Will & Will

Will & Will David Levithan
John Green




Resenhas - Will & Will


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TA 03/09/2013

Will & Will
Achei uma história boba e sem emoção. A história toda é previsível o que acaba fazendo do livro, um livro comum. O grande “diferencial” é que uma parte da história fala de um relacionamento homossexual, mas nem mesmo isso torna a história diferente ou surpreendente. Os personagens são bem legais, cada um tem uma característica individual que acabam fazendo deles simpáticos e agradáveis, mas isso não é o suficiente pra fazer de uma história comum, algo incrível.

Moral da história: O nome pode ser igual mas as pessoas são completamente diferentes.
Moral bonita da história: Tanto faz sua opção sexual, o que vale é o amor.
Minha moral da história: Próximo livro do John Green, por favor!

site: http://texticuloseapendices.wordpress.com/page/2/
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Milena Karla - Mika 09/09/2013

Eu estava dormindo quando recebi um pacote da editora Record. Era esse livro!! "Will & Will - Um nome um Destino"! Eu ganhei uma Cortesia aqui no Skoob, finalmente!! Fiquei muito feliz, e mais feliz ainda por ter ganhado um livro de John Green coescrito com David Levithan.

O livro conta a história de um grupo de amigos. Entre eles, os dois gays principais. Will Grayson e Tiny Cooper. E tem também o outro Will Grayson, que é hétero e melhor amigo de Tiny. Ah não, durante o livro o Will hétero vive falando: Eu sou o Will original", então na verdade o "outro Will" é o gay.
Acontecem várias coisas durante o livro - acontecimentos do dia a dia. Mas o maior acontecimento de todos seria o grande musical que Tiny Cooper prepara, que se chama Tiny Dancer; que conta a sua própria história e seus inúmeros ex-namorados. Mas no fim das contas, Tiny diz que o musical não é sobre ele mesmo; é sobre o amor.
Uma peculiaridade de Tiny: Às vezes ele usa o próprio nome em vez de "certo, ou bem". Por exemplo, ele disse: "Vai dar tudo Tiny". E eu ri muito com isso. Isso sem falar que Tiny é descrito no livro como um "gordo sexy" e isso é realmente único.

O livro tem várias frases legais, partes engraçadas, sendo assim um livro de comédia e romance. Mas não um romance meloso nem nada do tipo. É uma história realmente crua de adolescentes como eles realmente são - gays ou não.
O livro tem bastante linguagem informal, incluindo muitos palavrões e linguagem obscena, mas nada que torne a leitura desagradável.
Eu achei interessante uma carasterística do livro: Em capítulos alternados um Will Grayson escreve, e no outro capítulo o outro Will Grayson escreve. O Will hétero escreve tudo certinho, mas o Will gay escreve sem letras maiúsculas hora alguma - nem nos nomes. E eu não entendi bem porque, mas mostra personalidade desleixada dele.

Eu gostei muito do livro, ri bastante, e teve uma hora em que eu fiquei completamente chocada, e em outras eu fiquei pensando: "Oh que fofo", e coisas assim. Eu sempre quis ter amigos gays na verdade, e eu tive um amigo Tiny muito gay e é uma leitura rápida e divertida. É um livro perfeito pra se distrair.
Já percebi que não tem como se sentir sozinho com um livro de John Green em mãos. Eu AMO esse cara. Sempre fico com vontade de ler e reler os livros dele.
Eu não sei que partes John escreveu e em que partes David escreveu, mas vou arriscar: John escreveu a parte do Will hétero e David a parte do Will gay. Será que eu acertei?
Enfim, recomendo a leitura para pessoas de mente aberta.
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Leila 16/09/2013

O livro aborda sentimentos. São adolescentes que vivem suas vidas, com muitas dúvidas, incertezas, dificuldades e preconceitos. Todos somos iguais independente das escolhas sexuais,precisamos de amigos e pessoas que nos entendam. A história mostra o lado dos gays que são seres humanos e precisam da compreensão de todos e que as pessoas os tratem como pessoas que também tem problemas e querem ser felizes. Não é muito meu tipo de leitura, mas valeu a experiência...
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rebeca 23/09/2013

E aí?
Juro que esse livro não me serviu nem pra passar tempo. Acho que falou um ponto alto da história, o final ficou muito nas reticências, e não aquelas boas que fazem a gente imaginar no futuro dos personagens, mas daquelas que dão a sensação de: Pra que você escreveu esse livro mesmo? Eu só lembro os nomes dos personagens porque é o nome do livro.
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Marcela Pires 22/08/2013

Vale a pena!

"Eu só te amo. Quando foi que quem você quer f*der se tornou mais importante? Desde quando a pessoa que você quer f*der é a única pessoa que você ama? Isso é tão estúpido Tiny! Quero dizer, meu Deus, quem se importa com a p*rra do sexo?! As pessoas agem como se essa fosse a coisa mais importante que os seres humanos fazem, mas vamos combinar. Como pode a p*rra das nossas vidas evoluídas girar em torno de algo que as lesmas podem fazer? Quero dizer, tudo gira em torno de quem você quer f*der e se você f*de com essa pessoa? Essas perguntas são importantes, eu acho. Mas não tão importantes assim. Sabe o que é importante? Por quem você morreria? Por quem você acorda as 5:45 sem nem saber pra que ele precisa de você? De que bêbado você limparia o nariz?"
p. 292

Preciso dizer? Amei! Bem, mas vamos falar sobre o livro...

Quem conhece a escrita de John Green consegue logo perceber que ele escreve o primeiro Will, e assim David Levithan fica com o Will 2.
As narrativas são alternadas em capítulos, começando com o Will Grayson que é um garoto que não consegue fazer muitos amigos, que prefere se calar, não se meter em confusão, não se importar com nada, para assim não sofrer, é amigo de Tinny, jogador de futebol americano, e super gay. Will mora com os pais que são médicos, e passam a maior parte do tempo no hospital "salvando vidas".

Tiny fez um grupo que é a "Aliança Gay Héteros" e quer financiamento para sua peça-musical Tiny Dancer.
O Will Grayson 2, é um menino depressivo, não sabe muito bem o que fazer da vida, toma medicamentos para estabilizar o humor, tem dias que quer se matar, e dias que quer matar o mundo, tem uma amiga que não quer ter que é Maura, e é apaixonado por Isaac um "namorado" virtual. Ele mora com a mãe, seus pais são separados.
A estória desses dois Wills se juntam quando Will 2 decide se encontrar com Isaac, e acaba achando Will 1.

Fiquei pensando se os capítulos de Will 2 foram feitos em letras minúsculas para mostrar um estado de espírito do menino, ou só como forma de diferenciar um do outro.
Não tem como falar de Will & Will sem falar de Tiny, ele é o "astro" central da trama, ele que faz com que tudo se encaixe, e que cada Will se conheça melhor e consiga se encontrar.
O livro acima de tudo fala de amor, o valor da amizade, perdão, angústias, amores adolescentes. O fato de alguns personagens serem homossexuais é só um diferencial, porque o amor é o mesmo, acredito que esse seja um ponto que os autores quiseram explorar, pois faz o leitor pensar sobre preconceito, sobre se aceitar e aceitar o outro.

O final é emocionante e surreal, mas de fato lindo!
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RôPeyres 28/09/2013

Leia mais em www.mudadandodeassunto.com

Quem nunca teve a curiosidade de pesquisar o próprio nome no Google? Não?! Tente agora. Digite no campo de busca o seu nome.will Aparecem apenas informações sobre você mesmo? Ou será que existe alguém com o mesmo nome que o seu? Se sim, como seria conhecer essa pessoa? Will Grayson teve essa experiência. E Will Grayson também. Porém, a vida dos dois se cruza em uma situação completamente atípica, bem longe da internet, e há muito mais em comum do que o nome que compartilham.

