A Luz Entre Oceanos

A Luz Entre Oceanos M. L. Stedman




Resenhas - A Luz Entre Oceanos


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Michela Wakami 27/12/2021

Arrastado mas é bom.
Livros, que envolve ilhas, já corro para lê-los. Amo!
Mas para minha decepção, não é aquelas histórias de pessoas perdidas em uma ilha, lutando para voltar para casa.
É a história de um faroleiro, que vive em uma ilha.
O começo do livro foi tão maçante, que quase desisti da leitura, mas ainda bem que fui persistente, pois quando entra na segunda parte, a história cria vida e muita coisa acontece.
Embora a escrita da autora, não seja das melhores, e conter algumas personagens irritantes, fiquei feliz por ter insistido.
É um drama familiar, que trás muitas reflexões, com muitas lutas, tristezas, decepções e decisões difíceis.
Ao chegar na reta final, as lágrimas vieram com força.
Tom, um dos protagonistas dessa história, é maravilhoso!
Embora a segunda e terceira parte tenha sido melhor, que a primeira, continuo arrastada.
Mas consegui concluí-lo.
Ah! Tem umas frases muito profundas, gostei disso.
Carolina165 27/12/2021minha estante
Fiquei curiosa, gosto dessa ambientação de farol, acho esses cenários incríveis; mas os livros com esses cenários costumam ser arrastados mesmo


Michela Wakami 27/12/2021minha estante
Carol, apesar de ser arrastado vale a pena a leitura.


Sylvinha 06/01/2023minha estante
Amei esse livro. É um drama que nos leva a refletir.




@bibliotecadedramas 19/05/2021

Dilemas morais e um ótimo drama
Se você está esperando um romance fofinho, daqueles água com açúcar de aquecer o coração, esqueça, porque apesar da capa dar uma ideia disso, a história contada é outra. Eu nem estava com muitas expectativas quando comecei a ler e o início dele é tão morninho que eu cheguei até a pensar: “ok, será que vai ser só isso?” e mesmo embora eu tivesse lido a sinopse antes de começar eu não imaginava que fosse me surpreender tanto com esse livro. Aqui temos dois protagonistas: Isabel e Tom, que se apaixonam, se casam e mesmo se tratando de pessoas com personalidades completamente distintas, a conexão dos dois é muito forte.

Mas essa história retrata dilemas morais muito específicos porque aqui temos na verdade 3 perspectivas pra se pensar: o de Isabel, de Tom e de Hannah. O que foi legal desse livro é que e em muitos pontos da história você dá razão à um, mas aí algo acontece e você passa dar razão pra outra personagem e depois algo muda de novo e você muda de opinião também. Enfim… Dilemas. O que significa que o livro te coloca no lugar dos 3 personagens e você compreende as atitudes e as consequências, mas sobretudo, as dores de cada um. Eu não imaginava que fosse gostar tanto dessa história, mas como uma boa apreciadora de um romance carregado de dramas eu posso dizer que o livro atendeu a todas minhas expectativas.

site: https://shejulis.com/livro-a-luz-entre-oceanos/
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Cynthia França 05/06/2013

"Ela segurava o galho de madressilva, afagando as flores distraidamente. Tom arrancou uma das flores sedosas do galho.
- Nós costumávamos comer isso, quando éramos pequenos. Você também?
- Comê-las?
Ele mordeu a ponta estreita da flor e sugou a gota de néctar de sua base.
- Você sente o gosto por um segundo. Mas vale a pena." (A luz entre oceanos, p. 352)

Não tenho palavras para dizer o quanto este livro me tocou. Acho que vou me lembrar de sua história por toda a vida.

Dois pontos foram marcantes para mim.

O primeiro deles é que o que é certo ou errado, muitas vezes, depende do ponto de vista. Não há uma rigidez absoluta.

O segundo é que existem instantes e pessoas na vida, que passam por nós e se vão, mas deixam marcas profundas - a dor de sua perda não é capaz de sobrepujar a intensidade do vivido. É uma espécie de compensação: momentos fugazes que fazem valer toda uma vida.

