Mel do Pecado

Mel do Pecado Barbara Leigh




Resenhas - Mel do Pecado


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Cris Paiva 13/06/2009

Romance Gay?
Eu já li e reli esse livro várias vezes e sempre fiquei com a impressão de que a autora na verdade queria escrever um romance gay.

A Drue, vulgo mocinha do livro, não é uma mulherzinha querendo se disfarçar de homem. Ela é uma mulher que perdeu sua identidade e acredita que é um homem! O fato de Drue não se reconhecer como mulher é explicado no livro e dá pra entender a bagunça que isso fez na cabeça dela.
O Connal, mocinho, sente uma paixão reprimida pela/o Drue e isso o tortura, pois Drue é, para todos os efeitos, um HOMEM!!!
O livro não tem muitos frufrus e romance meiguinho, a coisa é mais seca, por isso mesmo não agrada muita gente. Mas, por ser um livro com temática diferente, vale a pena ser lido.
Goldenlion85 21/09/2009minha estante


Oi recomendo que vc de uma lida em Grandes Sertão: Veredas

mesma tematica só que brasileira com certeza vc vai gostar!!!

ate mais


Cris Paiva 13/02/2012minha estante
.


Ilana 29/04/2020minha estante
Concordo. Sou apaixonada por esse livro. Nunca vi um romance de época desse jeito. Acho que autora inovou e (já tinha lido sua resenha há alguns anos, tipo muitos anos mesmo e não tinha concordado tanto), mas ela faz muito sentido pra mim agora. Acho que mesmo com a identidade perdida, Drue era um cara. Então mesmo que não seja um romance gay pelos padrões da época em que foi escrito ou da própria escritora, só o fato da identificação deixa claro que não só Drue se sentia mesmo como um homem, como Connal se apaixonou por um cara e mesmo que ele tenha "ficado aliviado", não deixa de ter tido atração por outro homem. Sua resenha resume tudo!!!


Cris Paiva 29/04/2020minha estante
Menina, reli o livro esses dias e achei a mesma coisa. Se fosse hoje em dia, podia-se dizer que a Drue era transexual.


Ilana 29/04/2020minha estante
Pensei exatamente isso. Ela se sentia confortável em ser um homem.


Jossi 28/10/2022minha estante
Cris, vou ler agora esse. Sempre ouvi comentários desde a época do saudoso Orkut, sobre tal livro. Mas vou te dizer: na época em que foi escrito (anos 80), essa coisa de 'romance gay' não era comum, nem muito falado. Tenho um primo gay, mas naquele tempo ele nunca admitia -- só após os anos 2000, quando tudo começou a mudar totalmente. Anos 80 eram outros parâmetros, outras ideias e outros tipos de enredo que conquistavam as leitoras. Falam o mesmo da novela vampírica "Carmilla" (que eu traduzi e publiquei na Amazon), onde todos JURAM que a vampira era lésbica. No meu entendimento, não era. Era apenas uma vampira 'se alimentando' de um ser humano.
Vamos ler e ver do que se trata. :-)




Zana 09/07/2015

Uma história diferente!
Mel do Pecado é o romance histórico mais diferente que já li. A começar pelo argumento homossexualidade, muito em voga no presente, mas muito pouco versado na época em que a trama se desenrola, a era Medieval: tempo das Cruzadas, de relações de suserania e vassalagem, a terrível Peste Negra, etc.

A Peste Negra representou um dos momentos de crise da Idade Média. Na ocasião, dois terços da população da Europa morreu em decorrência de peste bubônica. É nesse contexto de doença e de guerra, que um guerreiro, pai de um casal de gêmeos, perde sua esposa. Não encontrando alternativa termina levando seus filhos para morar com ele e outros soldados num acampamento de guerra. As crianças, apesar de sexos diferentes, eram tão parecidas como “ervilhas numa vagem”, então, por causa do ambiente, ele passa a criar e vestir a menina Brianna como um menino. A então menina passa a ser chamada de Drue Duxton se vendo, sentindo e tornando-se não só um guerreiro valoroso, mas um lendário cavaleiro! Mesmo em lados opostos da guerra o destino de Connaught, outro lendário guerreiro, será ao lado de Drue Duxton.