A ideia central do enredo de Will & Will foi proposta por David Levithan, autor de Todo Dia, que convidou John Green, de A Culpa É das Estrelas, para ser o co-autor deste romance, o primeiro livro com temática gay na lista de best-sellers do NY Times, publicado no Brasil em junho deste ano pela Galera Record.

O processo de escrita durou mais de um ano, no qual John era responsável pelos capítulos ímpares e David pelos pares. Assim que cada um finalizava seu respectivo capítulo, eles se encontravam para ler em voz alta o que tinham produzido, ocasionalmente discutindo a trama. Dessa forma, sucessivamente, cada capítulo era escrito. Já a revisão foi mais demorada, até que a história estivesse coesa, ao todo foram cinco anos de trabalho.

Logo, alternadamente, conhecemos e acompanhamos o dia-a-dia de cada Will Grayson. Seja nas suas semelhanças: introspecção, poucos amigos e vidas amorosas desastrosas. E nas suas diferenças.

O primeiro Will segue duas simples regras à risca, seu segredo para evitar acontecimentos desagradáveis: 1. Não se importar muito com nada; 2. Calar a boca. Tudo para se manter o mais neutro possível. O oposto do seu melhor amigo, Tiny, que ele descreve como: “… não é a pessoa mais gay do mundo, tampouco é a maior pessoa do mundo, mas acredito que ele possa ser a maior pessoa do mundo que é muito, muito gay, e também a pessoa mais gay que é muito, muito grande”. Digamos, então, que Tiny chama muita atenção, além de ser um dos personagens secundários mais engraçados e interessantes.

Em outra escola, a algumas horas de distância, o outro Will, depressivo, define a amiga mais próxima, Maura, como “amiga de prisão”, alguém com quem nem mesmo falaria se não estivessem ali. Por mais que se conheçam há mais de um ano, quando “a melancolia dela encontrou com a desgraça dele”, apenas seu namorado virtual sabe que é homossexual.

A temática gay não é o foco de Will & Will, e sim o processo de amadurecimento dos personagens, cujo estopim é o encontro dos Wills, quando a vida de ambos se entrelaça. Como todo adolescente, eles estão vivendo as primeiras experiências amorosas, as primeiras decepções… A descoberta da própria identidade.

Além do próprio Tiny ser um destaque, personagem que muitas vezes rouba a cena, o musical sobre sua vida que ele mesmo escreve, produz e dirige é um dos pontos altos do livro, e que causa vários conflitos. As letras das músicas são engraçadíssimas, e eu realmente gostaria de poder assisti-lo.

Mesmo estrito a duas mãos, a sintonia dos autores fica evidente na forma como a trama flui, com muito bom humor e ritmo. Fã assumidíssima do John Green e de sua escrita, adorei conhecer o David Levithan, de quem não tinha lido nada até então. Estou ainda mais ansiosa para ler Todo Dia; a resenha da Ni já tinha me deixado instigada. A leitura foi tão divertida que ficou um gostinho de quero mais.

O que começou como uma jornada individual terminou como algo muito maior. É uma história sobre o que temos a partilhar com o mundo, com as conexões que estabelecemos como o outro e vai além de compartilhar o mesmo nome, ou orientação sexual; é uma história sobre amor, todos os tipos de amor.
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Fabi 23/07/2013

Will & Will
Achei muito chato, e várias vezes fiquei empacada no livro.
Esperava bem mais por ser de quem é. Mas apesar de tudo isso o final é legalzinho.
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Enny 12/10/2013

FABULOSO!
Ai vocês pensam como eu fiquei ao ver a sinopse desse livro:

“Gente! Romance homossexual! Entre duas pessoas que tem o mesmo nome! Como assim?!” *Virando livro pra ver se acha mais coisa* “Calma ai! Ta faltando parte da sinopse não ta?! Como assim?! Preciso ler, isso vai ser doido e blá blá blá...” *Falando sozinha no meio da rua*

Sim, essas foram as minhas primeiras expectativas. Estou lá eu lendo o livro e o que descubro? PAH! Uma bigorna de decepção cai da minha cabeça. Mas não aquela decepção de “Vou jogar o livro num canto e talvez algum dia eu volte a ler”. É só que minhas expectativas foram todas quebradas, sabe, o livro acaba com você mostrando que não era nada disso que eu estava pensando que seria, acabou que eu li esperando o romance entre Will Grayson e Will Grayson, mas não é isso. Porém o mais incrível foi que isso não me fez parar de ler o livro. Pelo total contrario, a cada pagina que passava eu queria saber mais, o que ia acontecer com o Will e como ia acontecer.

