O Livreiro de Cabul

O Livreiro de Cabul Åsne Seierstad




Resenhas - O Livreiro de Cabul


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Bianca.Seminotti 16/05/2022

Tradições
Um livro, um documentário. Muito bom para conhecer mais sobre a cultura do Afeganistão. Um país que se tornou o centro das atenções no mundo todo, e que conhecemos pouco. A vida da família em torno do Livreiro de Cabul mostra muito da cultura afegã e das práticas do islamismo. Como a narrativa tem um cunho de documentário, senti falta de algumas imagens / fotografias.
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Alasca (: 01/05/2022

Pesado e forte
Essas são as duas melhores palavras pra descrever esse livro, comprei pela curiosidade de aprender sobre uma cultura diferente, jamais imaginei que precisaria parar diversas vezes a leitura pra respirar fundo, muito bem escrito, narrado de uma forma gostosa de ler, mesmo muitas vezes me deixando mal com alguns relatos, diria que vale a pena a leitura, mas vá com cuidado
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Ivanice Ribeiro 29/04/2022

O livreiro de Cabul retrata fatos verídicos do cotidiano de uma família afegã pela visão de uma jornalista europeia, correspondente de guerra. O período é após a queda do Talibã na primeira vez que estiveram no poder. O Afeganistão é um país marcado por guerras, pobreza, analfabetismo e também por uma cultura machista e repressora.
O livro mostra a vida de um homem dono de livrarias que por causa dos livros já havia sido preso e espancado algumas vezes. Mas na minha percepção, o livreiro não tinha amor ao conhecimento em si transmitido pelos livros e sim à estrutura financeira que esses podiam lhe dar, para ele era apenas um negócio, no qual obrigava seus filhos a trabalharem sem permitir que fossem à escola ou que tivessem a liberdade de sair com os amigos para se divertir. Ele era o típico homem afegão, machista, prepotente, dono da verdade e da última palavra a quem a família obedecia sem contestar. Por ser o filho mais velho de 13 irmãos, era o chefe da família e até sua mãe era sujeita a ele tendo que obedecer-lhe por ser viúva. Ele desprezou sua primeira esposa por achá-la velha por volta dos 50 anos, idade compatível com a dele, para casar-se pela segunda vez com uma adolescente de 16 anos.
A autora mostra também um pouco da vida de cada pessoa da família e percebemos a situação terrível em que as mulheres daquele país vivem e as coisas a que são submetidas. Muitas dessas mulheres estão tão habituadas àquela cultura que colaboram com os absurdos e as práticas contra outras mulheres ao invés de se protegerem ou se ajudarem.
Sem fazer um julgamento de valor, apenas mostrando as situações a autora transmite dados sobre a cultura e a história do país entrelaçados à vida de cada uma das pessoas retratadas, onde podemos ver os dramas, as angústias, os sonhos que são vivenciados por essa família.
Chama a atenção o fato de que o acesso à cultura letrada tanto de homens como de algumas das mulheres desse clã não modifica a mentalidade e a cultura que está enraizada na alma de cada um deles.
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Paulinhafvboas 16/04/2022

Me deixou sem palavras
O livreiro de Cabul foi escrito por uma jornalista norueguesa, Åsne Seierstad, q foi enviada para ser uma correspondente de guerra, e acabou se encantando por Sultan Khan, devido sua história, e ela acabou sendo convidada para passar um tempo com sua família.

Ele era liberalista, apesar do regime e das crenças afegãs, e tinha uma livraria que era sua paixão. Por ela ele foi espancado pelo regime Talibã,porém nunca deixou de sonhar em abrir uma biblioteca cultural em Cabul.

É um livro pesado, triste, violento, porém necessário para nossa cultura.

As mulheres eram simplesmente tratadas como objeto, como nada, aliás. E isso me revolta, por várias vezes fiquei enojada e tive q interromper a leitura.

Pra quem gosta de conhecer e ficar por dentro dessa cultura patriarcal, é um livro e tanto..

P mim acho extremamente necessário a leitura, para n esquecermos dessas mulheres, e ver como somos privilegiadas, em poder fazermos o que queremos em nosso país.
Então peço a todas não deixem ninguém ditar as regras p vc. Somente você é responsável por sua vida.
Denise Ximenes 16/04/2022minha estante
Gostei da resenha. Parece interessante, Paulinha! Lerei.