O livro é simplesmente maravilhoso!!! Difícil falar mais...
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@fabio_entre.livros 17/03/2022

Medíocre e tendencioso
Há muitas histórias interessantes sobre personagens que cometem erros morais cujas consequências recaem direta e injustamente sobre pessoas inocentes; quando finalmente aqueles personagens se tornam cientes de sua responsabilidade nas desgraças de que foram pivô, é tarde demais. Ainda assim, eles tentam obter alguma forma de expiação por suas culpas. Esse efeito catártico é recorrente na literatura e alguns autores já o utilizaram com maestria, como Bernhard Schlink, Khaled Hosseini e Ian McEwan. "A luz entre oceanos" é a tentativa desesperada da estreante M.L. Stedman de entrar nesse time. No entanto, como a autora involuntariamente demonstra, definir catarse é mais fácil do que desenvolvê-la.
Trata-se de um romance medíocre, cheio de situações implausíveis, coincidências mirabolantes e personagens rasos, com exceção da pretensa protagonista. Nesse quesito, tenho que admitir: Isabel é a personagem feminina mais execrável de que tenho lembrança dos últimos anos. O pior de tudo é a complacência da autora com essa personagem; embora o romance seja narrado em 3ª pessoa, a maior parte do livro é focada na perspectiva egocêntrica de Isabel sobre as pessoas e acontecimentos à sua volta. Sendo basicamente uma história sobre as maternidades frustradas de duas mulheres em relação à mesma criança, Stedman é tendenciosa na distinção delas: Isabel, a mãe usurpadora, é sempre apresentada como a vítima e mãe sofredora (mesmo sendo a causadora de todo o mal), enquanto a outra mãe, Hannah, é caracterizada como desequilibrada e inapta, embora seja a amorosa mãe legítima e a verdadeira vítima dessa novela mexicana.
Não bastasse a baixeza de se resguardar em autopiedade e chantagem emocional para justificar seu egoísmo e falta de autocrítica, Isabel ainda é protegida pela autora, que transfere a culpa dos transtornos ao marido dela (personagem sem fibra moral e com vocação para mártir) e até aos desígnios divinos: foi Deus quem quis assim. Inacreditavelmente, Stedman prefere dourar a pílula e romantizar um episódio de pós-parto maníaco-depressivo para fazê-lo parecer demonstração de amor materno incondicional.
Enfim, em minha opinião esse livro está mais para uma história de distorção de maternidade do que o drama palpável sobre o dilema de escolhas difíceis proposto na sinopse. Vale duas estrelas pelas aulas de Óptica e mecânica do funcionamento de faróis e pelas ambientações histórica (início dos anos 20) e geográfica (uma ilha e uma cidadezinha portuária na Austrália) que merecem alguma consideração.
Cy 18/03/2022minha estante
Eu daria menos 2 se alguém se atrevesse a tentar me dar aula de óptica e mecânica de novo! ??????


@fabio_entre.livros 18/03/2022minha estante
É que eu estava me sentindo muito benevolente quando escrevi isso, Cy!


Geórgea 18/03/2022minha estante
Não acredito!!!! Gostei TANTO! Que pena que você não gostou. Meu Deus, não queria estar na pele da Isabel nunca. Sinceramente, não sei o que faria no lugar dela não. Mas, após tantos abortos espontâneos, imagine o caco da pessoa... Talvez eu teria feito o mesmo (isso que senti na época). Mas também não queria estar no lugar da mãe biológica! Claro que ela foi muito injustiçada nessa história, tive muita pena dela. Essa contradição que me fez ficar tão impactada: não sabia de que lado ficar!! Mas senti muita empatia pela Isabel... E a escolha dela ao fim também me deixou embasbacada. AMEI.


@fabio_entre.livros 18/03/2022minha estante
[SPOILER] Poxa, Geórgea, tentei gostar e até o momento em que Isabel e Tom NÃO sabem que a menina é procurada pela mãe verdadeira até estava indo bem... Mas quando eles descobrem e o Tom quer confessar e entregar a criança, mas a Isabel faz chantagem emocional ("não é justo você ter voltado inteiro da guerra e meus irmãos não", "a culpa [dos abortos] é sua, você não amava o bebê", "foi Deus quem nos deu esse milagre") passei a odiar a personagem com força. Não senti um pingo de empatia. Ela viu o estado desesperado em que a mãe biológica estava, mas teve muito egoísmo, tipo: "ela já está sofrendo, vamos deixar assim mesmo. Já eu estou feliz e quero continuar assim". Não deu pra aceitar essa "maternidade" dela de jeito nenhum. Sim, eu até tentei me colocar no lugar dela, mas veja: não vi como uma mãe pode ser feliz usurpando a felicidade da mãe verdadeira, sabendo o quanto ela sofre e continuar pensando só nos seus próprios sentimentos. Todos os dias, olhar para a criança e lembrar que ela NÃO é sua. E pior: ela descobre a verdade a tempo de devolver. Ela fica numa lengalenga de que 'não quer magoar Lucy', mas então a menina tinha em torno de dois anos, não conseguia ainda guardar memórias, então como é que devolvê-la à mãe verdadeira poderia magoar a criança? Conversa fiada! Ela não queria magoar a si mesma, isso sim!


