Simplesmente Ana

Simplesmente Ana Marina Carvalho




Resenhas - Simplesmente Ana


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Nati 27/03/2020

Simplesmente Ana
Achei os personagens construídos por Marina muito bons, de forma que é preciso apenas poucas páginas para se apegar a eles, cada um de uma forma diferente. A narrativa é rápida, sem ficar cansativa. A história é cativante e o livro em si, muito bom.
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Paula 20/06/2013

Ana Carina vivia uma vida normal. Mineira, tinha vinte anos, cursava Direito e estagiava em um escritório de advocacia. Até aí tudo bem, ela estava até quase engatando um namoro com Artur, um cara pelo qual era apaixonada, mas quando abriu seu perfil no Facebook deparou-se com uma mensagem em inglês que fez seu mundo começar a virar de cabeça para baixo.

A mensagem dizia o seguinte: "Desculpe, mas acho que sou seu pai". Ana ficou em choque, nunca conhecera seu pai. Sua mãe sempre lhe contara que conhecera seu pai quando foi para a Inglaterra, onde ficaria um ano estudando inglês. Lá, conheceu um estudante de Oxford, pai de Ana e estrangeiro como sua mãe. Ele vinha de um país pequeno da Europa chamado Krósvia e os dois logo tornaram-se amigos: saíam juntos, iam ao cinema, almoçavam, visitavam pontos turísticos, até que as coisas mudaram e os dois começaram a namorar. Segundo a mãe de Ana, Olívia, os dois não se desgrudavam e ela até pensou em estender a sua estadia no país, e o pai de Ana gostou muito da ideia. Mas num dado momento ele começou a ficar distante e viajar constantemente, sem revelar o motivo. Durante esse período, Olívia descobriu que estava grávida e ficou apavorada, afinal só tinha 18 anos. E quando contou a novidade para seu pai ele simplesmente pulou fora e voltou rapidinho para o seu país. Já a mãe de Olívia foi buscada na Inglaterra pelos avós de Ana e nunca mais teve notícias daquele rapaz. Ana sempre imaginou as piores coisas do pai e nunca quis conhecê-lo. Mas vendo aquela mensagem bem na sua frente, ela sabia que não teria outra oportunidade dessas, além disso, sabia que não se tratava de um maluco qualquer. Não foi a foto nem a mensagem que a induziram a responder, mas o seu nome: Andrej (pronuncia-se Andrei) Markov.

Na suíte presidencial do Hotel Ouro Minas lá estava Ana e o homem que dizia ser o seu pai. Ela imaginava que não deveria ter ido até lá, apesar de já ter procurado pelo nome dele no Google e esclarecido quem era Andrej, mas ter sido negligenciada por vinte anos machucou Ana, no entanto, sua curiosidade foi maior que sua indignação.

Falando em inglês, Andrej Markov explicou à Ana que não sabia de sua existência, que sua mãe terminara com ele e sumira do país. Ele só encontrara Ana por pura coincidência, enquanto estava no Brasil e assistia a um programa de culinária onde a convidada era Olívia, dona de um buffet, que respondera a algumas perguntas sobre sua vida íntima, incluindo sua filha de vinte anos.

Andrej queria falar com Olívia e Ana também. Precisava ouvir urgentemente o outro lado da história. Quando os três se encontraram no escritório da empresa da mãe de Ana, ela só ficou afastada, assistindo ao diálogo dos dois como espectadora de um dramalhão mexicano.

No final, o que afastara sua mãe de Andrej e a fizera fugir sem lhe avisar sobre a gravidez fora o fato de Andrej ser um rei (na época um príncipe) e uma filha ilegítima não se encaixaria nos planos dos pais para ele. Olívia apenas não sabia que a família real da Krósvia levava outro tipo de vida e sua gravidez, apesar de ambos serem muito jovens, nunca seria recebida com desprezo.

Ana sabia que sua mãe fora covarde, mas ao mesmo tempo entendia o medo que ela sentira. Não fugiu e nem tentou gritar com a mãe, já estava bem grandinha e sabia que ter ficado sem pai por vinte anos não importava, pois sempre tivera sua mãe ao seu lado.

Seu pai queria que Ana passasse um tempo na Krósvia, afinal, se não fosse pelo grande mal-entendido, ela teria vivido no país a vida inteira. A Krósvia também era o seu lugar e Ana poderia trancar a matrícula por um semestre e passar seis meses no país para conhecê-lo. Seria uma experiência, seu pai não estava pedindo para que Ana assumisse o trono e governasse o país junto com ele (apesar de Andrej ter se casado, sua mulher havia morrido há dois anos de câncer e os dois não tiveram filhos. Elena era jovem, tinha 45 anos e quando se casaram ela já tinha um filho, Alexander, mas não podia mais ter filhos, pois tivera que retirar o útero. Alex foi criado como filho de Andrej, mas ele não é sucessor do trono, pois a legislação da Krósvia não permite isso para filhos adotivos (Alex não foi adotado no papel, pois conhecera o pai biológico e gostava muito dele). E Andrej só tem uma irmã, Marieva, casada e com filhos pequenos, que não são herdeiros do trono).

Uma parte de Ana queria muito ir para a Krósvia, mas haviam muitos fatores a considerar: sua mãe, seus avós, seus amigos e Artur. Ela também estava preocupada em descobrir como lidaria com tudo aquilo...

"- É que não estou preparada para mudar minha vida assim - disse, enrolando uma mecha de cabelo entre os dedos. - Hoje estou aqui, sentada com você, tomando um suco de manga de caixinha, completamente anônima e dona do meu nariz. Se amanhã eu for para a Krósvia, não vou ter controle de mais nada. Vou ser vigiada e controlada o tempo todo, coisa que nunca fui, nem mesmo pela minha mãe, você sabe". (p. 16)

Sua melhor amiga, Estela, estava vibrando por saber que a amiga era uma princesa. Já imaginava Ana como uma celebridade e ganhando roupas e sapatos de grife.

