Jan Karski

Jan Karski Yannick Haenel




Resenhas - Jan Karski


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Jardim de histórias 29/05/2023

Falar e não ser ouvido.
A figura histórica que testemunhou as atrocidades do Gueto de Varsóvia. Uma homenagem a um homem que foi ignorado. Um homem que poderia ter se tornado o maior herói do século XX: Jan Karski.
Em 1942, Jan Karski era mensageiro da resistência polonesa, cuja missão era testemunhar e mostrar ao mundo as atrocidades imposta pela dominação da máquina opressora nazista, sobre os judeus. Só que, lideranças do mundo, subestimaram o que se tornaria o holocausto.
Um livro curto, com muita fluidez, que contribui para um fácil entendimento. Uma história fascinante, que certamente, mudaria o rumo da história.
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Juca Fardin 24/11/2021

Estarrecedor!
Que livro! Que espetáculo informativo!!!! Comecei a leitura calado e a findei mudo, de tanta atrocidade contada e de muita beleza textual! Imprescindível!!!!
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Rebeca.Verino 17/05/2021

Confuso e cheio de lacunas
O livro tinha tudo para ser maravilhoso, porém a história de Jan Karski é retratada de forma confusa que leva o leitor a duvidar das informações apresentadas. Há várias lacunas no texto de como as coisas chegaram ao ponto seguinte narrado. É uma pena um livro com um personagem tão incrível ser um livro perdido.
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Ninha Machado 07/10/2014

"No meio da leitura tinha um buraco"
Não vou dizer que a leitura deste livro seja dispensável, pois tudo que envolva a quase aniquilação judaica durante a Segunda Guerra deve ser lido com atenção e respeito, entretanto senti certa estranheza ao ler um livro em que o autor conta a hisória de um outro livro. Não apenas por isso, o problema maior que senti é que a leitura, em certo momento, da um pulo cronológico muito grande sem de fato interligar os acontecimentos de tempo e espaço. Por isso digo que senti um certo buraco na leitura. Mas fora isso é uma boa obra.

Na verdade Haenel nos relata boa parte do livro original de Jan Karski, onde ele conta sua trajetória durante a guerra, sua luta na Resistência judaica, e toda a dificuldade que encontrou para que sua mensagem fosse ouvida. O livro é divido em três partes: Um breve resumo do filme Shoah de Claude Lanzmann, no qual Jan Karski da o seu testemunho; um resumo da biografia original de Jan; e a terceira é uma narrativa do ponto de vista de Haenel, na qual ele descreve o período em que Karski passou nos EUA tentando se fazer ouvir.

Jan Karski foi incumbido de visitar um dos grandes guetos onde os nazistas estavam enclausurando os judeus, para que visse todo o sofrimento, tortura e horror que os nazistas estavam comentendo àquela gente, e assim pudesse dizer ao mundo o que estava acontecendo, além de pedir ajudar aos aliados. O problema é que ninguém queria ouvir, tomar partido...

A forma como o autor descreve a decepção e inconformismo de Karski (descritos como sua visão), são bem tocantes e fazem-se entender muito bem. É possível perceber o que os horrores de uma guerra e uma mensagem ignorada podem fazer a um homem.

Só acho, de um modo geral, que para esse tipo de livro, em que alguém está contando a história de outra pessoa, um epílogo ou posfácio bem estruturados são indispensáveis.

Mas apesar de tudo, indico a leitura.
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Amanda 02/12/2015

Este livro foi cedido por parceria pelo Grupo Editorial Record.

“Quem sabe isso não sacode a consciência do mundo?” Pág. 19

Eu não sei vocês, mas, para mim, livros sobre a Segunda Guerra Mundial nunca são demais. É um assunto pelo qual realmente me interesso, e este livro foi uma ótima pedida.

Nele conhecemos Jan Karski, um polonês católico que fazia parte do exército, e que acabou virando membro da resistência polonesa quando Hitler tomou posso de seu país no início da guerra.

Este livro é um pouco diferente. Ele é dividido em três partes. A primeira, é uma narração do filme Shoah, que é um documentário da Segunda Guerra, onde Karski deu uma entrevista. Nela o narrador descreve cenas do filme e da entrevista, transcrevendo o que ele disse. A segunda, é um resumo do livro que o próprio Jan escreveu e publicou em 1942, onde ele narra tudo pelo o que ele passou. A terceira, é o livro ‘em si’ onde Yannick romanceia a vida do personagem. Nesta parte não acontece nada propriamente dito, pois começa onde a segunda parte termina – depois da guerra. Em primeira pessoa, ele pega a voz do personagem e fala sobre como conheceu a mulher, sobre as angústias da guerra e como é ser um sobrevivente e uma testemunha.

Jan Karski era professor quando foi chamado para servir na guerra. Deram-lhe roupas e o jogaram em um trem, mas ele nunca chegou a disparar sua arma. Seu comboio é bombardeado e, perdidos andando a pé, eles se deparam com o exército Russo que adentrou a fronteira. Ninguém sabe se eles são aliados ou inimigos – mas acabam decidindo que são a segunda opção. Ele fica um tempo como prisioneiro da URSS até ser mandado para a Alemanha em uma troca.

“Jan Karski escreve isso discretamente, apenas sugerindo, mas, aos seus olhos e aos olhos do povo polonês, a Polônia está abandonada e continuará assim,” Pág. 71

E é ai que começa a dura realidade da guerra, onde ele será torturado e quase morto, até que consegue fugir e se junta à Resistência, servindo de mensageiro entre os líderes dos Guetos de Judeus na Cracóvia e o Governo Polonês que se encontra exilado no Exterior. Jan Karski, então, precisa atravessar milhares de quilômetros para a França e a Inglaterra levando planos de resistência e, o mais importante, para abrir os olhos do mundo sobre o que Hitler está fazendo com os judeus da Polônia.

Este é um livro bem tocante, que mostra uma realidade que não deve ser tão conhecida: como o extermínio dos judeus não foi culpa apenas de Hitler, mas do mundo todo. Porque eles foram avisados do que estava acontecendo desde o início, mas decidiram apenas não acreditar, deixando milhares de pessoas morrerem em condições que não são humanas.

A única coisa que não gostei muito neste livro foi esses esquemas de partes. Acredito que o autor podia ter feito um livro romanceado, baseado na história de Karski ao invés de fazer um resumo do que ele passou na guerra (o livro que ele escreveu), e depois romancear o resto de sua vida. E a terceira parte é um textão corrido sem parágrafos, o que também não me agradou muito na leitura.

“Para nós poloneses, escreve ele, era a guerra e a ocupação. Para eles, judeus poloneses, era o fim do mundo.” Pág. 77

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2015/12/resenha-123-jan-karski-o-homem-que.html
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_Biiasn 20/06/2022

Foi um bom livro, não me prendeu muito em momento algum... Algo na leitura não estava funcionando para mim, mas no geral é um bom livro
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07/11/2022

Gostei muito da maneira como são descritas as atrocidades que aconteceram com os judeus. Nunca tinha pensando pelo lado das pessoas que denunciavam e não eram ouvidas.
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