Resenhas - Memórias da Emília

Bianca 04/10/2023

Leitura em família
Um livro lindo com as histórias da bonequinha do Sítio do Picapau Amarelo, suas memórias (até mesmo as inventadas por ela).

Esse exemplar tem muitas figuras/ilustrações que cativam, por aqui a criança de 4 anos amou conhecer as memórias da boneca Emília.

OtAvio129 16/05/2023

Memórias?
Emília quer escrever as suas memórias, tem preguiça e chama outra pessoa para escrever, a história fala sobre o encontro de um anjo e gira em torno disso. É legal, e em poucas páginas foi inserido bastante conteúdo, só acho que a história é difícil de entender para algumas pessoas (não para mim). Mas acontecem coisas demais ao mesmo tempo. Eles falam dera memória, mas ao longo da história a pessoa acaba esquecendo que é uma memória, e acredita que é o presente.

Marlisom 27/04/2023

"O que eu, Emília, quero dizer é que o amor não se mede por tamanho, nem por idade, nem por espécie.
O amor é uma coisa esquisita, que nasce do nada e cresce porque sim"

soso â 26/03/2023

Não é bom, mas não é ruim ???
Sei lá o que pensar, eu li ele para um trabalho de escola.
Única consideração é que não sou grande leitora de clássicos, por isso esse tipo de história não me atrai tanto quanto outras.

fariaxt 22/11/2022

É um misto de sentimentos a leitura desse livro. Monteiro Lobato pioneiro em trazer esse humor pra literatura juvenil, aborda expressões racista de uma forma bastante explícita, eu diria. Mas gostei por que foi uma leitura rápida e clara.

Thay 24/09/2022

nunca tinha lido nada do monteiro lobato e do universo do sítio do Pica-Pau amarelo. achei muito divertido acompanhar as memórias de emilia, mas foi tenebroso perceber o quanto de racismo existe na personagem emilia. não dela né, do próprio autor. é incrível como muita gente ainda diz que lobato não era racista.

vou deixar aqui alguns trechos que são auto explicativos:

"Burrona! Negra beiçuda! Deus que te marcou, alguma coisa em ti achou. Quando ele preteja uma criatura é por castigo" (p.105)

"Só não compreendo por que Deus faz uma criatura tão boa e prestimosa nascer preta como carvão" (p.147)

"É verdade que as jabuticabas, as amoras, os maracujás também são pretos. Isso me leva a crer que a tal cor preta é uma coisa que só desmerece as pessoas aqui neste mundo." (p.147-148)

Tinna 30/04/2022

Encantador!
Emília é uma personagem querida da nossa literatura, e quando ela resolve contar suas memórias, recebemos de presente momentos de sonho, diversão e filosofia.

A danadinha coloca Visconde para escrever a maior parte do livro! São duas histórias principais: a do anjinho de asa quebrada que Emília trouxe para o sítio e da viagem dela, Visconde e do anjinho à Hollywood.

Monteiro Lobato faz críticas à sociedade da época através dos comentários de Emília. Deve-se ter em mente que o livro foi lançado na década de 1930 e que a democracia engatinhava ainda no Brasil. Apesar da abolição da escravatura, a transição foi lenta. É necessário ver a linguagem de Emília para falar sobre Tia Nastácia nesse contexto.

Uma leitura agradável que proporciona bons momentos de reflexão!

Mi 16/03/2022

Nada demais
Parece um título bem ruim né, mas estou referindo a leitura feito por uma adulta... Li com os meus alunos e acredito que para eles a história gerou curiosidade, ainda que pouca.
Já para mim, não surgiu grandes efeitos, mas ainda é um história bem escrita, por um autor que eu gosto muito.
Ainda quero reler Chave do tamanho, um livro que li na infância e amava!

Leticia2449 04/01/2022

Esse livro é incrível, já li pela 3 vez e sinceramente me sinto encantada toda vez que leio. Amo livros de fantasia e esse com certeza é meu preferido. Eu recomendo muito!

Tori 17/09/2021

Essa é uma boa leitura para passar o tempo e eu aproveitei bastante quando criança. A história é bem interessante e rápida de ler.

Vini Dias 11/09/2021

Livro maravilhoso, basicamente uma continuação de Viagem Ao Céu. Adoro todos os personagens, a história é maravilhosa.

Lissa 23/05/2021

Literatura infanto juvenil
Um livro infantil que dá para fazer debate e fazer as feias raciocinarem sobre o racismo. Afinal o monteiro Lobato colocou neste livro diversas frases racistas. Bom livro!

Diego 16/05/2021

A principal personagem do Sítio
Emília é a principal personagem do Sítio do Pica-Pau Amarelo, isso todos sabem.
Estas memórias são uma saborosíssima sequência de historinhas que, marcadas pelo tempo, trazem uma boa quantidade de reflexões filosóficas. Uma espécie de introdução muito sutil à filosofia para as crianças leitoras.
Não perca!

Rodrigo 10/11/2020

Uma viagem ao mundo da imaginação
Memórias de Emília, livro de Monteiro Lobato, foi publicado em 1936.

Com capítulos curtos, a boneca Emília designa o Visconde de Sabugosa para escrever grande parte das aventuras que viveu no Sítio do Pica Pau Amarelo.

Filosófica em alguns trechos, compara a vida a um rosário de piscadas. "Cada pisco é um dia. Pisca e mama; pisca e anda; pisca e brinca; pisca e estuda; pisca e cria filhos; pisca e geme os reumatismos; por fim pisca pela última vez e morre".

Rica em imaginação, apresenta-nos a personagens da literatura infanto-juvenil mundial, como Peter Pan, Capitão Gancho, Alice, Popeye, Dom Quixote de la Mancha e seu fiel escudeiro Sancho Pança, a atriz de Hollywood Shirley Temple.

Mas, infelizmente, traços preconceituosos são verificados em sua obra, merecendo atenção especial para explicar como a sociedade lidava com a emancipação do negro após anos do fim da escravidão na década de 30 do século passado, sustentados por teorias eugenistas de que o negro era inferior ao branco em termos de aprendizado.

João Pedro 15/10/2020

Memórias (Nem tão verdadeiras eu diria) da Marquesa de Rabicó.
Um ótimo livro para crianças. O livro mostra Emília escrevendo suas memórias, ou melhor, o visconde escrevendo! Onde ela conta principalmente a história de um anjinho.
O livro é cheio de personagens de outras histórias famosas, e cheio de ideias filosóficas e doideiras da Emília as quais fazem agente refletir um pouco, levando-nos a ver um outro
lado das coisas.

"Bem sei que tudo na vida não passa de mentiras, e sei também que é nas memórias que os homens mentem mais. Quem escreve memórias arruma as coisas de jeito que o leitor fique fazendo uma alta ideia do escrevedor. Mas para isso ele não pode dizer a verdade, porque senão o leitor fica vendo que era um homem igual aos outros. Logo, tem de mentir com muita manha, para dar ideia de que está falando a verdade pura." EMÍLIA