"- Não seja dramática. Você tem que ir porque é a outra metade da sua história. Ser mineira, de BH, estudante de Direito e apaixonada pelo abestalhado do Artur é fácil. Você tira de letra. Só que você não é só isso e precisa descobrir como é ser do outro jeito, mesmo que depois prefira a forma antiga". (p. 17)

Sua avó foi enfática, Ana estava sendo ridícula. Devia passar um tempo com o pai e se ele era rei, isso era apenas um detalhe. E foi assim com todo mundo, até sua mãe foi a favor, acreditava que os sentimentos de Andrej eram verdadeiros e que ele queria que Ana conhecesse e fizesse parte do seu mundo.

Artur disse que ficaria triste mas que Ana não deveria fugir da sua história, eles poderiam esperar e quando ela voltasse eles conversariam sobre seus sentimentos.

A festa surpresa de despedida emocionou Ana, lá estavam sua mãe, seus avós, tios e primos, Estela, Artur e até mesmo seu pai. Ana chorou a festa inteira, sabendo que aquelas pessoas a amavam e sentiriam sua falta. Ela relutava em se despedir das pessoas e sentia uma terrível solidão dentro de si.

Sentada há 13 horas na confortável poltrona do avião da família real de Krósvia, Ana não sabia o que a esperava lá embaixo. Seu pai queria que ela se sentisse à vontade e disse que haveria um momento em que deveria apresentar sua filha ao país, mas primeiro queria que Ana conhecesse o local. Para sua sorte, Andrej comentou que ela não teria problemas em se comunicar, já que em Krósvia a maioria das pessoas também falava inglês.

O tempo estava agradável, era final de outono na Europa e ao sair do aeroporto e pegar a avenida que levava ao centro da capital, Ana percebeu que a natureza era encantadora. Perla era repleta de flores, de todas as cores e tamanhos, ornamentando praças, canteiros, jardins e janelas. Ao chegar ao Palácio Sorvinski, ficou impressionada. Havia uma fonte em frente do palácio que ficava dentro de um imenso lago cristalino, com mais de vinte jatos de água que se alternavam em jorros dançantes. Enquanto se aproximavam mais do palácio, a paisagem urbana deu lugar a um cenário bucólico, quase paradisíaco, à beira do oceano.

Andrej apresentou Irina, uma mulher simpática e espontânea que iria ajudá-la em sua ambientação, seria como uma companhia, assessora, secretária.

"A escaria do castelo da frente do castelo era um prenúncio do que viria a seguir. De alguma forma, ela me pareceu meio familiar. Acho que me lembrou a mansão do Sr. Darcy no filme Orgulho e Preconceito. Os degraus eram de mármore, ladeados por um guarda-corpo em colunas. Tudo muito antigo. Ao passar pelo portal de entrada; tão enorme e pesado, com o brasão da família Markov esculpido no centro, dei de cara com um salão gigantesco, mobiliado ao estilo do século XVIII. Longas e pesadas cortinas de veludo cobriam as janelas; havia várias poltronas escuras, parecidas com as dos filmes e novelas de época; tapetes - será que da Pérsia? - forravam o chão de mármore branco e polido. U-au! E o luste? Nunca tinha visto um assim: do teto, pendia uma escultura de cristal formada por uma infinidade de gotas cristalinas. A peça devia ter o tamanho de um Fusca. Sem brincadeira". (p. 30)

Entrando na sua suíte, Ana calculou que o quarto deveria ter o tamanho de seu quarto em BH, mais o quarto de sua mãe e a sala de televisão. Ela não precisava de tudo aquilo, mas não podia negar que era lindo. A cama era gigantesca e havia uma lareira, com duas poltronas em frente. O closet era enorme, maior que o seu quarto no Brasil.

Exausta, Ana entrou na banheira e dormiu na cama gigantesca. Acordou e por uns instantes pensou estar sonhando ou em um universo paralelo. Lembrou-se que estava perdida, o palácio era enorme, cheio de portas e corredores e não havia prestado atenção o suficiente para decorar o caminho. O jeito era arriscar. Ana saiu às cegas pelo castelo, abrindo portas, entrando em cômodos estranhos e não encontrando ninguém. Já era noite e encontrou uma porta dupla com o brasão da família real, entrou e encontrou um lugar incrível: Ana estava na maior e mais recheada biblioteca particular que havia visto! Louca por livros, imaginou as horas que passaria ali. Apenas não esperava encontrar um belíssimo rapaz por lá, mas com uma atitude um tanto irritante. Ele levou Ana até Andrej e os dois foram apresentados: tratava-se de Alexander, enteado do rei, que na hora do jantar lançava olhares provocativos para Ana e comentários sarcásticos.

Nos dias seguintes Ana comunicava-se com sua família e amigos por e-mail e era levada por Irina de um lado para o outro, de forma clandestina. Mesmo que Andrej não houvesse divulgado oficialmente sua existência, ainda temia por sua segurança. Ana deslumbrava-se com a beleza de Perla e Irina resolveu ir às compras com Ana que, apesar da relutância, aceitou o cartão que seu pai lhe deu: "use sem moderação".

O guarda-roupa estava reestruturado, as unhas feitas e o cabelo limpo e brilhante: Ana estava pronta para encarar essa vida diferente e mágica. Já ficara amiga de Karenina, a principal cozinheira do castelo, e sempre passava pela cozinha antes de se entocar na biblioteca. Mas naquele dia seria diferente, lá estava Alex na cozinha, cheio de indiretas para cima de Ana e com um olhar inquisidor. Ainda bem que ele tinha o seu próprio apartamento e não morava no castelo.