Paulinhafvboas 21/04/2022minha estante
Vale muito a pena




Lucikelly.Oliveira 22/03/2022

Promete mas não entrega
Achei o personagem principal horrível. História do livreiro de Cabul não passa de uma história de um homem abusivo e agressivo com filhos, mãe e esposas. Não é uma leitura que eu recomendaria!
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Letícia 15/03/2022

Muitos aprendizados
A princípio, achei que O Livreiro de Cabul era um livro de ficção como O Caçador de Pipas. Só depois descobri que é um trabalho jornalístico de uma profissional norueguesa.

A autora acompanha a família de Sultan Khan no Afeganistão, falando sobre os comportamentos pré, durante e pós Talibã. No início, somos apresentados aos personagens e cada um tem uma história contada por capítulo. Falamos de mulheres que têm aspirações (mas não oportunidades), homens que querem descobrir a vida fora do país e todas as regras (que não são poucas) que regem o dia a dia da família.

Como já disse aqui, não gosto de julgar os costumes com o olhar ocidental. Mas não consigo achar normal uma mulher sentir medo por mandar cartas, ou o casal não ter autonomia nenhuma sobre o próprio casamento. A autora não fala sobre, mas acredito que ela também tenha sentido muito medo durante seus registros.

É um livro excelente para entender um pouco da história e dos costumes afegãos, suas rotinas e a relação das pessoas com a religião. Também é muito interessante entender as relações familiares, uma vez que os casamentos muitas vezes são arranjados entre membros de uma mesma família, sem levar o sentimento em consideração em nenhum momento.

Recomendo muito a leitura.
A geógrafa 15/03/2022minha estante
Adorei! Quero ler




Lys Coimbra 28/02/2022

O livreiro de Cabul, algoz de sua própria família
Sempre que leio sobre o oriente médio e sua cultura, dói graças por ter nascido no ocidente, pois sendo mulher e vivendo todas as desigualdades de gênero e injustiças inerentes a elas, enxergo que que em outras sociedades a situação é ainda pior.
?O livreiro de Cabul? é mais um livro que corrobora a falta de importância com que as mulheres são tratadas nesses países, onde muitas vezes são escravas de suas famílias e de um sistema que lhes tolhe o poder de tomar as mais triviais decisões.
Esse livro mostra a realidade de uma família governada pela vontade soberana de seu patriarca, que insensível aos desejos e sofrimentos de seus próprios familiares, decide com pulso de ferro acerca de seus destinos sopesando única e exclusivamente seus próprios interesses.


?Mulheres jovens são, antes de mais nada, um objeto de troca e venda. Um casamento é um contrato entre famílias ou dentro de uma família. A vantagem que o casamento pode ter para o clã é o que determina tudo?


?Mulheres de burca são como cavalos com antolhos, só podem ver numa direção.?
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Alessandra.Adams 22/02/2022

Um livro bastante envolvente e emocionante. Nos conduz a um cenário completamente diferente da nossa realidade, que nos faz refletir sobre novas culturas e o poder que possuem nos papéis e relações humanas.
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Amanda.Andrade 18/02/2022

Um livro que conta a história de uma família afegã após a queda do Talibã.
É um livro de reportagem que vai a fundo na vida dessa família levando em conta seus sentimentos.
Me fez sentir muita raiva em várias passagens. Senti pena das mulheres desse país, em especial de Leila
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Patricia.Cerutti 07/02/2022

Hoje venho aqui contar para vocês a minha experiência com esse livro, num momento em que o Afeganistão se encontra, novamente, em guerra por conta do Talibã.?
Sultan Khan acredita que sua paixão pelos livros pode ajudar a transformar o mundo num local menos sombrio.?
Mas por trás de seu sonho, está toda a cultura afegã no qual proibi mulheres de saírem às ruas sozinhas, de escolherem seus maridos, de frequentarem escolas e por aí vai.?
Os relatos da jornalista norueguesa Åsne, que morou com a família de Sultan por 3 meses, nos mostra o dia a dia de uma família islâmica, suas dificuldades de obter conhecimento e de se comunicar. Como ocidental, Åsne teve o privilégio de poder transitar entre os mundos masculinos e femininos, escondendo-se atrás de uma burca, morando nesta cidade devastada, recuperando-se da guerra e dos atos políticos, enfrentando os desafios diários com uma certa normalidade, mas acima de tudo, vivenciando os conflitos internos de homens e mulheres dessa família.?
Uma história que precisa ser lida e transmitida ao mundo, assim como as contradições da vida afegã.?
Um soco no estômago!?
?
Como curiosidade: o livreiro Shah Mohammed Rais, que inspirou o livreiro de Cabul, quando recebeu um exemplar do livro, abriu, imediatamente, um processo contra autora.?
?
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Vinicius Tavares 30/01/2022

