Mala extra: férias com papai

Mala extra: férias com papai Dora Heldt




Resenhas - Mala extra: férias com papai


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Gabi 07/05/2013

www.livrosecitacoes.com
Em Mala Extra: Férias com Papai, Christine está de férias e pronta para ir à Norderney ajudar sua amiga Marleen a reformar sua pousada e o bar. Ela tem um plano perfeito para essas férias, com muito sol em uma ilha maravilhosa junto as suas amigas, e trabalhar é o de menos. Quem sabe ela até não se apaixone?

Mas o plano perfeito cai por terra quando sua mãe precisa fazer uma cirurgia e Christine fica encarregada de cuidar de seu pai. E mesmo ele sendo engraçado e amigável, ele também é teimoso, intrometido e mais do que inconveniente. Antes mesmo de começar a viagem Christine já passa por uma ou outra situação embaraçosa, e o que era para ser um verão maravilhoso está prestes a se tornar um pesadelo.

Christine está na faixa dos quarenta anos, seu pai já passou dos setenta, e aí você imagina que ambos já estão mais do que grandinhos para ter uma relação tranquila, sem muitas discussões. Mas não é esse o caso! Mesmo adulta, Christine ainda tem que fumar escondida, e mesmo idoso, Heinz, o pai de Christine, ainda precisa de ajuda para escolher suas roupas (ele é daltônico). Essa dupla, juntos, me fizeram passar vergonha no ônibus de tanto rir.



Mesmo os chick-lits escritos por alemães causarem uma certa estranheza no início, a leitura é igualmente viciante e de causar gargalhadas como qualquer outro bom livro do gênero. Mais uma vez causou um impacto de culturas, já que aqui no Brasil uma mulher com mais de quarenta anos divorciada recebe olhares tortos quando se predispõe a procurar um romance de verão, e já não acontece o mesmo lá. E em Mala Extra: Férias com Papai, o romance na verdade é secundário, porque irresistível mesmo é Heinz.

O velhote é simplesmente louco, fora da realidade, apronta todas e sempre tem uma resposta na ponta da língua. Sua filha quase chega a ir presa logo quando se encontram. Para acompanhá-lo é preciso muita paciência e bom humor. E eu adorei essa personalidade. Posso dizer que ele foi o verdadeiro protagonista desse romance, todo e qualquer outro personagem perdeu o brilho perto de Heinz.

"Tempos malucos forçam laços fortes."

Dora Heldt não somente escreveu de forma a me sugar para a história, o jeito como descreveu cada individuo também me fez encontrar semelhanças com pessoas que convivo, mesmo com as situações absurdas. E cada novo trecho causa uma explosão de risadas, então o livro atingiu seu objetivo. Já o romance foi tratado de forma bastante artificial e o mesmo posso dizer do desfecho da história. Com um pouco de pesquisa, descobri que esse livro é, na realidade, o terceiro de uma saga, mas como o idioma original é alemão eu dificilmente vou conseguir ler os outros livros. Agora a esperança é que a Europa publique a saga completa dessa louca família para que eu possa continuar rindo e me encantando com as barbaridades que eles cometem.

Esse livro apareceu em boa hora. Sabe aquele momento em que você precisa de uma leitura colorida, alegre e doce? Pois é, Mala Extra: Férias com Papai me deixou com a alma leve e com a barriga doendo. Está mais do que recomendado.
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Naty 28/06/2013

O rabugento com olhos de Terence Hill.

Ela me mostrou um vestido preto sem mangas, decotado na frente e bem coberto nas costas. – Este aqui! Vista esse. Mas é melhor que o Heinz não tome conhecimento dessa sua nova aventura amorosa. Tenho um pressentimento ruim.
Nós duas nos olhamos por um momento. Eu concordei com a cabeça. Também tinha um pressentimento ruim.
Pág. 103


Prepare-se! Heinz parece ter saído diretamente do filme Dois velhos rabugentos, melhor ainda, seu jeito taciturno lembra Sr Wilson, de Dennis, o pimentinha (um Sr Wilson com olhos de Terence Hill, só para deixar claro).

