Resenhas - Faça Acontecer

Mi Teixeira 12/03/2021

Lean In
O livro fala sobre a luta diária de uma mulher na liderança, a culpa por escolher a carreira ou ser dona de casa. Mostra claramente a falta de apoio das mulheres para outras mulheres. Cada página que leio vou reconhecendo em mim essa falha, mas venho buscando melhorar, ler sobre isso, falar sobre isso nos fortalece e nos educa a evoluir.

Graça 10/09/2013

Faça Acontecer
Em princípio o livro de Sheryl é um pouco diferente do que imaginava. Não vou dizer que é um livro de autoajuda porque parece que esse termo hoje é depreciativo.
Sheryl é mulher bem sucedida, bem casada, com filhos e um trabalho que muitos invejam: ela é uma das mais altas executivas da empresa Facebook, de Mark Zuckerberger.
Com 11 capítulos, em 284 páginas, incluindo Notas, Agradecimentos e Índice Remissivo, é um livro fácil de ler e com boas dicas para as mulheres que ainda têm dúvida sobre o trabalho fora do lar.
Em uma reunião no Facebook, com o Secretário do Tesouro, Tim Geithner, Sheryl relata que a equipe que o acompanhava era só de mulheres e que durante o café da manhã elas não só foram as últimas a se servirem como se sentaram à parte, em outro lado da sala. Vendo aquilo ela as chamou. Aquele foi um momento em sua vida de divisor de águas.
“Foi o momento em que vi como uma barreira interna pode afetar o comportamento das mulheres. Foi o momento em que percebi que, além de enfrentar obstáculos institucionais, as mulheres travam uma batalha interior.”
Adiante ela ainda comenta como descobriu que uma mulher competente, aos olhos dos outros, não parece uma pessoa agradável. E que isso pode ser bem complicado quando as próprias mulheres não se valorizam.
O livro segue essa linha de experiências e dicas de como devemos agir em determinadas situações. Quando teve de procurar um orientador na Escola de Administração de Harvard, na entrevista coletiva, o orientador lhe perguntou como era trabalhar no Facebook para Zuckerberger. Ela disse que adorava a não ser nos dias em que colegas lhe perguntavam de tudo. O orientador lhe perguntou ainda sobre as mulheres no mercado de trabalho. Ao que ela respondeu com uma sinceridade brutal:
“Se persistirem as tendências atuais, daqui a 15 anos um terço das mulheres nesta sala estará trabalhando em tempo integral e quase todas elas estarão trabalhando para o cara que está sentado ao lado. Desculpem se isso parece grosseiro ou surpreende alguém, mas é nesse pé que estamos. Se quiserem outra perspectiva, terão de fazer alguma coisa a respeito.”
Segundo Sheryl, a capacidade de ouvir é tão importante quanto a de falar e por isso ela á favorável a que falemos o que pensamos com simplicidade e rapidez, pois as pessoas têm dificuldade de entender.
Uma das coisas que a autora comenta é sobre cuidar dos filhos. “Cheguei a ouvir alguns homens dizerem que estão indo para casa para ficar de babá dos filhos. Nunca ouvi uma mulher dizer que cuidar dos próprios filhar era ficar de babá”.
Ainda sobre o mesmo tema declarou: “Sempre que uma mulher me pede conselhos sobre a criação conjunta dos filhos, digo-lhe que deixe o marido pôr a fralda como quiser desde que o faça”.
No final ela pede que não se termine no livro a conversa e que gostaria que pessoas continuassem a dialogar com ela entrando na comunidade Lean In em www.facebook.com/leaninorg.

Estephani Ribeiro 25/09/2015

A se as mulheres soubessem do seu potencial.

Grande Sheryl Sandberg!

Mostrou-me que nós mulheres podemos sim ser muito além do que pensamos.
Esse livro teve grande impacto na minha vida, é o tipo de livro que da vontade de abraçar e dizer muito obrigado, era disso que eu precisava, sem saber que precisava.

Feminista eu? Claro que não!

