A Luz Entre Oceanos

A Luz Entre Oceanos M. L. Stedman




Resenhas - A Luz Entre Oceanos


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Queila 05/04/2024

Vivendo numa ilha solitária e remota, um faroleiro vê sua vida ser modificada à medida que os anos passam. A leitura me fez experimentar um caleidoscópio de sentimentos controversos e me prendeu do início ao fim. A escrita é de uma sensibilidade delicada ao tratar das emoções dos personagens.
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Tamara176 04/01/2024

Será que sua boa intenção é realmente o melhor ao próximo?
Esse livro fez eu me questionar muito sobre ética, até que ponto ser ético é o correto? Qual o meu limiar ético? Qual o limiar ético da sociedade e se há viés, talvez hipocrisia nele?

E o quanto isso pode impactar a vida do próximo, as vezes de quem amamos, positivamente ou negativamente mesmo quando nossas intenções são as melhores possíveis.

E por último, será que nossas boas intenções são realmente altruístas?

Gostei muito do livro, li há anos atrás e ainda hoje em dia me levanta questionamentos na vida e em minhas ações.
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Geovana 30/11/2023

Bom demais
História poderosa, intensa, me fez passar por todas as emoções possíveis.

Não sei fazer resenhas bem suficiente para falar sobre esse livro. Fiquei com medo de como ia se desenrolar, apenas para ser presenteada com um desfecho TÃO digno (e doloroso).

"Ele respira fundo, depois suspira. Não adianta pensar assim. Quando se começa a seguir por esse caminho, não tem mais fim. Ele viveu a vida que viveu. Amou a mulher que amou. Ninguém jamais percorreu ou percorrerá o mesmo caminho na Terra, e ele está em paz com isso."
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Carolina.Filth 09/09/2023

"Cicatrizes são apenas outro tipo de lembrança"
Foi extremamente difícil engatar essa leitura, pois a primeira metade do livro é muito arrastada, pouco envolvente e completamente desinteressante. É um livro que exige pertinência pra ser desfrutado, já que lá no começo parecia que nada ia acontecer, que todo mundo é chato, e que essa seria uma história sobre um farol. Pensei em abandonar, não aguentava mais ler sobre as pedras do farol, as listas do faroleiro e o processo de acender a luz. Agradeço a minha versão do passado por não ter desistido, porque após a primeira metade o livro se transforma, e te transforma junto.

Mantenho a opinião de que em alguns momentos ele é desnecessariamente arrastado, que alguns desenvolvimentos de personagem são desnecessariamente prolongados. Mas no final, o poder e a HUMANIDADE que todo o lero lero construiu, acaba compensando.

Eu não costumo me emocionar com livros, e raramente me vejo dividida entre "O que é certo", mas essa leitura aqui conseguiu me dar uma experiência nova, senti as dores de absolutamente TODOS personagens, gostando deles ou não, consegui enxergar as motivações e até perdoar os erros de todos eles, simplesmente, porque essa e uma história sobre Ser Humano, e errar tentando acertar e encontrar a felicidade.

Recomendo com ressalvas.
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Robertss 05/08/2023

Uma história comovente com personagens bem humanos, com seus erros, acertos e escolhas e suas consequências. Elas sempre chegam. O romance faz refletir sobre as nossas decisões e responsabilidades. O autor fez um ótimo trabalho ao retratar uma história sobre as possibilidades da vida.
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Cyntia44 30/03/2023

Sensível, delicado e maravilhoso
Há muitos anos um livro não me arrebatava como "A luz entre oceanos".

Vi o filme em 2020 e, desde então, fiquei cultivando o interesse em ler o livro.

Esperei um tempo oportuno, pra evitar comparações entre as duas versões, e resolvi ler o livro este mês de março.

Não lembrava mais dos detalhes do filme, então foi uma leitura praticamente inédita.

Amei a história pela força dos personagens e pela verdade que enxerguei neles. O exercício da maternidade, o vínculo entre pais e filhos e a dor da perda e da separação são o fio condutor dessa história dramática, de luta pelo direito de criar e amar um filho, independente do custo social e emocional.

