Vinte Anos Depois (Vingt Ans Aprés)

Vinte Anos Depois (Vingt Ans Aprés) Alexandre Dumas




Resenhas - Vinte Anos Depois


18 encontrados | exibindo 1 a 16
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Æon 01/09/2023

ARRISCO-ME A DIZER QUE É BEM MELHOR QUE SEU ANTECESSOR
20 anos depois pega todos os acertos de primeiro livro e os melhora e deixa as falhas - as barrigas e encheções de linguiça - ao menos mais aprazíveis de se acompanhar.
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Fernanda631 05/07/2023

Vinte anos depois
Vinte anos depois foi escrito por Alexandre Dumas.
Este livro, que é a continuação de Os Três Mosqueteiros, conta as aventuras de quatro bravos homens, outrora mosqueteiros, vinte anos depois de eles se despedirem, numa época difícil, de descontentamento popular, em França, nos meados do séc. XVII.
A França divide-se em dois partidos: o de cardeal Jules Mazarin, que controla, em maior parte, a rainha Ana da Áustria, e o seu filho, o rei Luís XIV de França, que ainda não atingiu a maioridade; e o partido popular (La Fronde), com alguns dos mais importantes elementos da nobreza.
A capital francesa está às vésperas de uma guerra civil, dividindo-se em frondistas e cardinalistas. Mazarino, com sua covardia, avareza e egoísmo conquistou o ódio do povo com altos impostos e a inimizade de uma parte da corte ao prender nomes de sangue real. O próprio rei, Luis XIV, pouca simpatia dispensa ao cardeal, que, como é sabido por muitos da corte, é casado às escondidas com a rainha Ana d’Áustria. Ameaçado assim de ter a qualquer momento seu palácio invadido, Giulio Mazarino procura no passado homens de valor e acaba por encontrar um deles bem na sua porta.
D'Artagnan, como está ao serviço dos mosqueteiros reais, é obrigado a lutar pelo partido de Mazarin. Este, quando lhe contaram os feitos heroicos da juventude do bravo soldado, decide usá-lo em tarefas especiais, para vencer na disputa política francesa, e manda-lhe encontrar os seus três amigos: Porthos, Athos e Aramis.
D’Artagnan é então encarregado de encontrar os amigos com quem, tempos atrás, viveu tão prodigiosas aventuras para juntos servirem a Mazarino e, quem sabe, conseguir uma patente de capitão dos mosqueteiros para os gascão.
Com sorte, reencontra Planchet, seu antigo servidor, agora casado e dono de uma confeitaria que, em fuga por ajudar Rochefort a fugir da escolta que o levava de volta à Bastilha, se dispõe com muita boa vontade a acompanhar d’Artagnan.
Na busca de Aramis, encontra o abade d’Herblay, e, em lugar do pomposo Porthos, encontra o rico e desanimado senhor Du Vallon de Bracieux de Pierrefons.
Esperando encontrar Athos destruído pela bebida, d’Artagnan acaba por encontrar um verdadeiro fidalgo, ainda mais majestoso do que lembrava ser o amigo, que tem sob sua guarda o belo mancebo Raul, o visconde de Bragelonne.
No entanto, só Porthos é que se junta a d'Artagnan, os outros dois são ativos combatentes da Fronde.
Como D'Artagnan é tenente dos mosqueteiros, acaba sendo obrigado a lutar pelo partido de Mazarino. O manipulador cardeal, manda então, que D’Artagnan vá procurar os seus três velhos amigos – Athos, Porthos e Aramis - para que eles também passem a defender as causas da realeza nesta disputa política com o La Fronde.
A decepção de D’Artagnan é grande porque somente Porthos concorda em segui-lo e ainda, assim, com a promessa de que o amigo conseguirá que Mazarino lhe conceda o título de Barão, além de muitas terras.
Se Porthos foi atraído pelo tenente dos mosqueteiros com a promessa de que Mazarino torna-lo barão, os outros dois dispensaram qualquer proposta. Simplesmente Athos e Aramis são partidários ativos do La Fronde e rejeitam o pedido de D’Artagan.
Após várias aventuras, d'Artagnan e Porthos são mandados à Inglaterra, pelo cardeal, com o objetivo de entregar uma carta ao general Oliver Cromwell que está a tirar o poder ao rei Carlos I da Inglaterra. Chegado ao país, os nossos amigos entregam a carta, mas depois encontram Athos e Aramis, que foram para a Inglaterra para salvar o rei Carlos I.
É o mosqueteiro Athos quem convence D’Artagnan de que Mazarino só respira maldade e que o lema dos quatro amigos, no passado, sempre foi o defender a justiça, liberdade e honestidade. Os argumentos de Athos são tão fortes que D’Artagnan acaba desobedecendo o cardeal e com isso perde o seu posto de tenente dos mosqueteiros. Quanto a Porthos, convencê-lo foi mais fácil do que à uma criança, já que o “gigante”- como era conhecido – sempre teve a tendência de seguir as opiniões de D’Artagnan.
Então, juntam-se os quatro, e fazem várias tentativas de salvar o monarca, que foi condenado a morte pelo Parlamento, no entanto, o rei acaba por ser executado.
Após isso, voltam à sua pátria, matando pelo caminho o seu inimigo mortal - Mordaunt, filho da Milady, que os amigos executaram, pelos seus feitos extraordinariamente maléficos.Aí, Athos, Porthos e d'Artagnan são presos. Porém, eles fogem, conseguindo ainda raptar Mazarin, que teve que cumprir as vontades do povo, para se libertar.No fim, os quatro amigos voltam a despedir-se.
“Vinte anos depois” mostra os quatro amigos divididos em dois grupos, cada qual defendendo um lado, mas mantendo a amizade em primeiro lugar. Dumas mantem suas linhas bem temperadas com fatos e figuras históricas, impedindo que seus mosqueteiros façam parte de uma continuação que desmereça a tão aplaudida história que os tornou conhecidos mundialmente.
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Marcos606 05/04/2023

