O Último Dia de um Condenado à Morte

O Último Dia de um Condenado à Morte Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


332 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Aline 17/04/2022

Gostei muito da leitura, uma obra escrita em menos de três meses sob influência de uma execução em Paris à qual Victor Hugo assistiu em 1825.
comentários(0)comente



Joabe.Sousa 13/04/2022

Victor Hugo não decepciona
Sem saber o nome ou o crime, somos levados a conhecer os últimos momentos de um condenado a morte, se tratando de alguém novo, ele nos apresenta seus últimos momentos, idéias e reflexões..
Me deixou uma lição dura, a vida e a liberdade é um dos maiores bens que possuímos, momentos, aprendizados e pormenores, os detalhes devem ser vividos e observados com atenção, a vida é um sopro.
"De certa forma todos os homens estão condenados a morte por tempo indefinido"
comentários(0)comente



Igor 12/04/2022

Interessante
Entramos no diário de um condenado a morte que, enquanto aguarda a execução da sentença, discute sobre noções de justiça, saudade e outros assuntos que inundam sua mente durante seus últimos dias de vida. A leitura é fluída e bem interessante além de apresentar a pena de morte sob uma perspectiva emocional.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Marcos 02/04/2022

O espetáculo da morte
Não se trata apenas de uma condenação, mas de um espetáculo. Tal qual o coliseu, a guilhotina servia para controlar as massas. Dava a impressão de justiça e até de humanismo pelo julgamento e tratamento dls guardas com o condenado. Assim como o holocausto, os guardas, o carrasco, todos os envolvidos não se colocavam como assassinos mas sim cumpridores da lei. A morte era banal, ocorria todo dia e era "justa". Tão justa quanto um linchamento a céu aberto. Um dos grandes problemas da punição pela morte é o direito que outros homens tem de julgar alguém a morrer. Não é como se a vida dessa pudesse ser equivalente, quantificada ou qualificada com uma punição. Isso deixando de lado todo o processo que pode ser corrupto, como o foi.
comentários(0)comente



Diego Lima 23/03/2022

O escritor Victor Hugo recorda em sua juventude ter presenciado algumas penas de morte, com isso, resolve trazer o tema para reflexão através da arte literária. A obra "o último dia de um condenado" tem esse impacto filosófico, psicológico e jurídico.

O livro não é sobre a inocência ou culpa do prisioneiro sem nome, é sobre a pena aplicada na época e, de forma mais profunda, tentar sentir os últimos momentos de um condenado o qual terá a vida interrompida de forma legal (Na francesa até certa época a pena de morte era decidida pelo Estado). Sentiremos a montanha russa de sentimentos do personagem principal. Desde o não arrependimento do crime, o que estava deixando nesse mundo e, por fim, uma possível redenção em suas últimas horas de vida.

O condenado em seu relato através de um diário transcreve todos os aborrecimentos com as pessoas as quais estavam conduzindo seu processo, as responsáveis por seu cárcere e, a pior de todas, os espectadores de sentença de morte - vi relatos falando sobre o espetáculo comercial que a decapitação de prisioneiros acarretava.

Enfim, uma obra muito bem trabalhada, ainda mais em se tratando de um tema bem discutido atualmente em nossa sociedade. O livro é muito fluído, com capítulos bem curtos, mas com passagens bem profundas para reflexão sobre essa sentença a qual coloca fim a uma vida.
comentários(0)comente



Letícia Serrão 22/03/2022

Para refletir
Victor Hugo nos traz uma narrativa afim de nos fazer refletir sobre um assunto que o incomodava bastante à época.
A leitura foi bastante fluída, os capítulos são curtinhos e fiquei curiosa com o que aconteceria ao fim.
Recomendo a leitura.
comentários(0)comente



Lameq 14/03/2022

É um tema bastante interessante, mas por ser de um autor renomado a expectativa foi mais alta. Mas bastante edificante para a minha biblioteca pessoal.
comentários(0)comente



Francisco240 12/03/2022

Morbido, moribundo, triste...
Um livro publicado em folhetim com capítulos curtos que vão relatar os últimos momentos de um homem condenado à morte.
O foco principal do livro é o psicológico do protagonista, que não tem seu nome revelado como os demais personagens.
Primeiro se tem a morte da Alma, logo após a psicológica, logo após a física...
comentários(0)comente



Martony.Demes 04/03/2022

Eis uma outra grande obra O Último Dia de um Condenado, de Victor Hugo. [Leitura de 2021]

O livro aborda sobre a temática da pena de morte. Apresenta os últimos dias de um condenado à morte, na França.

O personagem, um condenado, é uma pessoa comum, que tem uma filha, uma mulher e uma mãe! Porém ele cometera um crime. Só não é exposto qual crime. Mas poderia ser qualquer um. E grave, é claro.

Ele não hesita sobre o crime, não se exime de culpa e não se arrepende! E no mesmo local da pena ele vê condenados a trabalhos forçados. Inicialmente ele diz ao seu advogado que prefere a morte a trabalhar forçado pelo resto da vida! Porém ao chegar o dia da sua morte ele começa a mudar de opinião.

