Resenhas - Corda Bamba

waydale 20/03/2021

Poesia em forma de livro
Um livro incrível e super poético sobre a morte, lembrança, vida e até condições sociais. Li ele pela primeira vez quando era criança e não sei como entendi, mas, hoje, relendo, foi uma das coisas mais lindas que li nos últimos tempos, talvez da minha vida. Lindo demais!

Camila 28/01/2021

Simples e lindo
Esse livro me tocou muito, virou uns dos meus favoritos. Sua leitura é emocionante e possibilita várias interpretações.

Me encantei com a sensibilidade da história e com os aspectos surrealistas usados para construir a narrativa.

Apesar de ter poucas páginas, é um livro incrível.

Shestefany 16/09/2022

maria, a boneca
Comecei a ler achando que seria mais um livro leve inafantil, mas oq eu recebi foi mil vezes melhor.
As criticas sociais em relação ao estilo de vida das pessoas e da pobreza foi explorada tão rapidamente, mas de um jeito tão forte que me deixou impressionada.
A história da Maria tbm foi muito bem explorada, os traumas que acabaram sendo transformados por conta da idade dela e todo o jeito dela de interpretar a história dos pais, tudo nesse livro é perfeito.
recomendo muito

Joy 19/10/2022

Metafórico demais pra mim
Infelizmente, não fui capaz de entender esse livro, é muito metafórico e fiquei com dúvidas. As vezes parece que a personagem tá chapada, mas não pode ser, ela é criança. Então imagino que seja só um sonho ou sla, se alguém souber me explica, porque eu fiquei boiando, me sentindo burra. Primeiro livro da Lygia que não consigo seguir a linha de raciocínio. Uma pena.

Fátima Carvalho 27/04/2022

Corda Banda - Lygia Bojunga
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Esse é o tipo de livro que eu leria novamente e, ainda assim, degustaria cada capítulo como se fosse a primeira vez. Em Corda Bamba, Lygia transmite-nos, através da personagem Maria, sua confiança no potencial que cada criança traz dentro de si de recompor-se e encontrar caminhos criativos e novos, vencendo os medos e traumas do passado.

Um sopro de coragem que leva o leitor ao encontro de forc?as adormecidas. Trabalhando na linha psicolo?gica, enfoca a morte e seus estigmas. Conduz o aprendizado de viver com a perda. Ilumina a obscuridade ao levantar questo?es que passam despercebidas no cotidiano. Cria dia?logos entre o inconsciente e a realidade, e nos leva a? compreensa?o de que podemos caminhar sozinhos e sermos bem sucedidos, mesmo que andemos na corda bamba.

Thay 24/03/2023

Acho que nunca li algo tão sensível sobre a mente de uma garota de dez anos. lygia é muito foda boy, não tem como. esse livro é tipo um filme cheio de memórias passando pela cabeça de uma criança. é MUITO visual, dá p ver e sentir as cores, os lugares, o clima, tudo!!!

Bárbara 03/06/2010

Ótimo para um começo de leitura! Um dos primeiros livros que li, se não foi o primeiro lido por completo! Esse livro me fez descobrir o sentimento pela leitura e foi o 1º que me emocionou! Uma lição de vida, onde aprendemos que mesmo quando tudo parece estar acabado, temos a capacidade de dar a volta por cima! Vou guardar com todo o carinho do mundo esse livro que achei por acaso nas coisas antigas da minha prima, e descobri que mesmo nas coisas antigas, podemos achar preciosidades!

Kaáh Navarro 23/04/2021

Simples e descomplicado.
Não saberia descrever esta estória com outra palavra senão, sensível. Foi uma leitura tranquila e prazerosa, sem quaisquer problemas no processo. Este é o tipo de livro que eu leria novamente e, ainda assim, degustaria cada capítulo como se fosse a primeira vez.

