O Código Élfico

O Código Élfico Leonel Caldela




Resenhas - O Código Élfico


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Fernanda 12/07/2013

Resenha: O Código Élfico
Resenha: “O Código Élfico” é uma verdadeira conspiração de gêneros fantásticos, realísticos e magia frequente, envolto por muitos mistérios, lendas e segredos surpreendentes. É, portanto, um livro encantador e irremediavelmente belo, tanto pela capa enigmática e por vezes sommbria, e pela história sublime. Durante a leitura tive a sensação de estar num sonho recheado de seres místicos revolucionários e ares glorificados justamente pela narrativa dinâmica e ousada ao qual Leonel Caldela remete o leitor.

“Se ela lembrasse do Dragão, da espada e da máscara de ouro, poderia estar preparada. Se recordasse a razão do treinamento que ainda não acontecera, saberia que a deusa se aproximava, e que tudo que ela procurava deixar para trás estava voltando, pior do que nunca.” Pg.16

Santo Ossário é a cidade fictícia intrigante, onde acontecem os maiores enigmas e conflitos possíveis, e é nesse ambiente onde a trama é conduzida com maestria e cumplicidade junto aos personagens. Na verdade, acredito que a real protagonista de toda a trama foi a própria cidade, que revelava um segredo maior a cada página virada. O ambiente conservador e unido, era considerado perfeito para tais domínios e diante de tanta cumplicidade é possível declarar uma atmosfera ínfima, perdida e nebulosa. Assim como o espaço descrito se torna envolvente, todos os personagens carregavam uma mistura complexa de sentimentos causais e poderes inestimáveis, itens fundamentais para perceber as verdadeiras intenções de cada ser.

“Sincronicidade é um estranho fazer seu doce preferido no dia em que você chega, Alice. Sincronicidade é não estarmos procurando um ao outro, mas nossos propósitos na vida nos juntarem.” Pg.24

Astarte é o príncipe dos elfos, e sempre imaginou que seu futuro lhe reservaria muitos triunfos e sucesso. No estágio em que se encontrava, ele se achava preparado para todas as adversidades que viessem a surgir, pelo motivo de ter sido treinado por mestres qualificados em diferentes métodos élficos. Ele vive em Arcádia, mas logo vai se ver frente a uma nova realidade. Um desafio surgirá de uma forma inesperada e certeira, fazendo com que novos fatos lhe sejam apresentados para fortalecer ainda mais os seus caminhos. Já Nicole é humana e também é uma das personagens centrais, e chama a atenção justamente pelo fato de interpretar alguém forte, corajosa, guerreira e ao mesmo tempo delicada e bondosa. Impossível não nutrir um carisma especial por ela, proveniente dos seus atos tempestuosos e as vezes irregulares. Parecia que tudo estava destinado a acontecer com ela e perto dela, devido a sua história de vida ser um pouco tenebrosa, as coisas pareciam que nunca iam se acalmar e a moça acabava ficando com um jeito estranho de ser vista pelas pessoas ao seu redor. O mais interessante é que as histórias de Artarte e Nicole se interligam de modo estratégico a conduzir os caminhos a uma única interpretação. Ou seja, formam o tipo de casal que parece não ter nenhum tipo de união, porém ao longo dos acontecimentos se unem para defender objetivos maiores.

“Nada era mais importante e solene que a relação entre mestre e discípulo. Justamente por isso, nada era mais intimo. O discípulo avançado não desafiava o mestre, mas sabia o que falar e quando falar.” Pg.39

O livro se divide em três partes sob o ponto de vista de Astarte e Nicole, e essas divisões fizeram com que ficasse mais perceptível a jornada de cada um dos envolvidos no enredo, assim como o próprio desenvolvimento das cenas, dos combates transcritos, dos personagens heroicos e dos relacionamentos concretizados. O destaque da trama segue pela maneira como o autor juntou peças de ação, horror, apreensão e romance num só conteúdo. Esta é realmente uma aventura elaborada e épica, digna de comentários positivos diante de um texto bem estruturado e expressivo.

“Astarte era o maior dos enigmas, e não abriria uma pequena passagem. Abriria a passagem definitiva. A beleza podia estar em tudo.” Pg.44


site: http://www.segredosemlivros.com/2013/07/resenha-o-codigo-elfico-leonelcaldela.html
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PH 31/05/2013

Resenha: O Código Élfico, de Leonel Caldela
Conheço Leonel Caldela há pouco. Admito que ser comparado a Bernard Cornwell me atrai e me afasta ao mesmo tempo. É um imã com os polos sendo girados. Quem me atraiu mesmo foram suas palavras, suas entrevistas, suas respostas. Por isso, fui ler O Caçador de Apóstolos, seu quarto livro. Sim, guardada medidas proporções, é válido compará-lo a Cornwell. Tem meu aval. Agora Caldela chega com O Código Élfico, lançado pela Fantasy – Casa da Palavra. Difícil não começar essa leitura em alta após ter lido dois livros do autor (o outro foi o Deus Máquina).

Até metade do livro, Leonel parecia conter uma necessidade de soltar algo gigante, enorme… como se tivesse algo encravado, incompleto. Leonel é cru, é íntimo, é nojento às vezes. Aqui em O Código Élfico, eu não via mais tanto o autor de O Caçador de Apóstolos e Deus Máquina. Na verdade, o Leonel de Deus Máquina também nem era mais o mesmo do Caçador. Chamo isso de maturidade. O Leonel de O Código Élfico é o mais maduro dos três leoneis que já li. É um Leonel universal. Com limites, mas adorável em conseguir causar nojo e ser cru na medida correta.

Não existem mais diálogos simples em O Código Élfico. Outra evolução do autor. Existem diálogos cirúrgicos responsáveis por segurar uma gama de personagens não muito grande. Trabalho árduo, creio eu. Como não gostar de Felix e Astarte, por exemplo? No delegado da cidade, vejo meu pai. E Nicole? Nicole é a personagem mais forte dos três livros que li. Pela primeira vez vejo o autor colocar uma profundidade que mistura o mundano e o mágico precisamente como gosto. Antes seus personagens eram levados ao extremo. Em Nicole a dosagem dos dois lados é perfeita. Personagem mulher já nasce forte, é fato, pois os conflitos são óbvios. Aqui, entretanto, Nicole foi levada a uma outra camada de profundidade. Nem magnanima demais, pois é apenas uma humana, nem mundano demais, pois ela é especial. O tempero precisamente medido. A fusão correta.

"Nicole surgiu nas alturas, sentada sobre a montaria aérea sem segurar-se, sem tentar manter o equilibrio. Não fazia a menor ideia de como cavalgar aquele animal, então agia como o arqueiro cego: deixava algo cavalgar por ela, entrava em comunhão com a vontade do mundo, que era sua vontade e a da fera." (O Código Élfico, Leonel Caldela)

Nicole era isso e o não isso ao mesmo tempo. Ela usava um grifo, mas nem sabia direito o que fazia. Ela era humana e humanos não foram feitos para grifos, mas ela era especial e, por isso, os grifos foram feitos para Nicole.

Sobre a besta contida por todo o livro, não foi preciso soltá-la. Em outras fantasias de Caldela, a estrutura de escrita do autor parece um marcapasso e não erra entre momentos de tensão e calmarias. Dessa vez a escalada é retilínea. A besta da qual falei, segura o leitor por toda a trama. Sim, ele precisava soltá-la. E não foi em banhos de sangue de rituais tensos e nocivos às cabeças mais fracas, foi em um final literalmente fantástico. Morte, dor, muito sangue, batalhas homéricas e viradas de trama. Quem era eu para ter julgado que a besta-fera presa não iria ser solta? Ela foi e aconteceu da melhor maneira possível. De um modo simples e nada exagerado. Afinal, a beleza do existir está na simples leveza do respirar. Para que pedir mais do que isso?

Suas quase 600 páginas podem espantar leitores menos experientes, entretanto o autor não é conhecido por escrever pouco. Existem sempre motivos para Leonel escrever muito e aqui não foi diferente. Por conhecer bem de estrutura literária, há em O Código a dosagem necessária entre calmaria e tensão para te prender ao longo de tantas palavras. Não se espante. Estranho vai ser Leonel entregar um livro com 200 páginas.

