O Começo de Tudo

O Começo de Tudo George R. R. Martin




Resenhas - O Começo de Tudo


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Fabio Pedreira 26/08/2020

Uma Introdução Poderosa
A segunda guerra mal acabou e outro grande acontecimento já bate na porta. Um ser de outro planeta aparece na terra, seu objetivo é alertar as autoridades sobre um perigo eminente. Mas as autoridades estão mais preocupadas em saber se ele está mentindo ou não e o pior acaba acontecendo.⁣

Um vírus alienígena cai em mãos erradas e em uma batalha para salvar o mundo, o herói de guerra Jetboy acaba sofrendo um acidente e o vírus é espalhado no ar, de forma que o mundo todo é afetado.⁣

Assim surgem os ases e os curingas. O primeiro são pessoas que desenvolveram habilidades impressionantes e o segundo são pessoas que acabaram ficando deformadas devido ao vírus. E assim é o começo de tudo.⁣

Antes de mais nada, digo que não vejam o 3,5 da nota e corram. O motivo dela é que o livro faz jus ao título e é apenas o começo. Dividido em arcos ele vai nos mostrando como o vírus se espalhou, suas consequências na história e também nos apresentando vários personagens que irão se tornar principais. Então é isso, o livro é bastante introdutório.⁣

Ele é dividido como se fossem contos, porém com histórias interligadas. O que acontece é que cada história conta a origem de um personagem diferente. O livro basicamente se resume a isso, apresentar personagens.⁣

Aliás, a quantidade deles é grande, assim é bom prestar atenção. Cada história é escrita por um autor diferente e são bem interessantes. Mostrando as consequências dos vírus, a discriminação com os curingas, as artimanhas do governo com os ases e etc. Resumindo, toda a situação serve de forma a fazer críticas sociais muito bem feitas.⁣

O livro tem muita ação também, isso torna a leitura bem dinâmica. Os personagens são bem variados e muito interessantes, indo do cara que tem super força e pele blindada, até uma mulher que virou um vagão de metrô fantasma.⁣

A criatividade é grande, mas como disse, vá sabendo que é um livro introdutório e que serve de plano de fundo para apresentar uma história muito maior, mas é uma boa história e vale a pena a leitura.⁣
LeiturasdoEd 26/08/2020minha estante
Tenho muita vontade de ler esses livros, mas nunca encontro eles pra comprar. Sem falar que e uma série grande né


Fabio Pedreira 27/08/2020minha estante
A Suma está relançando. Ainda tem algumas versões da Leya na Amazon. E acho que encontra aqui no Skoob pra troca ainda. Ela é grande mas é meio que dividida em arcos. Pelo que soube o primeiro arco acaba no terceiro livro, então da pra considerar como uma trilogia e aí decidir continuar kkkk


LeiturasdoEd 27/08/2020minha estante
Obrigado pela dica Fábio


Fabio Pedreira 27/08/2020minha estante
Nada. ??


Nai Lima 27/12/2021minha estante
São quantos livros no total?


Fabio Pedreira 30/12/2021minha estante
Vixe. São mais de 20. Só que eles meio que se dividem em trilogias. Você pode ler os 3 primeiros que são uma história, os outros 3 são outras e por ai vai.




Taci 19/06/2013

Mosaico? Está mais para uma colcha de retalhos...
Imagine você, leitor que adora uma ficção com super poderes e afins, uma realidade paralela na qual um vírus alienígena poderosíssimo atinge a população de Nova Iorque e, a partir daí, se espalha para o resto do mundo. Acrescente a isso o fato de que esse tal vírus poderosíssimo pode dar super poderes as pessoas – tais como: telepatia, força descomunal, enfim, essas coisas tipo X-Men que todo mundo conhece – que ficaram conhecidas como Ases, ou pode transformá-las em aberrações horrorosas, conhecidos como Curingas. E aí, instala-se o caos! Pronto. Imaginou? Pintou a cena na cabeça direitinho? Agora, me responda qual a primeira impressão que algo assim causa? No mínimo se espera algo muito, mas muito bom.