Os personagens principais são muito mais desenvolvidos aqui do que no primeiro livro. Novos personagens aparecem, como Raoul, filho adotivo de Athos também chamado de Visconde de Bragelonne, e Mordaunt, filho de Milady de Winter. A história desta vez se passa durante a Fronde (guerras civis) na França, o reinado infantil de Luís XIV e na Inglaterra perto do fim da Guerra Civil Inglesa, levando à vitória de Oliver Cromwell e à execução do rei Carlos I. Eu prefiro esses quatro mosqueteiros mais velhos e mais maduros.
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Cleópatra.Lima 12/02/2023

?
Alexandre Dumas sabe muito bem como envolver o leitor! Tem sido muito empolgante acompanhar D'artagnan, Athos, Porthos e Aramis em suas aventuras. A amizade entre eles é muito linda e verdadeira; um laço tão forte que nem a distância ou qualquer outra coisa pode abalar ?. Muitas cenas emocionantes, cenas cômicas, tensas...

Amo a maneira como D'artagnan sempre tem alguma ideia super ousada e criativa para sair dos momentos difíceis e dar a volta por cima em grande estilo. E seu jeito debochado de ser ?. Ele e Porthos me renderam momentos de muita risada.

(Mal dei início a leitura da última parte (que é bem longa) e já começo a sentir saudades deles).
Henrique Oliveira 16/02/2023minha estante
Muito boa a resenha!


Fred 03/05/2023minha estante
Eu queria muito que a Zahar publicasse o último livro. ? Por sorte achei em ebook um edição da Saraiva de anos atrás, mas uma nova edição nesses mesmos moldes da Zahar, seria ótimo


Cleópatra.Lima 21/05/2023minha estante
No Instagram da Zahar foi dito que sairia esse ano. Por enquanto também estou lendo essa edição da saraiva. Esperando ansiosa que realmente seja lançado o terceiro volume pela Zahar. A tradução da Saraiva não está ruim, mas ainda assim, gostaria bem mais de prosseguir com a da Zahar, mesmo.




