Cris Paiva 19/05/2013
Hutch Carmody e Kendra sempre foram apaixonados, dá para perceber isso direitinho no primeiro volume da série (http://www.skoob.com.br/livro/291796/), mas a vida dos dois seguiu rumos diferentes; Kendra se casou, divorciou-se e hoje em dia tem uma filha adotiva de 4 anos, Maddison. E Hutch está prestes a casar! Ou melhor, está prestes a parar o casamento e fugir correndo da igreja!
Brylee, a noiva largada, jura vingança, que vem na forma de uma pagina na internet. Quem disse que os cowboys não sofrem de bullying virtual? São os tempos modernos!
Para justificar seus atos, Hutch usa aquela velha desculpa do “Ela não me deixava falar”, ou “Foi o único jeito que eu encontrei...”. Sinceramente, não colou comigo, mas que foi engraçado, isso foi! E assim que ele se vê novamente livre, vai bater na porta da casa da Kendra, e começa uma campanha para reconquistar a ex-namorada. Só que a Kendra já foi muito magoada tanto pelo Hutch, quanto pelo ex-marido e agora tem medo de se envolver de novo, ela tem uma filhinha, um filhote de cachorro e um negócio para cuidar, e o Hutch já provou que não é muito confiável nessas questões de amor, afinal ele já abandonou uma noiva no altar, não é?
Mas o Hutch é esperto e vai comendo pelas beiradas! Ele aparece para tomar um café, brinca com a Maddison, arruma um pônei para a criança, leva as duas para brincar no parque... e vai entrando na vida das duas aos poucos, e se tornando cada vez mais presente. O problema é que a Kendra é teimosa, ela insiste em viver pensando no passado e no que poderia ser, e não fixa no presente e no que existe agora. Para isso ela usa a desculpa de que é mãe solteira e tem de pensar na filha primeiro. Até que concordo, mas se trancar dentro de casa e ver a vida passar também não é solução.
A história é basicamente sobre reencontros, erros e passado, e sobre como o casal vai conseguir lidar com todas as mágoas para escrever o seu futuro. Como sempre a Linda consegue fazer uma história “real”, na qual você consegue se reconhecer nos personagens e se enxerga nas suas ações e erros, afinal, se você estivesse naquela situação, com certeza iria agir da mesma maneira. E sempre coloca nas suas historias crianças e animais fofos, que também fazem parte da vida da gente, e em seus livros as coisas não ser resolvem magicamente, tudo leva o seu tempo e as emoções dos personagens são trabalhadas aos poucos, o que também contribui para aquele gostinho de “real” presente em seus livros, e faz com que os personagens que passeiam pelos seus livros se tornem nossos amigos, eles aparecem, nos contam como estão as suas vidas e seguem o seu caminho, como o Slade e a Joslyn do livro anterior que agora tem um filhinho e o Boone, que esta com problemas com sua vizinha implicante, Tara. É uma delicia saber detalhes de suas vidas!
Ah, sem contar que ela sempre tem um cowboy na história, o que, definitivamente é o meu número!
Resenha no Blog Romances in Pink:
http://www.romancesinpink.com.br/2013/05/montanha-do-ceu-aberto-linda-lael-miller.html