Bom, já deu para perceber que eu considero a premissa da história muito boa, certo? Pois é. Mas se o livro foi bom, só tenho a dizer que poderia ter sido infinitamente melhor. E, na minha humilde opinião, o "defeito" (por assim dizer) reside justo na quantidade de gente envolvida escrevendo esta história. Estilos e características de um monte de gente diferente tentando se encaixar numa mesma história. O que poderia ter resultado em algo muitíssimo interessante, acabou não cumprindo o esperado e no final ficou isso aí... Acredito que tenha melhorado muito nos volumes seguintes ou não teria tido tanto fôlego para mais de vinte livros!

Aqui no Brasil o sucesso se deu por essas letras gigantes na capa formando o nome "George R. R. Martin", conhece? Ah, o marketing... Se você se interessou porque pensou que o Papai Noel sádico d'As Crônicas de Gelo e Fogo era a cabeça pensante por trás desse livro, sinto informar, pode ir tirando seu cavalinho da chuva! O vovô é editor e, vez ou outra, colaborador nesse projeto chamado Wild Cards.

A coisa toda começou lá em 1946, logo após o fim da Guerra, quando todos tentavam se reerguer e retomar suas vidas. A partir daí, os primeiros capítulos do livro mostram as mudanças sofridas pelos protagonistas, que são apresentados aos leitores pouco a pouco. Inclusive, o terceiro capítulo, intitulado "O dorminhoco", escrito por Roger Zelazny, foi um dos que mais gostei nessa primeira fase de apresentação e conhecimento dos personagens. E é em "O dorminhoco" que conhecemos Croyd Crenson, que ora o vírus – que foi batizado de Carta Selvagem – transforma em Ás, ora em Curinga. Para que isso aconteça, ele só precisa fechar os olhos, e dormir...


"Ele tinha 14 anos de idade quando o sono se tornou seu inimigo, uma coisa sombria e terrível que aprendeu a temer como outros temiam a morte."


Pouco tempo depois de toda a população reconhecer as mudanças causadas pelo vírus, um grupo no senado – denominado Comitê da Câmara sobre Atividades Antiamericanas – iniciou uma caça às bruxas, colocando todos os Ases de que tinham conhecimento atrás das grades. Exceto aqueles denominados "testemunhas amigáveis" que eram basicamente os X-9 da história que não conseguiam segurar a língua e deduravam os outros. A coisa toda começa a tomar proporções enormes, mais um Comitê é criado e sobre qualquer um que pairasse a suspeita de que fosse um Ás, estava na mira do governo. Eram condenados pelo único "crime" de terem sido vítimas de um vírus alienígena. A caçada às bruxas dos tempos moderna fica definitivamente fora de controle quando as chamadas "Leis das cartas selvagens" são aprovadas. Leis que, basicamente, exigem que os Ases se tornem os cães de guarda dos Estados Unidos, caso contrário seriam mandados para a prisão num piscar de olhos.

Enredo e início devidamente explanados, àqueles que, ainda assim, sentiram curiosidade a respeito de Wild Cards, sugiro apenas que diminua um pouco aquela coisinha chata chamada expectativa. Chamado de romance mosaico, Wild Cards sofre de certa falta de continuidade nos seus capítulos. Digo isso porque, como comentei anteriormente, são autores e estilos bem diferentes, inserindo fatos – que em minha opinião ficaram bem mal conectados entre si – num mesmo pano de fundo. Ficou mais um trabalho de patchwork do que de mosaico.

Diferenças gritantes entre um capítulo e outro fizeram com que o texto perdesse a fluidez e provocasse até certa irritação. Por exemplo, ficamos esperando a continuação de um capítulo muito bom que foi "O dorminhoco" e recebemos um "Capitão Cátodo e o ás secreto" (escrito por Michael Cassutt), um "A noite longa e obscura de Fortunato" (Lewis Shiner) e "Bem fundo" (Edward Bryant e Leanne C. Harper) que são desnecessariamente ruins – este último disparado o pior do livro. Ou seja, é MUITA instabilidade mesmo.

No mais, a curiosidade de ler, ao menos, o próximo volume é maior do que a insatisfação de ter lido este primeiro. Acredito de verdade que a história toda dê uma guinada sensacional daqui para frente. "Wild Cards - O Começo de Tudo" não é ruim, mas também não é ótimo, embora tenha potencial de sobra para produzir algo muitíssimo interessante. Só me resta, então, esperar...
Gabriel.Augusto 08/11/2017minha estante
O livro não é escrito por diversos autores, todos eles são fictícios. Está escrito no começo do livro

Wild cards tem apenas 1 escritor


Rodrigo.Oliveira 21/11/2018minha estante
na verdade são vários co-autores e George R.R. Martin aparece como um editor do livro, ou seja, seria ele quem teria juntado as partes para formar um todo!


Joao.Medeiros 23/01/2019minha estante
Adorei sua resenha. Dou 4 estrelas pelo fato da premissa ser muito boa e original, mas as diferenças em cada capitulos me incomodaram demais (e alguns deles foram muito mal escritos e/ou ruins). Nao é um livro ruim, mas eu só consideraria otimo se algumas partes fossem cortadas e/ou resumidas. Nao sei se vou ler o proximo




William LGZ 19/08/2023

Uma morna decepção
Uma coleção de contos sobre mutantes em um universo ficcional editado por George R. R. Martin, cujo nome está na capa, mas que achei que fosse escrito por ele e isto já foi uma de muitas decepções que tive ao longo da leitura.

Como é de praxe em um livro desse formato, tem histórias boas e histórias ruins, a depender da escrita de seus vários autores ou do quão interessante são suas propostas, porém foram pouquíssimas as tramas que realmente me agradaram e por grande parte do tempo fiquei apenas entendiado acompanhando o desenrolar de tudo.

Alguns capítulos se salvaram e foram realmente muito bons, mas em comparação com o resto isso foi muito pouco para tornar minha experiência positiva ao todo. Por isso, não indico e muito menos vou acompanhar a série a menos que digam que vai melhorar muito, mas muito mesmo, com o passar dos volumes.
Kewllyta 19/08/2023minha estante
Já li alguns desses tipos de livros de contos de vários autores que alguém gosta desses contos e decide colocá-los todos num só livro e colocar o nome "Editado por...". É um porre


William LGZ 20/08/2023minha estante
Demais! E o aviso de "editado por" tá quase em letra miúda na capa, só percebi msm quando peguei o livro pra ler mt tempo dps de comprar jdksjdkdk


Kewllyta 20/08/2023minha estante
Kkkkkk desse jeito aí. A gente só percebe depois


Cosmonauta 20/08/2023minha estante
Desisti de continuar a série depois de ler este.




Victor 21/07/2020

Excelente, excelente
Cometi um erro com este livro, que foi o de comprá-lo e deixar guardado durante quase um ano inteiro para, finalmente, começar a lê-lo. Fiz isto por um motivo ou outro, mas, no fim, acabei por me arrepender.
No início achei a proposta de vários autores escreverem não um livro de contos, mas uma história inteira, juntos, uma ideia arriscada. Ledo e maravilhoso engano! Pode ser que haja aquele que não goste da premissa: super-heróis, vírus alienígena, invasão espacial, enfim, é com efeito uma colcha de retalhos, mas não uma das comuns, senão uma bem especial, organizada pelo maestro George R.R. Martin!
As histórias são surpreendentes e mais surpreendente ainda é encontrar autores já amados, e alguns desconhecidos, ao folhear o livro. Isso leva o leitor a descobrir novas facetas de autores que gosta e, melhor, a descobrir novos autores!
Não cometam o erro que eu cometi: comprem e leiam depressa, e depois digam o que acharam.
Dragomir Sagrav 21/07/2020minha estante
Conseguiu me deixar curioso! ?