Lorena252 15/09/2022

20 anos depois
Depois de uma resseca infinita, terminei. Já o primeiro livro continua sendo meu favorito, esse é um pouco mais lento já que os mosqueteiros estão sentindo a idade ? mas tudo bem. O importante é que descobri meu gosto por aventuras lendo as presepadas deles. Super recomendo ??
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Rosita.Diamantopou 13/06/2022

Fantástico!
Um livro sensacional, que não consegui deixar de ler!
Aqui, o autor explora muito mais os quatro protagonistas e suas personalidades, ou seja, a esperteza de D ´Artagnan, a nobreza de Athos, a dualidade de Aramis e o bom coração de Porthos.
Diferente do primeiro volume, que nos deixa um gostinho de "quero mais", nos fartamos de seus atos de bravura e, ao mesmo tempo, de demonstrações de sua sólida e inabalável amizade.
O final é encantador porque é feliz e merecido!
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Lucas 23/04/2022

Alexandre Dumas e seu dinamismo narrativo incomparável: Quem o lê uma vez, torna-se suspeito para falar dele e de sua obra
Poucas histórias sobreviveram e envelheceram tão bem quanto às derivadas d'Os Três Mosqueteiros. Seja em filmes, produções seriadas e até mesmo histórias em quadrinhos, as aventuras dos três protagonistas (que na verdade eram quatro) criados pelo francês Alexandre Dumas (1802-1870) permanecem em constante estado de vivacidade desde o seu lançamento em 1844. Tal popularidade recebeu novo estímulo no Brasil quando em 2010 a Editora Zahar lançou a versão integral, atualizada e (muito) caprichada da obra-prima de Dumas (segundo ele mesmo), a qual funciona perfeitamente como um livro isolado, estruturalmente fechado.

Mas acontece que Os Três Mosqueteiros foi concebido apenas como o começo de uma jornada mais abrangente. E Dumas, que era dono de um robusto tino comercial, já no ano seguinte, em 1845, iniciou a publicação seriada de Vinte Anos Depois, a continuação das aventuras dos tais mosqueteiros, que eram guardas da realeza da França. Como o nome sugere, esta obra (que no Brasil recebeu o mesmo e sensacional tratamento estético e estrutural da Editora Zahar com a edição lançada em 2017) narra as aventuras e desventuras de Athos, Porthos, Aramis e d'Artagnan duas décadas após o término narrativo d'Os Três Mosqueteiros.

Se este funciona muito bem como um livro independente, o mesmo não pode ser dito ao leitor que recebeu em seu colo Vinte Anos Depois: este é um livro que precisa sim da leitura do seu antecessor para que se atinja o alto e sempre esperado nível de entretenimento simbolizado pela escrita de Dumas. São várias as passagens e personagens secundários referenciados no primeiro livro, as quais aumentam muito o fascínio do leitor quando se repetem em Vinte Anos Depois (apesar da inegável ajuda das centenas de notas de rodapé presentes na versão editada pela Zahar, a efetiva leitura d'Os Três Mosqueteiros torna esse encanto ainda mais impactante).

Ao ler aquele livro que melhor condensa o estilo inconfundível de Alexandre Dumas, o leitor terá diante de si talvez a melhor obra do estilo capa e espada já escrita: Os Três Mosqueteiros explora como nenhum outro livro a cinematografia inteligente, os diálogos diretos e incisivos, a ação ora desenfreada ora pausada e um derramamento absurdo de mistérios, marcados por identidades trocadas, envenenamentos e vilões (desmascarados e ocultos). E tudo isso coroado com uma história de amizade singular entre quatro personagens com personalidades tão distintas quanto as dos protagonistas.

Tal solidez narrativa é construída não apenas com intensa criatividade, mas também explorando a história real da França e de boa parte da Europa, algo que se mantém com força aqui. Isso porque Vinte Anos Depois se passa durante a Guerra Franco-Espanhola (1635-1659), mais precisamente entre os anos de 1648 e 1649. O reino francês duelava com a Espanha por territórios, as quais acabaram definindo as atuais delimitações fronteiriças entre estes dois países. Entretanto, a obra de Dumas amplia seu escopo para praticamente toda a faixa oeste da Europa, a qual estava num barril de pólvora em decorrência da chamada Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), uma miscelânea de conflitos que envolveram praticamente todos os reinos (países) do que atualmente se entende por Europa Ocidental.

