O Fim de Todos Nós

O Fim de Todos Nós Megan Crewe




Resenhas - O fim de todos nós


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Welington 08/04/2023

Um livro escrito pelos roteiristas dos Simpsons
Este livro é sobre uma Pandemia, muito semelhante pela qual passamos. Muitas passagens do livro eu achei até bem caricato, com relação à coisas que passamos, por exemplo o, "fique em casa" e o povo correndo desesperado aos mercados. Mas o maior plot do livro foi eu saber que este livro foi escrito em 2013.
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Ju Ribeiro 11/09/2015

Sabe aquele livro do qual você não espera muita coisa e, depois de um tempo, não quer que acabe? Essa é a minha realidade com O Fim de Todos Nós, livro da escrito americana Megan Crewe, publicado no Brasil pela editora Intrínseca. Definitivamente, esse é o livro que PRE-CI-SA de um espaço na sua estante!

Para Kaelyn não foi nada fácil ver Leo, seu melhor amigo, partir sem que eles tivessem feito as pazes. Depois de um tempo morando em Toronto, ela volta para a ilha com sua família, enquanto ele está indo fazer intercâmbio em Nova York. Ela começa então a escrever um diário, que no início tinha como único objetivo contá-lo como ela estava se readaptando, já que tudo tinha mudado desde que ela fora para o Canadá. Acontece que de repente, a ilha é assolada por um vírus letal, que faz com que os habitantes comecem a se coçar e tossir, passem a falar tudo que lhes vem à cabeça e depois morrerem. A ilha é isolada, o governo não parece preocupado em achar uma cura para essa doença e ninguém - absolutamente ninguém - está à salvo.



Eu não me considero uma leitora muito exigente, mas é bem difícil um livro entrar para a minha lista de favoritos, mas Megan Crewe me conquistou de uma maneira irremediável. Já faz uns dias que terminei esse livro e ia fazer uma resenha em vídeo, mas vi que eu ficaria uns quarenta minutos falando o quanto OFDTN (vamos poupar letras?) é fantástico!

Logo de início, me identifiquei demais com a Kaelyn, já que pela mesmíssima situação de mudar de um lugar para outro completamente diferente, brigada com um cara que era, até então, meu melhor amigo. Portanto, eu consigo entender perfeitamente o que ela sentia. Por ser escrito em forma de diário, é de se pensar se o livro não fica pobre em detalhes. Acreditem ou não, isso não acontece e tudo é descrito de maneira precisa, mas não entendiante.

Por mais que eu diga um bilhão de vezes o quanto esse livro superou as minhas expectativas, nunca vai ser suficiente. Não sei se pode ser considerado como uma distopia, já que, da forma como é colocada, a situação parece algo que pode acontecer na sua cidade, no nosso país e etc. A Kae fica completamente envolvida com o que está acontecendo na ilha graças à seu pai, que é microbiologista e é convocado pelas autoridades locais para ajudar a procurar formas de conter a ação do vírus.

Pra saber mais, só lendo mesmo. O livro não é perfeito por uma tremenda gafe cometida pela editora Intrínseca: Em lugar algum (nem na capa, nem na contracapa, nem na orelha), eles citam que o livro é o primeiro de uma trilogia. Como eu comprei sem ter noção disso, só percebi nas 50 últimas páginas, quando eu não entendi porque a autora ainda não tinha fechado muitas pontas soltas. Mas não atribuo o erro à autora ou à obra, mas sim à Intrínseca, que deixou tudo às escuras. #fail

E ah! Eu falei em vídeo da capa amarela e que isso já tinha me deixado com o pé atrás, lembram? No momento, estou tão apaixonada que até a capa caiu como uma luva para O Fim de Todos Nós ♥

site: www.raciocinacomigo.com
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Capitu 22/07/2015

O que esperar ?
Um presente marcado pelas recordações de um passado mal resolvido com um amigo, dando luz a um diário que, sem querer, vai ser narrado, gradualmente, os pensamentos de Kaelyn, seus sentimentos sobre a vida e como lidar com situações problemáticas sem perder a cabeça. Uma epidemia na ilha, local onde Kaelyn vive, causa um rebuliço na vida de todos. É necessário a descoberta dessa epidemia, que na verdade é um vírus, e, acima de tudo, de ajuda. Kaelyn aos poucos se encontra no meio disso tudo, a sua escolha é rápida: ajudar o máximo de pessoas que puder. Porém, o que fazer quando não só os de fora precisa de ajuda?
Um livro, de fato, muito empolgante no início. Megan Crewe te envolve de uma tal maneira explicando cada situação que você não quer parar de ler. Pela autora ser psicóloga, ela, verdadeiramente, vai atuar dentro disso e você ficará em choque pelos personagens saberem se adaptar tão rápido aos acontecimentos. O livro só falta esclarecimento quantos aos personagens que não tem tanto enfoque na trama, seria interesse uma explicação do que realmente acontece. Só lendo para entender!
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Juuh 19/10/2014