Herick 31/05/2013

Admito que o que mais me interessou para comprar foi saber que tinha a ver com o "tio Martin", foi o meu primeiro impulso pra saber do que se tratava e logo mergulhar num planeta Terra totalmente modificado, diferenciado numa versão distorcida dos clássicos contos de Super-Heróis. Heróis e vilões se misturam além da aparência neste livro descrito de formas tão diferentes, usando pontos de vistas de várias personagens, cada um com sua história, suas dúvidas, seus medos e poderes. Um mundo em que o bizarro e o irreal se misturam numa paisagem comum, num Estados Unidos que realmente existia nos anos 40/50, porém agora dominado por seres-humanos modificados, alguns com dons, outros com maldições.
Uma saga com 21 livros é de se esperar muita coisa, apenas uma introdução nos foi dada, agora é esperar para ver o desfecho de algumas das histórias e o início de outras, todas sempre inspiradas pelo garoto com coragem além da necessária que espalhou o vírus Wild Card pelo mundo. Longa vida, nosso herói, Jetboy.

E um comentário final, não desista se algum capítulo não lhe atrair, virão muitos outros completamente diferentes, não desista até terminar e poderá se surpreender.
Caio 31/05/2013minha estante
Estou tentando não desistir, pois até a p. 70, mais ou menos, esse livro deixa o leitor perdido e confuso. Os autores pressupõem que os leitores são grandes fãs estudiosos de história e política, pois em nenhum momento explicam o que é o Kuomintang ou quem é Martin Bormann. Diversos autores de romance histórico como Ken Follet, por exemplo, sabem como dar verdadeiras aulas de história sem deixar ninguém boiando ou necessitando consultar o google a cada página virada.
Além disso o livro, até então, é muito pobre em relação aos detalhes do vírus e sobre os alienígenas me lembrando filmes de baixo orçamento que pouco explicam sobre o que realmente importa.
Me estranha o Martin ter editado o livro e este ser tão confuso no início e pobre nos detalhes importantes.


Douglas 04/06/2013minha estante
Exatamente Caio, antes do lançamento do livro, foi lançado um PDF liberado pela Leya do primeiro capítulo inteirinho do livro, eu já estava tão ansioso por esse livro que foi como um copo de água no deserto. Mas infelizmente não consegui chegar nem na página 30 do PDF, de tão maçante foi o começo do livro. Enfim, mesmo assim não perdi as esperanças, mas pesquisando mais afundo, sabe-se que nem todos os volumes serão escritos por George Martin, a série envolve vários autores, e esse nome "George Martin" em destaque no livro é puro marketing, o que vai até acabar manchando a reputação do autor. Dizem que o primeiro livro foi ele mesmo que escreveu, pois eu já acho que ele não escreveu coisa alguma, e nem vai escrever nenhum desses, essa narração não é dele e ele está ocupado demais escrevendo As Crônicas de Gelo e Fogo, onde um seriado espera por continuação, é de se estranhar que ele vá se ocupar com uma série de 22 volumes. Mas, é esperar para ver né.


Henrique M. 10/06/2013minha estante
Douglas, você está equivocado, o Martin escreveu UM capítulo desse livro, e está pra lá da metade, o resto foi escrito por vários autores. Não é um livro por autor, são vários autores por livro. O começo é péssimo, tedioso e confuso. Mas depois melhora muito.


