Resenhas - Cartas para um pai

Caroline.Costa 24/09/2021

Um livro bem legal para quem quer saber como se sente uma mãe de primeira viagem, e como mãe, posso dizer que os sentimentos e questionamentos da personagem são reais. A autora está de parabéns pois conseguimos nos conectar com a personagem, quero saber o desenrolar dessa história e sobre o pai do bebê. No geral, recomendo a leitura!

Adria Raquel 14/05/2020

Envolvente
A escrita é envolvente e se trata de um assunto forte. A escritora consegue passar os sentimentos da personagem com tanta clareza.
E apesar de não me prender tanto eu indico o livro a quem possa interessar.

Angel 28/07/2017

Leitura rápida
Aos 23 anos, Juliana é uma mulher independente, focada em sua carreira e gosta de curtir a vida.
Para aproveitar as férias, ela vai para João Pessoa, onde conhece Anderson, com quem vive momentos intensos.
O que ela não esperava é que além das boas recordações, essa viagem lhe renderia também uma gravidez.

Surpresa com a novidade, e muito confusa, ela passa a enviar cartas para Anderson, relatando tudo sobre a gestação, apesar de sua decisão de criar o bebê sozinha.

Gostei bastante da composição do livro, por ser narrado principalmente pelas cartas da Juliana e a Janaina que tem uma escrita super gostosa, conseguir passar toda uma sensibilidade para a história, e mostra que as coisas também podem ser difíceis, não sei como é estar grávida, então foi um pouco difícil me identificar com a personagem.

Eu ainda me sinto dividida em relação à decisão da Juliana de não querer que o Anderson faça parte da vida do bebê, e mesmo assim enviar as cartas, mas como disse, nunca estive grávida e não sei como agiria se estivesse na mesma situação.

No mais, é uma leitura gostosa e bem rápida, já que o livro é bem curtinho e por ser em forma de cartas, torna a leitura ainda mais rápida e agradável.

A parte gráfica do livro também está bem bonita, vou deixar aqui fotos dela.




site: http://a-libri.blogspot.com.br/2017/06/resenha-cartas-para-um-pai.html

Memórias de uma Leitora 11/09/2016

Juliana tem 23 anos e está de férias, e nada melhor do que aproveitar para fazer uma viagem antes de retornar pro último semestre da faculdade. Decide, então, ir pra João Pessoa, planejou 30 dias de pura diversão, onde ficaria muito bronzeada, dançaria forró e tomaria drinques extravagantes. Chegando lá Juliana conhece um sujeito bonito, moreno, forte, chamado Anderson. No calor da emoção e movidos pelo álcool eles se envolvem num intenso relacionamento de férias, onde qualquer hora era hora e qualquer lugar não havia problemas. Assim se foi os 30 dias das férias de Juliana.
Na volta pra Brasília Juliana guardava as melhores lembranças de sua viagem, mas com o passar dos dias percebeu que havia algo errado. Começou a enjoar com qualquer cheiro e o mal estar ficava cada vez mais frequente, até que descobriu estar grávida. Juliana leva um grande susto, afinal estava grávida e o pai da criança morava em outro estado, foi então que resolveu escrever uma carta contando o ocorrido.
A partir dai o livro se desenrola em cartas para o pai contando como está sendo a gestação de Juliana É comovente ver o seu desenvolvimento, ver como ela aprende a amar o filho e enfrenta as dificuldade de se estar grávida e sozinha, de ser mãe... Somos apresentados a todas as etapas de uma gravidez, e desconfio de que quem já foi mãe se identificaria muito mais com a história, mas não deixa de ser envolvente até mesmo pra quem nunca gerou um filho. Um coisa que me agradou muito foi o fato de que em pleno tempo tecnológico Juliana envia cartas, das quais é respondida por e-mail por Anderson. Livro lindo, e de rápida leitura. E Cartas Para um Pai terá continuação \o/ esperando ansiosamente para saber o que acontece com Juliana, Anderson e o pequeno Alien :D

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/2014/07/cartas-para-um-pai.html

day 20/07/2016

Fofo
Muito fofa a história, uma narrativa muito familiar para mulheres que foram mães jovens.
Muito gostosa a leitura.

