O Caderno Vermelho

O Caderno Vermelho Paul Auster




Resenhas - O Caderno Vermelho


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Pequod.3 19/09/2022

Para uma primeira experiência com o autor acho que foi uma leitura interessante, este livro chama atenção pela relação entre histórias cotidianas que de alguma forma são ou não relacionadas ao autor, nem todas são interessantes, mas, a grande maioria agrada por motivos diversos.

Penso que essa seja apenas a ponta do iceberg do trabalho de Paul Auster, quero ler outros livros dele, tomara que em breve.
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Naldo 31/01/2022

O Caderno Vermelho brinca com o leitor ao transitar muito bem entre os pequenos e grandes acontecimentos. Com a comédia e a tragédia lado a lado, Paul Auster traz diversas histórias rápidas e de leitura simples, repletas de banalidades que instigam por tamanha coincidência. Expõe como a vida é feita do acaso quando estamos à mercê conectados com outras pessoas.
Rafael Kerr 31/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Erik Fernandes 25/02/2013

Com 96 paginas, foi leitura de uma tarde. O autor de "O inventor da solidao" entre outros, que tem por caracteristica abusar dos perfis psicologicos de seus personagens, neste livro escreve superficialmente de experiencias proprias e acasos que tratamos como coincidencia ou sorte, mas que no fundo tem sempre uma explicação. Confesso que achei meio desconexo...esperava mais.
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Aline 09/12/2021

O livro das coincidências
O livro é bem fininho e é composto por várias histórias, super rápidas. O autor expõe como a coincidência rodeia a vida dele e de alguns conhecidos. Embora o livro seja rápido e de leitura simples, muitas vezes me peguei pensando ?como isso é possível??? assim começava a filosofar sobre coincidência e acaso.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 09/11/2017

Jung E A Sincronicidade
O norte-americano Paul Auster é um dos escritores pós-modernos de maior relevância no panorama literário. Dentre seus romances, destacam-se "A Noite do Oráculo", "Timbuktu" e "Invisível", no entanto, "O Caderno Vermelho", uma coletânea de histórias curtas, é uma boa escolha para conhecê-lo. Trata-se de uma rápida e interessante leitura, aliás, difícil de ser interrompida após iniciada.

Apresentadas como reais, suas 24 narrativas são protagonizadas por Auster ou pessoas de alguma forma ligadas a ele. Também possuem um ponto em comum, o paradoxo da coincidência, que o autor afirma ser uma constante em sua vida. Essa sincronicidade é apresentada de diferentes formas e rendem casos ora surpreendentes ora banais, inclusive, talvez você tenha passado ou ouvido falar de alguma situação semelhante.

Por exemplo, as quatro vezes que furou o pneu do carro do escritor, ele estava dando carona para uma mesma pessoa ou a história de um amigo francês que procurou por um quadro de Matisse durante anos, sem saber que a obra estava num hotel onde frequentemente ele se hospedava, quando ia para Nova York.

O título "O Caderno Vermelho" foi inspirado no polêmico "O Livro Vermelho", de Carl Jung. Será que o psiquiatra suíço estava correto ao afirmar que existe uma coincidência significativa entre eventos físicos e psíquicos? Qual é sua opinião?
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Leila 26/02/2023

Um livro bem curtinho sobre pequenas e grandes coincidências da vida, isso se você acredita em coincidências né? rs. Todos os fatos são corriqueiros e vividos pelo autor ou contados à ele, Não é um livro memorável, é algo despretensioso e para se ler para ser feliz. É de leitura rápida, numa sentada você consegue matar as 98 páginas do livrinho ou então faça como eu fiz, vá degustando devagar,como pequenos sopros de leveza.
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Márcia Moura 15/07/2022

Um livro curtinho, com histórias diversas e quase inacreditáveis sobre o acaso, narrado com a perfeição de Paul Auster.
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Miguel 30/12/2020

As histórias deste "Caderno" tem um ar autobiográfico que dão uma certa curiosidade a respeito da vida do escritor. Paul Auster é - sem sombra de dúvidas - um dos escritores mais talentosos do século XXI. Não decepciona nunca ... ao menos nunca ME decepcionou haha
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Ronnie K. 03/08/2009

Coincidências para queimar o coração
Verídicas ou nem tanto, pouca importa. Os breves relatos autobiográficos apresentados por Paul Auster nesse brilhante livreto emocionam, encantam ou assustam de qualquer jeito. São narrativas onde o centro das tramas, o que as move, é mais do que tudo o imprevisível acaso, as coincidências, os lance de sorte e de azar. Auster faz uma espécie de jogo com a trama. Alinhava fios aprentemente soltos no tempo, fios à primeira vista absolutamente incompatíveis um com o outro, para de forma surpreendente e reluzente fazê-los se unirem no desfecho, dando um significado 'milagoroso' para cenas banais do cotidiano. A magia das narrativas está justamente nesse ponto: são imprevisíveis, não se sabe para que desfecho nos levarão, lê-se cada palavra, cada linha, com os sentidos em alerta, em suspenso, para invariavelmente se emitir um suspiro de emoção, de susto ou de alívio no final. Isso ocorre sobretudo nas duas primeiras e mais longas narrativas, as quais já valem o livro todo. Não apenas isso. São tão intensas que se pode ficar a se perguntar como relatos tão breves podem ser carregados de tanta emoção! Tudo em um estilo límpido da sempre fluente prosa de Auster. As narrativas perdem um pouco o folêgo e o peso nas duas partes finais (soam quase como forçação de barra para encorpar o volume, não possuem, a meu ver, a autenticidade da parte inicial); felizmente, são as menores, menos de um terço do conjunto. Além do mais, já se chega a esse ponto tão enlevado pelos 'causos' narrados na parte inicial que quase não se percebe isso. Livro obrigatório!