Desse modo, e seguindo uma tônica d'Os Três Mosqueteiros, Dumas insere fatos e personagens reais cujas interações guiam a narrativa. Na França, têm-se o pequeno rei Luís XIV (1638-1715), um menino de nove anos e a sua mãe, a espanhola Ana de Áustria (1601-1666), que era rainha regente da França. Entretanto, o "cérebro" do reino era o cardeal Jules de Mazarino (1602-1661), sucessor de Richelieu (1585-1642) e antagonista mais conhecido d'Os Três Mosqueteiros. Num parco resumo, o reino francês, para se sustentar na guerra com os espanhóis, usava do aumento de tributos junto à nobreza e burguesia, o que trazia ao idealizador dessa política (Mazarino) muita impopularidade. Deriva dessa necessidade de proteção política e até mesmo física a ideia de os quatro mosqueteiros reunirem-se novamente.

Nessa toada, d'Artagnan, o único dos quatro amigos que permanecia no grupo dos mosqueteiros, parte em expedição para encontrar seus companheiros, o que gera inúmeras cenas memoráveis nas primeiras 150 páginas da obra. Entretanto, este distanciamento temporal e até mesmo geográfico impede que os interesses se encaixem perfeitamente... Nada que uma amizade tão forte seja afetada e a forma com que esse "compromisso" é posteriormente renovado é digna de aplausos.

Adicionalmente, numa continuação d'Os Três Mosqueteiros tão robusta (são quase 800 páginas da já citada edição da Zahar), é evidente que não poderia se passar sem ação, a qual deriva do passado dos quatro amigos. E é aí que surge a principal razão para que o leitor leia Os Três Mosqueteiros antes, já que num passar de olhos nomes bem conhecidos (e horripilantes) surgem e enchem de incertezas um cenário aparentemente monótono. Associe isso a um intrincado jogo de interesses envolvendo o reino francês e os ingleses (que estavam em guerra civil), em paralelo ao supracitado confronto com os espanhóis e está pronto o cenário para um livro que mistura ação, diplomacia e política com as já imaginadas aventuras dos protagonistas.

Entretanto, se a leitura de Os Três Mosqueteiros é obrigatória para a experiência de Vinte Anos Depois, exigindo do leitor um compromisso além daquele propriamente dito relacionado à leitura da obra em si, o mesmo não pode ser dito quanto à construção de uma prévia bagagem histórica para o entendimento destas referências históricas reais. Isso pode ser alcançado durante a leitura, já que o trabalho de tradução de Jorge Bastos é impecável por oferecer, através das já citadas notas de rodapé, os esclarecimentos devidos a diversas passagens e personagens reais apresentados pela obra. Isso não só torna a leitura mais rica como também desperta no leitor mais curioso várias descobertas, caso ele vá a fundo nestes comentários.

Falar da edição da Zahar e de aspectos gerais que cercam Vinte Anos Depois é o suficiente para que o futuro leitor se encante com o livro que possui diante de si. O que cabe agora a ser destacado é, na minha visão particular, dois pontos que a obra aborda e que possuem uma robusta relação com a atualidade, provando que a literatura é algo que conversa com os séculos e sobrevive ao tempo. O primeiro destes pontos reside no poder das escolhas e de julgamentos, as quais podem refletir perenemente na alma de quem as (os) executa. Em Os Três Mosqueteiros, os protagonistas tomam uma atitude drástica e necessária para as respectivas sobrevivências... Mas seriam eles as pessoas mais adequadas a serem executores dessa medida? Como conviver com esse fardo, que no início se configura como alívio, mas que vai se metamorfoseando em culpa? Desse modo, Vinte Anos Depois oferece vários momentos de discussão sobre livre-arbítrio, desígnios, destinos, etc., derivados de um acontecimento nefasto presente na obra anterior, mas que por lá (sabiamente) não foi plenamente explorado.

Outro ponto, esse ainda mais incisivo à realidade de hoje, refere-se à impotência de pessoas comuns diante de governantes e asseclas com fervorosas ideologias individuais, as quais infelizmente são transmitidas a seus correligionários. Em Vinte Anos Depois, o leitor verá que até mesmo as amizades mais sólidas podem ser abaladas por posições políticas divergentes e também perceberá a inutilidade de tais abalos: não só porque são indecorosos à boa convivência, a qual é um poderoso artifício de uma boa amizade, mas principalmente pela efemeridade de governantes, cujas ideologias oram sucumbem, ora se revigoram. As amizades e os laços familiares de amor e respeito devem (riam) sobreviver diante da insignificância de algo tão transitório e os quatro mosqueteiros passam uma mensagem muito clara diante de todo esse cenário assustadoramente atual.