Caio 20/06/2013minha estante
Livro terminado.
Não é possível se apegar aos personagens, já que cada capítulo é um diferente, mas há alguns realmente muito bons como do Jetboy (apesar de ser bem confuso), Tartaruga, Súcubo (com o típico jeito Martin de escrever, apesar de não ser ele o autor do capítulo), Garota Fantasma e Arqueiro.
Tenta ser diferente, mas soa como um genérico do universo Marvel e DC Comics (o Arqueiro, por exemplo é uma mistura de Bruce Wayne e Justiceiro) no que se refere ao ases (metahumanos). Quer imaginar como são os curingas (pobres deformados)? Basta assistir as cenas dos filmes da série Star Wars nas quais aparece um bar com diversas criaturas de outros planetas com formas bizarras.
A questão social que é apresentada em relação ao curingas e ao tratamento que o povo dá para eles é interessante, mas o resultado final é um livro que parece uma colcha de retalhos com o mesmo pano de fundo para diferentes contos (capítulos).
Se você gosta de Martin e só vai comprar esse livro por causa do nome gigante dele na capa, recomendo que vá ler livros do Bernard Cornwell como "As Crônicas de Arthur". A possibilidade de se arrepender é bem menor.


leandroseixas 03/08/2013minha estante
Também achei este primeiro volume muito maçante e perdido. Acho que tem muita coisa que não foi explicada direito. A pior parte acredito ser o final em seu Apêndice onde pare que você está lendo um revista de artigo científicos que mais confundem do que explicam. Tomara que os próximos volumes sejam mais agradáveis de se ler!


Rafylds 02/01/2015minha estante
Que bom ver que não fui só eu que me senti assim. Esse primeiro capítulo é chato pra dedéu, fiquei frustrado, mas insisti. Estou no segundo capítulo e já começo a gostar um pouco mais. Vamos ver se continua assim.


Bruno 23/12/2016minha estante
Eu li metade do livro e me decepcionei muito. Fui obrigado a abandonar, a historia é confusa e desconexa. A ênfase aos poderes em alguns capítulos é mínima, abordam mais questões pessoais e desinteressantes das personagens.




Tonhaum 23/06/2020

Uma ficção científica +18, esqueça super heróis de Marvel e DC, nessa obra você vai ver tipos totalmente bizarros de habilidades e personagens. (Um dia espero sair uma série dessa obra)
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Bianca827 04/03/2023

É bom pra 🤬 #$%!&
Você sente raiva, amor, tristeza, espírito de vingança aflora .... É bom pra 🤬 #$%!& .

Tem uns personagens bem esquisitos não vou mentir.
Mas o livro se trata basicamente de uma explosão que deu início a alguém seres humanos com poderes aleatórios (tipo, poder da bolha.. ou poder de se teletransportar só onde você já foi)
E outros seres humanos morreram... E alguns vivem normalmente.

É muito interessante porque quebra todo aquele esteriótipos de super-herói
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R.D.Franco 27/08/2013

