A Anfitriã

A Anfitriã Elielson Júnior




Resenhas - A Anfitriã


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Francine 03/02/2015

O autor consegue cativar a atenção do leitor para descobrir a identidade da Anfitriã!
Desde que tive a alegria de me tornar parceira do autor Elielson Jr., estive brigando com o tempo para me permitir ler o seu livro, pois desejava muito conhecer sua narrativa e a história de A Anfitriã.

Narrado em primeira pessoa por todos os personagens envolvidos, esse é um livro repleto de mistérios a serem desvendados! Nele conhecemos um grupo de sete amigos: Nany, Rian, Lila, Cátia, João, Suzana e Caio, que são populares estudantes do Ensino Médio na pequena cidade de Macapá. Entediados em uma aula na qual o professor faltou, decidiram passar o tempo com a famosa brincadeira de Verdade ou Desafio.

Como consequência, Nany – a mais bela garota do colégio – foi desafiada a beijar Luan, o esquisitão da sala. A experiência acaba aproximando o casal, mas Nany não aceita se apaixonar por alguém tão diferente do seu grupo de amigos. Ao mesmo tempo, cada um dos personagens também enfrenta seus próprios problemas – término de namoro, traições e mal-entendidos. O grupo como um todo não vive o seu melhor momento (rs).

Para piorar, cada personagem recebe uma ameaçadora carta ou mensagem de quem se autodenomina A Anfitriã. Quem seria essa figura misteriosa? É a primeira pergunta que os personagens fazem e que o leitor é incentivado a descobrir! Notamos logo nas primeiras menções à Anfitriã que se trata de alguém mal-intencionado, que não quer negociar e apenas deseja revelar os piores segredos do grupo. Imagine como seria se o seu mais hediondo pecado se tornasse de conhecimento público; como se sentiria se nada pudesse fazer para impedir isso.

Os personagens são apenas adolescentes, que cometeram erros e temem a represália social ou de suas famílias. São imaturos emocionalmente e, inclusive, estrategicamente. Acho importante salientar isso, pois em diversos momentos achei-os amadores, o que apenas os aproxima da realidade. Eles querem livrar-se da ameaça, mas não dispõem de recursos para isso.

Em certa medida, a história lembrou-me a série Pretty Little Liars, na qual um grupo de amigas passa a ser ameaçada por A, que parece conhecer todos os seus segredos. Mas diferente da série, A Anfitriã não demora a mostrar do que é capaz. Eu gostei do enredo e me senti completamente envolvida na história! No entanto, senti falta de melhor desenvolvimento e caracterização dos personagens. Muitas atitudes narradas não me pareceram convincentes, talvez por faltar detalhamento.

Ainda, o que mais me incomodou foi a presença de cenas não verossímeis. Por sentir que isso faltou em momentos cruciais, avalio A Anfitriã como regular. Eu considero que o autor publicou uma história de grande potencial, capaz de entreter o leitor e prender sua atenção, mas que precisaria ser um pouco mais lapidada para ampliar sua qualidade.

Acho importante dizer que a narrativa do Elielson Jr. é fluída e agradável! Portanto, a despeito da minha avaliação, esse é um livro que recomendo para quem procura uma história repleta de mistérios e com um bom ritmo. O autor consegue cativar a atenção do leitor para descobrir a identidade da Anfitriã, por isso, não percam a oportunidade de lerem e terem suas próprias opiniões! Sendo o primeiro volume de uma série, estou certa de que a sequência será ainda melhor. A capa é maravilhosa e possui total relação com o enredo, pois temos o contexto de uma mansão abandonada. Vale a pena conferir e se assombrar com o que uma mente perversa é capaz de executar quando possui como único interesse destruir a dignidade de alguém.

Que tal ler os meus quotes favoritos e obter mais informações sobre o autor e seu livro? Acesse o blog:

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2015/01/resenha-69-anfitria.html
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Adrian Albuquerque 02/10/2015

Resenha: A Anfitriã
A Anfitriã é o típico livro de repleto mistérios que tem como objetivo deixar o leitor intrigado e tragado pela história. Com narração em primeira pessoa, a história habitua-se em um contexto adolescente. Após beijar Luan Costa, Nany apaixona-se por ele mas esconde tal sentimento por Luan não ser popular como seus amigos. Amigos estes que passam pelas típicas situações do fim do ensino fundamental/início do ensino médio como intrigas, relacionamentos, etc.


O enredo vem a se desenvolver a partir do momento que alguém, que se auto-nomeia A Anfitriã, ameaça revelar certos segredos de Nany e seus amigos (João, Caio, Cátia, Suzana, Rian e Lila), o que lembra o conceito da série Pretty Little Liars - que não acompanho ou gosto, devo confessar.

Daí em diante, os amigos são tomados pelas ameaças da anfitriã e, à medida que alguns segredos são revelados, a relação entre eles é alterada.



É interessante ver como os personagens se veem quando seus segredos são revelados; aliás, a troca de foco narrativo feita pelo autor ao colocar o leitor diante do ponto de vista de cada personagem protagonizante é bem estruturada e agradável deixando quem lê ávido pelo desfecho. E é neste ponto que A Anfitriã começa a tornar-se uma história não tão interessante.


Os personagens, que são imaturos afinal são apenas adolescentes, não se desenvolvem ou se desenvolvem rápido demais, como o personagem de Cátia, por exemplo, que passa rapidamente de uma garota tímida e doce para uma garota fria e calculista por motivos nem tão convincentes ao leitor - ainda que seja apenas uma adolescente. Outro ponto que tira o mérito da escrita de E.J é o constante clima de romance entre os personagens que fazem com que pessoas que há pouco tempo eram simplesmente amigas se apaixonem rapidamente sem razão alguma.


Quando a segunda parte do livro se inicia as reviravoltas tornam-se óbvias ou sem sentido algum, ainda que estimule o leitor ao desfecho. E quanto este chega tem-se uma certa sensação de amargues após a leitura. Não que seja ruim, é apenas decepcionante. Ainda que prenda a atenção de quem lê, Elielson Júnior dá tropeços significantes em sua história que a torna previsível e decepcionante seja pelo modo como acaba ou pelas certas lições de moral que tenta passar ao longo da história.



O livro é específico em sua faixa etária alvo, por sua linguagem, referências empregadas, diálogos, enredo, etc. Da capa ao nome, felizmente, tudo se relaciona, entretanto os tropeços citados que o autor comete fazem de A Anfitriã, que poderia ser uma história mais interessante, algo esperável apesar de conseguir chamar atenção para sua leitura. Uma pena.

Resenha originalmente publicada no site Clube Escritores da Liberdade.

site: http://www.clubeescritoresdaliberdade.com.br/2015/10/resenha-anfitria.html
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