Uma vez numa conversa informal no trabalho falávamos sobre mulheres, mulheres e seus diretos mais básicos que são negados em determinados países e dois colegas concordavam com essa abordagem, aquela velha história ”Lugar de mulher é na beira do fogão”. Eu claro, discordava totalmente, fiquei muito indignada e protestei. Eles logo me perguntaram se eu era uma daquelas feministas que saia protestando com o peitos de fora sobre os meus diretos, de uma forma obscena e grossa. E logo rebati dizendo que NÃOOO. Uma vergonha fora do comum me invadiu naquele momento. Até parece que eu teria essa “indecência”, nunca faria isso!! NÃO SOU FEMINISTA! Associei que ser feminista representava para alguns “Uma pouca vergonha de mulheres que deveriam ficar quietas ou protestar por outros motivos mais importantes, ou até mesmo nem protestar.” Tinha medo de me expor como feministas e os homens acharem que eu sou o “tipinho” de mulher que odeia os homens. Coisa que não sou. Amo os homens da minha vida, meu avô, pai e meus irmãos.

Depois de ler esse livro posso dizer que sim.SOU FEMINISTA. Feminista é a mulher que luta pelos direitos. Direitos de igualdade entre os sexos.

- “Feminista é quem acredita na igualdade social, política e econômica dos sexos”

Acreditar no 50-50% onde metade dos países sejam liderados por mulheres e a outra metade pelos homens. Assim como, cargos de liderança nas empresas.

Sobre se sentir uma impostora preste a ser descoberta.

No livro ela fala que homens quando são interrogados sobre seu potencial/conquistas/resultados, o mesmo agregam valores a si mesmo. Já as mulheres colocam o valor a terceiros, do tipo: “Tive sorte!”, “Foi graças a tal pessoa que me ajudou”. Nunca escutei nenhuma mulher falar que conseguiu determinado resultado por que é FODA!

Trabalho desde os meus 16 anos na área de TI e em todas, sem exceção, todasss as empresas que eu trabalhei, achava que estava lá por pura sorte e não por mérito. Era a mulher mais sortuda. Mesmo subindo de cargo por excelência na forma como eu trabalhava, mesmo recebendo elogios me parabenizando por bom trabalho. Eu me achava uma farsa, bem disfarçada de boa profissional.

Chegava a pensar que HOJE seria o dia em que meu chefe me mandaria embora, pois foi um erro me contratar. Erro que ele só percebeu agora.Coisa que nunca aconteceu. Nunca fui mandada embora. Me alto sabotei durante anos sem necessidade.

A Culpa não é só dos homens.

A verdade é que em pleno século XXI, o homem continua com a mentalidade que mulheres são inferiores(Não generalizando). Massss mulheres, que a verdade seja dita. Somos responsáveis também. Criticamos umas as outras por atitudes, comportamentos, escolhas e etc.. Precisamos nos apoiar e encontrar homens que nos apoiem também.
O livro fala: “Não podemos mudar algo que não percebemos; mas depois que percebemos não podemos deixar de mudar”.

Se hoje passamos pelo que passamos é por quê ainda não percebemos que está errado, que podemos ser mais, que podemos ir além, que nosso trabalho é tão importante e tão bom quanto os dos homens. Que essa divisão de gênero é ultrapassada.
A mulher que escolhe cuidar da casa e dos filhos tem que ser respeitada, da mesma forma como a mulher que escolhe a carreira ou a que escolhe os dois por opção ou por necessidade precisa também ser respeitada.

Faça do seu companheiro um companheiro de verdade.

Esse foi um dos meus temas favoritos do livro. Homens precisam sim ajudar as mulheres em casa, cuidar dos filhos, cozinhar, passar e lavar. Pois as mulheres cada vez mais estão ajudando na renda da família.
Sheryl acredita que a divisão do trabalho domestico é tudo uma questão de comunicação do que ela faz melhor e o que ele faz melhor.Tudo uma questão de acordo. É claro, ela tem um ótimo marido que está disposto a fazer isso. Então dá certo. Precisamos também apoiar a atitude do homem que escolhe cuidar dos filhos e da casa e parar de achar que fazemos melhor o trabalho domestico do que eles e que por isso devemos tomar a frente e fazer tudo.
Ela fala: -“Ao procurar um companheiro para a vida, meu conselho às mulheres é que namorem todos: os rebeldes, desencanados, os que detestam compromisso, os malucos. Mas não se casem com eles. O que dá charme ao rebelde não é o que constitui um bom marido. Na hora de se assentar, encontrem alguém que queiram uma companheira igual. Alguém que pense que as mulheres devem ser inteligentes, ambiciosas, ter opiniões próprias. Alguém que dê valor à justiça e espere ou, ainda melhor, queira fazer sua parte no lar. ”

O mais importante.