Então voltemos ao inicio de tudo.

A historia conta sobre Will Grayson (Do Green) e Will Grayson (Do Levithan). São dois personagens com nomes iguais, mas quando você os conhece e lê cada capitulo, vê que são totalmente diferentes, claro que tem aquelas coisas em que são parecidos, as coisas em que todos os adolescentes são parecidos, querem encontrar seu lugar no mundo, acham que tudo e todos poderiam morrer e essas coisas (Sim... Muitas vezes eu pensava que as pessoas ao meu redor poderiam morrer hahahah)


“Vivo constantemente dividido entre me matar e matar todos à minha volta”


O primeiro a nos dar o ar de sua graça, no primeiro capitulo é o Will do John Green, por isso eu vou chama-lo de Will Green, só pra não confundir. Ele é um garoto aparentemente solitário, como um jovem tímido. Ele tem uma boa família (os pais deles são médicos, olha só! Rico! hahaha) Ele é filho único e tem poucos amigos, basicamente o único que ele pode considerar amigo é Tiny Cooper (mas falemos dele depois porque ele é muito importante). Ele vivi refletindo que que o melhor é sempre ficar quieto e não chamar atenção, porque sempre que isso acontece algo tende a dar errado, por isso ele criou duas regras para si: Calar a boca e não se importar.


“Eu não entendo muito bem qual é o sentido de chorar. Além disso, acho que chorar é quase – assim, exceto em caso de morte de parentes ou coisa parecida – totalmente evitável, se você seguir duas regras muito simples: 1. Não se importar muito com nada. 2. Calar a boca.”


Mesmo ele dizendo que essa é sua regra de vida e que todos deveriam seguir esse pensamento, dentro da cabeça dele, de seus pensamentos Will Green é um completo falador, chegando a ser bem sarcástico. Ele me fez rir em muitos momentos com pensamentos desse tipo, que ele cortava a pessoa. E sendo a narrativa em primeira pessoa temos uma grande vista de como ele se importa sim como todos a sua volta, mesmo que não admita isso.


“Você gosta de alguém que não pode retribuir o seu amor porque é possível sobreviver ao amor não correspondido de uma forma impossível no caso do amor uma vez correspondido.”


No segundo capitulo nos deparamos com o Will Levithan. Ele é um garoto que sofre de depressão, tendo que até tomar remédio de tarja preta pra ajudar. Vivi sozinho com a mãe, já que os dois foram deixados pelo pai e moram aparentemente numa casa mediana, nada de se jogar fora, mas nada de luxuoso. Ele sim se pode dizer que segue as regras do outro Will, ele não se importa com quase nada e só fala quando é necessário e apenas o necessário. Esse sim tem uma mente afiada e um humor negro que eu gostei e mesmo assim ele pode ser considerado uma pessoa sensível, porque toda regra tem sua exceção. Will Levithan se importa muito com a mãe dele, tentando não dar tanto trabalho para ela e ainda temos Isaac, um amigo de internet que ele conheceu num bate-papo e esta apaixonado, ou seja, ele é um gay não assumido.


“Ele é ao mesmo tempo a fonte da minha felicidade e a pessoa com quem quero partilhá-la.”


Num dia nada convencional, em que Will Green teima que tem que usar sua nova identidade falta e que Will Leviathan marca um encontro com Isaac, é o dia que acontece o encontro dos dois Will Graysons, numa loja de revistas pornô! É desse encontro que... Podemos dizer que a vida deles fica ligada, mesmo que seja por apenas um fato, ou pessoa.