"- Sabe de uma coisa? - perguntou ele, enquanto terminava de engolir um pedaço de pão. - Embora eu não acredite muito nessa história de filha perdida no mundo, até que você parece com o Andrej. Nem precisa fazer exame de DNA, eu acho". (p. 51)

Ana só não esperava que Alex se ofereceria para acompanhá-la nos passeios pela cidade. O enteado de Andrej convenceu-o de que Irina deveria cuidar dos preparativos para o evento de apresentação de Ana enquanto ele poderia ajudá-la a se ambientar e conhecer os costumes de Krósvia.

"- Venho te pegar às oito. - Então recuou um passo e me olhou dos pés à cabeça, lentamente. - Vista algo confortável. Nem pense em colocar as lingeries novinhas da sua orgia consumista de hoje". (p. 57)

O primeiro passeio com Alex foi divertido, pelo menos não no começo, mas parecia que suas defesas contra Ana haviam desaparecido, até o momento que seu tom ácido voltou.

Ana fazia um balanço da sua vida, afinal, tanta coisa tinha mudado! Apesar disso, ela ainda se sentia a mesma. Agora ela tinha um pai e mesmo ele sendo um doce e querendo o melhor para ela, acabava sendo muito ausente. A saudade que sentia da sua mãe acabou fortalecendo o laço entre as duas, falavam-se por telefone, MSN ou qualquer outro meio. Ana também conversava com Estela, mas quando tocava no nome de Artur, a amiga desconversava. Artur raramente procurava por Ana e quando isso acontecia o rapaz esquivava-se de assuntos mais íntimos. Ana ainda se considerava apaixonada por ele, apesar de nunca terem formado um casal.

Ana acaba descobrindo que Alex tem namorada: Laika, filha de um antigo adversário político de Andrej, agora senador e muito influente no Congresso. Ela cursara Administração na Inglaterra e trabalhava na empresa da família, uma fábrica de peças de avião. Os dois estavam juntos há dois anos e segundo as fofocas, Laika estava louca para enfiar uma argola dourada no dedo anelar da mão esquerda.

"Mas agora já era. Eu não me permitiria nem mais um pensamento censurável. Nunca mais olharia para aquela tatuagem impressa naquele tríceps modelado. Nem sequer andaria na garupa da BMW sei lá das quantas. Ou melhor, poderia até andar, mas seguraria na própria moto. Nada de agarrar a cintura cheia de músculos de Alexander. Também nunca mais queria ouvir Lady Gaga cantando "Alejandro". Sim, porque eu nunca tinha admitido em voz alta, mas toda vez que escutava essa música... bom, digamos que os nomes - Alejandro e Alexander - não sofrem grandes alterações fonéticas. Oh, céus!". (p. 78)

A apresentação de Ana à população da Krósvia como filha do rei já tinha data marcada e Ana ficou felicíssima em poder convidar sua mãe, sua avó e sua melhor amiga para esse dia tão especial. Mas nos próximos dias Ana caiu em uma rotina, uma rotina boa. Alex vinha buscá-la e os dois iam à Perla ou à uma cidadezinha rural perto da capital. Às vezes, Alex chegava com um humor obscuro e Ana ficava na sua, deixando a poeira baixar, outras vezes ele chegava todo alegre e deixando o clima agradável. Mas nunca mencionava Laika, ou como Ana a chamava, Nome de Cachorro.

"- Não, Alexander.
Hein? Fiquei olhando para ele com a maior cara de boba, porque eu realmente não tinha entendido nada. Então, Alex esclareceu:
- Diga meu nome de novo.
Então era isso. Mas o que isso representava, afinal? Um caso esquisito de narcisismo, ou seja, um amor enorme pelo próprio nome que o fazia querer ouvi-lo pronunciado pelas pessoas?". (p. 95)

Um mês longe de Artur fez Ana perceber que a paixão dos dois não era tão grande assim, fazia dias que ela não pensava nele e havia outros motivos, como ele nunca fazer contato com ela ou ser evasivo nas poucas conversas que tinham. Mas nada disso tinha a ver com Alex, de jeito nenhum!

Ana finalmente conheceu Laika, linda e maravilhosa mas extremamente chata e fútil. Ninguém no castelo parecia gostar da Nome de Cachorro e ela logo deixou claro que Ana deveria ficar longe de Alex ou ela iria se arrepender profundamente.

O dia da apresentação havia chegado e seria bem diferente do que Ana pensara: primeiro seu pai iria reunir a imprensa e fazer o comunicado oficial, em seguida chamaria Ana. Nesse momento, a população estaria reunida em frente ao Palácio de Perla e Ana iria surgir na sacada principal. Depois, Ana, Andrej e Alex iriam sair em uma volta em carro aberto pelas ruas de Perla.

"Assim que me olhei no espelho de corpo inteiro de meu closet e constatei que não faltava mais nada, suspirei. A sorte estava lançada. Em poucos minutos, eu deixaria de ser simplesmente Ana Carina Bernardes para me tornar algo próximo a uma celebridade". (p. 118)

Não haveria coroação, pelo menos não agora. Príncipes e princesas não precisavam ser coroados para serem reconhecidos como herdeiros do trono, mas no caso de Ana, Andrej fazia questão disso... desde que sua filha decidisse viver em Krósvia para sempre.

Ana sentia falta do anonimato, jornalistas com câmeras e curiosos de plantão não desgrudavam da entrada do Palácio Sorvinski, a guarda do castelo teve que ser reforçada e Ana foi terminantemente proibida de sair desacompanhada, ou seja, dois guarda-costas sempre deveriam estar com ela.