Seja repercutindo atualmente, seja construindo uma obra com um pano de fundo histórico e secular, Alexandre Dumas e sua "equipe" de montagem e revisão (a qual ajudava-lhe nos apontamentos históricos e narrativos) oferecem em Vinte Anos Depois uma obra que está à altura de sua antecessora. Rever as cavalgadas, combates, cenas de coragem, peripécias e engenhos de Athos, Porthos, Aramis e d'Artagnan, juntamente com novos e incríveis personagens, é um deleite ao leitor amante desse tipo de leitura. Vinte Anos Depois é viciante, de leitura muito ágil e que oferecerá ao futuro leitor uma experiência de entretenimento única, como são todas as que trazem o selo Alexandre Dumas de qualidade literária.
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psraissafreire 18/11/2021

O meu quarteto favorito!
Athos, Porthos, Aramis e d´Artagnan são personagens além de marcantes na minha vida. A amizade desses quatro só me inspira a cada aventura, a cada capítulo, página e livro. Quando terminei "Os Três Mosqueteiros", foi só fechar o volume que a saudade começou a apertar no meu peito; mas eu sabia, eu sabia que poderia reencontrar-me com eles em breve na obra "Vinte Anos Depois", o que foi um alívio ao extremo. Depois que meu namorado me deu o tão cobiçado livro por mim, chorei de emoção por pensar "caramba, eles estão aqui... As minhas inspirações estão bem nas minhas mãos!" Assim que passei pelo mesmo sentimento que experienciei com a primeira parte da história, chorei e chorei em saber que agora sim eu não poderia mais dar continuidade à tamanha aventura tão fantástica que devemos ter no terceiro e último volume, "O Visconde de Bragelonne", que ainda não fui republicado. Até lá, é reler e me emocionar com o que já temos.

Essa resenha não vai bem ser uma resenha, e sim um relato de ligação emocional. Eu fiquei tão encantada com tudo que o Alexandre Dumas (e seu colaboradores) deixaram para nós... A atmosfera aventuresca mais marcada por conflitos políticos me deixavam alvoroçada; ver os temas que já tinha estudado na escola se entrelaçando com aqueles amigos tão queridos por mim e ver que não importava o tempo que se passasse: estes quatro homens formam uma só alma. E eles conquistaram a minha.

"O que proponho é lançar a pluma ao vento e segui-la aonde for, retomando a vida aventurosa. Éramos quatro valorosos cavaleiros, quatro corações solidariamente unidos; unamos de novo, não os corações, que nunca se separaram, mas nossos destino e coragem. A ocasião é propícia." ??
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Fuyu 15/09/2021

Vinte Anos Depois é a continuação dos Três Mosqueteiros, mostra o reencontro dos quatro amigos, que marca o começo de grandes aventuras.
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Cintia295 24/03/2021

Incrível
Como gostei muito de Os Tres Mosqueteiros resolvi ler VINTE ANOS DEPOIS  e realmente se passa vinte anos após o final do primeiro volume. Quem quiser ficar só no 1° é de boa pois tem começo, meio e fim fechadinho. Mas amei a escrito do Dumas e decidi ler a trilogia. E posso dizer que amei muito, e não terá spoiler nem do primeiro livro.
Amo essa amizade Porthos, Athos, Aramis, D'Artagnan, e entraram vários outros personagens e outros "vilões".
Mas como sempre muita política entre igreja(cardeais, arcebispos, padres) x coroa (rei, rainha, príncipe). Confesso que no começo estava um pouco maçante mas depois foi uma reviravolta atrás da outra que foi impossível parar de ler.
Por incrível que pareça os amigos estavam de lados diferentes que não irei falar qual. Mas 2 serviam os cardeais e 2 a coroa, e foi divertido ver isso. Até que por vários motivos se juntaram aí sim o bicho pegou ????.
D'Artagnan é muito inteligente aliás os 4 são, mas ele tem as melhores ideias e vê as coisas longes.
Athos é como se fosse o pai de todos e é  sempre atento, e dá ótimos conselhos e puxões de orelha.
Porthos o sempre vaidoso, garboso, gosta de si vestir bem.
Aramis o sempre misterioso e sempre tem cartas na manga. Não posso falar muito que seria spoiler do livro 1.
O final desse livro mostra como D'Artagan é genial, suas tramas, lábia para convencer os outros a fazer o que ele quer, sua inteligência é surreal. Com certeza meu personagem favorito. E volto a dizer que amizade linda desses 4. Bora ler o 3° livro(quando não sei) mas quero muito.
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Francisco 16/01/2021

Mais uma aventura de d'Artagnan e os três mosqueteiros
O Primeiro Ministro da França agora é o esposo da rainha Ana d'Áustria e italiano Giulio Mazarini, que possui o título de Cardeal. Esse, por sua vez, esmaga a população com impostos e é mal visto por todos devido a sua grande avareza, crueldade e por ter aprisionado o Príncipe de Beaufort (Duque de Beaufort) na insalubre prisão do Castelo de Vincennes, sob constante vigilância. A população realiza inúmeras manifestações e organizam o partido frondista. Na época dessa história, Luís XIV é ainda uma criança com dez anos de idade.

Com quarenta anos, D'Artagnan é agora tenente dos mosqueteiros da companhia do sr. de Tréville e tem uma situação financeira dificultosa. Então, recebe a missão dada por Mazarini de juntar novamente os seus amigos mosqueteiros para mais uma aventura. Athos (Conde de La Fère) tem quarenta e nove anos e mora com seu filho Raul (Visconde de Bragelonne) em um castelo em Blois, Porthos (sr. du Vallon de Bracieux de Pierrefonts) tem fortuna e possui uma grande propriedade na Picardia, mas é infeliz por não ter um título de nobreza. Quanto à Aramis (padre de d'Herblay), esse é padre jesuíta em um convento em Noisy. No entanto, Aramis e Athos são frondistas (partido oposto ao Cardeal Mazarini) e d'Artagnan e Porthos são mazarinistas.

Na Inglaterra, o rei Carlos X foi destronado pelo então Primeiro Ministro Oliver Cromwell e foi condenado à morte. Assim, d'Artagnan e seus amigos tem como incumbência salvar o rei e retirá-lo da Inglaterra. Sem sucesso nessa finalidade, os mosqueteiros envolvem-se em muitas outras aventuras em território britânico no caminho de retorno à França (onde ainda ocorrem muitas outras aventuras até o desfecho). Além disso, devem enfrentar Mordaunt, um fidalgo e vingador implacável que tem razões para uma vingança contra d'Artagnan e seus companheiros.

Apesar de ser uma obra volumosa, não há um único capítulo que seja dispensável à construção da trama romântica. Sem dúvida, é um clássico da literatura universal que merece ser lido, o que é facilitado por ser um enredo bem construído, com muitas passagens cômicas, sem passagens maçantes (apesar de ser uma obra extensa) e com muita aventura e suspense.
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Ingrid 05/01/2021

Quem diria que após 20 anos os mosqueteiros se reuniriam novamente. O mais novo deles, D'Artagnan tem 40 anos, e o único que continua na ativa, sendo agora tenente; e não é mais o mesmo cavaleiro imprudente de outrora. Mas não é apenas a idade desses cavaleiros que não é a mesma, o rei agora é Luis XIV, um menino de 10 anos de idade, e a França encontra-se no conflito Frondista. Como no passado, o responsável pelo encontro dos mosqueteiros aposentados será, novamente, o Cardeal, agora o italiano Mazarino, que não chega se compara a astúcia e inteligência do Cardeal Richelieu. Apesar da resistência de Athos, Porthos e Aramis, o espírito dos mosqueteiros fará com que logo se vejam voltando a ativa, para a derradeira aventura entre os amigos. Muito mais que ajudar os nobres, e , especialmente a França, a história vai apresentar homens mais velhos, menos inconsequentes, mas ainda com muito dos mosqueteiros que foram. Além disso, segredos particulares virão à tona, assim como o passado envolvendo os mosqueteiros. Dumas conseguiu manter a alma e o espírito dos mosqueteiros, que cativam os leitores. Sem dúvida, quem gostou dos Três Mosqueteiros não vai se decepcionar com a derradeira aventura, após 20 anos separados!
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