“No que diz respeito à vida, prefiro o silenciosamente desesperado ao radicalmente bipolar.”


A cada capitulo vamos conhecendo mais e mais desses personagens. E claro, sobre as pessoas que interagem com eles:

Jane é uma personagem que aparece nos capítulos de Will Green. Ela é uma garota inteligente e de gênio forte, da bons conselhos e tem uma habilidade incrível de passar objetos grandes pela abertura de um armário. Ela, assim como os outros, tem um gosto musical excêntrico por bandas não muito conhecidas. A medida que a historia passa, ela se tornara o par de Will Green e muita coisa acontecera entre eles que ajudara o garoto a amadurecer e descobrir novos sentimentos.


“É bem. Algumas pessoas têm vida; outras têm música.”


Maura. Ela é inicialmente “amiga” do Will Levithan. Mas do jeito que as coisas são entre os dois não se pode considerar o que eles tem uma amizade legitima, o que eles tem parece ser mais algo de conveniência... Talvez o Will Levithan pensasse “Ah, vou conversar com ela pra não ficar o dia todo sem abrir a boca”, já que ele não contava nada pra ela sobre a vida pessoal ou se importava mesmo, dá pra sentir que ele meio que... Afastava ela. E ela sempre no pé querendo saber mais! Eu não ficaria surpresa se ela colocasse as mãos no pescoço do garoto e começasse a gritar “Me fala logo o que quero saber!”. Com eu passei o livro todo odiando essa menina... Ela é uma daquelas pessoas que você bate o olho e diz “Não fui com a cara dela”, e não deu outra... Se eu estivesse no lugar do Will Levithan eu teria feito algo parecido com ele ou pior, mas na primeira caída fora teria esquecido essa menina. Só mais uma coisa pra terminar (porque chega de falar dela né): Ainda quero que ela morra e ela é uma chata (minha sincera opinião como leitora que se infiltra de mais na historia, relevem).


“Quando as coisas se quebram, não é o ato de quebrar em si que impede que elas se refaçam. É porque um pedacinho se perde – as duas bordas que restam não se encaixam, mesmo que queiram. A forma inteira mudou.”


Gideon. Ele aparece quase no meio/final do livro, nos capítulos do Will Levithan. Cito ele aqui porque eu gostei do personagem. Ele é uma um ótimo amigo, daqueles que te faz rir nos momentos mais tristes, esta sempre disposto a ajudar e é sincero. Considerei ele uma personagem muito importante na vida do Will Levithan e que continuara sendo.


“Portanto, se quer que as coisas mudem, não precisa trocar de vida. Você precisa tirar a bunda da cadeira.”


Tiny Cooper. Que personagem... FABULOSO! (hahaha quem leu entende). Ele definitivamente rouba toda a cena do livro quando aparece, não importa em que capitulo ele apareça. Ele é divo, fabuloso e todos os holofotes são dele quando sua entrada é anunciada seja onde esteja. Ele tem sua primeira aparição nos capítulos do Will Green, como seu melhor e mais próximo amigo desde o fundamental. Ele pesa 130 quilos, esta sempre sorrindo, tem um gênio forte, não se abala facilmente, sempre parece procurar as coisas boas da vida e o melhor das pessoas, é gay assumido completamente sem vergonha de mostrar esse fato ao mundo, tem um ego inflado e muda de namorado tão rápido quanto os mosquitos morrem. É com ele as partes em que mais se lê comedia no livro, com comentários humorados ele arranca risadas de qualquer um. E se não é pela beleza, ou o fato que ele é PODRE de rico, é com certeza o jeito dele de ser que faz com que ele tenha tantos namorados.


“Ele está sempre tentando chegar ao coração das pessoas. E isso significa que ele sempre supõe que haja um coração aonde chegar. Acho isso ridículo e admirável ao mesmo tempo.”