"Quando chegasse a hora de voltar para Belo Horizonte, uma parte de meu coração ficaria para trás. Digo isso sem querer ser piegas nem sentimental demais. O fato é que me apeguei às pessoas. Karenina, Irina, tia Marieva, meus primos, as meninas do orfanato - de quem eu queria cuidar, proteger, dar carinho -, meu pai... E era melhor eu nem colocar Alexander nesse grupo, se não aí é que a coisa ficaria feia mesmo". (p. 175)

Simplesmente Ana, de Marina Carvalho, é um romance divertido e leve, gostoso de se ler e com personagens carismáticos, que fazem o leitor rir e se emocionar. A narrativa em primeira pessoa tem toda a carga de uma voz jovem e de uma pessoa que está se descobrindo e passando por um momento de novidades e novas experiências. O leitor sente que a personagem está "falando" diretamente com ele, em um bate-papo informal, o que torna a leitura muito prazerosa e faz com que as páginas voem. Ana é uma jovem que está dividida: é Ana Bernardes ou Ana Markov? E como conciliar essas duas pessoas sem abdicar da sua essência?

Simplesmente Ana tem príncipes, reis, princesas, castelos e até mesmo bruxas. É um conto de fadas que se passa nos dias atuais e faz o leitor sonhar com suas descrições mágicas e uma história romântica. E a capa? É linda!
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Poly 31/07/2013

Ao ver a sinopse do livro achei que era uma história meio bobinha ou um livro diário parecido com o da Meg Cabot, mas apesar das semelhanças entre Ana e Mia, ambas princesas são bem diferentes.
Em primeiro lugar, Ana é brasileiríssima, de Belo Horizonte, está na faculdade de Direito, estagia em um escritório de advocacia, tem um quase-namorado e vive muito bem com sua mãe.
Até que um dia ela recebe uma mensagem, em inglês, no Facebook de um cara falando que era o pai dela. Depois do choque inicial ela resolve conhecer o pai pessoalmente e descobre que ele é o rei de Krósvia.
Claro que é impossível ler e não ficar se lembrando de Genovia, Mia e Meg Cabot, mas assim que Alex aparece na história tudo muda de figura.
Alex é o quase-irmão Krósviano (nem sei se existe essa palavra) de Ana e apesar de ser insuportável e rude com ela, não deixa de ser gostoso, sedutor, envolvente…
É um livro bem, eu disse BEM clichê, mas é ótimo! Um conto de fadas moderno e diferente, um pouco menos infantil que Diário da Princesa e cheio de trilha sonora (tem Jota Quest e Bon Jovi com as letras citadas lindamente no meio das páginas!).
Demorei apenas um dia para ler, pois não consegui sossegar até chegar à última página. É uma leitura simples, leve, divertida e deliciosa. Li tão rápido que nem tive tempo de separar citações, mas confiem em mim quando eu digo que a narrativa da Marina é ótima.
O livro já entrou nos favoritos nacionais do ano!
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Amanda2927 03/06/2020

Um amorzinho bem gostosinho de ler, aquele romance previsível mas que não deixa de dá aquela aquecida no coração.
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deehsilvaf 26/07/2020

Um sonho.
A autora retratou da forma mais detalhada possivel, o sonho de várias meninas depois de assistir "Diário de uma princesa".
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Viviane 24/07/2013

Resenha no blog Razão e Resenhas - Simplesmente Ana
Minha resenha:

Nossa protagonista se chama Ana, simples assim. Um nome pequeno para uma jovem de coração doce e muito sincero.
Ela é filha de mãe solteira, embora pense que seu pai tenha morrido. Sua mãe mentiu, mas porque na época do nascimento de Ana era uma jovem insegura e achou que estava fazendo o melhor para sua filhinha.
Ana, nossa linda menina cresce e se torna uma linda jovem.
Mineira de Belo Horizonte, ela tem uma vida normal e saudável. Estuda e ajuda sua mãe nos eventos e festas que essa administra para sobreviverem. Ana é uma jovem que fala inglês fluente e se mantém a par das novidades do dia-a-dia. Posso dizer que ela é bem madura para sua idade, ela é pé no chão. Mas é uma jovem que como qualquer outra tem seus momentos de insegurança e medos. Acho que é isso que nos faz adorar essa protagonista, ela é como qualquer uma de nós, com qualidades e imperfeições das garotas de sua idade.
Ela é apaixonada por Artur Ribeiro, um gato lindo cobiçadíssimo por muitas outras jovens, mas Ana está confiante que o namoro dos dois irá deslanchar de forma positiva.Eles trocam emails e se falam, Ana o acha irresistível...rsrsrs. (Porque ela ainda não conheceu Alexander/gostoso/lindodemorrer *.*)
Todas essas informações são imprescindíveis, pois logo após, navegando pelo Facebook Ana lê uma mensagem no mínimo inusitada.E sua vida dá uma guinada completa por causa dessa mensagem.
Ela lê em sua timeline a mensagem de um homem chamado Andrej Markov, que diz ser seu pai, mas como eu falei antes Ana acha que seu pai está morto, então quem seria esse maluco?
Bom, Ana é inteligente, corre no Google e digita o nome do dito cujo e descobre que ele é rei de um país chamado Krósvia... pois é tracinhas, o tal homem pelo menos é real. E agora nossa mocinha marca um encontro com Andrej para colocar tudo em pratos limpos.
Entre descobertas desconcertantes e uma conversa decisiva com sua mãe, Ana decide trancar a matrícula da faculdade, se despede de todos, Estela sua melhor amiga, Artur seu namorado e dos avós e parte para Krósvia com seu pai. Nesse momento tem início uma linda história de amor e doçura, um conto de fadas envolvendo uma garota do sudeste do Brasil com um país do leste europeu chamado Krósvia..
Lá chegando Ana conhece o enteado do pai, Alexander (falei dele?Oh!Nem percebi...rsrs). Um rapaz um tanto bad boy, lindo, maravilhoso, vitaminado e muito diferente dos rapazes com quem Ana convivia no Brasil.
Alex me deixou suspirando durante toda a leitura, tanto pelo seu jeitinho despojado e sexy (OMG!) quanto pela maneira protetora com que trata Ana. Ele é desses caras que a gente sonha encontrar, uma boa mistura do espécime masculino, se é que me entendem. E o que mais me deliciei no livro foram às cenas mais calientes dos dois. A escritora teve tanto bom senso e delicadeza ao escrever essas cenas que embora nada seja exagerado ou de mau gosto eu fiquei aqui literalmente quente, sim, durante as cenas eu delirei, excitada com Alex... rsrs
(Foco Viviane). Então, continuando...
Ana desenvolve certa antipatia por Alex, bem típica dos chick lit, que nos leva a querer morrer e enfiar a verdade na cabeça da protagonista, fazê-la entender que está apaixonada pelo mocinho, essas coisas de leitora que entra de cabeça na história, vocês me entendem não é? Mas tudo isso precisa acontecer, ela vai assimilando sua vida na Krósvia com simplicidade e com amor vai conquistando a todos com seu jeito meigo. Nada do que rola lhe sobe a cabeça. Tipo, as roupas de grife que ganha do pai, os paparazzi, todas as suas vontades satisfeitas dentro do castelo do rei, nada disso tira de Ana sua personalidade afável. "O episódio do brigadeiro ganhará o coração de todos os leitores".
Não me alongarei demais, vocês precisam ler para entenderem o que acontecerá com esse casal que se tornou muito querido em meu coração.
Todos os personagens coadjuvantes são interessantes, a melhor amiga, Estela. A avó de Ana super bacana e moderninha. A assessora Irina aparecendo nas horas certas e também a cozinheira do rei, Karenina. Todas facilitando e muito a vida da menina no novo país. A autora inclusive introduziu na história um quê de mistério que explicará os sonhos estranhos que Ana tem desde pequena, a trama se alinhava muito bem nesse aspecto. Quando Alex conta para ela sobre a história de seus antepassados as coisas vão fazendo sentido, pelo menos na minha cabeça, sempre tão romântica isso foi bem interessante.
O livro Simplesmente Ana é um romance cheio de candura. Um romance escrito pela mineira Marina Carvalho, minha conterrânea.
Eu temia escrever essa resenha, pois esse livro me tocou de forma diferente. Eu me senti orgulhosa demais porque a escritora é de Minas e temi ser muito mimimi, entendem. Mas eu sei que fui mimimi e não me importo, pois afinal eu sou bem criteriosa quando resenho um livro nacional.
Tendo isso em mente eu sei que se me apeguei ao livro tão positivamente é porque a escrita é excelente e a autora fez por onde, Simplesmente Ana conquista de verdade os corações dos leitores.