Heróis mudando a história
Se você ama Super-Heróis, com certeza irá amar Wild Cards. Escrito por George Martin (Autor de "As Crônicas do Gelo e Fogo"), e amigos, a obra se mostra diferente de tudo o que você já tenha lido. O modo como os autores fazem o leitor se comprometer e amar os breves personagens, é impressionante. Você se sente como se estivesse vivenciando cada acontecimento, sentindo cada situação, e é capturado pela realidade do livro.
A história começa na década de 40, quando uma cápsula, contendo um vírus alienígena, cai em Nova York. Milhares de pessoas, expostas ao vírus, morrem, mas algo intrigante acontece. Algumas pessoas desenvolvem incríveis habilidades...Poderes, que vão desde voar, até conseguir parar o tempo. Esses novos Super-Humanos são chamados de Ases. No entanto, não foram apenas os ases que surgiram. Dentre os sobreviventes do vírus, houveram aqueles que mudaram, sofreram uma terrível mutação, com as aparências e formas completamente deformadas e horrendas para a sociedade. Essas pessoas passam a ser chamadas de Curingas. Enquanto vários Ases tornam-se heróis para o mundo, os Curingas começam a ser cada vez mais descriminados. São criados bairros de Curingas, onde se isolam das pessoas, e, logo, leis sobre Curingas e Ases entram em vigor, para tentar controlá-los. O tempo passa, e o livro mostra os diversos conflitos resultantes dessas novas leis, e diversos outros acontecimentos. Surgem outros vigilantes (Ases que decidem ajudar os outros, e combater o crime), e podemos ver a luta de toda a sociedade Curinga para tentar ser aceita. Em alguns momentos, tudo torna-se uma verdadeira caça às bruxas atual, onde cada cidadão deve escolher um lado para acreditar.
O livro pode ser descrito como "algo novo". A variedade de "poderes" mostrada no livro é gigantesca, e definitivamente, muito criativa. Seu modo de ver os Heróis muda completamente, pois os autores mostram algo humanizado, formando um livro em que você irá se divertir, e ficar pasmo também. Podemos quase sentir a descriminação sofrida pelos Curingas e, às vezes, pelos Ases. Figuras históricas não deixaram de marcar presença na obra, como Einstein e Gandhi, assim como acontecimentos que surgiram em nosso mundo, surgindo de modo diferente no livro. Mas, incrivelmente, nossas histórias nunca foram tão iguais e diferentes ao mesmo tempo.
Wild Cards é magnífico!


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guilhermewells 17/12/2014

Confusão, cansaço e uma ótima trama
Irei apenas me repetir dizendo isso, mas espero reforçar a todos os problemas desse livro. A trama é extremamente interessante e muito bem montada. Tem uma ótima conexão com fatos históricos e casa bem com a realidade. Porém a quebra de ritmo dos contos é um soco no estímulo dos leitores. As vezes você esta animado com um personagem e um estilo de narrativa e então é jogado para outra totalmente desconexa e desinteressante. Há alguns contos que simplesmente poderiam serem excluídos pelo tão aclamado editor. Alguns larguei no meio por não estar aguentando. Outros eu terminei de ler e me perguntei "ué, só isso ? e agora ?" pois ele terminava sem nenhuma motivação coerente para estar ali no livro, não interferindo em nada com a história. Mas esses são os problemas. Apesar de todo o cansaço que ele me deu a história ainda assim me foi interessante. Adorei os momentos de Tachyon, Jetboy, Croyd, Os 4 ases, e principalmente O grande e poderoso Tartaruga, personagem que foi a minha motivação para dar mais uma chance ao segundo livro que contém ele na capa brasileira e está me dando uma fé de que possa ser bom.
Enfim, em breve soltarei uma resenha como essa falando do livro seguinte lá na página dele. Aos interessados, aguardem.
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Gui 19/02/2021

O monstro de Frankenstein em forma de livro

Antes de experimentar a obra li vários elogios acerca dela, que sua história era muito legal parecendo até mesmo com as de quadrinhos de super-heróis e também que era bastante realista já que usava elementos do cotidiano (acontecimentos como segunda guerra mundial, guerra fria e famosos como Einstein, Joseph McCarthy) por isso esperava uma aventura incrível, ao nível de As Crônicas de Gelo e Fogo, afinal ambas têm o mesmo autor, contudo nada aconteceu conforme o esperado.