Esperança
A vida da apaixonada adolescente Kaelyn, passa por uma gigante avalanche de desesperança, com o vírus em sua ilha matando a todos, ela nunca deixa de escrever em seu diário a Leo seu ex melhor amigo que ela achava que fosse apaixonada.
Tendo que sobreviver em meio ao caos, protegendo sua prima Meredith para a mesma não pegar o vírus.
Kae perde os pais, o irmão está desaparecido, ela ainda teve a chance de se apaixonar por Gav, e juntos lutam para sobreviver contra o vírus, contra as gangues.
E a esperança vem a tona quando ela vê Leo ainda bem distante em sua barca.
Será que ainda tem esperança para a ilha, para as pessoas, para ela e para Meredith em uma cama de hospital com seus anticorpos?
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Rafael 24/05/2014

O Fim de Todos Nós – Megan Crewe
Estava viajando na internet e vi um vídeo de um canal literário que citava o livro O Fim de Todos Nós e me senti bastante entusiasmado com os comentários feitos a respeito da história, afinal, uma distopia que trata de doenças não é algo muito comum de se ver.

Resolvi ler o livro. No início, me senti bastante intrigado.

continue lendo:
http://palavrasavulsas.com/2014/05/23/o-fim-de-todos-nos-megan-crewe/
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Allan.Arndt 28/10/2022

Incrível
Valeu totalmente a pena o tempo que dediquei a este livro. Basicamente ele fala sobre um vírus que aparece "do nada" e começar aos poucos envolver toda a ilha e matar as pessoas, o grande centro deste livro é a personagem Kaelyn. Que livro mágico!
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Luara 15/05/2020

O livro conta uma história interessante de sobrevivência em meio a uma pandemia sob a perspectiva de uma adolescente. Senti que merecia um encerramento mais bem feito, com mais explicações e detalhes.
Kamila.Sampaio 17/09/2020minha estante
Eu pensei o mesmo, aí fui pesquisar e descobri que se trata de uma trilogia, mas somente esse, que é o primeiro livro da série foi traduzido para o português :(


Aletsiram 05/01/2021minha estante
Li esse livro já tem alguns anos, mas hoje fui remexer minha estante e senti nostalgia ao olhar pra ele, até pensei: nossa esse livro parece uma profecia... Enfim, ótimo livro, vi em outros comentários que faz parte de uma trilogia, uma pena não terem chegado todos ao Brasil, adoraria ler todos...




Tríplice 03/07/2013

Tudo pode Acabar!
"Tudo tem início com uma coceira insistente. Então vêm a febre e o comichão na garganta. Dias depois, você está contando seus segredos mais constrangedores por aí e conversando intimamente com qualquer desconhecido. Mais um pouco e começam as alucinações paranoicas.
ENTÃO VOCÊ MORRE."