site: http://vivianeblood.blogspot.com.br/2013/07/resenha.html#more
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Kéziah Raiol 25/07/2013minha estante
Aw Vivi, eu sou apaixonada por esse livro, até agora ainda não consegui expressar meus sentimento com relação. Dai não tive como escrever a resenha.
Assim como em você, o livro me tocou de uma maneira tão diferente que nem sei como explicar.

Aiii Alex!!!




House of Chick 13/10/2013

Ana é uma estudante de direito, estagiária num escritório de advocacia, que acaba de começar um relacionamento amoroso com Artur, e leva uma vida normal para alguém de sua idade, com estudos e saídas para se divertir nas noites. Até que, por meio de uma forma bem inusitada, mas bem plausível para os dias atuais, Ana descobre que na verdade é filha do rei da Krósvia, um pequeno país no sudeste da Europa.

O rei Andrej estava no Brasil quando descobriu sem querer essa notícia e entrou em contato com a filha, conseguindo marcar um encontro com ela rapidamente. Não muito tempo depois, Andrej a pediu para que o acompanhasse em uma viagem à Krósvia, mesmo como uma experiência de pouco tempo, para que ela conhecesse seu país e o povo para um dia, quem sabe, governá-lo também. Ana decide dar uma chance ao destino e resolve passar alguns meses por lá na companhia do pai.

Ao chegar ao país, e longe de seus familiares e amigos que ficaram no Brasil, Ana fica hospedada no Palácio Sorvinski, com seu pai e os empregados do local. Se sentindo meio sozinha, e antes mesmo de ser apresentada ao público, ela resolve passear pelo lugar para conhecê-lo enquanto ainda pode, já que depois sua vida vai deixar de ser tão calma e ela não poderá mais viver despercebida.

Como o rei Andrej é muito ocupado com seus deveres reais e não pode lhe dar atenção o tempo todo (na verdade quase tempo nenhum), o pai acaba aceitando o pedido de seu enteado, Alex, permitindo que ele a acompanhe em seus passeios para que ela conheça as belezas e os costumes do país. O problema dessa história toda é que o lindo (maravilhoso, escultural, deus grego, dono de uma tatuagem intrigante que habita os pensamentos de Ana) Alex não a suporta e a trata de forma bem grosseira e cheia de ironias o tempo todo.

Será que, com o passar dos dias em que passam juntos, Alex vai acabar cedendo e se permitindo conhecer Ana um pouco mais para, enfim, entender que ela é diferente do que havia pensado e passará a tratá-la de forma melhor? E será que ele pode decidir logo como quer se comportar em sua presença (igual um playboyzinho arrogante, ou um gentil e atencioso homem) para que ela possa desistir de desejá-lo e sonhar com ele, ou para que decida fazer isso com muito mais frequência?

Adoro conto de fadas, sejam eles modernos ou clássicos, releituras ou não. E também sou uma fã incondicional de histórias de amor. No caso do inédito contemporâneo Simplesmente Ana, assim que soube do lançamento, fiquei cheia de vontade de conhecê-lo e, quando o recebi, não tive dúvidas de que ele seria uma das minhas próximas leituras.

