Resenhas - Ranma ½ #38

Henrique.Amon 06/02/2022

Ranma 1/2
Ranma foi uma das portas de abertura para a cultura japonesa no ocidente, sendo, também, um dos primeiros mangás que li ainda pequeno.

A Rumiko Takahashi tem uma força criativa realmente surpreendente, além de um senso cômico que torna suas obras atraentes principalmente para nós, brasileiros.

Ranma 1/2 traz a história de Ranma, um artista marcial que, em uma viagem de treinamento à China, é amaldiçoado ao cair nas fontes de Jusenkyô, transformando-se em mulher sempre que molhado em água fria (e retornando a ser homem quando molhado em água quente).

De volta ao Japão, Ranma é prometido a Akane Tendo, se hospedando no dojo de artes marciais da família e dando início às aventuras que permeiam o mangá.

A história funciona principalmente nas primeiras edições, onde o leitor é rapidamente preso pela comédia inovadora e se afeiçoa tanto por Ranma quanto pelos personagens que são gradativamente introduzidos.

No entanto, a obra se estende além do necessário, fazendo com que a "fórmula" se torne cansativa e a falta de um enredo sólido seja percebida ao ponto do incômodo.

Ainda, para aqueles que esperam "conclusões de enredo satisfatórias", aqui temos uma obra que entrega pouco daquilo que naturalmente se aguarda de uma conclusão de série.

Nesse ponto, concordo que a obra tem que ter vida própria, sem precisar ser movida pelo gosto e vontade dos fãs, mas tão pouco é entregue no final que, não à toa, é considerado insatisfatório pela grande maioria do público.

Em linhas gerais, Ranma 1/2 é um shonen excelente para mesclar com a leitura de outras obras, garantindo risadas e leveza de espírito.

Recomendo também o anime, que, dublado pela Álamo, traz vozes conhecidas pelos fãs de Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball, Samurai X, e demais animes estreantes por aqui na década de 90.

Cassia 22/04/2013

O problema é o final...
Rumiko Takahashi é uma mangaká de ideias geniais - é muito difícil conhecer seu trabalho e não apreciar sua inventividade.

Assim, quando há sabe deus quantos anos atrás a Editora Animangá anunciou o lançamento de Ranma 1/2, nós, os fãs, ficamos alucinados. Acompanhamos o quanto deu, pois a editora fechou, e, quando nos críamos órfãos da obra, a JBC a assumiu, relançou desde o começo e, após 4 anos, finalmente chegamos ao fim dessa saga (e bota saga nisso!).

Porém, senti-me dividida ao ler esta edição.

Um lado meu sentiu-se contente em ver que, finalmente, a história chegou ao fim. Mas outro lado se decepcionou, por achar que a ela poderia ter terminado de um jeito melhor, ou, pelo menos, mais criativo.

E, infelizmente, é esse meu lado que não me faz dar uma nota maior à conclusão dessa história, pois nela, há algo que considero ser o problema gritante de Rumiko Takahashi: suas obras começam bem; no meio, se perdem com encheção de linguiça, e, no fim, têm uma conclusão meia-boca. E, infelizmente, o final de Ranma, Akane e Cia foi beeeeem meia-boca (tipo, muita coisa ficou em aberto, sem sentido, e várias situações foram encerradas bem "nas coxas").

Os meus parabéns vão para a JBC, que encerrou mais uma série, e ainda recompensaou os bravos leitores que não desistiram no meio do caminho com uma bonita capa dupla.

Laura 09/04/2021

Acabou :?(
Aí gente eu não acredito que acabou, meu coraçãozinho está vazio agora. Eu amei muito acompanhar o trabalho da autora em todos esses mangás. Eu amei esse universo maluco que ela criou , aonde a trama dos capítulos não tinha sentido algum, mas que eu ria e me divertia muito. Eu me apaixonei junto com a Akane e o Ranma, dois personagens que eu amei do começo ao fim. Queria muito viver em uma família maluca igual a deles, com personagens que brigavam o tempo todo mas que no final, quando precisaram se unir, estavam todos ali para ajudar o Ranma. Confesso que gostaria de ter visto mais romance entre a Akane e o Ranma, porque eles eram muito fofinhos juntos, e eu odiava quando alguém chegava para atrapalhar o momento deles. O final não foi como eu esperava mas foi muito bonitinho igualmente.