O livro conta a história de Kaelyn, uma adolescente que não tem muitos amigos, e que se mudou recentemente de volta para a ilha onde cresceu. Ela passou dois anos em Toronto, no Canadá, e todo esse tempo ficou sem falar com seu melhor amigo, Leo, que ela considerava um pouco mais que apenas amigo. Eles discutiram por um motivo bem pequeno antes de ela viajar, e desde então se culpa por isso. Mas é quando ela finalmente volta para a ilha e descobre que Leo se mudou para o continente para estudar que ela se dá conta do tanto que sentia falta dele. Kaelyn decide então escrever um diário relatando seus dias solitários e que depois supostamente entregaria-o para Leo.
Mas esse diário acaba tornando-se o relato de uma epidemia que tomou conta da ilha e criou pânico em toda a população. Os sintomas do vírus são uma coceira insistente, tosses, espirros, e principalmente, a perca das inibições sociais e o começo de alucinações. Os portadores da doença não têm medo de nada, e são capazes de qualquer coisa quando contraem a doença (o que nos faz lembrar histórias sobre zumbis, não acham?). O pior de tudo é que a doença é letal, e ninguém sabe como detê-la. Mesmo o pai de Kaelyn, Gordon, que é microbiologista, nunca tinha ouvido dizer sobre o assunto. O medo toma conta da ilha, e então o governo decide impedir seu contato com o continente, e tudo entra em caos: a balsa é ancorada, os barcos do cais são destruídos, embarcações barram o estreito até o continente, e pra piorar, as linhas telefônicas são danificadas. A ilha entra em quarentena, e o governo, que prometeu ajudar, vai aos poucos se tornando indiferente com a situação.
Os poucos moradores sãos que restaram na ilha, entram, então, em combate para a própria sobrevivência, e alguns deles regridem à selvageria. Os estabelecimentos comerciais são invadidos, pessoas doentes são mortas a sangue frio, gangues se formam, e quase nada pode ser feito para impedi-los. Kaelyn é uma dessas pessoas que não se deixa abater, e faz tudo para ajudar as pessoas que estão sozinhas e sem assistência às necessidades básicas. Ela faz o que pode no hospital, nas ruas e até recorre a alguns métodos que julgaríamos antiéticos se a situação fosse outra.
A história em si não inclui muitos fatos, mas os poucos que se apresentam são desesperadores, as história toma rumos muito tristes e muitas vezes ficamos aflitos. Além da paranóia que se instala em nossa mente enquanto estamos lendo, o temor parece ser tão real que qualquer espirro ou coceirinha que sentimos enquanto estamos lendo já nos deixa preocupados.
O livro não é uma distopia, embora seja as vezes taxada como uma. Ele está muito mais próximo de um thriller psiclógico, pois o tempo todo os personagens têm que manter suas mentes sãs, e a busca pela cura da doença é totalmente feita através de pesquisas laboratoriais - que são citadas vagamente no enredo - e não encontro físico, como é o caso da maioria das distopias.
"O fim de todos nós" é o segundo romance escrito por Megan Crewe, e é o primeiro livro da trilogia "Fallen World". O nome original do livro é "The Way We Fall" (algo como: "a forma que caímos" ou "como caímos") o que explica o nome da série. O segundo livro já foi publicado nos Estados Unidos com o título "The Lives We Lost" (que em tradução livre significa "as vidas que perdemos") sem data de lançamento prevista para o Brasil. O terceiro livro ainda não foi lançado e seu nome será "The Worlds We Make" (que pode significar "os mundos que criamos/fizemos/fazemos").

site: http://tripliceliteraria.blogspot.com.br/2013/07/resenha-o-fim-de-todos-nos-megan-crewe.html
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CooltureNews 29/06/2013

Coolture News
Pois é galera, não consegui me segurar e aqui estou mais uma vez para comentar sobre um livro onde um evento estranho pode colocar toda a humanidade em risco de extinção sendo que a história é contata por uma visão adolescente do que está ocorrendo, eu sei que prometi me segurar, mas a sinopse de O Fim de Todos Nós me pegou de jeito e acabei entrando de cabeça nessa leitura.

Mesmo tendo criado o interesse em ler esse livro, não estava preparado para uma história tão complexa e relatada de forma simples. Vou explicar, o livro nada mais é do que a transcrição do diário de Kaelyn (galera, vamos escolher nomes mais simples para os personagens?). No inicio conhecemos um pouco mais sua família, seu dia-a-dia e Leo, seu grande amigo que por algum acontecimento desconhecido para nós, se distanciou. O diário nada mais é do que a forma que Kae encontrou para colocar seus sentimentos, mas acabou se tornando a melhor forma de conhecer o que realmente ocorreu no inicio desta epidemia.

Tinha minhas dúvidas se esse estilo de narrativa iria segurar a onda e manter o tom inovador apresentado nos primeiros capítulos durante as partes mais tensas, e principalmente se continua sendo narrado desta forma do inicio ao fim, essa na verdade foi uma dúvida que mantive durante toda a leitura, afinal estava tudo tão bom, inovador e cativante que eu simplesmente esperava que a autora fosse perder a mão em algum momento, isso não ocorreu.