O final me arrancou muitas lágrimas.

Recomendo a leitores que gostem de romances dramáticos, que tocam em temas como ética, honestidade e amor.
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Gramatura Alta 15/02/2023

Http://gramaturaalta.com.br/2023/02/15/a-luz-entre-oceanos-drama-emocionante-com-dificeis-escolhas/
Romance de estreia da australiana M. L. Stedman, A luz entre oceanos alcançou as principais listas dos mais vendidos do mundo, incluindo o cobiçado ranking do The New York Times, onde permaneceu por mais de quatro meses. Escrito por uma advogada que aborda os limites da ética e os dilemas morais sob diferentes pontos de vista, o romance conta a história de Tom Sherbourne, faroleiro de uma ilha isolada na costa oeste da Austrália, e sua mulher, Isabel. Impedidos de ter filhos, a vida do casal sofre uma reviravolta quando um barco à deriva aporta na ilha. Publicado em 25 países, A luz entre oceanos é um livro emocionante sobre perdas trágicas e escolhas difíceis, sobre a maternidade e os limites do amor.


Tom é um veterano da Segunda Guerra que aceita trabalhar cuidando de um farol em Janus, uma ilha remota e sem habitantes da costa australiana. Nos primeiros meses, e nas poucas vezes que deixou a ilha para ir ao continente, se apaixonou por Isabel, e esta por ele. Os dois se casam. O local, mesmo isolado, mostra-se o paraíso para o casal. Isso, até Isabel ficar grávida e perder o bebê. E o mesmo acontece numa segunda tentativa. E numa terceira.

O psicológico de Isabel fica comprometido, seu desespero é compreensível e doloroso, mesmo para o leitor. Tom tenta se manter presente, consolar a esposa da forma que é possível, mas existem coisas que apenas uma mulher consegue sentir. Então, no meio desse desespero, aparece uma barco à deriva. Nele, um homem morto e um bebê chorando. Isabel enxerga isso como um presente de Deus, a chance de ser mãe. Tom, com toda a sua honestidade e caráter, é contra o pedido de Isabel: contar para todos que a criança é deles. Mas o amor que ele sente pela esposa é maior que seu caráter, e os dois consolidam a farsa.

Anos mais tarde, com Lucy, a criança que eles encontraram e que todos pensam ser filha deles, com cinco anos de idade, Tom, acidentalmente, descobre quem é a mãe verdadeira, e em como ela, Hannah, sofre todo esse tempo pelo desaparecimento da filha. Então, fica óbvio para o leitor, que lágrimas, muitas lágrimas serão derramadas na conclusão desse livro, porque é impossível existir um final que seja indolor, mesmo que justo.

A LUZ ENTRE OCEANOS compreende diversos tipos de amor: o amor entre um casal, o amor entre filhos e pais, o amor para perdoar, o amor para a sabedoria do que é certo fazer. Mas também é uma história sobre escolhas, certas e erradas, e sobre suas consequências. É sobre caráter, sobre raiva, sobre sacrifício. Acredito que quando cheguei ao fim da leitura, meu coração estava totalmente dilacerado pela quantidade de emoções que senti.

Ao contrário do que eu imaginei no início, Tom é o personagem que tem as escolhas mais difíceis, e é aquele que demonstra conseguir equilibrar amor, responsabilidade, caráter e resignação da forma mais correta possível. Ele sabe que mentir sobre ser pai de uma criança que não é deles, é errado. Mas ele reconhece que Isabel está à beira de um colapso após o terceiro aborto. Ele não mente para ser pai, ele mente para salvar a esposa de enlouquecer.

Quanto Tom descobre quem é a mãe biológica de Lucy, ele acredita que Isabel já está forte o suficiente para conseguir superar o que precisa ser feito. Nesse ponto, Tom usa a honestidade e a compaixão para fazer o que deve. E quando a verdade vem à tona, e com ela as consequências para o que Isabel e ele fizeram, Tom absorve toda a culpa para salvar Isabel de um castigo que deveria ser dos dois. Por toda a história, o amor de Tom por Lucy, por Isabel e pela própria Hannah, é o sentimento mais verdadeiro, mais puro que existe.

