A Árvore dos Desejos

A Árvore dos Desejos William Faulkner




Resenhas - A Árvore dos Desejos


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Bya 05/11/2022

Levinho
Um livro leve e gostosinho de ler. Li em um dia, são 56 páginas, mas como tem ilustrações também, se tornam ainda menos páginas.
Uma história simples que pode nos atentar a lições profundas se pararmos para refletir.
É um livro infanto-juvenil, mas qualquer um pode ler. A escrita do autor é boa e bem acessível, gostei do livro, foi bom poder conhecer um pouquinho da literatura do William Faulkner.
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André Hausmann 28/06/2021

Nessa única história infanto-juvenil escrita por William Faulkner encontramos um grupo de personagens que no dia do aniversário de uma delas de participam de uma aventura cheia de fantasias.
Alguns leitores mais adultos podem achar algumas partes exageradas, mas as crianças no geral adoram esses absurdos repletos de inventividade. Até mesmo no livro, aqueles que mais idade apresentam relutância em continuar nessa jornada encantada.
Apesar dessa obra não ter alcançado o mérito de seus escritos mais famosos, a história nos apresenta interessantes questões, inclusive acerca dos próprios desejos e suas consequências.
Outra atração dessa obra são as ilustrações do brasileiro Eloar Guazzelli que nos transportam para esse mundo encantado. Vale muito a sua leitura.
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Heidi Gisele Borges 11/03/2021

A história da menina Dulcie começa na manhã do seu aniversário. Uma voz estranha a chama e ela acorda com um menino desconhecido ali ao seu lado.

Maurice pede que Dulcie se levante. Ele carrega uma sacola de livros vazia (mas que esconde coisas incríveis). Ela hesita e diz que não está pronta, mas o menino diz que está sim.

Dulcie se levanta e realmente está vestida, não precisou que Alice a ajudasse como sempre acontece. Quando ele abre a janela já não há chuva, e várias vozes a chamam lá embaixo. Ela descobre que são seu irmão Dicky, seu amigo George, e a babá Alice, e a aventura continua em busca da Árvore dos Desejos.

A história é cheia de magia e fantasia. Uma delícia de ler. Tem um ritmo interessante. Me fez sorrir quando cheguei a um determinado ponto mais para frente na narrativa.

Mas como a história é para crianças, não é um absurdo que um menino sopre uma escada de plástico e ela cresça para ajuda Dulcie a descer pela janela. Também não é absurdo que faça isso com pôneis minúsculos para que todos possam seguir viagem. Talvez fosse considerado absurdo se fosse para adultos, pois a maioria não entende a beleza de uma história fantástica, por isso grande parte fica reservada aos pequenos.

Em vários momentos, Alice mostra um comportamento bastante intolerante ao não querer que um velhinho se junte a eles na busca da Árvore e o trata mal durante todo o caminho. Desconfia dele e o xinga, sem motivo.

Ela é adulta, então talvez seja difícil aceitar que um velhinho entenda mais que ela das coisas, como o caminho para a Árvore dos Desejos. As crianças querem que ele siga com elas, o aceitam e o entendem desde o primeiro momento.

"Tudo pode acontecer num aniversário", disse Maurice num tom grave.

William Faulkner nasceu em 25 de setembro de 1897, no Mississípi, e faleceu em 06 de julho de 1962. A árvore dos desejos (The whissing tree, Círculo do Livro, 96 páginas) é o seu único livro infantojuvenil. Escrito em 1927, só foi publicado em 1954. Faulkner escreveu diversos livros, como O som e a fúria e Luz em agosto. Ganhou o Nobel em 1949 e o Pulitzer em 1954 e em 1962.

"Quem ampara e protege as criaturas indefesas não pode ter desejos egoístas."

Lido em junho/2018

Beco do Nunca
http://www.becodonunca.com.br/

site: http://www.becodonunca.com.br/
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Bagui 27/09/2020

Não diria necessário, mas certamente válido
Um livro onírico, cuja voz narrativa lembra O Mágico de Oz e Alice e a simbologia nonsense somada ao teor despretencioso rememoram a O Guia do Mochileiro das Galáxias. É um livro curto, leve, imagético, fluído. Leitura recomendada, boa para ativar a criatividade. Só não espere muito, por ser um conto infanto-juvenil, é preciso dar espaço ao lado criança para se deixar envolver e poder apreciar a graça desse mundo imaginário.
Bagui 27/09/2020minha estante
Quanto à leitura dessa obra para crianças: altamente recomendado




Gustavo.Lucena 18/06/2020

Uma boa história para ler para os filhos
Um conto fantástico com uma lição de moral positiva.