Vamos falar da epidemia, Kae recém voltou a morar na ilha onde cresceu e se vê tendo que enfrentar alguns problemas que deixou para trás quando se mudou com a família para Toronto durante um tempo. Mas isso não é nada comparado ao fato de pessoas próximas (cidade pequena todos são próximos) começarem a desenvolver sintomas de uma doença estranha e fatal. Seu pai, sendo o único microbiologista da ilha acaba tomando a frente do hospital e assim conseguimos praticamente todas as informações fornecidas pelas autoridades. Pois é, por mais que possa parecer forçada a justificativa para esse diário conter tantas informações cruciais, isso não é algo que você percebe durante a leitura, no meu caso foi somente agora escrevendo esta resenha e fazendo uma analise mais profunda sobre o livro.

Nesses poucos meses relatado no diário podemos visualizar o crescimento da personagem de acordo com as situações que sua família se vê obrigada a vivenciar, junto com os demais habitantes da ilha. Mas infelizmente não conhecemos mais a fundo o que esta acontecendo fora da ilha, a informação fica um pouco limitada, em contra partida conhecemos todos os dilemas humanos que essa situação pode trazer a tona.

O livro possui uma narrativa tão verídica que em alguns momentos chega a dar medo e é possível se colocar facilmente nessa situação e não saber em qual lado estará, pois ninguém está totalmente errado quando sua vida corre perigo, não existem informações liberadas e nem perspectiva de melhora na situação, o medo realmente justifica.

Uma leitura muito recomendada, um livro envolvente e personagens não cativantes e sim reais, com os mesmos dilemas e problemas que enfrentamos diariamente, mas em uma situação limite. Aguardando ansiosamente o lançamento do segundo volume desta trilogia.

site: www.coolturenews.com.br
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Maressa 26/06/2013

O fim de todos nós - Megan Crewe
Tudo começa quando os habitantes de uma pequena ilha apresentam sintomas típicos de um resfriado tais como tosse e espirro. O infectado também sente coceira pelo corpo todo. Aos poucos, o vírus invade a mente da pessoa doente e esta já não tem mais controle daquilo que diz. Semanas depois, o infectado é tomado por uma vontade enorme de se aproximar de outras pessoas, implorando por atenção até pirar por completo e finalmente falecer.
Confesso que minha ideia de um vírus letal em nada correspondia a todos esses indícios. Por isso a descrença na seriedade dessa ameaça no começo do livro foi inevitável. Imaginei como seria possível me sentir comovida ou temorosa sabendo que os sinais de uma infecção eram coisas tão típicas. Porém, no decorrer livro percebi que na verdade o vírus era o mais cruel de todos justamente por parecer inocente. O fato das pessoas se tornarem mais sociáveis em determinado estágio da doença fazia com que mais e mais habitantes da ilha fossem infectados.
Megan Crewe soube alimentar o medo de seus leitores aos poucos. Conforme se sucediam os capítulos, mais pilhas de corpos se amontoavam e ninguém conseguia achar uma cura para o vírus. Ao mesmo tempo, a ilha foi sitiada e o governo parece ter dado as costas para o que aconteceria com o resto dos moradores.
Nossa corajosa protagonista é Kaelyn: narrando todos os acontecimentos através de um diário ao ex-melhor amigo Leo, a garota vê ao longo de vários meses seus amigos e familiares morrerem. Sem água potável, sem energia, sem internet ou rádio para entrar em contato com o continente, Kaelyn encontra em Tessa, a namorada de Léo, uma ajuda para resistir ao terror que tomou conta da ilha.
"O fim de todos nós" é o primeiro livro de uma série, por isso o final deixa várias perguntas em aberto, o jeito agora é esperar os próximos lançamentos. Vale abrir aqui um espaço para falar da diagramação que merece nota 10! O livro está recomendadíssimo, leiam!

site: http://desconstruindoaspalavras.blogspot.com.br/
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Ju Martinez 13/11/2022

Um livro sem uma conclusão claro para toda a problemática do livro é frustrante. Muito boa a história em si, mas o final poderia ser mais bem elaborado, porque fiquei a leitura toda torcendo por uma solução e vai ficar tudo na minha imaginação mesmo.
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Megs 16/09/2015

