Tatá 08/03/2014
Bullying no aquário: Enfrentando o medo
A história se passa entre o apartamento de Mateus e a escola, em que o garoto precisa lidar com um sujeito bem valentão chamado Alexandre. No entanto, o autor faz uso de metáfora para nos mostrar o papel de vítima e agressor do bullying, caracterizando dois peixes Bettas Splends como principais causadores dessa agressão (física, mental, repetitiva). Por causa disso, eles não podem conviver no mesmo espaço, por não gostarem um do outro, devido às diferenças.
Percebemos mais adiante que reagir agressivamente, ou seja, responder a violência com uma ‘vingança’ não compensa, pois todos possuem um ponto fraco, portanto, são fracas em alguma coisa e fortes em outras.
“Que bobeira, né? até parece que existe alguém perfeito naquela sala. A gente podia arranjar um apelido idiota para cada um. Mas pra quê? Não é doentio? Ver alguém mais baixo que o normal e chamar de “baixinho”. É uma coisa estúpida. Tão primitiva” p.54.
Então, Mateus resolveu enfrentar seu problema: ter a cabeça grande. A partir do momento em que ele conhece uma menina e descobre que não só ele sofre bullying.
Notaremos, com certo prazer, que o amor regenera as pessoas. A partir do momento em que Mateus toma uma atitude de solidariedade, ele entende que o problema que o atinge, interfere na vida de todos a sua volta.
Concluímos, então que todos os lugares em que Mateus esteve, quando não enfrentava seus medos, é o aquário. E do lado de fora, fica o medo, por somente sentir-se seguro dentro do mesmo.