Mariana 23/05/2016

Bem diferente do que eu esperava
A história gira em torno da Juliana, que depois de 1 mês de férias, se relacionando com um paraibano, o Anderson, que acaba que conhecer, se descobre grávida. Ela então inicia um processo de enviar cartas ao Anderson, narrando fatos sobre a gravidez, mas deixando bem claro que a não permitirá a participação, de forma alguma, do pai, na criação do bebê.
Tentei por tudo entender a Juliana, mas não consegui. De todos os ângulos que eu tentava justificar a recusa dela com relação ao Anderson, não deu. Ficava pensado, se ela não quer que ele nem mesmo visite a criança, pq contou que estava grávida... Em determinado ponto do livro ela diz que ele, apesar de sentir falta dos emails dele, as cartas que ela escreve pra ele são mais terapêuticas, ele não tem obrigação de concordar ou responder. Aí pensei de novo, ué, então pra que atormentar o cara?!? é só escrever e não enviar.Ela põe na cabeça que o fato do Anderson morar longe, ele só veria o filho 2x no ano. Mas tipo assim, isso é tão relativo, ter pai ou até mesmo mãe, morando junto, ou na mesma cidade não significa qualidade na relação com uma criança. Achei que ela tomou tudo mto a ferro e fogo, sobre essa questão.
O outro lado da história, o Anderson, foi algo que me irritou durante a leitura. Apesar de termos somente o ponto de vista da Juliana relatado, no decorrer do livro ela comenta sobre o que ele respondeu nos emails e cartas trocadas por ambos. Achei ele imaturo. Ele aparentemente insiste com ela pra participar das coisas,mas nem tanto. Acho que se ele fizesse questão mesmo da criança, tinha lutado mais por isso.
Não sei se a intenção da autora era mostrar que uma mulher tem condições de criar uma criança sozinha, se foi mostrar a força da mulher e tal, mas não colou pra mim. Acho que, pelo contrário, ela tirou a responsabilidade total do pai, que diga-se de passagem também participou da concepção.
Enfim, apesar de não concordar em nada com o dilema da protagonista, o livro é bem escrito, leve e de fácil leitura. Achei bem interessante o relato da Juliana sobre as mudanças biológicas que foram acontecendo durante a gravidez. Psicologicamente, ela cresceu bastante também. Foi legal ver a evolução dela entendo, aceitando e se adaptando a nova realidade. Queria um final diferente, mas teve bom.

danilo_barbosa 28/04/2016

Sempre estive acostumado a ler o trabalho de Janaina Rico, como algo sexy, franco e deliciosamente cheio de comédia... Mas me deparar com Cartas Para um Pai foi uma surpresa inesquecível. Sem papas na língua - sua marca registrada - Janaína traduz com Juliana de forma tragicômica a vida de uma mulher nos problemas e alegrias de ser uma mãe de primeira viagem. Seu texto deveria ser lido por todas as mulheres que estão mergulhando nesta jornada única, que os homens nunca conseguirão entender em sua plenitude. Me emocionei, diverti, ri e refleti sobre esse amor intrínseco que liga mãe e filho pelo resto da vida.Doido para saber o resto da história de Juliana...

@plataformadolivro 17/02/2016

Cartas para um pai
Como essa autora me faz odiar os personagens que cria de tal forma que penso que jamais me aproximaria de alguém com tais pensamentos e ações?
No "ser Clara " eu odiei a Clara pela linguagem que ela utilizava e por ser tão oferecida. Achei a Juliana bem parecida. Ela nem é tão nova assim para ser tão imatura e chamar seu filho de "alien". Creio que qualquer Anderson pensaria o mesmo que eu quando ela escreve que está Verde e expõe sua ignorância. Não sei se é porque fico direto na maternidade e minha recuperação foi muito boa que me irrita a frescura dessa menina. Onde já se viu falar que está soltando muito pum?
Todos os capítulos são a mesma coisa: Ela fala e manda uma carta. Seria legal se mostrasse os e-mails. Acaba na hora que o bebê vai nascer e não se sabe nada do pai.

Ana Paula FZ1 17/02/2016

Então... não era o que eu esperava, mas eu gostei!!
Quando adquiri esse livre na Amazon tive uma impressão diferente do que o livro realmente foi. Tive a impressão de que uma tragedia viria, mas não era nenhuma tragedia.