amei! autora maravilhosa!
Confesso que no começo do livro pensei que fosse ser um livro chato, cheio de informações e fatos históricos. Mas ele não é bem assim: a autora narra a história de cada pessoa da família, mostrando o ponto de vista de homens, mulheres e crianças. Nos envolvemos demais com a história, e ficamos torcendo para saber o que vai acontecer no final. Com esse livro aprendemos como outros seres humanos vivem ao redor do mundo, e como as coisas funcionam, injustiças e crenças, tristezas e felicidades. Recomendo muito, principalmente por ser uma leitura leve e importante, que flui demais. Amei
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Laryssa Barros 28/01/2022

Fascinante e estarredor
Nesse livro é possível conhecer um pouco da cultura do povo afegão, através de uma família que se disponibiliza para a autora. Eu gostei de conhecer um pouco da história desse povo, mas confesso que é triste ver como as mulheres são tratadas, sem ter voz, e por conta da burca, nem rosto. Por mais que a realidade do Afeganistão nos faça querer chorar, antes lágrimas que ignorância.
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Mari 23/01/2022

Muito mais do que parece
É um livro delicioso de ler, narrativa fluída. são várias histórias contadas que giram em torno de cada membro da família.

As histórias contadas nesse livro nos mostram as experiências de cada membro da família "Khan", que vive em um Afeganistão pós talibã, devastado. Um país muito tradicional e conservador, que tenta sobreviver após décadas de colonialismo e disputas territoriais. Acho importante destacar isso porque durante a leitura nós percebemos as nuances e consequências de tantas disputas entre nações que fingem se importar com a liberdade e uma democracia, assim como um regime completamente fundado no extremismo da religião. É lendo que entendemos como muito do contexto social vem exatamente de décadas sem uma autonomia. Aliás, não se enganem, os EUA nunca foram os salvadores dessa nação.

Obviamente que as mulheres dessa família são retratadas como assumindo o papel de servidão, mas ao mesmo tempo é muito interessante ver que apesar disso elas não são muito diferentes de nós ocidentais. Gostam de se arrumar, anseiam por um trabalho, estudos, podem ser sim felizes.

Assim como Mansur, eu anseio que um dia os afegãos possam ser vistos e sentirem-se orgulhosos de quem são. Que possam transitar livremente, sem pensar em qual guerra estarão inseridos dessa vez. Que possam ser vistos como seres humanos, não apenas um território. Que possam ser livres de estereótipos.
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Tati 22/01/2022

Leitura ótima para quem gosta do assunto! Uma história que prende o leitor ao saber que são fatos reais, terríveis, mas reais de uma sociedade tão complexa como a sociedade no Afegã! A leitura flui de uma forma rápida e fácil de se entender!
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Natalia Moura 21/01/2022

Uma história sobre ambiguidades
Uma narrativa inspirada em uma família real, que mostra a ambiguidade da sociedade afegã. Mulheres que anseiam por liberdade, por serem donas do próprio destino, mas que ao mesmo tempo (sem perceber) não são capazes de se afastar dos costumes que a prendem aquela sociedade e também não sabem como.
Homens que se dizem liberais, que lutam pela libertação feminina, pela difusão do conhecimento, mas ao mesmo tempo exercem um forte papel patriarcal e controlador dentro de seus lares.
Uma sociedade que tem orgulho da sua cultura, vergonha do seu passado recente, que deseja a modernidade, mas não confia em suas próprias pernas para chegar lá.
Transbordando cultura, o dia a dia afegão e os medos e limitações que fazem parte dele. Uma estrutura familiar rígida e hierarquizada, que dita o compasso da família. O contraste de lares tão diferentes do que conhecemos no mundo ocidental, tanto em aspectos físicos quanto comportamentais.
Uma leitura impactante para iniciar o ano.
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