Tiny Cooper, pra mim foi a personagem mais bem elaborada do livro. Ao mesmo tempo que ele é louquinho, ele consegue ser fofo, divertido, melodramático, inteligente, criativo... Nossa uma lista. Ele parece ver através de tudo e de todos, porém ele não deixa ninguém ver através dele. Eu não reparei mudança nenhuma nele no livro, assim, os dois Wills cresceram de poucos em poucos a cada capitulo, Tiny não, ele continuou sendo que ele é sem medo, ele só veio mostrando mais e mais dele para os leitores. Além disso ele é o ponto que une os dois Wills e apenas ele. (Essa foi a bigorna que caiu em mim, uma bigorna de 130 quilos e fabulosa). Apenas no final eu fui me tocar de que a historia do livro não é sobre os Wills (Sim, conta a vida deles e tudo, é sobre como eles crescem e tem experiências que modificam sua visão de mundo MAS NÃO!) e sim é a historia do TINY COOPER! Sim. Tudo que acontece com os Wills depois que eles se encontram acontece por causa de que? TINY COOPER. A historia inteira gira em torno de que acontecimento? O musical de TINY COOPER. Entendem? Se esse livro quisesse se chamar “Meu amigo Tiny Cooper” daria muito certo! Os dois Wills se ligaram muito a Tiny e ficaram meio que dependente dele, mesmo reclamando que Tiny apenas pensava nele, os dois meio que precisavam de uma dose de Tiny todo dia...


“Mas, por muitos anos ainda, às vezes, eu tirava Marvin do armário e ficava com ele um pouco – não por mim, mas por Marvin. Sabia que era loucura, mas ainda assim fazia. E o que eu queria dizer a Tiny é que, às vezes, me sinto como se eu fosse o Marvin dele”


Will e Will é um livro que eu considerei muito bom. Tem uma leitura muito fácil e bem fluida, em nenhum momento ficou cansativo ou tive preguiça de ler os diálogos, todos são muito importantes para um bom entendimento da historia. (Admito aqui que eu me perdi na conversa do Will Green e da Jane sobre a caixa e o gato...). Cada pagina me dava um gostinho de querer mais, não consegui para, eles sempre terminavam naquele “tantantaaan!” do que vai acontecer a seguir, mesmo os capítulos sendo intercalados um sempre dava um jeito de completar o outro. Muito interessante foi o jeito que eles escreveram os capítulos. Os capítulos do Will Green tudo normal, uma escrita normal como se vê em qualquer livro. Mas quando se chega no capitulo do Will Levithan meio que parei pra observar, estranhei e me perguntei se tinha alguma coisa errada, mas não é daquele jeito mesmo: a escrita é toda em minúsculo, mesmo em começo de paragrafo ou nomes a letra maiúscula só parece aparecer quando o personagem grita e as falas também, são tipo um roteiro. Pelo que pude ler nos outros blogs, eles queriam representar o jeito de pensar e de ver o mundo de cada personagem. Gostei.


“Estamos sempre tendo essa conversa. Mas, se você continuar se concentrando no porque de tudo ser tão difícil pra você, nunca vai perceber como poderia ter sido fácil.”


Pela conclusão do livro eu não gostei muito de como eles passaram o subtítulo da historia para o português... “Um nome, um destino” Da à impressão de que será um romance entre os personagens principais e a única coisa que une eles é o Tiny, eles nem se falam muito no decorrer do livro... E claro que eles não têm o mesmo destino né... Então não ficou legal.

Eu curti muito a leitura e fiquei até meio que com dó de ler o ultimo capitulo. Me apeguei ao Tiny e não resisto a dizer FABULOSO por ai pra todo mundo mesmo que eles não entendam. Eu recomendo muito a leitura. De livros sobre amizade e tudo que isso acarreta esse foi um dos melhores que já li (Até agora... hohoho). E também, como podem ver no decorrer da resenha, tirei muitas frases legais dele. Leiam!