Isabel, diante das perdas que sofre, da inabilidade de ser mãe, se apoia em Lucy para se manter lucida e conseguir viver. Ela não consegue enxergar nenhuma outra opção além dessa. Ela não consegue sentir nada mais além do amor que sente por Lucy. Todo o resto, inclusive Tom, são secundários. Em certo ponto da narrativa, eu senti raiva de Isabel e por todo o seu egoísmo. Eu julguei. É um fato que o que ela fez é errado. Mas é um fato, também, e isso só compreendi perto do final da história, que Isabel não é perfeita, que ela quer ser, acima de tudo, uma mãe, uma mulher, que na mente dela, isso não é possível, a não ser pela representação da figura de mãe e pela presença de Lucy. Isabel é alguém que sofre diante de sua impotência biológica. Mas ela, no fundo, ama Tom com todas as suas forças. Esse amor só está ofuscado pela dor que ela sente pela perda de três filhos. Mas ele existe, e ele retorna quando ela se vê diante de um impasse.

Por fim, Hannah é apenas uma vítima, como Lucy. Ela não fez nada, ela só sofre as consequências das escolhas dos outros. Mas ela, da mesma forma que Tom, é uma mulher íntegra, que tem raiva pelo que passou, mas que também reconhece uma gratidão pela forma como sua filha foi amada e educada durante cinco anos. A dúvida que fica, que pesa no coração do leitor, é se Hannah conseguirá enxergar isso antes de Isabel e Tom se perderam diante da justiça.

Como já disse, não tem como A LUZ ENTRE OCEANOS ter um final indolor. Mas é um final justo. E sua parte final, anos mais tarde, quando Lucy já é uma mulher, é impossível de não chorar.

site: http://gramaturaalta.com.br/2023/02/15/a-luz-entre-oceanos-drama-emocionante-com-dificeis-escolhas/
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Dani 07/11/2022

As Regras, o egoísmo, a vida.
O livro não começou muito bem pra mim, pois não prendeu minha atenção. A partir da parte dois a história andou e ficou 100% interessante, mesmo eu já prevendo o que ia acontecer mais adiante foi muito gostoso de ler, dava vontade de prosseguir e passar a noite sem dormir.
O fim é um pouco triste, mas é bem a realidade da vida, seguir regras evitaria muito sofrimento para muitas vidas, mas não é todos que tem essa disciplina, e como a maioria das pessoas sempre há uma que segue o amor.
Eu gostei muito do livro, indico ( muiiiito !! ) A leitura. Provavelmente irei reler no futuro ?
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16/09/2022

Escolhas...
Este livro mostra como nossas escolhas podem impactar e mudar vidas. Tem um ritmo mais lento, mas eu gostei mesmo assim. Uma história de amor, perdas, desprendimento. Li devagar e imaginando cada pedacinho de Janus. Recomendo ?
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Thamires_ 02/08/2022

O início desse livro foi bem arrastado, porém com o desenvolver da história me senti presa para saber o que aconteceria. Uma história imprevisível, cheia de dilemas morais, ao fim da leitura descobri que esse livro foi adaptado para filme, em breve assistirei.
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Lorayne.Stinguel 24/04/2022

Que livro louco! Totalmente imprevisível. A gente não sabe do lado de quem ficar, de tão profundo e intenso. Dá até pra sentir as dores dos personagens. Recomendadíssimo para quem tem estômago forte rs.
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@fabio_entre.livros 17/03/2022

