Resenhas - Jardim de Inverno

Eduardo1304 06/03/2023

Jardim de inverno
Um dos livros mais lindos que já li.
Simplesmente maravilhoso. Arrebatador. Os detalhes são ricos e a narrativa deliciosa. Um romance inesquecível, amargo e doce ao mesmo tempo.

Keidyagarcia_ 03/03/2023

Intensidade.
Já li vários tipos de gêneros na literatura, mas esse, realmente tem uma das histórias mais lindas e mais tristes que já li. No começo achei que seria mais um livro de reflexão e muitos sentimentos, mas estava enganada. Ele não era só sobre isso, o livro vai muito mais além... Ele é sobre sobrevivência, amor e redenção. 

Jeh 13/09/2023

Vale a pena ir até o final!
Para mim, o livro foi bem arrastado até, mais ou menos, metade da história...
Parecia estar tudo muito repetitivo. Meredith estava me deixando louva com o lengua lengua com o marido; Nina até então, vivia sua vida e sua liberdade, mas qndo decidiu tomar decisões, que ao meu ver, não cabiam a ela, fiquei muito brava.
Anya era de uma apatia surpreendente, que para nós que somos mães não fazia sentido algum... E foi isso que me estimulou a terminar: descobrir os motivos que a tornaram desse jeito.

E valeu a pena. Acaba nos trazendo bons ensinamentos.
Primeiro, não julgar ninguém antes de saber a história do porque a pessoa é assim. E depois o de procurar deixar o passado no passado e procurar viver da melhor forma possível o hoje. Anya perdeu muito no passado, de uma forma muito dolorosa, mas nada disso voltaria, e ela perdeu várias chances de construir novas memórias e momentos especiais em grande parte da vida, tudo isso pq não deixava o passado pra trás. Ela teve até msm chace de ser muito mais feliz antes, mas mais uma vez, porque estava presa ao passado não dava muito atenção as oportunidades do hoje!
Enfim... Nos ensina tbm, que, apesar de todo nosso erro, nunca é tarde para recomeçar e dar uma nova chance pra nós mesmos, pois é melhor ter pouco tempo, tendo e dando felicidade, do que uma vida inteira infeliz!

Alais Tauana 08/05/2021

E esse final? ?? Ganhei nos dias das mães, e o presente não poderia ter sido melhor. Que história ??

Saleitura 14/10/2013

No Prólogo a autora uma passagem na infância de Meredith e Nina que nos apresenta os 5 principais personagens nos colocando dentro dessa linda história desde o primeiro capítulo.
Um pai muito amoroso e uma mãe totalmente indiferente, foi assim que Meredith e Nina cresceram e vivem até hoje. Da mãe, a única coisa boa que guardam são os contos de fada que ela contava, mas até isso tirou delas. Porém quando o pai está para morrer, pede que ela conte a história toda, e faz Nina prometer que fará a mãe fazer isso, pois só assim poderiam entendê-la. E você que estava envolvido com os personagens e a história, se envolverá ainda mais nessa história que não vai querer parar de ler e se emocionar muito.
Ah prepare-se para um final daqueles que vai lhe deixar pensando por algum tempo. A história nos dá uma enorme lição de vida e não podemos perder essa oportunidade.

"— Você ficaria surpresa com o que o coração humano pode suportar."


A capa é linda e tem tudo a ver com a história, o que vemos pouco hoje em dia. Personagens fortes, bem construídos, e uma forma de contar uma história do jeitinho que gosto, que me envolve desde o início, que me faz querer mais e mais. Daquelas histórias que você se envolve desde a primeira frase, nada de repetições ou enrolações e eu adoro histórias assim. E haja emoções!!

Pessoalmente tenho sentido dificuldade em resenhar livros onde a sinopse já diz tudo, até mesmo algumas surpresas. Tento escrever guardando algumas coisas para que o leitor as descubra e se surpreenda.
Espero que gostem, se emocionem e tirem lições tanto quanto eu.

Boa leitura!