Os personagens Brianna e Connaught vivem um amor polêmico, transgressor de todas as leis. Conflito, emoção e angustia dominam os sentimentos de ambos. O amor dos dois não tem nada de amoroso ou meloso, pois Brianna/Drue se via e se sentia como um cavaleiro do reino e não uma mulher. Enquanto Connaught se debatia contra todos os valores em que acreditava, além do fato de ser casado, ter se apaixonado por outro (suposto) homem.

A narrativa é muito interessante. Não acredito se tratar de uma história gay (como tenho observado em algumas resenhas), pois apesar da personagem se ver e se comportar como homem, ela em nenhum momento sentiu atração por mulheres. Atração sexual, ela somente sentiu por Connaught. Visualmente fiz uma analogia entre o personagem Drue Duxton e o personagem ‘jagunço Diadorim’ de Grande Sertão: Veredas, minissérie produzidas na TV Globo, baseada na obra homônima de Guimarães Rosa e interpretado por Bruna Lombardi. Talvez por isso a forma de descrição da protagonista, que poderia ter sido passada como masculinizada, não me incomodou. A história tem algumas partes inverossímeis e que não agradaram tanto assim como o irmão gêmeo se esquecer que tinha uma irmã e não irmão, a passagem do ciclo menstrual da protagonista, o desfecho singular e etc., mas nada que maculasse de maneira definitiva a natureza da trama. Mel do Pecado é uma história diferente. Li e continuo relendo. Recomendo.
Silvana Barbosa 09/07/2015minha estante
Essa trama também me lembra sempre de Diadorim...


Zana 09/07/2015minha estante
Para mim Drue terá sempre o rosto da Bruna Lombardi, Silvana.


Barbara 21/11/2019minha estante
melhor resenha, me incomodou muito as pessoas se referirem à esse livro como romance gay, totalmente desqualificando a mulheridade da Drue por não ser feminina em nenhum aspecto, isso é mega misógino.




Dani_Ella 07/11/2009

Definitivamente Nada Convencional
Divaguei muito sobre esse livro após lê-lo e tenho que confessar que me deixou inquieta de uma forma boa. Fiquei dias pensando o que aconteceu com eles depois, pois a autora deixa em aberto o final, o que é torturante para nós, pobres leitores...rs
A história de amor entre Drue e Connaught emociona e angustia ao mesmo tempo. Os conflitos sentimentais dos dois são o ponto forte da narrativa. Drue está apaixonada, mas não pode confessar que é mulher, pois Connaught é o inimigo e a descoberta de seu verdadeiro sexo pode arruinar sua carreira e sua família. Já Connaught vive um verdadeiro martírio por acreditar estar apaixonado por um homem, o que de certo ponto não é uma mentira, pois Drue era fisicamente um homem, portanto, ele estava atraído por um "homem". Porém, podemos analisar também que a autora colocou os dois como almas gêmeas que se reconheceram não importando a forma física.
Apesar de ser uma história romântica, trechos românticos estão em falta nesse livro, o casal não é nada meloso, mas isso não torna a leitura menos empolgante. Uma coisa que me incomodou foi não conseguir imaginar Drue se passando por um homem sem despertar suspeitas. Ela é descrita como um homem forte e belo, mas não consigo ver uma mulher que consegue parecer tanto com um homem e ainda conseguir a beleza de um homem.
Enfim, o livro é muito interessante e recomendo a leitura.
Cris Paiva 23/11/2009minha estante
Dani, esse livro mexe mesmo com a gente. Até hoje não vi ninguem falando que ele é legalzinho. Ou a pessoa ama ou detesta!