Geórgea 18/03/2022minha estante
Gente, nem lembro dessas falas dela culpando o Tom! Será que preciso reler? Rsrs. Mas creio que não aguento, o livro é triste para mim. Só lembro realmente dela dizendo que isso era um milagre para eles. Mas o que ela faz no fim já redime, hein? Ahaha, me refiro ao Tom!


Geórgea 18/03/2022minha estante
Considerando tudo o que ela fez, jamais esperaria por aquele final!


@fabio_entre.livros 19/03/2022minha estante
Nem isso me convenceu, porque essa confissão final não foi espontânea, vinda da consciência: foi obtida praticamente na pressão. Precisou ela receber uma carta melosa do Tom e visitas de conhecidos e da polícia para ela deixar de ser cega e enxergar o mundo além de si mesma e de sua fixação doentia por aquela menina. Não senti um pingo de pena da morte dela.
Também, eu era o tempo todo 'Team Hannah'.




Cintia Martins 02/07/2021

"... Posso me deixar apodrecer no passado, gastar meu tempo odiando as pessoas pelo que aconteceu, como meu pai, ou posso perdoar e esquecer."
Um livro de emoção pura.
Uma história marcante, com personagens tão reais que é impossível não se sentir envolvido em suas angústias.
Concluí a leitura com a sensação que existe uma linha tênue entre o certo e errado... entre o amor e o ódio, o rancor e o perdão...
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Cissa 22/02/2014

Surpreendente

A autora M. L. Stedman, faz sua primeira publicação no Brasil de seu primeiro livro na Austrália e para mim foi uma grande surpresa.

Começei a ler achando que seria mais um romance comum, mas aos poucos percebi que se tratava de uma história profunda, emocionante e dolorosa.

A escritora reúne personagens sofridos, com princípios morais diferentes mas justificáveis e que só querem ser felizes vivendo uma vida digna de pós-guerra.

Tom após servir na Primeira Grande Guerra, muda-se para a costa da Austrália e arruma emprego como faroleiro na ilha próxima ao continente. Conheçe Isabel, casa-se e vai viver sua vida tranquila na ilha até que um barco aporta e nele é encontrado um homem morto e um bebê ainda vivo. Desde então começa realmente uma história de amor, luta, angústia e incertezas. O certo e o errado, o amor e a conveniência seguem mostrando o lado bom e o lado escuro de cada um dos personagens.

Na metade do livro achei que nada mais poderia acontecer e que tudo estaria resolvido, mas a autora se coloca questionando o que é certo, o que errado, o que é bom para uns não será para outros, mas tem que ser tomada uma decisão por mais difícil e dolorosa que possa ser.

"A Luz entre Oceanos" é narrada com sentimento, vivência e emoção. Impossível não se emocionar com o desfecho de uma história tão humana representada por personagens igualmente humanos vivendo entre a razão e a emoção.

Nota 1000 para M. L. Stedman uma escritora nova, competente e que conquista o leitor com sua história humana e muito bem escrita e contada.

Maria Izabel 23/03/2014minha estante
adorei i livro quando li Cissa.


Cissa 24/03/2014minha estante
Maria Izabel, esse livro me impressionou pois não esperava nada tão impactante. Essa é a magia do livro, não acha?
Beijo.


Ilíada 08/09/2014minha estante
O livro é muito bem escrito, impactante mesmo... A autora consegue passar os sentimentos dos personagens... Mas tudo é triste demais... Estou até deprimida




