Resenhas - Paperboy

Andre_Sch 27/01/2024

Uma coisa se transformava em outra
Para mim a obra é mais sobre uma busca de se consolidar no meio pelo qual o trabalho depende do furo jornalístico, mas se você faz tudo para que isso aconteça, inclusive pulando etapas, as coisas podem se tornar insustentáveis - “Quando eu passava tempo demais olhando para alguma coisa, os contornos ficavam borrados e eu não conseguia mais enxergar aquela coisa. Uma coisa se transformava em outra.” p. 175
Para mim a família Van Wetter dá medo do início ao fim. Coisas como a justiça falha, corrupção e ética são relevantes no livro. Mas tem um ponto ruim, a corrida do desfecho do livro e a falta de um final mais digno para o leitor. Eu esperava muito mais do desfecho dos personagens principais que foram bem construídos no decorrer da narrativa.
Mediano para menos.

Bella :) 04/10/2023

Gostosinho
Amo livros em que você se sente vivendo a história pela riqueza de detalhes (porém que não se torna massante)

essa leitura me lembrou "anatomia de um crime", o rolê de acusações falsas? reais? investigação paralela e tramas ao redor

muito interessante e um plot que me satisfez

cinnamon. 21/01/2023

livro bobo demais. nada me surpreendeu no final. as mortes já eram óbvias e ocorreram de formas fúteis

Sophia1445 11/01/2023

Péssimo demais,tem momentos q são muito geniais e tem outros q infelizmente deixaram o livro muito ruim.

hilljmo 10/10/2022

Obsessão!
A história apresentada por Dexter não tenta inventar a roda ou apresentar conceitos muito diferentes, ela pode ser definida como uma câmera que acompanha os personagens dentro de um período de tempo que muda o rumo de suas vidas naturalmente. Como é uma obra que se passa no início dos anos 70, algumas falas são muito machistas, o que reflete nas personagens femininas, que são apenas pinceladas (o fato ainda é mais agravado pelo narrador ser masculino) e, ao meu ver, elas teriam personas interessante se aprofundadas de uma maneira melhor. Mas até levanta posicionamentos ?progressistas? para época em que se passa ? e até para época em que foi escrito (1995) ? sobre racismo e homofobia.
Feita essas ressalvas, tem algo na escrita de Dexter que fascina e cria um interesse pelas coisas mais triviais do dia a dia, além de estabelecer um vínculo entre personagem e leitor familiar. Por diversas vezes me peguei pensando que determinada atitude era tão a cara de tal personagem. E, quando as cenas de tensão entram ?em cena?, é aí que a escrita brilha. Não é possível respirar sem que tudo parece que vai mudar de repente, se tornando uma loucura, mas no final tudo termina bem; a verdadeira surpresa chega sem avisar, surpreendendo de verdade.
Os personagens têm suas características entregadas com o tempo, o que vai dando essa sensação de familiaridade, embora o narrador pareça um pouco esquecido e apático em algumas situações, como se ele fosse apenas o veículo que está nos entregando a trama (fazendo uma conexão com o título). Toda a família Van Wetter é muito bem construída para dar esse ar de mistério e selvageria, principalmente Hillary que nem precisa falar nada para mostrar que é um homem completamente imprevisível e perigoso. Charlotte ficou um tanto de lado também (muito embora apareça mais que o Jack) e creio que ela teria muito a apresentar como personagem.
Por fim, é uma história que fala sobre algumas obsessões e deixa o leitor um tanto obcecado por acompanha-la.

Carolina.Vitoria 15/07/2022

Não existem homens intactos
Obsessão(paperboy) é um livro lento, mas não pela quantidade de páginas e sim pela narrativa pouco conclusiva e arrastada, principalmente nas últimas páginas. A história prometeu ser um thriller regado de crítica social e entregou apenas mais uma história sem cabeça. Apesar de possuir várias passagens que me agradaram minimamente, uma tentativa de ser "reflexivo", do início ao fim não senti que o enredo evoluiu focando apenas em um caso sem graça, cujo final já era esperado. Personagens supérfluos é mais um dos pontos negativos, sem desenvolvimento pessoal exceto pela tentativa falha já no final do livro. Não senti empatia por nenhum dos personagens, nem mesmo no declínio de Ward.
Um best-seller que eu julgo apenas comercial, porque sinceramente foi uma perda de tempo.

Bru 11/02/2022

Um mar de suposições
O livro não entrega nada que a sinopse supõe. A escrita, por melhor que seja, não supre a falta de informações a respeito do suposto crime ocorrido. O autor não relata nada diretamente, fazendo um caminho de migalhas que não levam a lugar algum. Um jovem que é expulso da faculdade por conta de um delito, seu irmão jornalista que está trabalhando em um caso que envolve um suposto inocente indo para o corredor da morte e seu colega de trabalho que dissemina notícias falsas no artigo entregue ao jornal. A história tinha tudo para ser incrível, mas não é isso o que recebemos no final

Vic Thorley 12/12/2021

Em um momento do livro, Jack comentou que sofria perdas de memória, por isso saiu da Universidade da Flórida. Ao longo da narrativa, esse fato foi completamente esquecido, não vi nenhuma relação com a história, e esperava mais desenvolvimento dessa condição mental, o que era interessante, pelo menos em uma possível reviravolta. Vários pontos da história soltos/incompletos e sem desenvolvimento. Porém, consegui gostar dos personagem dos irmãos, a construção deles fizeram o leitor se aproximar.