Que surpresa boa!
Li "O Fim De Todos Nós" de Megan Crewe.
Maravilhoso, uma narrativa deliciosa, que dá um desespero! A ideia de um vírus que em um de seus estágios tira as inibições sociais das pessoas - e que é mortal - me cativou. Achei muito interessante, apesar de distopia não ser nada inovador quanto era antes, a autora soube desenvolver muito bem os acontecimentos de forma que prende e vicia o leitor.
Porém, esse final me matou de curiosidade pois, agora tava ficando bom mesmo :s Só que essa curiosidade vai perdurar por um tempo, porque a Editora Intrínseca não tem previsão de lançamento da continuação no Brasil... /cry
Espero ansiosamente que não demore tanto para lançar o resto, pois Kaelyn e cia ganharam meu coração!
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l i n a 28/08/2015

"...'Ela não resistiu', disse ele, e segurou minha mão quando soltei seu braço."
Um presente repleto de marcas do passado, O Fim de Todos Nós retrata a vida de uma garota, aparentemente “normal” até um vírus devastar o lugar em que vive. Esse tal vírus deixa as pessoas que o contraíram com alucinações e, um ódio ou amor excessivo... ao que parece um básico transtorno de bipolaridade! O livro é escrito no formato de um diário que, foi feito com a intenção de retratar os dias vividos pela protagonista “Kaelyn” sem a presença do seu amigo “Leo”.
Uma história bonitinha até, porém, não dou mais estrelas devido ao fato livro não parecer ter sido revisado... muitos erros de escrita/ortografia e, a história é muito “parada” até nos momentos mais ativos.
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Thálita 01/05/2015

O Fim de Todos Nós - Megan Crewe
O fim de todos nós.
São anotações de uma garota chamada Kaelyn de 16 anos quem vive em uma ilha. Essas anotações em diário ela escreve destinada para um amigo Leo, com quem ela está sem conversar por 2 anos.
As pessoas na ilha começam a ter comportamento estranhos por causa de um vírus desconhecido. E os médicos não conseguem encontrar a cura. Ela escreve no diário desabafando todos os problemas e medos pelo os quais ela está passando.
Leo está morando em Nova York, então ela escreve tudo no diário com a intenção de que caso ocorra algo com ela. Leo saberá como ela queria voltar a falar com ele.
Os dias passam e mais pessoas contraem o vírus. Kaelyn tem medo de ser contaminada e vive em constante tensão. Kaelyn pega o vírus e fica isolada no seu quarto. Nesse período ela revela que era apaixonada por Leo e gostava dele mais do que só como amiga. Sendo esse o motivo da briga dos dois.
Com o tempo o vírus não cresce ele regride em seu organismo. Gerando em Kaelyn a curiosidade por ela ter sobrevivido ao vírus.
O mais interessante no livro é que a personagem principal vai amadurecendo ao decorrer da história. Encontra um novo amor mesmo a ilha estando um caos. E fazendo amizades com pessoas que nem poderia imaginar sem o vírus.
É um livro que te prende. Surpreende. Dou 3 estrelas.
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Karini.Couto 24/08/2013

O Fim de todos nós se passa em uma Ilha onde um vírus desconhecido surge devastando toda a população e isolando os moradores do restante do mundo, pois ao contactar o governo e emitir o alerta de epidemia, o mesmo temendo que o vírus se espalhe para o resto do mundo, isola a ilha, prometendo mandar toda a ajuda necessária para que descubram uma cura, bem como alimentos e demais suprimentos que possam vir a necessitar. Porém a realidade começa a mostrar-se bem mais assustadora, pois como se não bastasse o vírus, o governo simplesmente está tratando as pessoas da ilha como um risco grande, deixando de fornecer os suprimentos necessários e a assistência prometida. Com isso vem o desespero, pois aqueles que não estão infectados pelo vírus, estão divididos em grupos sobreviventes, uns querem ajudar o resto das pessoas, mesmo os doentes, e outros acham que a melhor solução é eliminar qualquer um que for contaminado.

As pessoas estão lotando o único hospital da ilha na busca por ajuda e o desespero vai crescendo. O pai de Kae, está fazendo o possível para descobrir como ajudar os moradores da ilha, como especialista em vírus e bactérias, ele é uma das apostas mais altas para a eliminação do vírus.

Os sintomas do vírus são claros, no inicio um espirro, uma tosse e uma coceira insistente.. Febre e logo em seguida a perda das inibições sociais, fazendo com que a pessoa se comporte de forma inapropriada, de forma que não faria se estivesse sã. E por fim a morte!