Barbara 21/11/2019minha estante
eu também tive dificuldade no começo em visualizar ela aparentando ser homem sem suspeita. É descrito que apesar dela ser forte, não tem um porte grande como o Connaught, afinal, a ossatura de uma mulher é diferente da dos homens e a cintura é mais estreita e alarga no quadril, e o mocinho percebe isso quando tira a roupa dela. Até em mulheres fisiculturistas, por mais musculosas que sejam, nota-se a diferença do corpo delas para o de um homem, mas considerando o contexto histórico em que viviam, onde mulheres simplesmente não tinham músculos e os seios sempre dvam sinal de existencia, achei a ideia concebível, e a roupa da pp esconde muita coisa tambem, e o fato dela usar armadura que achatava o peito desde a tenra idade deve ter retardado o crescimento dos seios. Não visualizo ela como a modelo da capa, e sim mais encorpada, como a gracyanne barbosa talvez, ou aquela atriz gina carano (em deadpool, onde ela tava com um físico mais potente), só que com seios pequenos, minha sobrinha faz futebol e fica com umas coxas enormes também, achei fácil visualizar uma mulher musculosa, o que eu não entendo é a dificuldade de outras pessoas em não desclassifica-la como mulher por isso.


Samara 19/05/2022minha estante
Existem, principalmente se elas treinarem desde a adolescência.




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Carla.Lorenzi 08/07/2011minha estante
Mas do jeito que ela era, se no final resolvesse virar "mulher", não convenceria!


Barbara 21/11/2019minha estante
[spoiler] ? ? ? ? ? ? ? ela não menstrua pq foi ferida na infância, o golpe com certeza machucou o útero, pois ela diz que foi depois disso que os fluxos pararam. Ela é uma mulher com todas as letras, não ser feminina não muda isso.




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Rebeca 05/03/2011minha estante
Haha,sempre chega o dia em que lemos "o pior livro de nossas vidas"


Samara 02/07/2019minha estante
Não é que ele se esqueceu que tem uma irmã, o fato é que eram muitos novos, para ele se lembrar que um dia teve uma irmã. Tanto que no livro explica, quando ele pergunta ao primo do pai, sobre ter tido uma irmã e ela ter morrido, fato que ele não desmentiu.


Barbara 21/11/2019minha estante
Drue não é homem, é mulher e sempre foi, não ser feminina não muda nada. Esses conflitos internos só começaram depois do Patrick, pois o que ela sentia por ele ameaçava seu segredo. E é óbvio que ela teria conflitos quanto quem é num mundo que designa papeis para homens e mulheres e os desqualifica como tal se não atendem aos moldes. Até o irlandês uma hora, depois que descobre qur ela é mulher e tem que lutar com ela, pensa nas palavras "aberração", se referindo ao fato dela ser uma mulher e estar lutando tão bem como cavaleiro. Acredito que vc está fazendo julgamentos sem considerar o contexto da história, e chama Drue de misógino injustamente, sendo que você é quem está reproduzindo misoginia ao desqualificá-la como mulher. Não é questão de "abrir mão do que pensa por ele", é abrir mão da VIDA dela por ele, esse é o maior conflito dela, pois se assumir publicamente como mulher, seria o fim da liberdade, traria desonra à casa dela, ela não pode ser mulher e ser livre, ser mulher naquela época era ser domesticada, submissa, reprodutora e escrava (não muito diferente da atualidade, mas pior), e a autora foi muito realista e madura ao não fazer o amor superar essas realidades.


Barbara 21/11/2019minha estante
E mais, considerar se a historia fosse ao contrario é irreal e desonesto sem considerar que ser mulher numa época como aquela não traria benefício algum pra um homem, sabendo que seu sexo não era aquele, sabendo que não precisaria passar por nenhuma situação limitante ou degradante pois não era mulher de fato, não haveria conflito algum. A não ser que ele se apaixonasse por um homem, aí pra poder amar livremente não poderia expor seu verdadeiro eu.
Drue não quer ser homem, quer ser cavaleiro, não odeia ser mulher, o que ela odeia são as limitações que isso traz, entenda.


Samara 19/05/2022minha estante
Você não entendeu a história, Drue ama Con... como mulher, mas ainda quer ser um cavaleiro.