Resenhado por Luci Cardinelli
http://www.skoob.com.br/usuario/377269-luci-cardinelli


site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/10/resenha-do-livro-jardim-de-inverno-de.html

Ju 21/06/2013

Jardim de Inverno
Minha história com Jardim de Inverno foi bem complicada. No início eu estava odiando. Mesmo. Acho que não é uma experiência comum, porque a nota dele no skoob está muito boa. Mas, se eu tivesse o hábito de abandonar livros, com certeza teria feito isso. E, bem, agora fico grata por não ter esse costume. Porque eu me apaixonei pela segunda metade do livro.

No início da história, conhecemos Evan e Anya Whitson, um casal que vive em Washington em uma espécie de "castelo russo". É que a casa deles lembra muito esse tipo de construção, já que Anya é russa e, aparentemente, convenceu o marido a lhe permitir ter um pedaço de casa sempre consigo. O casal tem duas filhas: Meredith, a mais velha e que seguiu os passos do pai até mesmo na constituição de sua família - é casada com Jeff e tem duas filhas, Jillian e Maddy -; e Nina, que tem uma vida bem diferente.

Ela é uma fotógrafa muito famosa, que já viajou por grande parte do mundo para captar momentos que mostrem a todos até onde a maldade humana pode chegar, seja em relação a outros seres humanos, seja em relação aos animais. Nina namora Danny há vários anos, mas eles só se encontram eventualmente, quando os dois conseguem um tempo disponível.

"Como ela, tinha olhos velhos. Era uma consequência da profissão. Tinham visto coisas terríveis demais. Mas fora isso que os aproximara. O que tinham em comum. O desejo de ver tudo, de conhecer tudo, não importava qual terrível fosse."

Quando o pai de Nina fica doente, ela precisa voltar para casa e fazer o que considera quase impossível: descobrir um modo de amar sua mãe e de sentir-se amada por ela. Mas uma promessa feita ao pai lhe dá forças, e seu faro investigativo faz o restante. Sabe que realmente precisa ouvir um "conto de fadas" que a mãe começou a contar quando ela e a irmã eram crianças. Precisa saber o fim da história, e prestar atenção de verdade no começo também.

"- Perder o amor é algo terrível - Mamãe disse suavemente -, mas virar as costas para ele é insuportável. Você vai passar o resto da vida repassando isso na sua cabeça? Imaginando se se afastou cedo demais ou com facilidade demais? Ou se vai algum dia amar alguém novamente com tanta profundidade?"

Foi exatamente essa história que chamou minha atenção e que me prendeu ao livro depois de muito tempo sofrendo com a leitura. Quando Anya toma a decisão de contar o "conto de fadas", a narrativa cresce muito. Vemos cada uma dessas mulheres se redescobrindo, crescendo, mudando. Vemos as três se tornando uma família. A história é mega emocionante e tocante, e não tem como não se entregar a ela.

"Como era possível que sua vida inteira fosse destilada nessa verdade tão simples? As palavras importam. Sua vida fora definida por coisas ditas e não ditas."

Não quero contar muito para vocês (na verdade a sinopse já conta demais), mas preciso comentar que a Segunda Guerra está presente em grande parte das páginas, e que muitas coisas que lemos são de partir o coração. É inacreditável o horror que a guerra pode proporcionar. Dói só de imaginar, não consigo ter noção de como é viver numa época dessas, em que tudo é tirado de você, inclusive grande parte de sua humanidade.

"- Você ficaria surpresa com o que o coração humano pode suportar."

Mas, no fim, o livro tem uma mensagem de esperança. Não tem como terminar a leitura sem ter repensado a própria vida. E, agora, é impressionante como acredito mais na minha força e capacidade. Tenho até tomado decisões importantes que foram adiadas por bastante tempo. Obrigada, Kristin.

"- Nós, mulheres, fazemos escolhas por outros, não por nós mesmas, e, quando somos mães, nós... suportamos o que for preciso por nossas crianças. Você vai protegê-las. Isso vai doer em você; isso vai doer nelas. Seu trabalho é esconder que seu coração está se partindo e fazer o que elas precisam que você faça."

Postada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/06/resenha-jardim-de-inverno.html

Cíntia Costa 16/11/2021

Não julgue um livro enquanto não chegar na última página.
Não é uma história fácil de ser lida. É necessário que leia com muita atenção para que se entenda tudo. Pensei em abandonar (não faça isso), pois o melhor da história está no final. Principalmente nas últimas páginas.
Tem um final estarrecedor.
Ambientado na Segunda Guerra mundial.
Fala de família, de amores, principalmente, de escolhas.