O livro traz a personagem principal e quase unica Juliana narrando toda sua aventura cheiaaaaa de duvidas e questionamentos sobre o fato de ser mãe solteira e de primeira viagem. Então é ai que as cartas aparecem.

Juliana conhece Anderson, o pai do seu bebe, que na verdade ela não quer que ele seja pai, mas faz questão de dizer pra ele, numa viagem à João Pessoa em suas férias, e é nessa que ela engravida. Pronto, ai começa o diário. As cartas que ela escreve pra o Pai, que é o Anderson, nada mais é do que um desabafo de tudo o que ela vem sentindo durante esse processo onde os hormonios nos consomem, nos fazem ir ao céu e ao inferno em questão de segundos, que nos deixa cheia, mas absolutamente cheia de duvidas, de perguntas, de porques, mas que nos traz uma felicidade tão grande que só quem ja passou por isso sabe realmente o que é todo esse turbilhão de emoções e hormonios descontrolados .

Enfim, como eu disse, o pai so se limita a receber cartas, sabendo todos os detalhes.

Mas vale a leitura, principalmente pela narrativa sobre a gravidez, que é muito legal, as angustias que todas nos passamos, as duvidas, as carências, isso Janaina descreveu legal e a personagem soube expressar bem o que estava passando nesse momento lindo mas que não deixa de ser difícil.

Mais da resenha no blog

site: http://paixaoporleituras.blogspot.com

Neyara 11/08/2015

[Capsula de Banca] Cartas Para um Pai - Janaina Rico
Há alguns anos conheci e me emocionei com o livro Para Francisco, da blogueira Cris Guerra, uma mulher que perdeu o companheiro na reta final de sua gravidez. Na tentativa de fazer com que o filho conheça um pouco sobre o pai, ela começa a escrever cartas relatando momentos especiais que eles viveram. História verídica que me arrancou um mar de lágrimas há alguns anos, mas que me faz acompanhar até hoje o perfil da Cris só para ver como o Francisco está, um meninão lindo de 8 anos, só para constar.

Quando li a sinopse do livro Cartas Para um Pai, logo me lembrei do Para Francisco, cartas emocionantes inspiradas nesse momento de maternidade, mas a coincidência termina por ai, por enquanto o livro da Cris emocionava, o da Janaína provocava gargalhadas. Talvez a diferença tenha feito com que a leitura ficasse desgastada e eu acabasse me decepcionando com a imaturidade de Juliana, protagonista de Cartas Para um Pai.

Após um amor tórrido de verão, Juliana volta para casa com boas lembranças de João Pessoa, porém além das boas histórias ela descobre que as noites de amor sem camisinha resultou em um filho. O momento é o pior possível, ela morando em Brasília e ele em João Pessoa, ela sem a menor estrutura emocional e financeira para cuidar da criança e o mundo desabando em sua cabeça.

A história começa e o dilema que me incomodou muito no enredo inicia, Juliana diversas vezes fala sobre o pai da criança com a ideia de "não posso estragar a vida dele", como se o ato de se fazer um filho fosse responsabilidade total da mulher, como se o homem não tivesse responsabilidade nenhuma sobre o ocorrido, como se para a mulher fosse uma obrigação e para o homem uma escolha. Lutamos tanto para a sociedade entender que o homem tem a mesma responsabilidade que a mulher diante de um filho, que ninguém faz filho sozinho e que legalmente os dois tem responsabilidades no mínimo financeiras diante da educação da criança, que chega a ser revoltante esse "dilema" da personagem.

Depois do tal "dilema" da Juliana, ela resolve que a espiritualidade explica o pensamento machista que a sociedade tem de que a mulher possui total responsabilidade sob a criança e conta para o Anderson, pai da criança, que eles vão ter um filho, mas que ela vai assumir sozinha toda a responsabilidade referente ao filho, que ele não precisa assumir e muito menos pagar pensão, ai é nesse momento que a gente se abraça e chora o coitadismo do Anderson, tadinho...