Há uma cena da última visita de sua filha antes da execução da pena! Mas prefiro não contar a respeito!

Vale a pena a leitura! É um livro curtinho e rapidinho você ler!
comentários(0)comente



Jacqueline 01/03/2022

Hugo e suas críticas sociais cirúrgicas
Como já diz o título, o livro conta a história de um condenado à guilhotina vivendo seus últimos dias após a sentença, demonstrando uma morte antes da guilhotina. A perda da família, a perda da liberdade e de quem era. Arrependimentos, medos e esperanças destruídas.
Em um momento de grande crise política e social na França, Victor Hugo sempre é cirúrgico nas suas abordagens históricas e críticas a forma de política e à igreja da época, descrevendo a forma "fria" como os padres lidavam com os presos e condenados à morte.
O livro é curto, porém forte e revoltante, desde a sentença e manejo do sistema judiciário, a falta de humanidade daqueles no poder até o povo vendo a guilhotina como um evento a se levar os filhos.
Amo cada parte da escrita de Hugo pela forma intensa como trata os personagens até as críticas que tece sorrateiramente, mas não despercebido. Simplesmente incrível, atual e triste.
Até que ponto a humanidade não evoluiu quando alguns cogitam a volta de algo tão cruel quanto tirar a vida de uma pessoa como única forma de lidar com um problema?
comentários(0)comente



Apenas Evelim 28/02/2022

O último dia de um condenado
O tema do livro é incrível!

Temos que fazer um resgate histórico sobre a pena de morte pós revolução francesa, ou melhor, pós a guilhotina ser adotada como a principal forma de se fazer justiça. Relembrado o fato histórico, a leitura é ESPLÊNDIDA.

Não sabemos quem é o acusado da história e nem qual crime cometeu, porém a narrativa nos faz defendê-lo, e desejar o seu direito primordial, o direito de viver.

Direito de viver para esse caso, significa direito de não morrer, mas ser castigado dentro dos limites da lei.

Na introdução Victor Hugo traz uma belíssima defesa contra a pena de morte, em três tópicos convincentes:

1° - Levanta um pensamento sobre a prisão perpétua, e pergunta por quê não aderir a prisão perpétua ao invés de adotar a pena de morte? Pontua, será que a prisão perpétua não é adotada por quê os juízes, delegados e afins não acreditam que a lei pode ser cumprida? "Vois objetais, que se pode fugir de uma prisão? Guardai-o melhor. Se não confiais na solidez dos varões de ferro, com vós atreveis a ter animais ferozes? Não é preciso ter carrasco, onde o carcereiro basta."

2° - A lei não deve ser usada para se vingar. "Ela não deve 'punir para se vingar', mas deve corrigir para melhorar".

3° - É preciso dar o exemplo. "É preciso aterrorizar pelo espetáculo da sorte reservada aos criminosos aqueles que se sentissem tentados a imitá-los." Se o exemplo é ser punido com a morte, por que ainda há pessoas cometendo tais crimes?

Tais pensamentos, embora bastante apropriados para época, me fazem pensar o hoje. Estou refletindo mais sobre posicionamentos meus sobre a pena de morte. É um texto que nos ajuda a questionar.

Excelente!

Temos mais um favorito do ano ?
comentários(0)comente



Rebb.Rocha 27/02/2022

“Lavar as mãos está bem, mas impedir o sangue de correr é melhor.”
Seria muito cômodo para Victor Hugo argumentar contra a pena de morte utilizando um exemplo de um criminoso arrependido miseravelmente pobre ou dotado de certa pureza remanescente em sua alma, de modo a convencer o leitor, entretanto, o faz ao contrário: nos apresenta, distantemente, um homem arrogante, pouco empático, que tem consciência de seus atos e que, em primeira instância, não se arrepende deles.
Não saber muito sobre o condenado, ou a vítima ou até sobre o crime em si, coloca os holofotes centrados todos na questão principal e superior a todas as outras: a existência da pena de morte - um problema moral e ético - e sua rejeição como uma postura, antes de tudo, universal.

(O segundo prefácio escrito pelo autor supera até a obra)

“Este livro é dirigido a todos os que julgam. E para que a defesa seja tão ampla, como a causa, ele entendeu [...] afastar do seu assunto o contingente, o acidental, o particular, o especial, o relativo, o modificável, o episódio, a anedota, o caso, o nome próprio e limitar-se [...] a defender a causa de um condenado qualquer, executado num dia qualquer por um qualquer crime.”

comentários(0)comente



Yali 12/02/2022

Rudimentos dos direitos humanos.
Um bom livro para rever conceitos e pensar acerca de questões como ressocialização de condenados e direitos humanos.
comentários(0)comente



Phaga 09/02/2022

Victor hugo consegue te transportar para a metade do século XIX enquanto faz uma crítica em relação a pena de morte praticada naquele século. Em diversos pontos você se pergunta do que é certo e errado e sem dúvidas chega a aflingir qualquer pessoa com essa história.
comentários(0)comente



332 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |