E. Dantas 02/07/2009
Rir por nada.
Vislumbrem a cena:
Um cara de quase dois metros, com cara de hippie, sentado sozinho no ônibus e expressão compenetrada num livrinho azul para crianças.
Esse sou eu, em plena quinta-feira.
Se eu tinha vergonha? Claro, em algum banco do ônibus deveria ter uma menina linda pensando "que mongolóide", mas é impossível pensar em qualquer coisa depois de cinco minutos lendo essa obra de Kinney.
Assim como a primeira, a gente se sente em casa com esses livrinhos, isso por que Kinney consegue de maneira misteriosa trazer a tona a infancia como ela é mesmo. Com maldade, sarcasmo, amor e carinho.
Os pais nem sempre são herois, seus amigos as vezes merdcem um esculacho, irmãos menores apanham mesmo e os maiores batem...e isso tá lá, e ninguém tasca.
Vale a pena, é pra rir mesmo, e é bobo mesmo.
resumindo coisa de mongolóide...mas, quinta-feira, no ônibus, quem não é?
Beijos e inté.