O livro todo é em cima de um só propósito: O POTENCIAL DA MULHER. Nós mulheres precisamos ser ambiciosas, não deixar de almejar cargos cada vez mais altos, sermos cada vez mais confiantes. Não desistir do mercado de trabalho ou se sentir menor só por que tem filhos. Temos poderes inimagináveis que precisam explorados.
Sempre fui admiradora das mulheres. Mulheres que trabalham fora e cuidam muito bem da casa, mulheres que só cuidam da casa. Mas sempre me vi como a mulher que quer mais, bem mais do que os padrões impõe do que a mídia publica:”Mulheres que cuidam da casa vs Mulheres destruidoras de lares que escolheram a carreira”. Quero ser a bem sucedida em ambas as áreas.

Livro maravilho que Sheryl Sanderberg teve a gentileza e coragem de compartilhar para o mundo, me ensinou muita coisa.
Mulheres e homens de todos os lugares, leiam esse livro.

Julinhafox 28/09/2021

"O que você faria se não tivesse medo?"
Faça acontecer é um livro que vale a leitura. Seu texto é leve e muito informativo (com muitas fontes e notas ao final). Importante ressaltar que não é um livro apenas para mulheres - seria interessante se homens também se interessassem por essa leitura.
Apesar do tema ser universal e da introdução ter sido feita pela empresária brasileira Luisa Trajano, o livro foi escrito por uma mulher poderosa e branca estadunidense, então há certo distanciamento da realidade brasileira, o que não diminui o valor da obra.


"O simples ato de falar abertamente sobre padrões de comportamento torna consciente o que está no subconsciente (...) Falar pode transformar as mentalidades, que podem transformar os comportamentos, que podem transformar as instituições."

anabscruz 10/03/2015

O livro Faça Acontecer deveria ser leitura obrigatória a todas as mulheres. É um livro que não se compromete a assumir o papel de autoajuda, manifesto feminista, autobiografia, ou de dar lições sobre liderança, mas ainda assim, assume todos estes papéis. É um livro encorajador e esclarecedor. A autora aborda diversos assuntos que afligem muitas mulheres, baseando-se em fatos e pesquisas. A cada capítulo ela nos convida a uma reflexão, nos faz questionar se vivemos em um mundo de igualdade entre gêneros de verdade e convidando-nos a continuar a luta feminista - para obtermos conquistas para as mulher e para os homens. A leitura às vezes torna-se cansativa pelo excesso de referências, mas as considero indispensáveis para tornar dar mais credibilidade aos tópicos abordados.

site: http://www.ted.com/talks/sheryl_sandberg_why_we_have_too_few_women_leaders#t-880640

@aloeliane 23/02/2020

Perfeito!
Esse livro mudou toda a minha relação comigo mesma em relação ao mercado de trabalho e a forma que eu me via. Me empoderei, sai de uma relação abusiva (ele me ensinou isso), mudei minha postura nas reuniões com muitos homens. Recomendo demais!

Iasmim 20/08/2021

Faça Acontecer
Faz tempo que li esse livro e acabei esquecendo de fazer a resenha. Mas eu lembro que gostei bastante e tudo o ela falou nesse livro me fez refletir muito.

Cibele.Ferreira 08/06/2021

Leitura essencial para mulheres e homens
Fui surpreendida positivamente por esse livro. Ele traz questões importantes sobre liderança que muitas vezes estão escondidas no subconsciente e nos corredores das empresas. Esse livro é muito bem escrito, trazendo dados e pesquisas de fácil compreensão sem se tornar chato e cansativo. A autora tem um bom humor contagiante e nos faz refletir sobre questões importantes das dificuldades das mulheres no mercado de trabalho.