Apesar da ideia – garota, quando já não é mais uma criança, conhece o pai, que é rei de um país europeu e vai visitá-lo – já ter sido vista antes em “O Diário da Princesa” [série de livros muito famosa de Meg Cabot que deu origem ao filme homônimo com Anne Hathaway, que eu adooooro (livros e o primeiro filme)], e desde o momento em que li a sinopse desse livro não consegui não pensar nela (até a Ana cita essa outra história em um momento), acho que Marina Carvalho conseguiu criar algo totalmente novo, com um desenvolvimento bem diferente do proposto pela Meg, que deu muito certo e é muito bom também. Fico feliz de saber que somente o ponto inicial é parecido e gostei demais da história vivida por Ana.

Em diversos momentos, Ana foi uma personagem encantadora e eu gostei de acompanhá-la na maior parte do tempo. Entre eles, vale citar que achei muito legal ela não ter ficado cheia de reclamações e dramas quando descobriu a verdade sobre seu passado e seu pai verdadeiro, e como ela mesma diz, não tem mais idade para essas coisas e não ficou revoltada, pelo contrário, foi legal e compreensiva com sua mãe e as mentiras que ela lhe contou.

Só acho que em certas ocasiões ela ficou chatinha, ou me incomodou com suas atitudes. Primeiro, principalmente quando Alex a estava tratando mal, Ana cedia muito fácil para o que ele falava para ela falar ou fazer. Mentalmente ela dizia que não faria ou diria algo, mas ele só precisava insistir um tiquinho de nada e voilà, ela cedia.

Outra atitude que ela teve que não considero legal, seja em pessoas ou personagens, foi que em uma situação desfavorável a ela e a outra pessoa envolvida, ela preferiu acreditar em terceiros a procurar a verdade. Isso é irritante no mínimo, e infantil, batendo de frente com o outro comportamento dela, que tinha achado maduro. Não que eu mesma não tenha meus momentos de infantilidade (admito e gosto deles, oras, são quem eu sou!), mas não gosto deste em específico, não pela história em si, mas por um gosto pessoal.

Tirando essas duas coisas, Ana é uma protagonista ótima, divertida e inspiradora. Adorei conhecê-la mais e acompanhar sua história.

Quanto ao seu romance com Alex, isso não é um spoiler do livro, já que isso fica subentendido (além de ser óbvio para livros do estilo) que eles vão se envolver logo quando lemos a sinopse, eu gostei e achei fofo, mas esperava bem mais. Talvez por essa ser minha parte preferida, acho que faltou um algo a mais no relacionamento deles.

Também não gostei muito do Alex num primeiro momento por causa da forma como ele agia e a tratava. Depois ele vai mudando e passo a gostar mais dele, mas por causa do começo do livro ele não me encantou totalmente e nem me fez suspirar.

Sobre os outros personagens, adorei a sua melhor amiga, Estela (achei uma coisa no final dela meio forçada, mas enfim), sua mãe, Olívia, sua avó, Nair, Irina, sua assessora que virou amiga, sua família da Krósvia, e a cozinheira Karenina. O pai é legal também, mas não o conheci tanto assim (nem Ana), então minha opinião sobre ele é neutra.

Ah, só um comentário bobo, mas que me incomodou. Lá, grande parte das pessoas fala inglês, apesar de não ser a língua oficial, mas achei meio esquisito que o cabelereiro, que trabalha com pessoas importantes não saiba a língua, mas as crianças bem novinhas do orfanato que ela visita, soubessem perfeitamente.

Os cenários foram muito bem descritos. Eu queria que realmente existisse uma Krósvia e desejei poder visitá-la, de tão lindas que foram as descrições do local.
Achei o final, antes do epílogo (no livro não é chamado assim, mas é uma passagem de tempo de 2 anos) meio fraco e óbvio demais. Não estou dizendo que não curto clichês, porque na verdade eu gosto bastante, mas senti falta de alguma coisa um pouco mais emocionante ali. Já o final do livro mesmo eu curti mais, achei bem fofo. Também gostei da “brincadeirinha” que a autora faz com o leitor nesse momento.

Eu adoro livros que fazem parte de séries (algumas pessoas querem me bater agora que eu sei hahahah Mas, gosto é gosto! :P), e como gostei tanto dessa história, queria, sim, uma continuação para ela.

Preciso comentar sobre essa capa, que é simplesmente maravilhosa! A Editora Novo Conceito se empenhou para fazer um trabalho lindo e, definitivamente, conseguiu. A versão impressa tem verniz localizado no título e nome da autora. Já a diagramação está simples, com fonte em tamanho normal e bom espaçamento.

Com uma deliciosa história sobre uma princesa da modernidade, que trás lições de amadurecimento e nos inspira na busca pelos sonhos, através de uma narrativa leve e divertida, com personagens especiais, indico a leitura para amantes do gênero.

>> Comentários nessa resenha concorrem a prêmios!

site: Confira essa e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
Beth 13/10/2013minha estante
Este livro tem uma história de contos mesmo. Quem não gostaria de ser uma princesa um dia? E Ana foi essa privilegiada. Sei que ela vai enfrentar certos obstáculos mas no final vai valer a pena.Assim espero! Amei conhecer mais a personagem e sua história tão linda. Beijos.
elizabethmsalles@hotmail.com
?Chance Extra ? Estou participando da fan page da Editora Novo Conceito?.


Leila 13/10/2013minha estante
Também fico irritada quando as protagonistas são meio chatinhas. Quando elas preferem acreditar em terceiros, ao invés de tirar a história a limpo... Esse tipo de livro não faz muito o meu estilo, mas às vezes, abro exceções.
@Leila_C_S
Leila


Cris 21/10/2013minha estante
Acho a capa deste livro linda, e a história é fascinante. Eu também adoro contos de fadas, mas também não li o livro da Meg, mas pretendo ler os dois, pois adoro o estilo.