Medíocre e tendencioso
Há muitas histórias interessantes sobre personagens que cometem erros morais cujas consequências recaem direta e injustamente sobre pessoas inocentes; quando finalmente aqueles personagens se tornam cientes de sua responsabilidade nas desgraças de que foram pivô, é tarde demais. Ainda assim, eles tentam obter alguma forma de expiação por suas culpas. Esse efeito catártico é recorrente na literatura e alguns autores já o utilizaram com maestria, como Bernhard Schlink, Khaled Hosseini e Ian McEwan. "A luz entre oceanos" é a tentativa desesperada da estreante M.L. Stedman de entrar nesse time. No entanto, como a autora involuntariamente demonstra, definir catarse é mais fácil do que desenvolvê-la.
Trata-se de um romance medíocre, cheio de situações implausíveis, coincidências mirabolantes e personagens rasos, com exceção da pretensa protagonista. Nesse quesito, tenho que admitir: Isabel é a personagem feminina mais execrável de que tenho lembrança dos últimos anos. O pior de tudo é a complacência da autora com essa personagem; embora o romance seja narrado em 3ª pessoa, a maior parte do livro é focada na perspectiva egocêntrica de Isabel sobre as pessoas e acontecimentos à sua volta. Sendo basicamente uma história sobre as maternidades frustradas de duas mulheres em relação à mesma criança, Stedman é tendenciosa na distinção delas: Isabel, a mãe usurpadora, é sempre apresentada como a vítima e mãe sofredora (mesmo sendo a causadora de todo o mal), enquanto a outra mãe, Hannah, é caracterizada como desequilibrada e inapta, embora seja a amorosa mãe legítima e a verdadeira vítima dessa novela mexicana.
Não bastasse a baixeza de se resguardar em autopiedade e chantagem emocional para justificar seu egoísmo e falta de autocrítica, Isabel ainda é protegida pela autora, que transfere a culpa dos transtornos ao marido dela (personagem sem fibra moral e com vocação para mártir) e até aos desígnios divinos: foi Deus quem quis assim. Inacreditavelmente, Stedman prefere dourar a pílula e romantizar um episódio de pós-parto maníaco-depressivo para fazê-lo parecer demonstração de amor materno incondicional.
Enfim, em minha opinião esse livro está mais para uma história de distorção de maternidade do que o drama palpável sobre o dilema de escolhas difíceis proposto na sinopse. Vale duas estrelas pelas aulas de Óptica e mecânica do funcionamento de faróis e pelas ambientações histórica (início dos anos 20) e geográfica (uma ilha e uma cidadezinha portuária na Austrália) que merecem alguma consideração.
Cy 18/03/2022minha estante
Eu daria menos 2 se alguém se atrevesse a tentar me dar aula de óptica e mecânica de novo! ??????


@fabio_entre.livros 18/03/2022minha estante
É que eu estava me sentindo muito benevolente quando escrevi isso, Cy!


Geórgea 18/03/2022minha estante
Não acredito!!!! Gostei TANTO! Que pena que você não gostou. Meu Deus, não queria estar na pele da Isabel nunca. Sinceramente, não sei o que faria no lugar dela não. Mas, após tantos abortos espontâneos, imagine o caco da pessoa... Talvez eu teria feito o mesmo (isso que senti na época). Mas também não queria estar no lugar da mãe biológica! Claro que ela foi muito injustiçada nessa história, tive muita pena dela. Essa contradição que me fez ficar tão impactada: não sabia de que lado ficar!! Mas senti muita empatia pela Isabel... E a escolha dela ao fim também me deixou embasbacada. AMEI.


@fabio_entre.livros 18/03/2022minha estante
[SPOILER] Poxa, Geórgea, tentei gostar e até o momento em que Isabel e Tom NÃO sabem que a menina é procurada pela mãe verdadeira até estava indo bem... Mas quando eles descobrem e o Tom quer confessar e entregar a criança, mas a Isabel faz chantagem emocional ("não é justo você ter voltado inteiro da guerra e meus irmãos não", "a culpa [dos abortos] é sua, você não amava o bebê", "foi Deus quem nos deu esse milagre") passei a odiar a personagem com força. Não senti um pingo de empatia. Ela viu o estado desesperado em que a mãe biológica estava, mas teve muito egoísmo, tipo: "ela já está sofrendo, vamos deixar assim mesmo. Já eu estou feliz e quero continuar assim". Não deu pra aceitar essa "maternidade" dela de jeito nenhum. Sim, eu até tentei me colocar no lugar dela, mas veja: não vi como uma mãe pode ser feliz usurpando a felicidade da mãe verdadeira, sabendo o quanto ela sofre e continuar pensando só nos seus próprios sentimentos. Todos os dias, olhar para a criança e lembrar que ela NÃO é sua. E pior: ela descobre a verdade a tempo de devolver. Ela fica numa lengalenga de que 'não quer magoar Lucy', mas então a menina tinha em torno de dois anos, não conseguia ainda guardar memórias, então como é que devolvê-la à mãe verdadeira poderia magoar a criança? Conversa fiada! Ela não queria magoar a si mesma, isso sim!