Por isso esse livro merece 5 amoras!!


site: http://amoraspower.blogspot.com.br/2013/10/explicacoes-e-resenha.html
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Paola 13/10/2013

Mais...
A começar pela capa... Pelo que vi de algumas pessoas, o design da capa foi um pouco criticado, mas eu amei! achei extremamente bonita.. Não se compara com a capa inglês, obvio. Mas achei que a combinação das cores deu super certo.. Enfim!
Não sabia que seria uma parceria, e ao chegar ao "segundo" Will esperei imensamente que ele fosse obra do David Levithan... Nada contra ele, mas eu só achei esse personagem EXTREMAMENTE chato e me custou algum tempo pra passar pelo primeiro capitulo desse Will.
O que quebrou completamente minhas expectativas foi que o livro estava começando e se desenvolvendo maravilhosamente e aí... acaba.
Um livro que eu daria 5 estrelas se transformou em 3 por esse desenvolver aparentemente "final de redação de vestibulando sem tempo"
sim, foi exatamente isso que eu achei.
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S. Entre Amigas 14/10/2013

WILL & WILL. UM NOME, UM DESTINO.
Em WILL & WILL somos apresentados a dois jovens distintos, o Will do John (Aquele que também escreve com letras maiúsculas õ/) é um rapaz mais fechado e que está ligado em si próprio, apenas. Tem como melhor amigo Tiny Cooper, um gay super assumido e completamente louco que vive desafiando a física ao colocar seu enorme corpo em pequenos locais.Os dois se dão bem por serem completamente opostos.

O Will do David é ainda menos sociável, sofre de depressão e toma remédio controlado. É loucamente apaixonado por um cara que conheceu pela internet, o maravilhoso Isaac, e está absolutamente convicto de sua sexualidade, diferente do Will do John, que ainda busca se encontrar.

A história é contada pelos dois protagonistas, sendo dividida em capítulos, cada Will narra um. Os dois autores conseguem levar a história de forma a prender o leitor, mesmo no começo mais parado, quando estamos conhecendo os personagens. John cativa-nos com sua escrita mais focada no psicológico, sempre analisando tudo e todos, e fazendo com que nós façamos essa mesma análise. Já o David traz uma narrativa mais divertida, mas composta por pequenos detalhes, também, de caráter psicológicos; ele aborda assuntos mais pesados, como a própria depressão, além de problemas familiares, perigos da internet e outras coisas.

O livro chega ao seu auge quando os dois protagonistas se encontram e, obviamente, as duas histórias e seus personagens. O encontro não poderia ser mais inusitado, para não dizer tosco, e dá uma alma inacreditável ao livro, deixa-nos ávido para saber o que irá acontecer. Sabe aquela vontade de correr para o final do livro e ver quem vai ficar com quem? Exatamente isso.

O livro é tão bom, mas tão bom que me deixou com uma ressaca em meio a leitura. Por mais que eu desejasse saber o que iria acontecer com os personagens, eu não conseguia sair da página em que estava, acredito que por medo de terminar a leitura.

Eu li uma parte do livro na versão em inglês, também, e devo ressaltar que a tradução está ótima, bem como a revisão, o trabalho editorial também está bem legal e a capa é uma luminosidade só. Will & Will é um livro lindíssimo em todos os aspectos, indico a leituras para as pessoas de todas as idades que tenham a mente aberta e cultuem o amor.

TRECHO: "tenho a sensação de que minha vida está muito dispersa nesse momento. como se fosse um monte de pedacinhos de papel e alguém ligasse o ventilador. mas falar com você me faz sentir como se o ventilador tivesse sido desligado por um tempo. como se as coisas pudessem de fato fazer algum sentido. você junta todos os meus pedacinhos, e eu sou muito grato por isso.DEUS, EU ESTOU TÃO APAIXONADO" PÁGINAS 48 E 49.
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Rafael 18/10/2013

Muito divertido. Alguns dos melhores diálogos que eu li este ano. Acho que eu sou o único que não gostei do Tinny, um cara não podia respirar perto dele que ele já estava apaixonado. No entanto a questão da amizade e até mesmo o Musical foi o ponto forte. Nunca li nada do David Levithan e fiquei com vontade, embora a minha parte favorita seja a narrada pelo Grayson do John Green. Outro ponto forte do livro é que os autores se preocuparam somente com a historia sem passar lição de moral, que na certa daria para se tirar muitas, por isso o livro ficou extremamente engraçado. Recomendo muito.
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Gabe | @cafecomgabe 21/10/2013

Um nome, um destino.
Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções. O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do ensino médio.