Christine Schmidt está saindo de férias com uma amiga, Dorothea. Elas querem aproveitar para unir o útil ao agradável e vão tirar férias na ilha de Norderney, para ajudar uma amiga na reforma de sua pousada. As duas são solteiras e estão contando com uns dias na praia para desencalharem. Até aí tudo tranquilo, mas uma cirurgia da mãe de Christine foi remarcada e bem no período que Christine estaria de férias. O pai de Christine, Heinz, tem problemas na bacia, é daltônico, septuagenário... ou seja, não poderia ficar sozinho. A cirurgia era de rotina, então Heinz poderia viajar com Christine enquanto sua outra filha ficava com a esposa no hospital.

Há, agora começou os problemas. Heinz não é um pai qualquer, Heinz é sinônimo de problema! Mas não adiantou Christine gritar e espernear, ele iria sair de férias com ela. Pessoal, problema é pouco para definir tudo que Heinz apronta, ele dá trabalho a começar de sua chegada de trem, onde Christine o espera (eles moram em cidades diferentes), depois começa a reclamação do carro de Dorothea e por aí vai. Eu ria, porque se eu não risse eu bateria no Heinz, hehe.

Contei que Heinz viajou com uma mala enorme e pesada e sem rodinhas??? E como ele tem “problemas na bacia” não podia carregá-la. Coitada de Christine... E mais confusões à vista, no trajeto até a ilha, na escolha do quarto onde iria dormir e por aí vai.

E quando ele vê Dorothea dando uns amassos no decorador? É muita pressão nas meninas. Contei que as “meninas” (Dorothea e Christine) têm mais de quarenta anos? Pois é, mas isso não impede que Heinz dê palpite. Imagine quando chegou a vez de Christine dar umas paqueradas na ilha? Quando Heinz descobriu, virou caso de polícia (Vocês lembram de Robert De Niro investigando Ben Stiller na série de filmes Entrando numa fria?). Imaginem um bando de velhinhos e um jornalista metido-e-feio-e-sem-senso-de-humor-que-se-acha-o-gostosão virando investigadores comandados, claro, por Heinz? Pois é, não tem como não rir! Heinz é protagonista de cenas improváveis. Depois dessa, Christine ficará traumatizada em tirar férias! Mas nem tudo são risos, tem o amor... ah, sempre ele!

Mala extra: férias com papai, de Dora Heldt (Europa, 336 páginas, R$ 49,90), promete altas risadas e romance e cumpre! O romance se passa na Alemanha, cidade natal da autora e como tal tem muitas referências locais, como lugares e artistas famosos. Não reconheci nenhum cantor, rs, mas foi legal porque me levou a fazer uma pesquisa no Google, só por curiosidade.

Quer se divertir? Compre Mala Extra, sucesso garantido! :)

P.S.: O eBook desse livro na Amazon está custando $9,86.

site: http://www.meninadabahia.com.br/2013/07/mala-extra-ferias-com-o-papai-dora-heldt.html
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Vanessa Meiser 30/07/2013