otxjunior 24/05/2021

A Luz entre Oceanos, M. L. Stedman
Agatha Christie, sob o pseudônimo de Mary Westmacott, escreveu pequenos romances piegas que giram em torno de um dilema moral. Mas, tendo a autora noção de ritmo e concisão ímpar, suas novelas não são maiores que o necessário. Por outro lado, o trabalho de estreia da conterrânea de Christie, M. L. Stedman, peca ao tentar explorar repetidamente todas as possibilidades do conflito principal ou as metáforas com farol que existem. O que se esgotar primeiro.
O protagonista é o clássico veterano de guerra, com um passado sombrio, isolado em seu trauma de sobrevivente. Que até poderia ser de fácil identificação se não fosse, como mais de um personagem garante em vários momentos, tão bom. Quase um Jesus Cristo, cujos agentes desviantes também são figuras femininas. Pois é Isabel, sua esposa, quem transgride a lei sob justificativas especialmente religiosas. O aspecto de mitologia, ou conto de fadas, ainda é reforçado pelo paraíso particular onde vivem em isolamento social estrito, apenas sob a vigilância de Deus e de um farol de quarenta metros. Embora este não ilumine as proximidades, é referência absoluta para a ilha sem estradas. Esta inclusive deve ser minha metáfora faroleira favorita do livro.
Apesar das inúmeras tragédias, que todos os personagens do romance sofreram no passado e que ganham reflexo no presente, ou pelo menos os mais compreensivos, numa relação "só quem sofreu, sabe" absurda, acabei me afeiçoando mais por quem é de fato a maior vítima em histórias desse tipo, a criança, ou para citar o pior palavrão dito pelos personagens, a filha da mãe (resta saber qual mãe). A propósito, ninguém fala assim. Nem no início do século passado, ou na Austrália!, ou ainda fora de uma telenovela, em que assuntos de árvore genealógica e frases como "Você é a minha outra metade do céu, melhor do que todas as estrelas juntas." são comuns.
Dito isso, a complexidade intrínseca às questões tratadas permanece um dilema interessante. E a autora é competente ao dissecar as consequências das escolhas morais que os personagens encaram aqui, inclusive evitando muitas vezes a opção mais sensacionalista, principalmente no desfecho singelo e até bonito. Vindo de um leitor cínico, o saldo geral não foi negativo.
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Rudiely 03/02/2022

Se coloca no lugar dela 5 segundo!
Apesar do título da resenha com meme, esse livro é denso, pesado, carregado de sentimentos. Mas o título cabe aqui porquê na verdade é isso que o leitor faz.
Acompanhamos aqui a história de Tom, um jovem homem que após servir o exército na guerra e sobreviver, com seus traumas, é direcionado a trabalhar em um farol isolado da população. Porém antes de começar, ele conhece a jovem Isabel, que também vive seus traumas mas é feliz e sonhadora. Os dois se apaixonam e se amam, se casam e se mudam para o farol.
Isabel e Tom tem sua felicidade interrompida com seguidos abortos espontâneos de filhos tão aguardados. E certo dia, surge no farol distante do mundo, um barco com um homem morto e um bebê vivo.
O casal vivendo a dor da perda, tomam a decisão de ignorar as possibilidades de vida da mãe da criança e a adotam. Criam a criança como se fosse seu filho nascido morto.
Em visitas à cidade onde sua família vive, nas férias e em licenças, Isabel, e Tom se deparam com a verdade sobre a bebê Lucy. Lucy não é Lucy e sua mãe de sangue vive ali na esperança de encontrar seu marido e sua filha perdidos por uma tremenda injustiça.
O livro é extremamente triste, com poucas passagens de alegria proporcionados por Lucy. A narrativa é bem amarrada, tudo se encaixa, nada é aleatório.
Você inicialmente torce para um personagem, depois não vê mais sentido algum pela torcida. Só sabe que todos já sofreram demais e que nada será justo independente...
O final não tinha como não ser devastador. E esse romance é aquele em que a justiça para um personagem representa a tragédia e desolação para o outro, e o leitor sofre por ambos.
Me lembrei da minha vida, e sofri. Adoro quando o livro desperta emoções, mesmo que tristes.

"Você sempre acha que terá a chance de dizer o que precisa ser dito, acertar as coisas. Mas nem sempre é assim."
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Patricia.Helena 28/10/2020

Encantador
História de uma sensibilidade ímpar, adorei, emocionante! Vale muito à pena! Um drama que vai deixar seus olhos marejados diversas vezes! ?
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Carolina.Filth 09/09/2023

"Cicatrizes são apenas outro tipo de lembrança"
Foi extremamente difícil engatar essa leitura, pois a primeira metade do livro é muito arrastada, pouco envolvente e completamente desinteressante. É um livro que exige pertinência pra ser desfrutado, já que lá no começo parecia que nada ia acontecer, que todo mundo é chato, e que essa seria uma história sobre um farol. Pensei em abandonar, não aguentava mais ler sobre as pedras do farol, as listas do faroleiro e o processo de acender a luz. Agradeço a minha versão do passado por não ter desistido, porque após a primeira metade o livro se transforma, e te transforma junto.

Mantenho a opinião de que em alguns momentos ele é desnecessariamente arrastado, que alguns desenvolvimentos de personagem são desnecessariamente prolongados. Mas no final, o poder e a HUMANIDADE que todo o lero lero construiu, acaba compensando.