Duda Santos 011 28/05/2022

Conta a história de Maria, que vivia em um circo com seus amigos mais velhos, Foguinho e Barbuda. Ambos cuidavam dela desde o tempo em que os pais dela morreram, fazendo o que mais gostavam: apresentavam um espetáculo em uma corda bamba, só que, dessa vez, sem proteção alguma, porque dava mais dinheiro.
Antes disso tudo, a mãe da Márcia e avó da Maria, não gostou da notícia do relacionamento da filha com o Marcelo (pai da Maria), pois ele era pobre, e elas ricas. Depois da avó ter oferecido dinheiro para o Marcelo ir embora ele não aceitou, fazendo com que os pais de Maria fugissem. Depois disso, eles começaram a trabalhar no circo e viviam disso. Até a Maria nascer e crescer. Foi quando a menina tinha 3 anos, a avó apareceu do nada no circo e a "sequestrou". A avó, na minha opinião, uma looooouca, no aniversário de 7 anos da menina, deu uma velha (isso mesmo, uma pessoa, uma idosa) de presente de aniversário pra menina! Pra contar histórias pra ela, em troca, a velha teria comida à vontade. Do nada a velha morre????? Kkkkkk (o tanto que isso é errado, meu Deus).
Mais tarde, a mãe da Maria a encontra, vai embora com ela de novo para o circo, e daí que acontece o ocorrido e o fato trágico: ela vê os pais caindo da corda bamba.
Depois de um tempo, Barbuda e Foguinho levam a menina para a casa da avó. A menina tem um "apagão", não lembra de nada que aconteceu e, é isso. Vai morar lá com a avó. Ela sente saudades do circo...
Acontecem umas coisas e ela vai para um lugar onde tem umas janelas e portas coloridas em um prédio, que tem um andaime, etc. Lá, como havia dito, ela encontra portas, abre elas e vai vendo a história dos pais dela... Daí então, ela vai lembrando de tudo o que aconteceu e sua memória "volta" a funcionar.

Gostei bastante do livro. Esse é o segundo livro da autora que eu leio e são bem fáceis de ler, bem rápidos mesmo de ler. A leitura flui bastante. As histórias fazem com que você pense muito, sabe? Indico. Pra ler assim, num final de semana e tals... Gostei mais desse do que o outro que li (Nós Três).

Amanda3781 14/03/2023

Corda bamba ?
Maria é uma menina de apenas dez anos, por causa de certos acontecimentos ela não lembra de certas partes de sua infância e aos poucos ela vai ser lembrando de momentos de sua infância.

? Opinião sobre o livro ?

Esse é o segundo livro que leio da Autora e gostei bastante de ambos; gostei da forma como o livro aborda os temas família, dinheiro,amor próprio entre outros.

O livro ele é ótimo para se ler em um final de semana

Nota:???

ariel 09/08/2022

Amei!!
Livro nacional de Lygia Bojunga, o livro fala de Maria, filha de equilibristas que resolve viajar para dentro de si mesma.
Foi uma leitura bem rapidinha, recomendo muito para estudantes.

fariaxt 25/03/2023

É A MAIOR!
Gente! Sério! Lygia Bojunga é a maior no meu topo!
É meu terceiro livro dela, eu não canso de venerar essa mulher e me aprofundar na sua escrita porque é certeza de sair impactada como um livro infantil/juvenil pode me ensinar tanto.

Maria é uma criança incrível que desde cedo foi silenciada e nos conta sua história através de memórias que ela vai descobrindo e recriando.

IsaRed 02/08/2021

Eu não gostei muito do livro, achei meio parado e bem previsível. Mas achei interessante o jeito que ela vai lembrando as coisas depois do trauma que sofreu. O desenvolvimento dos personagens não é muito bom e a autora só esquece das existência de alguns deles por uma boa parte o livro. A escrita do livro é meio lenta e não te prende. Só li esse livro para a escola.