Gatilhos: fome, guerra, luto, doenças, questões psicológicas, mortes.

Maria Martini 28/03/2021

Valeu a pena e e
Comecei a ler por sugestão de um clube do livro, no meio do percurso não estava mais tão interessante e o abandonei por um tempo. No terço final o livro fica mais interessante e ocorrem diversas revelações, valeu a pena retomar essa leitura.

Keke David 10/03/2024

Sem palavras
Juro que quando comecei a ler o livro eu sabia que ia ser emocionante,mas ao decorrer das páginas não conseguia me conectar com a história. Precisei parar diversas vezes simplesmente porque me irritava com as personagens,mas aí a história começou a ficar interessante,foi quando eu tive que ler em pequenas doses porque a história me pegou de jeito e que história...Só leiam ,só leiam

Julia 16/03/2021

Acabou com minhas estruturas | @resenhas.bubbles
Estou me sentindo VAZIA. É desse tanto que esse livro é bom, como se tivesse se tornado parte de mim nos curtos dois dias que eu tirei para lê-lo e agora essa parte estivesse sendo levada do meu peito.

Ele me fez refletir sobre tantas coisas e tão diversas que estou chocada. Casamento, vida adulta, perdão, amor, segundas chances, egoísmo. Ele me fez repensar até mesmo a minha própria relação com minha mãe.

Foi o primeiro livro a me fazer chorar, mesmo eu sendo uma fã de drama. Por isso, te aviso: se prepare para uma avalanche de sentimentos. Me peguei chorando nas primeiras 50 páginas do livro por um personagem que eu nem mesmo sabia que gostava.

A autora te cativa de forma sutil, te pegando de surpresa quando quer como se puxasse um tapete sob os seus pés. Então, de repente, você só pode aceitar a queda e aproveitar a dor. Ela usa as palavras certas, no momento certo e da forma certa. Antes que eu pudesse perceber, eu estava amando e evoluindo junto com os personagens. Na metade, eu não consegui parar de ler até que chegasse no final.

Ah, o final... tapa atrás de tapa, pode-se dizer. Quando eu começava a levantar, já estava no chão de novo. As últimas 20 páginas do livro são tudo: tristeza, dor, perda, melancolia, saudade. Você sente tudo que a protagonista sente. Ah, a melancolia é tão presente que é palpável. Tudo se torna claro finalmente, mas você fica tão em choque que não sabe o que fazer da vida a partir de agora.

Por fim, quando você acha que não pode sentir mais nada, a autora joga uma bomba em sua cabeça te dando uma última esperança em meio à essa história depressivamente real. Esperança essa, sinto dizer, que ela acaba logo em seguida. Mas você não se sente bravo, não. A autora, tanto no final como no decorrer do livro inteiro, arruma uma forma de te mostrar que isso é a vida. A vida é feita de começos, perdas e recomeços e sempre haverá um amanhã.

Vitoria.Santos 08/06/2022

Eu comecei a ler esse livro sem expectativa nenhuma e sinceramente?! Eu fiquei muito surpreendida com esse livro ??

Eu com certeza recomendo

Fernanda 01/02/2023

Narrativa Profunda e Dura
Primeiro livro da autora que leio, no qual acompanha-se a história de duas irmãs e sua mãe. Egressa da Rússia, a mãe de 81 anos não é amorosa com suas filhas, tendo em vista terem razões bem fortes para isso, mas as interessadas não tinham conhecimento acerca disso.
Até que um dia a idosa resolve contá-la, por meio de, a princípio, de um conto de fada. É então que começa a história dentro da história, onde os relatos de cenas passados em outro país, antes e durante a guerra de Stalin, faz alterar completamente os rumos de uma família inteira, em pelo menos por 3 gerações. Fome e frio começam a ser constantes, chegando até vários membros da família ter que passar horas e horas em uma fila, para conseguir o básico (quando conseguisse) de comida.
Para mim, vale a pena ser lido, principalmente em relação ao fato de ter conhecimento do quanto que uma guerra só traz infelicidade e tortura para os moradores locais, equivalente ao que vive atualmente Ucrânia X Rússia, na medida em que podem ser comparados, por mais que são fatos ocorridos em épocas bem diferentes.