Eu não costumo me emocionar com livros, e raramente me vejo dividida entre "O que é certo", mas essa leitura aqui conseguiu me dar uma experiência nova, senti as dores de absolutamente TODOS personagens, gostando deles ou não, consegui enxergar as motivações e até perdoar os erros de todos eles, simplesmente, porque essa e uma história sobre Ser Humano, e errar tentando acertar e encontrar a felicidade.

Recomendo com ressalvas.
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Marina @outononoslivros 22/01/2021

De partir o coração
Se você espera um romance gostosinho, de aquecer o coração, sinto lhe informar, mas é melhor tirar o cavalinho da chuva.


Tom e Isabel terão que tomar uma difícil decisão nesse livro e independente do que eles escolham, alguém irá sofrer e nós, consequentemente, sofremos juntos.


Esse é um livro sobre escolhas, ética, moral, confiança, o sonho da maternidade, solidão. É uma obra que transforma, pois se antes da leitura tínhamos claro os conceitos de certo ou errado, ao finalizar o livro já não temos tanta certeza. Eu por exemplo, terminei com o cérebro dizendo uma coisa e o coração outra.


Se você, assim como eu, gosta de romances reais, com problemas reais, que abordam as verdadeiras facetas e dores de um casamento, recomendo que leia este livro!
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Ana Paula 29/03/2020

"Ele viveu a vida que viveu. Amou a
mulher que amou. Ninguém jamais percorreu ou percorrerá o mesmo caminho na terra, e ele está em paz com isso."
Não foi um livro fácil de se ler. A primeira parte da história é lenta e bem mamão com açúcar, o que te leva a crer que será assim nas quase 370 páginas, mas acontece uma reviravolta da segunda metade do tomo para o final. É um dilema sobre o certo e o errado, consciência, escolhas e consequências.
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ihamanda 31/08/2021

uma das histórias mais tristes que já li
eu já conhecia a história por ter assistido ao filme, mas ler foi uma experiência totalmente diferente e ainda mais dolorida. eu me coloquei no lugar de todos os personagens e entendi todos os pontos de vistas, mesmo assim é difícil escolher um lado. de certo modo, todos estão certos e é impossível julgar, só queria a felicidade de todos os envolvidos. esse livro me fez pensar muito sobre tudo: a vida, o luto, o perdão, e principalmente, nossas escolhas e as consequências que elas geram. eu gostei muito desse livro, da escrita fluida como o próprio mar, de mostrar todos os lados da história, e da ambientação. o oceano, o farol, a simplicidade, foi tudo muito profundo. essa história me marcou intensamente. ?
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Fernanda 20/07/2021

Muito bom
Tom e Isabel vivem a léguas do continente, na pequena ilha Janus Rock, onde se localiza o farol pelo qual são responsáveis.
Tom havia lutado na Primeira Guerra Mundial e carrega consigo muitos traumas pelos horrores que vivenciou. A possibilidade de viver numa pequena ilha deserta, tendo apenas a natureza como companhia, lhe parece uma forma de encontrar a paz que estava buscando. Ao assumir o posto de faroleiro, trabalho que poucas pessoas conseguem suportar devido à solidão constante, Tom se apaixona por Isabel, algo que não fazia parte dos seus planos. Eles se casam e levam uma vida tranquila e muito feliz na pequena ilha. Os anos passam e, após sofrer três abortos, a convicção de que não poderá ter filhos deixa profundas marcas em Isabel, enquanto Tom aceita o fato com resignação, tendo no profundo amor que sente pela esposa sua fonte de felicidade.
A calmaria da ilha é abalada pela chegada de um barco com um bebê junto ao corpo de um homem. A Isabel, esse acontecimento parece uma resposta às suas preces, a oportunidade que ela achava que nunca mais teria. Como faroleiro, é obrigação de Tom comunicar imediatamente qualquer acontecimento extraordinário, mas o amor por Isabel acaba fazendo com que ele ceda às suas súplicas e concorde em dizer a todos que o bebê é filho biológico dos dois.
Desse dia em diante o casal passa a ter uma vida feliz ao lado da pequena Lucy, até que, após alguns anos, Tom descobre quem é a mãe biológica da garotinha.
A partir desse fato, a narrativa é tomada por dilemas morais, culpa, escolhas difíceis, dor e muito amor. A felicidade de uma família é a dor de outra, de forma que somos levados constantemente a nos perguntar o que faríamos na mesma situação.
O final me surpreendeu, pois não consegui imaginar um desfecho razoável para essa história. Gostei muito!
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