elske 02/07/2023

"Todo dia eu me lembro de novo um pouco. Pra ir acostumando, sabe?"
Maria é uma menina de 10 anos que trabalha no circo como equilibrista na corda bamba. Ela é acompanhada por seus amigos, Barbuda e Foguinho, que passaram a cuidar dela depois que seus pais faleceram. O circo viaja bastante pelo país; ela gostaria de continuar no circo, porém é obrigada a ir morar com a sua avó, Dona Maria Cecília Mendonça de Melo, no Rio de Janeiro.
Desde o falecimento dos seus pais, três meses atrás, Maria anda muito silenciosa, quieta; e parece não lembrar de nada. Quando vai morar com a avó, não parece lembrar dela nem dos outros parentes. Maria fala muito pouco, é fechada e raramente brinca, o que preocupa Barbuda e Foguinho enormemente. Os dois deixam Maria na casa de sua avó e vão embora para o Sul com o circo por um tempo.
Maria encontra muitas dificuldades na sua nova vida. Não consegue bons resultados na escola e começa a fazer aulas particulares, mas não consegue se concentrar e entender nada das matérias. Sozinha, longe do circo, não encontra sentido na vida no apartamento da avó. A janela do seu quarto dá para um pátio interno e ela pode ver várias janelas de outros apartamentos; uma chama a atenção, por ser diferente das outras e ter um andaime do lado de fora. Maria fica muito curiosa, e elabora um plano. Pega uma corda, que o marido da avó lhe deu de presente, e consegue lançá-la até a janela diferente, prendendo-a. Assim, cria uma passagem da janela do seu quarto até a outra janela. A altura é grande: 9 andares. Mesmo assim, Maria não tem medo: antes do sol nascer, pega o seu arco de flores, que usava no circo, e caminha pela corda até a outra janela.
Dentro da outra janela, há um apartamento: um longo corredor, com portas de cores diferentes. Atrás de cada porta, há um quarto com uma cena do passado. Lá, Maria revisita sua vida, suas memórias. Cada porta dá para uma lembrança diferente: memórias dos seus pais, do circo, da avó. Maria passa a caminhar pela corda todo dia, fazendo o mesmo trajeto, e a cada dia abrindo uma porta diferente, relembrando algo diferente. No início, ela sente muito medo de abrir cada porta; algumas estão trancadas, outras apenas encostadas. Com o tempo, Maria vai perdendo o medo e nenhuma porta mais fica trancada — quando Maria está “pronta” para lembrar de certas cenas, por exemplo, a morte dos pais, atrás da porta vermelha.
Isso pode ser uma metáfora para um trabalho de análise, um trabalho terapêutico. Maria tem que voltar para o seu passado, lembrar do que viveu; ela está em luto por seus pais, e viveu muitas experiências nos seus 10 anos de vida. Para poder elaborar tudo isso, precisa ir todo dia nas portas, fazendo o caminho da corda bamba. Como ela mesma diz para Barbuda, ao telefone: “Eu me lembrei de tudo, viu? De tudo. E agora… todo dia eu me lembro de novo um pouco. Pra ir acostumando, sabe?” Assim, Maria vai se acostumando com as suas memórias, vai se acostumando com lembrar. E, com o tempo, vão surgindo novas portas: novos quartos, vazios. Maria passa a poder sonhar com um futuro, com novas cenas, cenas melhores e que ela pode escolher. Isso é muito bonito e é algo que acontece quando se realiza um trabalho de análise, um trabalho terapêutico.
No fim, Barbuda e Foguinho vão dar um tempo do circo e tirar férias na Bahia, e chamam Maria para ir junto. Maria topa, e já começa a sonhar com essa viagem, com mais uma porta, mais um quarto.

Samuca 25/10/2020

Corda Bamba: Um livro que possibilita diversas inferências
Aaah, que livro MA-RA-VI-LHO-SO! A grande parte das críticas que havia recebido do mesmo eram negativas, mas discordo completamente das mesmas, um livro de fácil linguagem, que oferece uma gama de interpretações e que fornece ao leitor emoções das mais variadas! Acredito que quem pegar para ler se encantará com a fluidez da escrita da Lygia. A única crítica que tenho a fazer refere-se ao uso excessivo do ponto final, usando frases curtas a autora tornou muitas cenas descritivas e chatas de serem lidas, fora isso dou nota 10 ao livro!