Rafael.Rodrigues 18/08/2021

Um livro longo demais.
Não é longo pelo número de páginas, mas sim pela narrativa. Cansativo, entediante, arrastado, enfim, tudo o que um Thriller investigativo/psicológico de verdade não pode ser. A premissa até que é boa: dois jornalistas investigam um crime cujo o autor (ou suposto autor) foi julgado culpado, mas em um processo cercado de falhas. O problema que eu tive com este livro foi com a narrativa, ou seja, a forma como o autor conta a história. A minha impressão, a cada página, era que a história era contada mas nada de relevante acontecia. Em suma, o autor diz muito, mas não fala nada.

Camila Taís 11/01/2021

Detalhista
O livro conta a história de jornalistas investigativos, na década de 60. O narrador, um dos jornalistas (Jack), descreve com precisão os demais personagens, fazendo com que os criemos na mente com características mais evidentes. Não gostei muito do livro no início, mas com certeza não esperava pelo final surpreendente.

Yuri 07/09/2020

Decepção
Pior leitura da minha vidaaa. Não tenho nem mais o que falar.

Letícia Percinoto l @lendoarespeito 23/06/2020

"Meu pai acreditava que erros sempre poderiam ser corrigidos na edição seguinte".
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📃 Jack James é expulso da faculdade por esvaziar a piscina e se ve condenado a voltar para sua cidade natal e trabalhar no jornal de seu pai como motorista de caminhão, já que não tem nenhum interesse em entrar para o ramo jornalístico.
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📃 Diferente dele, seu irmão Ward se tornou jornalista em um dos melhores jornais de Miami e devido a isso recebeu a carta de Charlotte Bless que lhe pede ajuda para investigar o caso de seu noivo que está preso por um assassinato brutal que ela acredita que ele seja inocente.
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📃 Tal homicídio ocorreu na cidade natal de Ward também, ele retorna pra lá então, junto com seu parceiro de trabalho Yardley e contrata seu irmão, para que os três e a mulher investiguem e consigam descobrir a verdade por trás do caso, o qual Ward desenvolve uma louca obsessão.
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💬 Sinceramente esse livro foi complicado de ler e somente na terceira tentativa fui capaz de conclui-lo. A investigação se dá de forma lenta e trás detalhes totalmente dispensáveis, além de ser mais em torno da vida dos irmãos do que da própria investigação em si.
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💬 Apesar disso, o livro nos faz refletir sobre questões muito importantes como a importância de não se acreditar cegamente em notícias jornalísticas, a integridade das pessoas que se extende em todos os aspectos da vida, violência policial e o racismo.

site: https://www.instagram.com/p/CBwVSO9jkvx/

Pri 18/05/2019

Obsessão (Paperboy)
Obsessão (Paper boy) é um história que nos prende até o fim, mas algumas partes faziam com que o leitor se distraísse com coisas fora do livro. Mas seguiu bem a fluência do livro. Só gostaria que o final não fosse tão resumido.

Pri 18/05/2019

Obsessão (Paperboy)
Obsessão (Paper boy) é um história que nos prende até o fim, mas algumas partes faziam com que o leitor se distraísse com doidas fora do librot. Mas seguiu bem a influencia do livro. Só queria que o final não fosse tão resumido.

Léo 31/03/2019

Confuso e fraco
Este livro foi tão confuso que nem sei por onde começar.
Primeiramente, a escrita do autor é muito boa, é clara e precisa, fácil de ler e se adaptar; a premissa da história também é muito boa, com a ideia de que um homem poderia matar vários negros e sair limpo, mas quando matar um branco, ele sofre as consequências.
Agora o principal problema do livro, o desenvolver da história, muito entediante. O ritmo da história é muito arrastado, muito lento e cada vez mais desinteressante e cansativo. Pra se ter ideia, o livro chega nas 80 primeiras páginas e a investigação não se inicia, chega quase na metade e nada de um indício da culpa ou inocência do acusado.
Achei a ideia de Charlotte querer libertar Hillary, um criminoso condenado a morte que ela nunca conheceu pessoalmente para se casar com ele, no mínimo estúpida e ridícula.
Quanto aos personagens, estão bem desenvolvidos, porém nada carismáticos. Jack e Ward até são interessantes, enquanto Yardley é um cara totalmente detestável, Charlotte é uma personagem sem graça e Hillary, é um homem tão vazio e ignorante que vc realmente pouco se importa se ele será ou não salvo.
O livro também dedica vários e vários trechos intermináveis para focar no drama familiar de Jack e seu pai, deixando a investigação completamente de lado e a história com inúmeras perguntas no ar.
Além disso, o livro dá 0 de destaque aos homens negros mortos pelo xerife e também quase nenhuma informação a respeito do mesmo.
O livro no geral acerta em poucos pontos, mas é insuficiente para encobrir tantas falhas e defeitos de construção no enredo.