Tudo isso é escrito pelo ponto de vista de Kaelyn, uma adolescente de 16 anos que inicia essa história escrevendo em seu diário, como forma de acreditar em sua nova fase de vida, pois almeja ser uma pessoa mais sociável e pedir desculpas a seu ex-melhor amigo Leo, por ter terminado uma amizade de mais de 10 anos. Porém logo ela se vê relatando bem mais do que o seu dia a dia e suas perspectivas e passa a relatar o caos vivido por ela mesma e pelas pessoas que vivem na ilha.

Uma história que me pareceu muito palpável, pois não estamos livres de sofrer com um vírus desconhecido que poderia dizimar toda uma população em um curto período.

E é exatamente isso que acontece; todos ao redor de Kaelyn estão morrendo e a cada dia que passa os números só aumentam causando um desespero e uma desesperança que a faz crer em muitos momentos que chegariam ao ponto de não haver mais sobreviventes ou a questionar se saíram dessa situação.

No meio de todo esse caos, Kae, continua relatando tudo que pode e vê em seu diário, como forma de manter um registro de tudo que está acontecendo, para quem sabe Leo encontrar ou alguma outra pessoa. E ela fala também sobre suas dúvidas, medos, e sobre como ela encara toda a situação chegando a determinado momento a querer se atirar para a morte, pois acredita que não está ajudando em nada.

O cuidado e carinho que Kae tem por sua prima Mere, que foi abandonada por sua mãe e perdeu o pai por um tiro dado pelos soldados que estavam mantendo a quarentena é bonito de se ver, pois em meio ao caos ela consegue se dedicar a alguém que precisa dela e isso em muitos momentos evita que Kae desabe após as perdas lastimáveis que sofreu.

A união e começo de um sentimento que surge entre Kae e Gav, me fez perceber que mesmo em meio ao caos é possível amar alguém e se apoiar a alguém que faria tudo que pudesse para te manter segura!

Assim como uma amizade pouco provável que surge entre Kae e Tessa, namorada de Leo, pois apesar de Kae não ter nada especifico contra Tessa além de impressões tiradas do dia a dia, é perceptível uma ponta de inveja inicial, por Leo ter escolhido Tessa, por ter visto Tessa com outros olhos.. Olhos esse que não viram nada além de amizade em Kae.

Mas não pensem que Kae é má. Ela é uma jovem confusa, tímida, retraída e que não sabe bem como demonstrar seus interesses e chegar perto das pessoas.. Ela é muito observadora e percebe nas pessoas o que as faz "brilhar" ser o que são. E durante todos os seus relatos, percebemos como ela vai amadurecendo e demonstrando compreensão por atos feitos por outros personagens e até mesmo consegue compreender o que Leo viu em Tessa, já que ela mesma passa a admirar sua nova amiga!

Eu adorei Tessa por toda a sua força e maneira de seguir adiante mesmo em meio a todo o desespero e ausência dos pais que não conseguiram retornar a ilha quando a mesma entrou em quarentena. Ela é uma pessoa que faz a diferença. Com ideias consistentes e que não fica parada esperando o mundo acabar. Além de ser prática e sem "mimi mimi". Ela se concentra no que tem diante de si e tenta tornar as coisas o melhor possível mesmo com seu jeito reservado, pois não é de falar muito sobre sentimento e não é do tipo que abraça e se lamenta!

Assim como Gav, que mais do que qualquer outro, saiu e arriscou-se para poder tentar equilibrar as distribuições de comida bem como controlar o desespero que ele previa que veria quando a ilha entrou em quarentena. A todo instante ele demonstra que pode ser útil e que quer ajudar no que for necessário. Sempre em prol do coletivo e não pensando de forma egoísta como "a gangue" da ilha, que se formou após a quarentena.

Perdas, sentimentos a flor da pele, paixão, descobertas, desespero, fome, violência, amizade, solidariedade e muito mais pode ser encontrado nas páginas de O fim de todos nós!

Uma leitura fluente e interessante com uma escrita que prende e cativa o leitor. Vale a pena conferir!

Um livro impactante que me deixou ansiando por sua continuação, principalmente terminando de forma inesperada com o retorno da barca, que não se sabe que tipo de notícias ou ajuda pode estar trazendo. Com a ideia de Kae para ajudar um dos doentes infectados pelo vírus em aberto..

O que será que poderemos esperar no próximo volume? Esperança ou mais desespero?

Espero que a continuação venha logo!

site: http://www.mixliterario.com/2013/05/resenhao-fim-de-todos-nos-megan-crewe.html
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