Thiana 24/01/2017Um livro para os fãs de J.D. Robb - Resenha do blog Garotas de PapelA primeira coisa que me fez comprar esse livro não foi a capa ou sinopse, nem mesmo resenha, pois até hoje ainda não li nenhuma. “A série perfeita para os fãs de J.D. Robb” essa frase despertou minha atenção para Destino Mortal. Para quem não sabe J.D. Robb é o pseudônimo que Nora Roberts usa para escrever a série Mortal, uma ficção futurista muito amor, publicada pela Bertrand Brasil. Com essa indicação resolvi ver ser a trama de Suzanne Brockmann é boa mesmo.
Destino Mortal já começa a todo vapor. Somo levados a um futuro, ano desconhecido, onde a moda da vez é uma droga chamada Destiny. Essa droga eleva a integração neural do usuário e dá a ele uns poderes, o problema é que a dependência é instantânea, logo na primeira aplicação a pessoa pode coringar, termo usado pelos personagens quando a pessoa meio que enlouquece. Poucas são as pessoas que sabem os riscos do uso dessa droga e menos ainda da forma suja como o principal ingrediente dele é produzido.
Combatendo essa entorpecente e controlado os coringas, está o Instituto Obermeyer (IO). Lá vivem pessoas que possuem habilidades muito peculiares, telecinese, telepatia e outros dons quase que X-Mans. Essas habilidades só são possíveis porque essas pessoas possuem uma integração neural elevadas, geralmente 30, 40 ou 50%, com as quais já nasceram e foram se aprimorando ao longo dos anos. Essas pessoas são chamadas de Maiorais, porém no instituto também vivem pessoas sem essas habilidades, mas que ajudam no trabalho. Entre os Maiorais estão Mackenzie, Stephen Diaz e Joseph Bach, sendo esse último o mais poderoso deles.
O foca da trama começa focado em Shane Laughlin, um ex-Navy SEAL, grupo mega especial da Marinha Americana, porém ele foi expulso e está na lista negra. Com pouca grana ele resolve aceitar o convite do IO, que acredita que ele é um potencial Maioral, mas na véspera de sua ida para o instituto seu caminho se cruza com o de Mackenzie e os dois tem uma louca noite de sexo. A atração é mutua, só que logo em seguida iremos descobrir que ela aconteceu, em parte, devido umas das habilidades de Mac.
Como se essa relação já não fosse muito pano para uma manga, a autora ainda inseri Anna Taylor, que está em busca da irmã de 13 anos desaparecida ao sair da escola, Nika é uma potencial e por isso o instituo entra na busca. Tudo leva a acreditar que o desparecimento de menina e a droga Destiny tem ligações. Basicamente todo o livro gira em torno disso e em segundo plano vemos o desenrolar das histórias dos outros personagens.
O mais legal é que apesar de haverem enredos distintos nessa trama. Em nenhum momento a autora deixa essa sensação de menos importante. Ao mesmo tempo que você está louca para saber quem levou Nika Taylor, também quer ver no que vai dar o romance de Mac e Shane, se rolar sentimento entre Anna e Bach, além de Diaz e seu segredo, que não vou fala nada, leiam!
Brockmann também cria vilões muito violentos e ficamos horrorizados como o que eles são capazes de fazer. Mas ao longo da narrativa percebemos que por traz deles existe gente muito pior.
O único ponto que posso considerar negativo nessa trama é não sabermos em que ano ela se passa e como o país entrou em um verdadeiro colapso. Tudo é muito caro e até para ter ajuda da polícia você tem que pagar alguma coisa. Outra coisa é que esse título foi publicado originalmente em 2012, como parte de uma série, mas nenhum livro foi lançado depois disso. Mandei até um e-mail para autora, mas não obtive retorno, para meu sofrimento.
O livro acaba com assuntos ainda em aberto e por isso exige uma sequência. Além também de ser uma narrativa viciantes. A edição da Valentina ainda traz no final um conto de cinco capítulos sobre a expulsão de Shane Laughlin do SEAL.
A diagramação é simples e apesar de ter folhas brancas não me incomodou. A única coisa que me incomodou foi o material da capa, que é aquele meio aveludado e capas escuras com ele costumam ficar estranho com o tempo e se você suar muito nas mãos tem que tomar certo cuidado.
Espero que a autora escreve uma sequência. Essa é com certeza uma série para os fãs da Robb e só para ficar registrado até a J.R Ward, autora da série Irmandade da Adaga Negra, amou o livro.
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