Geórgea 18/03/2022minha estante
Gente, nem lembro dessas falas dela culpando o Tom! Será que preciso reler? Rsrs. Mas creio que não aguento, o livro é triste para mim. Só lembro realmente dela dizendo que isso era um milagre para eles. Mas o que ela faz no fim já redime, hein? Ahaha, me refiro ao Tom!


Geórgea 18/03/2022minha estante
Considerando tudo o que ela fez, jamais esperaria por aquele final!


@fabio_entre.livros 19/03/2022minha estante
Nem isso me convenceu, porque essa confissão final não foi espontânea, vinda da consciência: foi obtida praticamente na pressão. Precisou ela receber uma carta melosa do Tom e visitas de conhecidos e da polícia para ela deixar de ser cega e enxergar o mundo além de si mesma e de sua fixação doentia por aquela menina. Não senti um pingo de pena da morte dela.
Também, eu era o tempo todo 'Team Hannah'.




João 17/02/2022

Pessoas boas e decisões trágicas.
História de um veterano de guerra (Tom) que, para superar os traumas da WW1, vai trabalhar e se refugiar numa isolada ilha australiana. Nisso, ele conhece uma jovem mulher (Isabel), com quem se casa. O problema é que, nas tentativas de ter um filho, Isabel tem sucessivos abortos! Certo dia, logo na sequência de mais uma aborção, um barco aparece na ilha com um homem morto e um bebê chorando. A partir daí ...!

Um baita livro! Puta drama! Tem o filme também!

Pessoas boas e decisões trágicas! Toda escolha tem consequências! E um dias elas chegam! Fazer o que tem que ser feito, seguir a cartilha, por mais que seja doloroso, às vezes é a melhor saída!!
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Rudiely 03/02/2022

Se coloca no lugar dela 5 segundo!
Apesar do título da resenha com meme, esse livro é denso, pesado, carregado de sentimentos. Mas o título cabe aqui porquê na verdade é isso que o leitor faz.
Acompanhamos aqui a história de Tom, um jovem homem que após servir o exército na guerra e sobreviver, com seus traumas, é direcionado a trabalhar em um farol isolado da população. Porém antes de começar, ele conhece a jovem Isabel, que também vive seus traumas mas é feliz e sonhadora. Os dois se apaixonam e se amam, se casam e se mudam para o farol.
Isabel e Tom tem sua felicidade interrompida com seguidos abortos espontâneos de filhos tão aguardados. E certo dia, surge no farol distante do mundo, um barco com um homem morto e um bebê vivo.
O casal vivendo a dor da perda, tomam a decisão de ignorar as possibilidades de vida da mãe da criança e a adotam. Criam a criança como se fosse seu filho nascido morto.
Em visitas à cidade onde sua família vive, nas férias e em licenças, Isabel, e Tom se deparam com a verdade sobre a bebê Lucy. Lucy não é Lucy e sua mãe de sangue vive ali na esperança de encontrar seu marido e sua filha perdidos por uma tremenda injustiça.
O livro é extremamente triste, com poucas passagens de alegria proporcionados por Lucy. A narrativa é bem amarrada, tudo se encaixa, nada é aleatório.
Você inicialmente torce para um personagem, depois não vê mais sentido algum pela torcida. Só sabe que todos já sofreram demais e que nada será justo independente...
O final não tinha como não ser devastador. E esse romance é aquele em que a justiça para um personagem representa a tragédia e desolação para o outro, e o leitor sofre por ambos.
Me lembrei da minha vida, e sofri. Adoro quando o livro desperta emoções, mesmo que tristes.

"Você sempre acha que terá a chance de dizer o que precisa ser dito, acertar as coisas. Mas nem sempre é assim."
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