A primeira vez que vi o autor falar sobre esse livro foi na Bienal do Livro do Ceará. Aquele foi um ponto importante, pois o nome fora anunciado com a chancela de Raphael Draccon, seu editor, que o assistia da platéia. Assim que ouvi o nome do livro, me perguntei: “Como raios ele vai me fazer ler uma história sobre elfos?“. Li, fui lendo, algumas coisas fui relendo. Não era sobre elfos, nem humanos, nem magia, nem mundo. É sobre local. Nosso local. Santo Ossário é qualquer cidade do interior do Ceará, do Rio Grande do Sul, do Mato Grosso… Santo Ossário é nossa terrinha, nossa homeland. Sabe quando você volta e passa uns tempos no local ou na casa onde nasceu e momentaneamente cresceu? Te acham mais gordo, te acham mais esperto, te acham o orgulho daquele pedaço de local onde nada muda e dificilmente mudará. Pra mim, ler O Código Élfico não foi ler sobre seres, mas sim sobre origem e como devemos respeitá-la, defendê-la e reerguê-la, quando necessário for. Costumamos esquecer disso, mas o “onde”, na maioria das vezes, é mais importante do que o “quem”.

Não comparo mais Leonel a Cornwell. Acabou! Depois de O Código Élfico, as paredes de escudo pertencem a outra fase do autor, tão boa quanto essa, mas que não se encaixa nesse momento. Somente os grandes autores conseguem sair do seu lugar comum; do seu conforto. Somente os grandes autores conseguem sobreviver a tamanha comparação. Cornwell?! Eu jamais gostaria de ter isso pra mim. Somente os grandes autores conseguem ser profundos e corretos baseados na simplicidade. Somente os grandes conseguem cravar seu sobrenome. Leonel Caldela é grande. Ora, não é preciso parede de escudos quando se tem o glorioso metal élfico.

"O quarto helicóptero já estava voltando para Astarte. Disparou dois mísseis, que vieram certeiros na direção do príncipe. Astarte respondeu o arco — acertou uma flecha, depois outra, e os dois mísseis explodiram no ar. Avançou pela bola de fogo e fumaça, de repente surgindo muito perto do helicóptero, sacou uma das espadas, arremessou-a. O metal élfico quebrou o vidro blindado e girou, decapitando o piloto." (O Código Élfico, Leonel Caldela)

O Código Élfico é a mistura correta do que é fantástico e do que é real. A trama não nos deixa esquecer que a fantasia não existe somente em seu meio. A fantasia é tudo, e nada ao mesmo tempo. Pertence a um “tempo que não é tempo, a um mundo que não é mundo“. Pertence a cada um de nós e nosso poder de criar, de imaginar, de viajar sem precisar sair do lugar. A fantasia é nossa e de ninguém ao mesmo tempo. É de Nicole, uma “humana”, é de Astarte um “não humano”.
Fernanda 10/07/2013minha estante
não sei se me arrependo ou não de ter lido sua resenha. fiquei com mais vontade de ler esse livro, mesmo sendo difícil de encontrar aqui na minha cidade. parabéns pela resenha!


Leandro 25/08/2013minha estante
Eu li vários comentários elogiando o livro e resolvi comprá-lo no início desse mês. Sem zoeira, não achei nem metade do que as críticas falavam. É um livro ruim? Não! Mas também não é para tanto.

Gostei da escrita do autor, mas senti que a história era muito forçada em vários pontos. Como se estivesse exagerando de propósito para tentar fazer a história ficar boa. Por exemplo, colocar uma empresa com vários cientistas top no Brasil, ou então colocar o presidente do EUA abaixando a cabeça para o Emanuel. Só porque é fantasia não significa que pode-se fazer qualquer coisa. Ainda mais que ele quis envolver o mundo real nessa história.

Outro ponto que eu achei muito fraco foi toda essa conversa da força de vontade, se desejarmos vencer iremos vencer. Papo bem poético, mas tão legal quanto um vampiro que brilha. Lutas não são decididas por força de vontade, lutas são decididas por habilidade. Astarte e Nicole foram derrotados por Emanuel, mas depois que suas "vontades" superam a dele simplesmente vencem? Beleza! Se não fosse esse aspecto as lutas teriam sido ótimas.

Enfim, para mim é um livro regular.




