. Mas, não é o caso de Milly, porém tal construção não fora equivocadamente criada pela autora. Intencionalmente, ela faz com que o leitor sinta raiva de Milly para adiante desejar que nada tivesse acontecido com a protagonista. Inteligente e perspicaz, Sophie Kinsella constrói uma narrativa simplesmente brilhante.

Os personagens secundários possuem tanta relevância quanto os personagens primários. A narrativa engloba muitos personagens e a trama bem amarrada permite que o leitor se identifique com pelo menos um deles. A premissa do livro foca diretamente o relacionamento entre os casais. Através do casamento, a autora expõe os prós e contras de um relacionamento. O que leva um casal a se unir? O que os mantêm unidos? Seria o amor, o único elemento necessário dentro de uma relação?

É difícil categorizar o livro apenas como chicklit já que a autora construiu uma narrativa bem diferenciada dos demais livros que integram o gênero. Louca para Casar é uma mistura intensa de romance e drama com pequenas doses de humor. A começar pela caracterização da personagem principal que foge totalmente aos estereótipos.

Foi uma grata surpresa ler um livro que diz muito além da capa e da sinopse, já que esperava mais uma história engraçada de uma noiva que faria de tudo para casar. Apesar do título do livro transmitir certa ansiedade da noiva em relação ao casamento, não é exatamente esse o foco da narrativa. É importante frisar esse detalhe para que não haja um prejulgamento.

A narrativa de Sophie é gostosa e fluída. É o tipo de leitura que prende a atenção do leitor desde a primeira página. Seus personagens são cativantes e a maneira como a narrativa é construída faz com que nos identifiquemos imediatamente.

Louca para Casar é o tipo de livro que incita todos os sentimentos. Durante a leitura o leitor é capaz de sentir amor e ódio, compaixão e raiva, alegria e tristeza, tudo ao mesmo tempo e com a mesma intensidade. A história é cheia de reviravoltas e revelações que surpreendem a todo o momento.

A leitura é muito prazerosa. É possível terminá-la em poucas horas. O livro possui uma diagramação simples e o tamanho de fonte agradável. A capa do livro é bonita por sua simplicidade e elegância. A composição das cores deu um ar sofisticado ao trabalho.

Se eu recomendo a leitura? É claro! Louca para Casar é indicado a todos que priorizam a verdade em seus relacionamentos e que, acreditam no amor independente das formalidades sociais impostas pela sociedade.
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Priscila 24/04/2013

O Livro é legal, mas...
Ainda continuo não gostando dos finais que ela escreve, sendo Sophie Kinsella e muito menos Madeleine Wickham.
Dana Silva 26/04/2013minha estante
aimeudeus ela deixa um final WTF tipo em "Quem vai dormir com quem?"




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