24/06/2013

Simplesmente Ana
Quando recebi os livros de cortesia esse mês, pela parceria com a Novo Conceito não tive dúvidas qual seria o primeiro a ser lido, pois desde que fiquei sabendo do lançamento de "Simplesmente Ana" não via a hora de começar a lê-lo. E não me arrependi!

"Simplesmente Ana" conta a história de Ana uma menina normal, com uma vida como a de qualquer outra pessoa, ela é mineira, estudante da faculdade de direito pela PUC-MG, e quando menos espera sua vida muda completamente, da noite para o dia literalmente falando.

Ana cresceu sem conhecer seu pai, e pelo o que sabia (a história contada por sua mãe) ao descobrir que sua mãe estava gravida, o pai dela desapareceu, o que na verdade a história é completamente diferente. Mas ela só descobre isso depois que é procurada por seu pai, de uma forma um tanto diferente.

Depois de um tempo e descobrir toda a verdade, Ana decide aceitar o convite de seu pai para conhecer a Krosvia, um país pequeno que fica localizado na Europa.

Chegando a Krósvia, Ana conhece o maravilhoso castelo onde vive seu pai, com uma paisagem paradisíaca e uma praia de areia branca particular de tirar o fôlego. E também de tirar o fôlego é Alexander, enteado do rei, filho da esposa do rei que já faleceu, e totalmente gato, mas que inicialmente parece ser completamente arrogante, mauricinho e metido. O que ela não imaginava é que independente disso fosse se sentir tão atraída por ele e acabar completamente apaixonada.

[...] Mas aquele contato inesperado mexeu com meus hormônios, ah, mexeu. Afinal, sou mulher, sou humana e tenho hormônios. Ninguém em meu lugar ficaria indiferente àquele modelo de testosterona, tão másculo, tão charmoso e lindo. Ele podia ser o cara mais irritante do mundo, mas ainda assim sabia ser gostoso. [Pág. 65]

"Simplesmente Ana" é um livro que te prende do inicio ao fim e tem uma narrativa ótima, simples e gostosa de ler. Está ai um livro que quero ler mais vezes!
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Moonlight Books 15/06/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
Histórias de príncipes e princesas sempre me atraem, gosto muito de livros que tragam isso em seu enredo, afinal sou fã de carteirinha de contos de fadas. É tão gostoso encontrar este tema em um romance maduro, sendo de época ou não, é algo que me fascina.

Ana foi criada pela mãe, sempre acreditou que o pai fugiu da responsabilidade da paternidade e as abandonou, porém houve um dia, que ao acessar seu perfil no Facebook, ela encontrou a mensagem de um desconhecido dizendo achar ser seu pai, Ana ficou extremamente surpresa. A moça não relutou em marcar um encontro, descobrindo então que a mãe mentiu e o pai nem sabia de seu nascimento, para completar, Ana fica sabendo que o pai, Andrej, é um rei, e disposto a recuperar o tempo perdido deseja que Ana vá com ele para seu país conhecer suas raízes e também desenvolver um relacionamento pai e filha. Ana no início teme esta mudança, mas com apoio da família e amigos, resolve arriscar, ela deixa o Brasil rumo à Krósvia, disposta não só a aproximar-se do pai, mas também saber se um dia irá querer assumir o trono. Chegando lá tudo teria sido perfeito, mas o enteado do pai, Alex, não parece querer facilitar a vida de Ana, ele demonstra odiá -la, ao passo que Ana sente por ele uma forte atração.

A premissa é esta, a garota simples, que descobriu ser uma princesa e parte rumo à uma vida que conhecia somente nos contos de fada, mas que agora é sua realidade. Não é um tema inovador, existem livros e filmes que já trouxeram história semelhante, mas aqui temos a diferença de que Ana é brasileira, então fica mais fácil entender o choque cultural quando ela compara sua nova vida com a anterior, já que é semelhante a nossa. Ela estranha a comida, os comportamentos e tradições e dá para se colocar no lugar dela, isso é interessante, pois nos aproxima bastante da história.

Marina Carvalho criou um belo cenário para sua trama, mágico e encantador, o melhor ponto do livro, eu conseguia ver claramente a Krósvia, as paisagens deslumbrantes, as construções antigas e luxuosas. As lendas locais são muito atrativas, tal como a da Caverna do Pirata e da Ilha de Catarina.

A narrativa é em primeira pessoa, e eu particularmente não curto, pois como sempre digo, não gosto de ficar presa em devaneios de um personagem, no entanto, existem casos em que ou a narrativa é alternada, ou o narrador não evidencia tanto a si mesmo, porém Ana não é assim, ela ressalta demais suas qualidades, afirma todo o tempo que é muito madura, viaja em seus pensamentos e nos prende muito nas situações. Ana quer que as pessoas acreditem que ela é legal, por isso concorda muito facilmente com os outros e nunca impõe sua vontade, senti falta de uma protagonista de atitude, com pensamentos mais densos. Ana é superficial e suas tentativas de ser engraçada não convencem.

Ana sente uma forte atração pelo enteado do pai, e mesmo ele mostrando não gostar dela, a garota não consegue controlar os sentimentos. Tudo bem até aí, mas a cada aparição de Alex ficar descrevendo seus músculos, seus olhos, seu corpo no geral não dá gente, eu entendi da primeira vez que ele era lindo de morrer, então não precisava falar tanto, achei isso tão exagerado que não acreditei que Ana o amasse, parecia mais uma garota com os hormônios descontrolados. O relacionamento dos dois demora para engrenar, até porque ele tinha uma namorada, e durante todo o tempo achei as reações dele em relação à Ana mais uma fantasia dela, do que o que Alex sentia. Quando algo ocorre, é num piscar de olhos, e me fez acreditar mesmo que era só atração.

Se teve uma personagem que foi verdadeira, foi a namorada de Alex, Laika, a moça era bem arrogante, mas não tentava ser o que não era; Ana quer nos fazer odiar Laika todo o tempo, faz umas brincadeiras bem infantis como o nome da rival e tudo mais, no entanto eu acho que ela não devia doçura nenhuma à Ana, pois estava na cara que a outra queria seu namorado, e quem em sã consciência vai entregar o homem que ama?