Rafa 03/04/2020

Uma caixinha de surpresas....
Comentário à la resenha....maios ou menos.
Bom, por onde começar.... A princípio lá estava eu em mais uma Nobel da vida, louca por um livro novo, mas sem ideias. Fui procurando de estante em estante algo que me chamasse atenção e curiosidade. Acabei encontrando esse "tal de" O Código Élfico, capa bonita..ok, sinopse interessante...ok, acabei comprando, lógico (assuntos medievais e fantásticos é comigo). Porém entretanto todavia, comecei a ler os dois primeiros capítulos, não entendi absolutamente de nada, a sinopse dizia uma coisa e a história estava sendo totalmente outra...estava super perdida. Confesso que abandonei, mas como uma pessoa extremamente curiosa e sentimental em relação aos livros, dois meses depois resolvi que iria finalizar o livro...e digo...NÃO ME ARREPENDO. A história me surpreendeu de um jeito inexplicável. Misturou vários gêneros, um baita plot twist, e o final....Como disse, fiquei meio perdida no início, mas ao continuar, a história vai te engajando e te prendendo, e tudo vai se conectando, e se misturando e virando uma história maravilhosa de se ler. Personagens interessantes (até os habitantes de Santo Ossário foram muito bem feitinhos), boas batalhas (apesar de o autor detalhá-las muito bem, o que pode se tornar meio cansativo), e vários pontos (totalmente diferentes, devo dizer, pois assassinos em série, elfos e aliens, onde tu já leu um livro com tudo isso?) que se conectam perfeitamente e fazem sentido para a história (não sendo tudo bagunçado, como aparentemente deveria ser, pois com tantos elementos é difícil pensar que possa caber tudo em um livro), enfim...E ainda uma surpresa maior (que descobri lá pela metade do livro) o Autor é um BRASILEIRO!!! Realmente encantada com escrita e o modo de desenrolar do livro. Posso afirmar com certeza que foram poucos os livros que me surpreenderam tanto quando esse!!
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Vanessa Pipi 24/04/2021

!
A pequena cidade de Santo Ossário esconde muitos segredos. Entre os habitantes, Nicole, uma jovem corajosa, descobre estar ligada aos mistérios da cidade, o que a leva a uma investigação sobre o próprio passado.
Narrativa intensa e cativante. As fals de alguns personagens me irritaram kkkk nem precisava aparecer , bastava simplesmente contar a história

Boa leitura
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Guilherme909 14/06/2022

A rainha deseja o seu campeão
Rituais macabros
Sacrifícios humanos
Fadas
Elfos
Humanos especiais
Esse livro traz muitas adições de adrenalina pra quem curte .RPG
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Newton Nitro 19/09/2013

Uma obra de peso de fantasia e horror!
Leonel Caldeia é fantástico. Pronto. Minha resenha acabou, pegue e leia o Código Élfico. Se você curte escrever, e sonha em algum dia virar escritor profissional, leia o Código Élfico.

Mas eu tenho que falar alguma coisa do livro, não? Vamos lá.

O “Código Élfico” é uma obra de peso, daquelas que o escritor encara uma tarefa épica de criar um mundo do nada, complexo e interessante, chamar o leitor para dentro dele em uma jornada. É uma obra impressionante em seu escopo, um exemplar do New Weird, ou a Nova Literatura Estranha ou Fantástica, autores que a partir da segunda metade dos anos 90 começaram a mistura gêneros literários como a ficção científica, a fantasia e o terror em uma nova roupagem. Em “Código Élfico” a mistura é da fantasia clássica de inspiração tolkeana, os elfos da história, com o gênero de horror contemporâneo.

O Código Élfico é muito bem escrito, o texto mostra o profissionalismo e a habilidade de Leonel Caldela, e recomendaria para quem quer escrever literatura de fantasia contemporânea. Li algumas resenhas que acharam partes do texto difícil, eu discordo delas, achei muito acessível e profundo. Os personagens são bem construídos e interessantes, com diversas camadas. A jornada interior dos personagens acontece em paralelo com os eventos épicos exteriores.

A trama é complexa e mistura de vários elementos fantásticos, conspirações, horror, magia, etc. Só para ter uma idéia, olha a sinopse oficial do livro:

A pequena cidade de Santo Ossário esconde muitos segredos. Entre os habitantes, Nicole, uma jovem corajosa, descobre estar ligada aos mistérios da cidade, o que a leva a uma investigação sobre o próprio passado. Seu pai foi um famoso assassino que pertencia à ordem de seguidores de uma deusa oculta, sacrificando inocentes em rituais. Em Arcádia, um mundo paralelo governado pela deusa, vivem os elfos. Criaturas perfeitas que há milênios sonham em recuperar o poder sobre os humanos. Finalmente veem a esperança no novo guerreiro Astarte, treinado em arquearia, que deve abrir o portal que liga os dois mundos e exercer o domínio da Rainha sobre a Terra. Astarte, no entanto, é o único que desconhece o seu destino, até o momento de cumprir com a sua sina. Avesso aos interesses do seu povo, o elfo resolve juntar-se aos mortais em Santo Ossário. Agora, Nicole e Astarte estão ligados a um mesmo propósito: reunir os habitantes da pacata cidade e derrotar os seres místicos que ameaçam dominar o mundo.