Ok, vamos voltar ao enredo, Juliana e Anderson passam a trocar cartas, uma maneira que eles encontraram de manter o relacionamento durante a gravidez, apesar da distância. As cartas chegam a ser engraçadas, devido o despreparo da personagem, ela relata sobre seus enjoos, descobertas, comidas, relacionamentos e suas infinitas dúvidas sobre essa nova fase. Ele não se mostra diferente, despreparado para a vida ele se mostra bastante imaturo diante da situação.

O grosso da historia é bem interessante, mas os dilemas da personagem e as cartas fazem com que o enredo fique tolo e imaturo. Claro, que apesar do resultado final não ter sido do meu agrado, o enredo é bastante divertido, amo a leveza que a Janaína Rico coloca em seus livros. O capista está de parabéns, lindo trabalho!

site: http://capsuladebanca.blogspot.com.br/2015/08/livro-cartas-para-um-pai-janaina-rico.html

estantedasuh 11/08/2014

Cartas para um pai - Blog Estante da Suh
Olá pessoal!
Hoje está chegando mais uma resenha para vocês. Vamos conhecer o livro Cartas Para Um Pai da escritora nacional Janaina Rico. Esse livro eu li no Desafio de Férias #EuLeioNacionais, foi o meu quarto livro.

Bom o livro conta a história de Juliana, uma mulher de 23 anos, que trabalha como secretária e está prestes a terminar sua faculdade. Ela tira trinta dias de férias e vai viajar para João Pessoa, um lugar lindo, com muito sol e praia. Lá ela conhece o Anderson, um paraibano lindo, universitário. Eles se encantaram um pelo outro e foram dias de muita curtição e amor.

Mas como tudo tem que acabar se passam os trinta dias e Juliana tem que voltar para a sua realidade. Com muita dor no coração ele retorna para sua casa, mas promete manter contato com Anderson. Os dias foram passando e a saudade por Anderson foi aumentando, mas Juliana não sabia que sua vida ia mudar em poucos dias.

Depois de um tempo de volta das suas férias, Juliana começa a passar mal. Se sente enjoada, indisposta, e o que vocês acham que aconteceu? Isso mesmo, ela estava grávida de Anderson. Isso foi um choque pra ela, pois ela morava sozinha, fazia faculdade e ainda trabalhava. Como ela poderia ser mãe solteira, já que Anderson morava muito longe.

Bom agora que começamos a realmente contar a história, Juliana se vê com uma decisão, contar ou não contar para o Anderson. Bom isso foi difícil para ela, mas enfim ela resolveu contar, ela enviou uma carta para ele comunicando que estava grávida, mas dentro da carta havia outra decisão, ela não queria que ele assumisse a criança, Juliana seria mãe solteira.

Bom gente nesse livro nós vemos a evolução da gravidez da Juliana, ela vai enviando cartas ao Anderson contando como vai as semanas de gravidez, os estresses que ela tem, os sintomas de cada fase da gravidez e assim por diante. Eu me vi várias vezes nas coisas que a Juliana falava, senti quase tudo que estava descrito naquelas páginas quando eu fiquei grávida. Não é uma coisa fácil. É uma fase onde a mulher está muito frágil e eu fiquei pensando como ela poderia está passando tudo aquilo sozinha?

O livro é muito interessante pois é todo contado pelas cartas e adoro livros assim. Confesso que fiquei chateada com a Juliana por não deixar o Anderson participar desse momento, mas entendi as razões dela e até achei muito altruísmo da sua parte por não querer atrapalhar a vida dele, mas acho que um filho é uma responsabilidade muito grande pra se carregar sozinha. E com esse livro passeia a admirar todas as mulheres que se encontram na mesma situação de Juliana, elas são muito fortes.

Eu super recomendo o livro ele é bem curtinho e fácil de ler.


site: http://www.eraumavezolivro.blogspot.com.br/2014/08/resenha-cartas-para-um-pai-de-janaina.html

Lais Ribeiro 13/03/2014

Cartas para um ilustre desconhecido
Ano passado li meu primeiro livro da autora de Cartas para um pai, o Ser Clara, que se passa 11 anos depois do Cartas para um pai. São livros diferentes e ao mesmo tempo ligados, e não só por terem os mesmos personagens, mas também pela escrita da autora. Janaína consegue escrever de modo que cada protagonista tenha sua voz. Juliana não é Clara e a Clara não é a Juliana, o que confesso me deixou um pouco apreensiva antes de iniciar a leitura. Janaina Rico tem o poder de escrever livros que te fazem questionar. Questionei as atitudes da Clara, questionei as atitudes da Juliana, enfim, sai da minha zona de conforto.