Lety 29/07/2020

Um livro motivador
A mulher enfrenta diversos desafios para superar os estereótipos histórico-culturais opressores e diminutivos. Apesar dos avanços do debate das causas feminista na sociedade, ainda é possível se verificar a discriminação em vários âmbitos, inclusive no mercado de trabalho. Ao trazer essas reflexões sobre a mulher no mercado de trabalho e os desafios que enfrenta para exercer sua profissão e conciliar com suas atividades na família, Sherly Sandber, em seu livro Faça acontecer: mulheres, trabalho e a vontade de liderar, incentiva as mulheres a batalharem pelos seus sonhos e não desistirem diante dos problemas. Assim, ao relatar fatos de sua trajetória enquanto estudante até o posto de líder no Facebook (a mais alta executiva) e de outras mulheres que enfrentaram obstáculos na realização dos seus sonhos, a autora consegue prender a atenção do leitor, englobar vários assuntos polêmicos sobre o lugar da mulher e do homem na sociedade e fazer com que possamos observar como ainda temos que melhorar como pessoas e como cada mulher deve se fazer ouvida para prevalecer os seus direitos.

Bell77 04/06/2021

Não eh meu estilo de leitura, li por um projeto da empresa.
A temática eh boa e nos leva a pensar, mas achei o livro extremamente repetitivo e com frequência a leitura me dava sono.

Dal Molin 15/09/2021

Ótimo livro sobre feminismo com dados científicos
Livro muito interessante que trata sobre o tema de mulheres em posição de liderança e as dificuldades enfrentadas por elas com muitos dados científicos.

Gabrielle 27/03/2022

Precioso e necessário!
Sheryl abre a discussão que TODA mulher tanto sofre e se questiona. Ser mulher não é fácil, é exigido muito de nós e isso perdura por toda auto construção da própria mulher. Se cobrar e duvidar estão de longe os maiores desafios de existir num corpo feminino.

Livro necessário pra virar a chave da estigma que a sociedade tem de nós mulheres a acreditar apostando alto em nós mesmas e nas outras.

Ana Clara 17/09/2021

Faça acontecer
O livro é escrito pela executiva do Facebook e Google onde não só compartilha das suas experiências pessoais, mas também traz exemplos de outras mulheres e dados sobre a mulher e o mercado de trabalho. Descobre sobre os desafios e a necessidade da mulher ser a protagonista e fazer acontecer. Gostei muito do livro e indico a leitura.

Denynha 18/01/2016

Minha opinião: Que delicia de livro. Comecei pensando que era estes livros empresariais, impossíveis de alcançar. Dei risada, concordei, discordei e algumas coisas quero adaptar na minha vida. “Sheryl, quer ser minha mentora?”

O que me encantou: Não é um livro impessoal. Ela não se afasta, citando exemplos da própria vida. Facilita a empatia pelo livro. Quis virar amiga dela e colocar um monte de coisa em prática.

O que me incomodou: O incômodo maior foi ao terminar de ler o livro e associar / lembrar que o marido dela faleceu ano passado. Não é relacionado ao livro em si e sim a vida. Ele que é tão bem falado no livro, que você se encanta e vê o quanto ele é importante na carreira e vida dela. Fiquei chateada, como se eles fossem pessoas conhecidas.

Michelle.Louise 12/07/2016

Sheryl facilita a visão sobre as mulheres no mercado corporativo
Um trecho logo no início do livro já mostra o tom e a leveza de Sheryl ao abordar as dificuldades das mulheres no mercado de trabalho corporativo: As mulheres não estão pensando em "ter tudo"; elas estão preocupadas em perder tudo - o emprego, a saúde dos filhos, a estabilidade financeira da família - devido aos conflitos entre ser uma boa funcionária e uma mãe responsável, que surgem constantemente.

Por sua experiência ela aborda constantemente as dificuldades das mulheres que são mães e brigam por seu espaço e reconhecimento no mercado de trabalho. Porém, é um livro indicado para todas as mulheres e homens pois mostra como ainda precisamos evoluir para que o mundo seja mais igualitário, coerente e que o mercado de trabalho evolua, se transforme e valorize de fato quem trabalha melhor, quem entrega mais.