Nerd véio como eu, depois de uma sinopse dessas, eu tinha que ler esse livro.

Um dos pontos fortes de Leonel são suas cenas de ação. São cinematográficas e emocionantes, unindo as emoções internas dos personagens com o que acontece na cena. E o mais importante, Leonel usa grande parte da narrativa para conhecermos os protagonistas Nicole e Astarte, o que faz com que, quando chegam as cenas de ação, eu estava emocionalmente investido nos personagens. Gostei muito do personagem Felix, principalmente pelo elemento de humor que ele introduziu na trama.

Mas o que mais me chamou atenção foi a cidade de Santo Ossário, uma cidadezinha do Ceará, bem brasileira. Eu leio trocentos livros de fantasia gringos por ano, e ver uma cidade bem brasileira, com personagens bem brasileiros é muito bom! O livro também aborda questões filosóficas interessantes a respeito da força de vontade humana, dando uma profundidade interessante na história.

Fica a recomendação.
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becka 07/07/2020

Tortura
Fui ler esperando um livro no mínimo um livro 3.5 estrelas, 3 forçando. Tentei me convencer que estava gostando a todo momento, mas não deu. Parecia uma tortura, os diálogos são bobos(pra dizer o mínimo), os acontecimentos são desconexos e jogados, as citações da cultura pop são muito forçadas e os próprios personagens não carregam muita profundidade, o final do livro feito pra chocar não me impactou em nada já que eu não ligava pra nenhum dos personagens, a escrita é rasa e todo mundo sempre faz exatamente o que você espera que faça.
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neo 05/01/2014

Eu estava meio que com um pé atrás com esse livro. Depois de algumas experiências ruins com literatura fantástica brasileira, todo livro desse estilo originário daqui me deixa hesitante, e olha que é o meu gênero favorito (mesmo que tecnicamente O Código Élfico seja uma espécie de Science Fantasy, embora haja gente dizendo que é New Weird??? Eu sei lá). Já tinha O Código Élfico aqui desde 1500 a.C., mas continuava empurrando outros livros na frente com medo de acabar me decepcionando durante a leitura. Minha cisma foi tão tensa que mesmo depois de tê-lo iniciado enrolei por quase um mês para chegar na última página.

Ficar sem internet por dois dias foi a solução. Para minha surpresa (e para a das minhas amigas, que acompanhavam meus comentários durante a leitura), eu gostei.

Há várias coisas que me agradaram nesse livro. A primeira é a escrita do Leonel Caldela, que me lembrou um pouco a do Justin Cronin em A Passagem, ganhando assim minha aprovação em um piscar de olhos. O tom do livro é bem diferente dos outros que estão no mercado, e mesmo toda a mistura me deixando meio de testa franzida (elfos + ciência + fantasia + conspirações = ???, ou foi o que eu pensei), o modo como tudo foi apresentado me agradou bastante. O ritmo do livro é ótimo, tendo capítulos mais curtos quando necessário e sem aquela velha enrolação que enche o saco em livros não tão finos (O Código Élfico tem mais de 500 páginas).

Quanto aos personagens, eu gostei da maioria. Nicole, a protagonista, é legal, e o Astarte também é, mas não caí de amores por nenhum dos dois. O romance entre eles passou por mim impassível, mas não foi ruim. De um modo geral, me agradou, e os personagens secundários roubaram a cena várias vezes.

Há defeitos no livro, claro. As estripulias de Nicole e Astarte me irritaram além da conta. Sim, eu saquei que eles podem dar um duplo salto mortal de costas, mas a coisa me pareceu tão forçada que eu passava direto pra não me aborrecer ainda mais. Os ferimentos graves (e mortais) que permitiam que todo mundo continuasse fazendo mil coisas também me frustraram profundamente. Foi, sinceramente, o ponto baixo do livro (no final então…), mas acho que tirando isso não há nada mais a ser dito de modo negativo não. Os diálogos foram bons e sim, isso é uma grande coisa quando se trata de livros brasileiros para jovens (não vou citar nomes, mas).