“A do meio é a Juliana, hippie e assumida e mãe do meu sobrinho Iuri. Ela foi mãe solteira bem nova e não revela nem sob tortura o nome do pai do menino.".Pagina 9, Ser Clara.

Resumo básico do que temos nesse livro: A mocinha engravida de seu “caso de férias” e decide criar o filho sozinha. A palavra sozinha é o cerne da questão. Juliana acredita que deve criar o filho sem o pai porque sente que deve ser assim. Não tem uma conversa sobre, uma tentativa de fazer dar certo. A única coisa que ele recebe são cartas, nas quais é tratado de vários modos menos como um futuro pai. Juliana derrama nas páginas todas as suas angustias (ponto aqui para a autora) e loucuras de uma mãe jovem e solteira.

Recomendo a leitura. O livro é rápido, vai te fazer pensar, rir, sentir raiva e se você fizer o tipo sensível (o que não é o meu caso) pode até acabar chorando. Mas se não chorar, não se preocupe, a Juliana chora o suficiente pelo leitor.

Lê Vieira 27/02/2014

Este foi o primeiro livro da Janaina que eu li. Já fazia um certo tempo que eu estava alimentando minhas expectativas em relação às obras da autora e após concluir a leitura deste livro fui surpreendida. Ficou impossível ler cada página sem me envolver com os sentimentos da protagonista.

Juliana é uma jovem normal, prestes a iniciar o último semestre da faculdade, em um emprego mais ou menos, independente e com uma vontade enorme de aproveitar a vida, assim decide fazer uma viagem sozinha antes de começar a loucura da monografia.

Aproveitando ao máximo seus dias ela encontra Anderson, com quem tem um intenso relacionamento de verão. Regado com muito álcool, drogas, sexo e muita diversão. Foram 30 dias incríveis, que com certeza serão lembrados pelos dois com muita alegria, mas o que Juliana não esperava era que jamais poderia esquecer o que havia vivido em suas férias.

Ao voltar para casa, para sua rotina habitual, a jovem descobre que está grávida e a partir daí começa realmente a história da protagonista, toda a luxuria vivida por ela e Anderson perde o foco e o pequeno Alien passa ocupar todos seus dias, pensamentos, desejos, etc.

" Oi, pequeno alien. Eu sou sua mãe."


A forma como a autora mostrou, em forma de cartas, os sentimentos de uma mãe solteira que não estava planejando ou se preparando para ter um filho foi surpreendente. Eu já esperava algo que me envolvesse, mas não imaginava que seria tanto, nem que eu passaria a sentir as mesmas dúvidas que a protagonista. Acredito que assim como ela, no dia que eu tiver um filho, o google vai ser meu eterno aliado.

" Não existe a mais remota possibilidade do meu filho se chamar "Anderson Júnior". Raciocine comido, fiquei verde quase três meses, o meu peito quadriplicou o tamanho - e tenho sérias dúvidas se um dia ele vai voltar a ser bonito, minha barriga se transformou em uma coisa completamente esquisita e pareço uma cobra que comeu uma melancia. Se alguém deveria ser homenageada seria eu, e não você."


Foi divertido conhecer os pensamentos de uma jovem mãe, nada de drama sofredor. Juliana é uma jovem decidida que foi obrigada a se tornar responsável,e que por causa dos hormônios as vezes sofre um pouco, mas em nenhum momento me fez sentir pena dela, mas me deixou com vontade de ser solidária e segurar seu cabelo enquanto vomita (coisa de amiga haha).

Acompanhar a evolução da gestação da Juliana me agradou bastante, assim como poder notar todas as mudanças que aquele pequeno alien estava prestes a causar em sua vida. Todas as empolgações da mãe de primeira viagem que às vezes davam espaço para as inseguranças de não saber o que fazer, foi tão real e ao mesmo tempo tão mágico, sem frescura, sem exagero, mas sem perder o humor, me fizeram pensar em como vai ser quando eu tiver um filho.