balaiodelivros.blogspot.com.br
Christine está para sair de férias com sua amiga Dorothea rumo à uma ilha para encontrarem outra amiga que precisa de ajuda na Pousada que herdou, e esta viagem tem tudo para ser exatamente como ela vem imaginando e esperando que seja. Porém, aos 45 minutos do segundo tempo sua mãe liga e comunica que seu pai irá junto com ela para a tal ilha, assim sem nem ao menos querer saber a opinião da filha. Foi uma imposição da mãe e Christine nem teve a chance de argumentar já que a mãe irá realizar uma cirurgia no joelho e a outra filha está muito longe. Segundo sua mãe, o pai é incapaz de se virar sozinho em casa e ao mesmo tempo pode ser muito útil para as três amigas no projeto da Pousada.
Quem vê a mãe falando de Heinz até pensa que o nobre velhinho é um pobre coitado totalmente dependente e de fácil manipulação, mas assim que ele chega na estação onde Christine o está esperando, Heinz já mostra ao que veio, arma o maior barraco por causa das suas malas e quando chega a polícia ainda mente com a maior cara de pau que a filha o abandonou no meio da estação, sendo que Christine tinha apenas ido ao banheiro e pediu para o pai esperá-la por poucos minutos.
Neste primeiro episódio eu já declarei minha raiva por Heinz e esta só cresceu no decorrer da leitura. O trajeto da viagem até a Ilha de Norderney foi um suplício para as duas amigas que precisaram aturar todo o tipo de rabujisse, nem a própria mala ele podia levar pois reclamava de uma terrível dor na bacia, mas quando encontram duas velhinhas que estavam indo para a mesma Ilha, Heinz esqueceu completamente a tal dor e fez questão de carregar a bagagem de suas duas novas amigas da terceira idade, sem contar que ele ainda se apossou do carro de Dorothea, deu carona para as duas idosas e deixou a filha e a amiga a pé.
Já ao chegar na Ilha e na Pousada, Heinz foi se sentindo cada vez mais a vontade e quanto mais isto acontecia, mais ele aprontava sempre com a desculpa de ser um pobre velhinho injustiçado.
Não teve jeito, eu odiei o personagem Heinz, acho que sempre quando alguém me perguntar um personagem intragável eu vou me lembrar dele na hora, vocês não fazem ideia do que este camarada infernizou a vida de todos na Ilha principalmente da filha claro, que apesar de ser uma mulher de mais de 40 anos e divorciada, precisava agir como uma adolescente em função das loucuras do pai fora da casinha.
Mas engana-se quem pensa que eu não gostei do livro, MUITO PELO CONTRÁRIO, eu AMEI este livro, simplesmente ri do início ao fim, a cada nova página uma nova risada. O livro é divertidíssimo, daqueles que faz você passar vergonha se estiver lendo na rua, com certeza vai atrair olhares curiosos para você, hehe.
O livro foi escrito por uma autora alemã e se passa na Alemanha, então a ambientação da trama é bem diferente do que estamos acostumados e acho que isto faz o livro ser ainda mais irresistível!!!!
Leitura recomendadíssima para todos que procuram um livro com altas doses de humor.
Nota 10!
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Eliane Maria 30/09/2015

O que eu achei do romance.
Mala extra: férias com papai de Dora Heldt 29/09/2015
O romance conta a estória de Christiane, que está se programando para tirar férias, e aproveita para unir o útil ao agradável.
Ela vai ajudar a amiga Marleen a fazer uma reforma na sua pousada na beira da praia.
Lugar paradisíaco que promete aventuras e quem sabe um novo amor.
Só que os planos dela vai por água abaixo, pois acontece uma situação, que ela se vê obrigada a tomar conta do seu pai, que apesar de ser muito engraçado, ele é teimoso, chegando ao ponto de ser inconveniente.
É o tipo da pessoa sem noção, e para completar as qualidades dele, é daltônico.
A Christiane, passa por várias situações embaraçosas e cômicas, tudo por conta do seu pai, que consegue transformar um passeio que era para ser um céu, mas que em alguns momentos por conta dele, se transformava em pesadelo.
Até mais ou menos 60% da estória, eu dei muita risada com as trapalhadas e as situações embaraçosas que o Heinz fazia.
Até essa parte, o romance atingiu o seu objetivo que era o de proporcionar boas risadas.
Mas depois achei que ficou um pouco cansativo, e o final da estória, não foi condizente com a proposta do livro.
Recomento como uma leitura sem compromisso, somente para distrair.
Não espere um desfecho impactante.
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