Thaisa 31/07/2013"- Você é meu herói, Duckie" Esse livro me conquistou de diversas maneiras. Aparência, sinopse, enredo: tudo.
Antes mesmo da página 10, temos duas citações (curtas e singelas) de Harry Potter, e para uma potterhead como eu, isso é como um empurrão na leitura.
O começo é clichê, Jess é uma garota que acabou de se mudar para a cidade, não tem amigos, é perturbada pela popular e é completamente apaixonada por um garoto bonito. Tudo parece normal, tudo parece certo para Jess. Até que depois de defender uma aluna comum de mais um ataque de Lexy (sua arqui-inimiga) ela recebe um convite. E logo depois é mais uma Cindy (ou membro da Sociedade Cinderela).
E Jess descobre que nossa sociedade está dividida entre, Malvadas e Vilões (mulheres e homens que só querem o mal), Cindys e Encantados (as mulheres e homens bons) e Joviais (aqueles que não se encaixam em nenhum dos grupos e que podem ser usando pelas Malvadas/Vilões).
E agora tem de passar por transformações (a la Fada Madrinha), melhora de personalidade, missões, salvar as Joviais e se proteger. Bem, isso tudo é muita coisa para quem só queria ter amigos, ser uma líder de torcida e possivelmente sair com Ryan (que por acaso É um Encantado, irmão de uma Cindy e de uma Malvada).
Durante a leitura não pude deixar de comparar com Diário da Princesa, mas não é nada demais. São detalhes que só deixaram a história melhor. A leitura é cativante e rápida (li em menos de um dia), Kay consegue passar boas mensagens ao leitor sobre confiança, além de muito Girl Power. Porque finalmente, Jess não é uma garotinha, ela não fica se remoendo, ela é forte. Ryan não é um príncipe, ele mesmo diz que tem vilania dentro dele. E Lexy pode ser do bem. E louca para saber mais do Alec no próximo livro. Sem clichês forçados.
Fora alguns dramas que achei desnecessários, ou como a autora fez alguns personagens virarem amigos do nada, eu amei o livro. Terminei o livro, louca por uma continuação (que prevejo estar distante).
(e estou só esperando meu Convite para a Sociedade Cinderela, morrendo de vontade de um encontro no Moinho.)