Em relação aos demais personagens nós vemos o que Ana conta, no geral são pessoas legais, mas senti falta de conhecer melhor Andrej, que depois que leva a filha para Krósvia, aparece muito pouco e a relação pai e filha que poderia ser mais aprofundada foi deixada de lado.

Nas últimas 50 páginas Ana muda um pouco seu jeito, e realmente desejei que ela tivesse sido assim durante toda a história, não digo nem pela questão de amadurecer, mas no quesito humildade e objetividade.

Mesmo tendo tido esta falta de conexão com a protagonista, a história é simpática e leve, dá para ler em um dia e distrair o leitor que não procure algo mais denso, algumas partes poderiam ter sido menos descritivas, como exemplo o preparo da feijoada, que nos passa a receita completa do prato, ou menos clichês, como o foco na imagem das brasileiras e do Carnaval serem escandalosos, mesmo que seja uma imagem que estrangeiros tenham do Brasil, achei desnecessário ressaltar isso.

O final é conclusivo, com uma construção interessante, que engana o leitor, traz uma surpresinha de presente. Enfim, o livro não foi o que esperei, mas dou o devido mérito ao cenário criado e a premissa princesa-verde-amarelo, isso foi legal. Desejo ler outros livros da autora, ela tem potencial e quero encontrar em seus livros uma protagonista mais ousada e forte. Simplesmente Ana pode agradar você, vi que muitas pessoas curtiram muito e por isso recomendo que leia e tire suas próprias conclusões.
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Mica 26/06/2013

Ainda sobre efeitos de uma DPL!
Sabe aquele livro que você só consegue largar se realmente tiver algo urgente mesmo pra fazer e mesmo assim não consegue tirar a história da cabeça? (Cara, eu sinto ânsia ao ler no ônibus e eu tive que ler porque não conseguia parar)

Ou aquele livro que te causa uma Depressão Pós-Livro, uma saudade dos personagens,um desespero, pois é, foi assim comigo com "Simplesmente Ana", não só porque achei a personalidade da personagem muito cativante e engraçada, como o tema, a narração leve ajudou muito a não cansar, ajudou a conectar com a história, nem todos os livros tem esse poder, consegui termina-lo em menos de 48 horas. Você pensa que a história é clichê mas ahhh eu amei as reviravoltas, sofri com ela, senti as dores delas, me emocionei com as explicações sobre a "Saudade", ri com as loucuras enfim é uma montanha russa e o final é digno de conto de fadas.

Não levava muita fé em escritores nacionais pois a maioria dos livros que não gostei e abandonei acabaram sendo de escritores nacionais, então sempre fiquei com um pé atrás, a Marina Carvalho mudou meu conceito, espero que ela lance mais títulos.
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Line 27/06/2013

Resenha: Simplesmente Ana por Marina Carvalho
Você começa a ler um livro muito aguardado mas morrendo de medo dele ser ruim. Sensação familiar? Pois é, foi exatamente assim quando eu peguei "Simplesmente Ana" para ler. Afinal, sua história era muito parecida com o grande clássico "O Diário da Princesa" e eu não queria ficar com raiva por isso.
Posso dizer que sua leitura foi uma surpresa boa. A história, a princípio, se parece muito com o sucesso de Meg Cabot, mas não se limita a uma cópia. A protagonista é bem autêntica e um pouco mais velha que a Mia (do Diário da Princesa) o que dá à história um outro ar.

Um ponto positivo do livro: A protagonista (Ana) é mineirinha de Belo Horizonte (sz) e eu adoraaava quando ela comentava alguma coisa daqui além de que ela tinha um jeitinho bem familiar de falar, o que me fez dar algumas gargalhadas.

A história, em si, não tem nada de muito especial, mas é bem bacaninha e eu super indico como uma leitura relaxante.
Ana sempre achou que seu pai tinha abandonado sua mãe quando descobriu a gravidez, mas após receber um recado inusitado no facebook, ela descobre que as coisas não foram bem assim. Seu pai não sabia da sua existência e, quando descobre, quer logo levar a filha para seu país. "Seu" país mesmo, pois o pai de Ana é o rei da Krósvia. Isso mesmo, o REI!

É ai que começa a seção Recalque hahahaha eu, pelo menos, fico me roendo de inveja da sorte que essas protagonistas tem! Como se não bastasse todo o tratamento VIP de princesa, os vestidos maravilhosos, castelos, tardes de compras, lingeries victoria secrets ahahahaha, Ana se envolve com um tremendo gato da Krósvia. Aiai, sorte é pra poucas né!? hahahahaha

O livro é bem leve e bacana de ler e a capa está embelezando minha estante agora! Linda, não?

Espero que gostem!

site: 2bookgirls.blogspot.com.br
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Ana Mazei 17/07/2020

Livro super fofo e gostoso. Bom pra distrair e se apaixonar.
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Barbie grew 30/10/2020

Simplesmente... Nha
"Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha..."

Esta é Ana, uma brasileira de Minas Gerais e que se acha um tanto comum (convenhamos, sabemos que elas NUNCA são realmente comuns), mas a vida vira de cabeça pra baixo quando seu pai resolve dar as caras.

O livro em si é superficial. Tipo, muito superficial. Mas o que mais incomoda é que a autora sequer aproveitou os personagens, o que não permite ao leitor criar ao menos uma espécie de carisma, tornando a leitura bem maçante em certos pontos.

O desenvolver dos personagens e suas relações deixaram muito a desejar, principalmente diante de conflitos onde esperávamos uma tempestade e só nos foi dada umas gotas. Assim, o final não entusiasma a ler o próximo volume, sendo uma leitura sem compromisso.
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