Para finalizar, gostaria de deixar meu protesto para os escritores de fantasia brasileiros: parem de matar os personagens legais. Por favorzinho. A coisa está saindo de controle. Primeiro foi o André Vianco em Os Sete (até hoje não li Sétimo, e por quê? Meu personagem preferido morreu, muito obrigada), depois o Eduardo Spohr (Anjos da Morte está mofando aqui porque uma certa pessoa morreu no final de Herdeiros de Atlântida, para minha frustração) e agora o Leonel Caldela, mas esse não corre risco de eu não ler o próximo livro dele, já que O Código Élfico é volume único. Mas enfim. Parem.

É isso. 4 estrelas para O Código Élfico.

site: http://apicedepandora.blogspot.com.br/
Victor Silva 24/02/2014minha estante
Morreu nada...


Victor Silva 24/02/2014minha estante
pelo menos não o que você pensa no Anjo da morte, muito pelo contrario...


Victor Silva 24/02/2014minha estante
Anjos da morte*


Bianca 02/01/2015minha estante
Não desista de Anjos da Morte, o livro promete muitas coisas dessa certa pessoa que morreu em Herdeiros de Atlântida.




Ferdie 06/08/2015

Sensacional!
Admito que fazia tempos que não pegava um livro escrito de uma forma tão "fora da caixinha". Amei cada pequeno detalhe e realmente foi triste ve-lo chegar ao fim, mas afinal: " saudade é relutar contra o mundo". Mto bem escrito e épico. Super recomendo.
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Ariane 04/04/2020

O código élfico estava na minha estante aguardando ser lido e comecei ele com muita expectativa pois havia ouvido falar muito bem desse livro.
Confesso que esperava muito mais do livro, uma história bem confusa, cansativa e elaborada em demasia , foi bem difícil de continuar a ler as 576 páginas..
A ideia do livro é boa, mas acredito que não precisava tantas páginas ... Achei que o autor enrolou demais e deixou o livro chato e cansativo.
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Raul Douglas 03/09/2020

Leiam Leonel
Eu desconhecia as obras do autor e fui surpreendido positivamente de várias maneiras por essa leitura. Um misto de aventura e fantasia mescladas entre um ambiente fantástico e urbano com cenas de tirar o fôlego.
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Art 02/09/2017minha estante
Enfim uma resenha que diz exatamente o que senti. O livro tem uma ótimo proposta, mas se perde no meio do caminho e perde pelo exceção. Além de que me pareceu um tanto quanto preguiçoso as habilidades sendo adquiridas de forms milagrosa e toda aquela viagem chata de força da vontade. Poderia ter sido melhor elaborado, além de bem mais curto.




Rahmati 21/04/2014

O melhor escritor de fantasia do Brasil

Após o fim - postergado propositalmente - de O Código Élfico, percebo ter tanta coisa para dizer e não saber como dizê-lo. Sinto que não conseguiria exprimir o quanto gostei dessa obra...

Mas enfim, vamos lá, numa torrente do que vier pela cabeça.

Uma das coisas que mais me agradam no Leonel é a sua habilidade em quebrar clichês. Confesso que quase acreditei que esse livro seria diferente, quando o primeiro personagem se mostrou um elfo, e arqueiro ainda por cima. Mas o clichê caiu por terra no primeiro capítulo (aquele era o prólogo). A quebra dos clichês é notável nessa história, com muitas viradas imprevisíveis na trama, e com um final (feliz?, ou não?) que passa longe de ser clichê.

Sobre os personagens: Nicole Manzini é apaixonante, apesar de quase poder rebatizar a Lei de Murphy como Lei de Nicole... Astarte é foda, simples assim. Fora do padrão élfico, digamos assim, mesmo por ser mesmo gerado fora dos padrões. Felix Kowalski... é uma figura. Engraçado, paternal, um guerreiro de primeira linha. Os personagens secundários também são memoráveis - Custódio Dutra, o Menino-Diabo, as trigêmeas, Salomão Manzini, Emanuel Montague, os monges... Cara, Leonel é foda. "O" cara.

Sinceramente eu chorei no final. Claro que, sem spoilers, numa fantasia épica, alguém iria morrer no final. E eu sabia que "ele" iria morrer, isso foi óbvio pra mim desde o início. E chorei assim mesmo, cacete.

Além de O Inimigo do Mundo, foi o segundo livro que li dele, e o segundo que me surpreende. 'Bora ler os outros do sr. Caldela, que o cara sempre entrega mais do que promete.

5/5, fácil; excelente.

site: www.oblogdorahmati.blogspot.com.br
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Mooony 10/05/2020

Decididamente um dos melhores livros que li quando menor, a história te prende do começo ao fim, devo ter relido umas 4 vezes.
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