Pra mim, um dos melhores livros que já li com fortes críticas à sociedade. Aborda temas e situações muito recorrentes no cotidiano dos jovens. Ainda é um romance cru e original sem dúvidas. Com uma narrativa a la Green, é impossível não se envolver. Não sei ao certo como e onde o David entra a narrativa mas a química entre os dois é muito boa, digamos assim.
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Olgashion 21/10/2013

Um livro leve e rápido de se ler. De fato, um nome, um destino tem tudo a ver com a história.
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Allex 23/10/2013

Sensível, Divertido e Engraçado
Gosta de dar boas gargalhadas enquanto lê? se sim, esse é o livro pra você! Pra mim foi uma experiência inédita, nunca tinha lido um livro como esse, mas vamos lá!

O livro conta a história de dois adolescentes chamados Will Grayson, de inicio eles não se conhecem, o primeiro que nos é apresentado é um adolescente comum, meio desajeitado, hétero e melhor amigo do Tiny Cooper, um super, ultra, mega gay "FABULOUS" da sua escola, Tiny é tipo gigante, medindo quase 2 mts de altura além de ser um tanto gordinho, não bastasse isso, é o tipo de cara que fala alto, usa roupas extravagantes e torna impossível não notá-lo.

Em contra partida o outro Will Grayson é um adolescente melancólico e deprimido, queixoso, filho de pais separados, toma remédios tarja preta para controlar o humor, gay enrustido e sem experiência com outros homens, além disso possui uma espécie de humor ácido que é uma das coisas mais legais do livro. Ele é amigo da Maura, uma garota um pouco maluca e gótica. Não são grandes amigos, na verdade ele descreve a amizade deles como: " é como aquelas pessoas que se tornam amigas na prisão, embora nunca fossem nem mesmo se falar se não estivessem ali", ele considera a vida um tédio e parece sempre está um pouco irritado com alguma coisa, seu único escape é Isaac, uma garoto que ele conheceu na internet, nunca o viu pessoalmente mas conversam todos os dias por aproximadamente um ano, Will está completamente apaixonado por ele e um dia enfim decidem se encontrar em Chicago.

Dai a história começa realmente a se desenrolar. o encontro não acontece, Will é terrivelmente surpreendido e acredite quando eu digo terrivelmente, mas dai então ele conhece o outro Will, quando ambos acabam acidentalmente em uma sex shop no meio de uma madrugada desastrosa, unidos pela desgraça um acaba se aproximando do outro e assim o Will gay conhece Tiny, o grande! e é ai que sou obrigado a parar de contar pra não soltar spoilers.

Pra quem não sabe, John Green escreve o Will hétero e desajeitado e David Levithan o gay deprimido, o livro é meio dividido, então o 1ª cap. é narrado pelo Will hétero, o 2ª pelo Will gay e assim sucessivamente, achei que isso poderia incomodar, mas não acontece de jeito nenhum, a leitura é super fluida, a história agradável e cativante, nos mantém presos a ela até o fim, tanto que devorei o livro em 2 dias, a leitura é super recomendada, ri muitooo e também chorei no final, sim! pq sou o maior manteiga derretida. embora o livro carregue toda essa temática gay, recomendo para todos os públicos, a história é sensível e crua, nos mostrando vários pontos de vista e no final fica a pergunta: é possível não amar Tiny Cooper o super gigante, exagerado, espaçoso, fabulous e grande gay? como a Lorena M. disse "A abordagem dos autores sobre a realidade gay é tão sensível, delicada e honesta que nada mais é do que uma belíssima homenagem."

site: http://livrosefloreios.blogspot.com.br/2013/10/livro-2-will-will-um-nome-um-destino.html
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