Wild Cards: O Começo de Tudo é uma verdadeira orgia literária, o próprio monstro de Frankenstein, afinal foram construídos da mesma forma, juntando partes de diferentes pessoas., a obra, apesar de estar sob o nome de George Martin, é feita por vários autores, cada capítulo na realidade é escrito por alguém diferente, em um primeiro momento até pode parecer uma proposta interessante, contudo quando observamos a realidade, percebe-se que foi catastrófica. O livro virou basicamente uma coletânea de "historinhas", todo aquele realismo tão falado, foi decepcionante, e quanto ao fato de ser semelhante às HQs, é realmente verídico, pois em vários momentos foi um verdadeiro plágio de X-men. Como cada capítulo tem como foco um personagem, não há protagonistas (o que não é algo ruim, afinal Game of Thrones é do mesmo jeito e continua incrível), dessa forma quando se alcança o clímax de um capítulo, quando finalmente está começando a ficar envolvente e seu protagonista interessante, ele acaba e a cada novo o ciclo se repete, em uns até há algumas relações com os outros mas nada que seja relevante, não há revelações fodas que mudam a visão sobre o que foi lido, são historias paralelas, tendo como resultado um cansaço absoluto ao chegar na metade do livro, mesmo tendo finalmente chegado na parte escrita por George Martin, não havia mais motivação para continuar lendo, não havia mais curiosidade para querer saber o que aconteceria depois, afinal com com esses capítulos separados não há um senso de prosseguimento da historia, alguns estão lá simplesmente pra encher linguiça, não possuem praticamente nenhuma influencia na historia principal, já que ela na realidade não existe, pois como já foi dito anteriormente, esse livro é apenas um amontoado de narrativas.

Este é definitivamente um livro que não recomendo, nem mesmo para os leitores iniciantes, apesar de ter uma linguagem de fácil entendimento, devido às referidas complicações, estes podem podem se sentir empacados, como se a historia não tivesse prosseguimento, pois de fato não tem haha.
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Rafa 18/01/2014

Wild Cards O começo de tudo
Quando o nome de George Martin aparece em letras garrafais estampadas em um livro, pode o leitor esperar por um livro repleto de ação e aventura. Wild Cards foi um livro escrito por diversos autores, amigos do George Martin, pelo que eu pesquisei esse livro se deu origem em um jogo de RPG.

Wild Cards é composto por 22 livros, que serão lançados dois por ano, ou seja, é uma coleção que vai demorar em ser completada.

A capa retrata um homem estilo militar segurando um pedaço de tanque de guerra nos ombros, no youtube você encontra o processo de criação da capa, achei fantástico todo trabalho feito pelo criador. O livro é bem diagramado com papel de alta qualidade, porem as letras são pequenas, mas nada que impeça de se deliciar nessa historia fantástica.

Parte da aventura passa em território norte americano, depois de uma eventual bomba alienígena ter explodido e ter transformado boa parte da população com super poderes e transformando outros em aberrações.

O leitor pode achar o começo da historia um pouco confuso, mas não se preocupe que o desenrolar vai acontecendo de forma gradativa nos capítulos seguintes e dando sentido em toda a historia.

Uma dica é não se assustar com a quantidade de personagens, eu perdi as contas de tantos personagem terem aparecido na historia, cada escritor criou perfeitamente dando características bem detalhadas de cada um, vai ficar difícil para o leitor escolher somente um personagem favorito.

Então leitor, divirta-se e aventura-se nessa historia com muita adrenalina em cada pagina.
João Pedro 24/05/2015minha estante
Também achei excelente a forma como cada personagem foi bem construído... O meu preferido é o Tachyon, sem dúvidas. :)




Arthur Azure 08/04/2014

Chaaaaaaaato
Eu juro que tentei gostar. Não dá. É chato. Nenhum personagem é carismático o suficiente para te cativar, a história é boooooring e mesmo as sequencias de ação são terrivelmente mal-escritas. Fora que é uma grande enganação o nome do George Martin estar em letras gigantes na capa: ele é só editor do livro, não escreveu grande parte dele.