ROSE G 09/01/2013

Maravilhoso
Esse livro foi,e ainda é, o melhor livro histórico que já li.Todo o clima de batalhas e lutas não diminuem o lado romântico da história. Sem contar que o final é surpreendente. Muito, muito bom.
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Edna 03/04/2018

Um romance de banca diferente.
Drue era um belo guerreiro e muito corajoso, teve sua vida completamente mudada ao conhecer Connaught, com a guerra entre Inglaterra e Escócia como pano de fundo, assim se passa esse belo romance com muitas cenas de lutas, personagens históricos relevantes como Robert D' Bruce, Eduard II, Piers Gaveston, entre outros... pra quem gosta de um livrinho água com açucar esse livro não é pra voçê! este é mais tenso, cheio de ação e dramas.
Eu gostei muito dele e não encuquei com o fator homossexualidade, pois ao meu ver, sempre existiu, desde que o mundo é mundo! é certo que em termos de idade média isso é chocante, pois o conservadorismo era grande, á igreja se metia nos assuntos de leito e era um saco! pelo menos eu acho, enfim o próprio rei da época era gay e creio eu que não fazia questão de esconder, más também há histórias que dizem que esse fora um dos fatores que causaram sua morte, além do poder é claro.
Drue era empoderada pra época e se impôs como pôde, queria viver o amor e queria a sua independência como cavaleiro que era e fora criada, ás vezes era chata! Connaught se apaixonou intensamente e estava disposto á tudo. Acho que poucos heróis desses tipos de livros aceitaram o que ele aceitou.
Recomendo e posso dizer que amei. Nota nove.

















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Princess 22/12/2010

Melhor impossível
Um dos melhores livros que já li. Adoro a história da Drue e do Connaught, o amor deles excede as barreiras da época vivida e do preconceito. Sinceramente, eu sou completamente apaixonada pelo Connaught, ele é um dos homens mais apaixonado que já vi...
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Daniele 21/09/2014

LIVRO MARAVILHOOOO, SINOPSE BASICA.
Uma criança que amadureu rapido de mais por causa da guerrerra resolve quando crecer se torna uma guerreira, cavaleira, mas na epoca em 1299 onde jamais uma melher seria uma cavaleira, não existia isso, ela desde de piquena pela situação foi criada como homem até que cresceu e se via como um,acaba se tornando a melhor e mais nova oponente de espada... até que um dia conhece seu maior inimigo e seu maior amor no campo de guerra em lados oposto, mas como esse amor pode se concretizar quando ela é um homem,quando a unica coisa que a espera se revelar que é mulher é a morte... GENTE A RESENHA TA UMA BOSTA KKKK MAS PRA DEIXA O CARA CURIOSO HEHEHE E A HISTORIA É INCRIVELMENTE LINDA E EMOCIONANTE O FINAL DEIXA AQUELE GOSTINHO DE QUERO MAISSSSSSSSSSS!!!RECOMENDO *.*
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sil villegas 30/11/2009

Que horror!!!
Só por curiosidade cheguei até o fim do livro,isto que fui saltando muitas linhas.Creio que a autora queria escrever um libro de romance entre homens,e não teve a coragem,ou talvez não deixaram.Sei lá,não fala de amor,mais sim de gerras,violência e um pouco de sexo...
A mocinha quer ser homem,mais não sente atração por mulheres.O héroi é macho,mais se sente atraído por um belo corpo de homem, porque a mocinha luta como homem e até pensa como um.Possuí umas pernas bem masculinas que deixam o héroi louquinho,eu de-tes-tei,mais a gosto pra tudo..
Leia e tire sua propria conclusão.
Daiane567 13/11/2016minha estante
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Marcia Pimentel 24/01/2010

Diferente!!!
Para mim foi um livro com uma historia bem diferente...mas que me prendeu até o final.
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L 23/09/2010

A ideia do livro é muito boa e eu teria adorado se a Drue fosse mais feminina e se o final fosse diferente. Realmente, a sensação é a de estar lendo um romance gay.

Me incomodou bastante a descrição dos enormes músculos da Drue, maior até que do irmão mais velho. Mulher musculosa é o ó.

Eu teria feito a personagem mais feminina. Seria mais interessante se ela fosse vista como um homem afeminado (em alguns pontos a autora até toca nisso, mas ela prefere reforçar a masculinidade da mulher).



Cris Paiva 23/09/2010minha estante
Desde a primeira vez que eu li, eu tive a impressão de ser um romange gay. Ja reli o livro umas 3 vezes e nunca consegui enxergar a Drue como mulher.


Cristine 18/10/2010minha estante
a única coisa que salva esse livro são os cometários do principe (esse sim gay assumidissimo)




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