Talvez não seja um livro para adultos...
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Tyr Quentalë 20/07/2018

A fantasia infantil de Faulkner
Recomendado por um amigo e por uma lista de leitura de livros infanto-juvenis, a árvore dos desejos é uma leitura extremamente gostosa e ótima para ler para as crianças quando elas estão próximas a entrar no mundo dos sonhos. Fico triste por saber o quão difícil poderá ser a aquisição do exemplar, já que a editora Cosac Naify encerrou suas atividades, mas recomendo a leitura aos amantes de Monteiro Lobato que perceberão que na obra de Faulkner podemos encontrar alguns aspectos tão fascinantes quanto de nosso conhecido autor brasileiro.
Tyr Quentalë 20/07/2018minha estante
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Pedro.Vinicius 07/09/2016

A árvore dos desejos
Faulkner escreveu o livro para presentear filhos de amigos. A narrativa de uma garota que acorda no dia de seu aniversário e embarca em uma aventura com um grupo de amigos inusitados. O livro desperta vários elementos (fantasia, religião, repressão, classe social, etc). Leitura leve infanto-juvenil mas que qualquer adulto vai aproveitar. As ilustrações e trabalho editorial da Cosac dispensa comentários.
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Henrique 05/12/2014

resenha completa:
https://www.youtube.com/watch?v=VfkU1cn0L6Y&list=UU0F2QQ-nmcjsKVXNQUN1TUQ

confiram ;)
Tyr Quentalë 20/07/2018minha estante
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Leonardo 04/07/2011

Ler para meu filho um Faulkner...
Disponível em: http://catalisecritica.wordpress.com

Descobri, há pouco tempo, William Faulkner, por meio de Luz em Agosto, uma obra-prima. Li Enquanto Agonizo e há uma série de obras do escritor na minha fila de leitura. Não sabia, entretanto, que ele havia escrito uma história infantil. Meus agradecimentos à Cosac Naify por lançar esse projeto tão ousado: um livro de cinquenta páginas, com pouco apelo comercial, mas com um acabamento de primeira, de dar gosto. Encontrei esse livro na Livraria UFMG e não pensei duas vezes: vou comprar e ler para o meu filho, André, de seis anos.

“Os pais se realizam nos filhos” é uma frase extremamente comum e com uma boa dose de verdade. Acredito que os pais têm que exercer uma influência forte sobre suas crias, esforçando-se ao máximo para que seu exemplo seja o melhor possível. Vejo com alegria o gosto que André tem desenvolvido pela leitura, e credito boa parte disso ao fato de minha esposa e eu, especialmente, vivermos com um livro na mão. Os pais querem o melhor para os seus filhos. Se um filho quer um pão, qual pai lhe dará uma pedra? Eu quero que meu filho não somente leia muito, mas que desenvolva um bom gosto para a leitura. Por esse motivo a aquisição de Faulkner. Daqui a alguns anos poderei dizer, com muita alegria, ao meu filho, já adulto, que o primeiro livro que li para ele foi um Faulkner, o que não é pouca coisa.

O livro conta a história de Dulcie, no dia do seu aniversário, em uma viagem que inclui pôneis de brinquedo que se tornam reais, árvores cujas folhas mudam de cor, desejos realizados, animais fantásticos, “querida, encolhi as crianças”, e muito mais, até uma reflexão sobre a guerra. É um livro para ser lido em voz alta, e Faulkner deve tê-lo lido para seus filhos.

Confesso que senti uma enorme satisfação em sentar com meu filho na cama e ler, fantasiar a voz, estimular sua imaginação, rir, explicar uma palavra nova, uma metáfora inesperada (em Faulkner isso é sempre comum). E os olhos do meu filho, olhando para mim, ah!, aquilo arrasa qualquer coração. Você chega a sentir o amor falando alto naquele olhar. Quanta alegria para meu filho ter ouvido “A Árvore dos Desejos”. Mais do que a história em si, para ele, foi a minha presença, acumplicidade das risadas, os carinhos, dormir em uma parte mais monótona da história, embalado pela voz do pai, que tornaram aqueles momentos tão especiais.

É só um livrinho infantil! É só mais um pai lendo para um filho! Muitos antes o fizeram e muitos o depois o farão (e provavelmente muitos, simultaneamente, o faziam). Mas foi um momento especial para mim e para André, algo que sempre sonhei: ler para meu filho.

Tenho a firme convicção de que devemos educar nossos filhos para a virtude, e a meta que tenho é: devo ser mais virtuoso que meus pais e meu filho deve ser mais virtuoso que eu. As gerações vindouras devem ser melhores que a nossa geração atual.

Sei que esse post não vai ter sentido completo para quem ainda não afagou os cabelos de um filho, não sentiu a emoção de ser abraçado com carinho por alguém que, há pouco tempo, só comia e dormia, e há também pouco tempo, nem exista… Asseguro que nenhuma situação pode emular o sentimento provocado por esses gestos simples.
Salomão N. 27/08/2017minha estante
Faulkner, que homem!




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