A autora está de parabéns, conseguiu me inserir na história ao ponto de eu querer saber o que aconteceu após o final do livro...


site: http://www.confraria-cultural.com/2014/02/resenha-cartas-para-um-pai-janaina-rico.html

Paola 19/02/2014

Emocionante!!
Terminei hoje de ler o livro Cartas Para Um Pai, da querida autora Janaina Rico! Um livro emocionante!

O livro conta a história de Juliana, uma jovem brasiliense que em suas férias resolve ir para João Pessoa. Lá ela conhece Anderson, um rapaz lindo e que a faz companhia durante os 30 dias que Juliana fica por lá. Mas como todas as férias, elas têm um final e Juliana volta para a sua rotina em Brasília.

No entanto, após alguns dias de trabalho, Juliana descobre que ela não veio sozinha de João Pessoa... Ela trouxe um presente, um filho, que mudará toda a sua vida!

Ai começa a comunicação de Juliana com Anderson: as cartas! E confesso, apesar de não ser mãe, eu imaginei certinho as situações de Juliana... Até suas aflições e neuras!

Janaina escreve uma carta por capítulo e são bem reais. Quando digo reais é que passam a emoção que Juliana teve ao escrever. A autora descreve todas as sensações de uma mãe: suas dúvidas, neuras, medos! Mostra como uma mulher fica ao longo dos nove meses de gravidez.

O que mais me chamou atenção foi como Janaina contou essas sensações. Geralmente lemos que a gravidez é um processo da mulher em que ela se sente linda e na melhor fase da vida. Mas, esquecem de falar das dores, incômodos, medos, inseguranças, neuras... Pois isso também faz parte desse processo! O que não o deixa menos feio... Pelo contrário, o livro mostra que mesmo com todas essas neuras, o processo de gravidez é mágico e único!

Se recomendo? Sim!!!
Principalmente para as mamães de primeira viagem... Pois é um livro que fala sobre elas! Além de lindo, é emocionante!

Parabéns Janaina por todas as palavras usadas neste livro! Todas em seu devido lugar!! =)

Lina DC 21/01/2014

"Cartas para um pai" é um livro repleto de sensibilidade e emoção.Narrado em primeira pessoa, o leitor observa através da perspectiva de Juliana o desenvolver de uma gravidez não planejada.
Juliana é uma jovem no início dos 20 anos, que está terminando a faculdade, trabalha, é independente e resolve tirar umas férias na Paraíba. Aproveitando o descanso, conhecendo as maravilhas locais, Juliana tem um "amor de férias", onde vive intensamente uma paixão movida à luxúria com Anderson.
Como todo romance de férias, esse chega ao fim e o que deveria ser uma lembrança no tempo e no espaço da vida de Juliana, torna-se uma gravidez inesperada. Determinada a criar esse bebê sozinha, Juliana vai sempre informando o Anderson da situação. E é através de suas cartas que o leitor acompanha a sua vida, a gestação, os problemas financeiros, emocionais e familiares que Juliana passa.
Um dos pontos de maior destaque do livro é o fato de que a escritora conta a trama totalmente do ponto de vista da Juliana. Todas as impressões, sensações e descrições são resultados do modo como Juliana vê o mundo. Juliana é impulsiva, emotiva ao extremo e um pouco exagerada em alguns momentos. Então não é possível o leitor saber com veracidade como as pessoas em volta dela realmente são ou reagem ao saber de sua gravidez. Anderson não aparece no livro como um personagem ativo, então não temos como saber exatamente o que ele acha da gravidez ou da opção de Juliana em criar o bebê sozinha. Sabemos algumas informações das respostas das cartas deles, mas não vemos o seu lado da história.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é simples e ao mesmo tempo chama a atenção. A editora está de parabéns pelo trabalho. As páginas são todas trabalhadas, o início de cada capítulo é destacado e a troca de fonte nos momentos em que lemos as cartas tornou ainda mais "real" a sensação que o leitor têm ao realizar a leitura.
Um livro delicado, sensível e de extrema complexidade. Uma leitura gostosa, com um texto fluido e dinâmico, que emociona o leitor. Uma história que fala de amor, amadurecimento e expectativas.

"Eu conseguiria ou não ter esse pequeno alien sozinha? Era realmente essa a minha vontade? Eu estava sendo justa de verdade ou apenas egoísta". (p.37)