Enfim, não tem nada do brilhantismo existente nos livros de Game of Thrones. Se querem ler um livro de super heróis decente eu recomendo "Ex-Heróis" do Peter Clines.
Lucas Brelaz 22/12/2014minha estante
eu estou lendo o livro, e concordo com o que você disse, o livro não apresenta personagens carismáticos e que a gente consiga se apegar, mas enfim, esse livro foi uma tentativa frustrada sobre heróis :(




Matheus656 06/06/2023

O começo do universo de Wild Cards
Entrei em uma onda que quero ler todas as obras possíveis do nosso amigo Martin, ok, essa não é exatamente uma obra dele, ele tem alguns contos em alguns volumes, mas o nome dele na capa diz que ele é o grande chefão por trás da saga. Temos vários contos que se passam nesse mesmo universo, vários autores vão montando esse romance. Existe personagens legais, existe personagens legais que ficam chatos em mãos de outros autores e existe os personagens chatos. Até o meio do livro, eu estava adorando os contos, depois não sei se perdi um pouco o interesse ou se a qualidade caiu mesmo. O grande mistério que fica ao ler esse livro, é qual seria o propósito dele. São contos aleatórios tipo meio "noir" ou de fato ao terminar a primeira trilogia tudo vai se encaixar? Espero que se encaixe. Dito isso, se for pegar para ler apenas como um livro qualquer de contos, vai ser como todo os outros, contos que agradam e outros que apesar de ser contos, um calhamaço seria lido mais rápido. Pretendo continuar a série e ver pra onde irão me levar.
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Bea Comelli 12/07/2013

Apaixonada.
Estou apaixonada pela história deste livro, com a perfeição dos detalhes e o enredo em geral. Na minha opinião nenhum dos escritores se sobressai ao outro.
Rico em detalhes e personagens, este livro me prendeu o tempo todo com histórias que realmente me fizeram ficar impressionada.
Muito bem escrito, e com certeza acompanharei toda a série.
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Ranier.Ferreira 28/06/2022

Heróis ?!
Wild Cards nada mais é que a história de heróis de G. R. R. Martin e seus amigos. É um grande ícone na história da cultura nerd, principalmente para os fãs de RPG. E o que tem haver RPG com este livro? G. R. R. Martin criou um cenário para jogar RPG com seus amigos nos anos 80, porém, o hobby começou a ganhar força e tomar muito, mas muito tempo de todos eles (Sim, isso acontece com muitos que jogam RPG). Foi então que eles decidiram escrever sobre seus personagens daquele cenário apocalíptico, o que deu origem ao compilado de contos chamado Wild Cards.

A premissa do livro é simples. Uma bomba alienígena explode no planeta Terra e algumas pessoas passam a desenvolver poderes, capacidades e aparências totalmente estranhas. Se você foi agraciado apenas com poderes, como ter ganho asas de anjo e resplandecer você é considerado um Ás. Agora se o que você ganhou te deformou, você é considerado um Coringa. De qualquer forma todos são considerados Cartas Selvagens, do original Wild Cards.

A obra que vai contar histórias fechadas em si, também tem personagens que permeiam todo o livro, assim dando a sensação de unidade entre os contos. Mesmo com apenas cerca de 40 páginas para cada conto, todos são muito bem trabalhados e cada escritor (sim, cada conto é escrito por um amigo do G.R.R. Martin diferente) coloca seu toque pessoal na trama, sem desconstruir a história como um todo.

Apesar do plot de ? história de super-humanos?, o contexto do livro tenta ficar o mais perto da realidade possível, assim tocando em questões sociais plausíveis, caso existissem mutações deste gênero na vida real, como por exemplo, como a sociedade civil reagiria aos ?diferentes?. Algumas vezes transplantando o drama de minorias já conhecidos, como o preconceito velado em sua própria casa de pessoas LGBTQIA+, o racismo estrutural, e até mesmo separação geográfica escancarando a desigualdade social, tudo isso coberto pela capa de ?estamos falando de seres anormais?.

Por todos os motivos apresentados Wild Cards é não só um livro que vai te dar uma história sobre super-heróis, pervertidos como na série The Boys (Prime vídeo), mas vai além, te fazendo questionar pontos de vista já solidificados sobre o ?diferente?, e a forma que lidamos com esse ?diferente? não como indivíduos, mas como sociedade.
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