TRECHO:

"Eu já tinha mais ou menos terminado o trabalho de limpeza quando minha filha saiu correndo de seu quarto no segundo andar rumo ao patamar da escada. Eu me encontrava perto o bastante do pé da escada para vê-la de relance (uns dois passos para trás e ela teria ficado fora do meu campo de visão) e, naquele breve momento, vi que ela estava com aquela expressão animada, completamente feliz, que encheu minha meia-idade de uma alegria irresistível. Então, um instante depois, antes que eu sequer pudesse dizer olá, ela tropeçou. A ponta do seu tênis prendeu no patamar da escada e, de repente, sem nenhum grito ou aviso, ela estava flutuando no ar. Não estou querendo sugerir que ela estivesse caindo, rolando ou descendo a escada aos trombolhões. Quero dizer que ela estava voando. O impacto da topada simplemente a lançou no espaço, e pela trajetória do seu voo pude ver que ela rumava direto para a janela."
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Palola 29/08/2009

Pequenas histórias
O fio condutor que conecta todas as histórias, são as coincidências, os acasos, livro otimista.
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Gláucia 23/07/2010

Despretensioso
Para ser lido numa "sentada".
São mini-contos que o autor afirma serem acontecimentos ocorridos em várias épocas de sua vida em que o acaso, as incríveis coicidências, os improváveis reencontros e, principalmente, aqueles poucos segundos que fazem toda a diferença e mudam a trajetória de uma existência, são o elo de todos eles.
Destaco um: durante a 2ºGuerra dois homens conviveram por alguns anos na condição de prisioneiro e militar da guarda. Muitos anos depois estão juntos novamente, agora na condição de pais cujos filhos se apaixonaram e se casaram. E agora apenas uma coisa interessa a ambos: as alegrias e delícias de serem vovôs... E compartilham isso sem que o passado tenha a mínima importância.
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Ana Cristina 17/11/2023

É a primeira experiência com algum livro do Paul Auster e me agradou bastante, pois é uma narrativa de escrita fluida.
O livro contém várias histórias independentes. Pude perceber que algumas histórias são influenciadas por vivências do próprio autor.
É sempre bom buscar entender o estilo do autor.
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Range 23/12/2014

Coincidências, muitas coincidências.e doses de auto-ficção
Considero 'O Caderno Vermelho', de Paul Auster um pequeno romance dividido em 4 capítulos com vários sub-capítulos dentro deles. Nele, o narrador (que se denomina como o próprio Auster) nos apresenta várias pequenas histórias curiosas da vida do próprio autor, de algum amigo, ou simplesmente algo que lhe contaram, em todas se destacam o fator do acaso e das coincidências improváveis. Algumas mais casuais, como um amigo que busca um livro raro e ao encontrar uma desconhecida lendo-o, esta lhe dá o livro de presente e outra de uma amiga que entrou em trabalho de parto ao assistir metade de um filme e anos depois aconteceu a mesma coisa após assistir a outra metade do mesmo filme, até as mais sérias, como quando, na infância, Auster salva uma amiga de sua irmã de ser atropelada ao escorregar no gelo ou a morte de um colega de acampamento após ser atingido por um raio ao tentar atravessar uma cerca.

Buscando emular uma espécie de caderno de confissões, o autor cria uma auto-ficção, onde não se sabe até onde as histórias são reais e/ou inventadas. Desde o subtítulo do livro "Histórias reais" até o narrador, que no primeiro caso contado, em que o nome de uma agência de advocacia remete a uma piada pronta ('Argue e Phibbs' Trad: 'Argumentar e contar lorotas'.), temos a tentativa do narrador de ludibriar o leitor e dar veracidade às histórias, o narrador diz:

"Essa é uma história real. Se alguém duvida, que visite Sligo e veja com os próprios olhos se é invenção minha ou não." (AUSTER, 2002, p. 9).

Essa ferramenta retórica perpassa outros momentos do livro, buscando pela provocação dar autenticidade a narrativa.
No sub-capítulo 13 do capítulo 1, Auster parece nos dar pistas para compreender seu romance, mesmo que ainda não se conheça seu estilo narrativo, neste capítulo é contada uma história que revela o processo criativo do primeiro romance de Auster, 'Cidade de Vidro', marco da meta-ficção norte-americana, em que o personagem principal Quinn é confundido com um detetive chamado Paul Auster; segundo o narrador-personagem de 'O Caderno Vermelho, essa história realmente aconteceu com o Auster autor, o que o inspirou a escrever o romance e termina o sub-capítulo contando que anos após a publicação de 'Cidade de Vidro' tornaram a ligar para Auster por engano procurando um certo Quinn, fato que deixou o autor estarrecido. Ao nos contar de seu processo criativo, o autor nos dá uma dica do livro que estamos lendo, a de não crer totalmente em sua veracidade. Mas quase que para nos ludibriar dessa ideia, novamente o narrador termina apontando a legitimidade da obra:

"Isso realmente aconteceu. Como tudo o mais que escrevi neste caderno vermelho, é uma história verídica." (AUSTER, 2002, p. 46).

No último capítulo do livro, denominado "NÃO SIGNIFICA NADA", Auster arremata o romance com três sub-capítulos em que conta três histórias que se ligam de maneira improvável. O romance é, enfim, uma celebração às pequenas-grandes coincidências e improbabilidades da vida, e o tom realístico da obra ajuda a impulsionar essa bela ideia de que tudo está interligado. As histórias de 'O caderno vermelho' podem ser verdadeiras ou arrematadas por um toque ficcional, desde que sejam boas, e são.
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