Karoltoso 20/09/2020

Esperava mais
O jardim de inverno é um livro muito tocante e que me arrancou várias lágrimas, mas apesar de ser um história realmente emocionante, tenho algumas ressalvas...
A escrita da autora não funcionou comigo, parecia que quanto mais eu lia, mais arrastado e cansativo ficava, cheguei ao ponto de pular algumas páginas. Além disso, não consegui me conectar com os personagens e isso é algo que prezo muito nas minhas leituras;
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?Apoiar-se nos outros em busca de conforto nunca fora natural para ela. A última coisa que queria era dar a alguém o poder de machucá-la. A autopreservação era a única coisa que aprendera com a mãe.?
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Mas é claro que o livro tem os seus pontos positivos, o mistério que existe em torno da história foi o principal motivo para que eu não abandonasse, a autora soube trabalhar bem nesse sentido. Kristin trabalhou em vários caminhos durante a história, não apenas no problema principal, o que nos permite enxergar todas as vertentes que a história em si causou. 
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Apesar de tudo eu recomendo o livro para quem busca uma história comovente que mistura romance, drama e problemas familiares, entre outros ?
Lembrem-se que essa foi a minha experiência de leitura, a sua pode ser completamente diferente!

Cris 01/06/2021

Reconhecimento e empatia.
Nesse livro, é muito visível e destacado o lado feio de cada pessoa, menos do pai que desde o começo foi a pessoa que tentou de todas as formas unir a família. Meredith sentiu na pele a rejeição da mãe e isso ocasionou o desastre de sua vida até aqui, Nina por outro lado não sentia nada, nem empatia e nem carinho. Só respeito, por isso suas fugas para lugares longes e desenvolveu também medo de relacionamentos. 


Os sentimentos dessas três mulheres representados por uma falta terrível de informações. A falta de diálogo ocasionou muitas tristezas, que poderiam apenas com uma conversa poderiam resolver todos as dificuldades e os impasses. Pois descobrir o que realmente aconteceu com sua mãe poderia de fato abalar as estruturas em torno delas, trazer compreensão e o mais importante, empatia por tudo. 

Não imaginava uma reviravolta assim, juro que meus sentimentos por essa mãe eram os piores possíveis. Não havia sentido ela ser tão desprovida de ações e emoções com relação a suas filhas, mas vou dizer: compreendi seus receios, mas não perdoei a falta de carinho e atenção, que levou as meninas a não conseguirem seguir em frente em algumas áreas de suas vidas.


Uma história dramática que nos revela várias facetas de uma guerra onde várias pessoas morreram lutando ou definhando de fome, se esforçando ao trabalho árduo pelos seus familiares, deixando-se serem humilhados por aqueles que deveriam os proteger e muitas vezes pensando se vão sobreviver até o dia seguinte. 


O final foi surpreendente de todas as maneiras, se tem uma forma mais bonita de trazer ao seu coração paz, amor e redenção, esse foi perfeito e revelou que tudo estava interligado de alguma maneira, ter algum sentido a sua vida nos transforma em pessoas melhores. 

Esse livro nos faz refletir sobre a segunda guerra que aconteceu em Leningrado (um cerco militar pelas tropas da Alemanha nazista), um lugar frio e distante, que me emocionou e revoltou em saber como as pessoas neste lugar eram tratadas, de maneiras que deixou muitas marcas e cicatrizes. 

Nina 31/05/2020

Perfeito!
Kristin Hannah nunca me decepcionou. Desde que comecei a ler seus livros, não teve um único que não me fez chorar,que não me tocou profundamente.
Tenho Jardim de Inverno parado na estante há estante, sempre quis ler e acabava protelando, passando lançamentos na frente. E como me arrependo por cada minuto que deixei esse livro esperando.
A História, como sempre acontece nos livros da kristin Hannah é maravilhoso, especialmente por falar do cerco a Leningrado, uma parte tão obscura da Segunda Guerra Mundial.
Recomendo muito!