Domitila

Domitila Paulo Rezzutti




Resenhas - Domitila


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Rhafael Costa 07/12/2018

Domitila
Mais uma bela biografia escrita pelo autor Paulo Rezzutti... Um livro fácil e rápido de ler, com vários detalhes e curiosidades da época, um livro que mostra um pouco mais da personalidade da Marquesa de Santos.
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ritita 15/02/2016

Injeção de história!
Nem sempre faço resenhas, tanta gente faz tão bem, mas esta história é muito boa, não só por Domitila - uma amante a mais, na época em que casta, títulos e dinheiro eram "moeda de troca" para casamentos dos ricos e, sim, pelos primórdios da política no Brasil.

Não é que D. Pedro, aparentemente apaixonado pela amante, conseguia se fazer presente na cama e na mesa da esposa, além de ótimo pai?

Paulo Rezzutti também contou que ele tirava dinheiro público (se é que alguma coisa era pública aquela época), para sustentar Titila e seus filhos, com casa, comida, roupa lavada, jóias e emprego remunerado?

Domitila era A mulher, na opinião de "demonão" e, depois, também, de Tobias de Aguiar, seu amante-marido, depois da morte do imperador. O livro não traz detalhes sobre as atividades sexuais dos dois, mas indica que ela seria expert na arte do pompoarismo.

Apesar dos mexericos e presunções inclusos na história, o autor faz questão de desmenti-los com dados seguros (documentos, cartas, pesquisas, etc.

Mais que a história de paixão entre um príncipe e uma senhora casada, é o retrato de uma época.

Fico imaginando que hoje, a marquesa fria o deleito dos paparazzos e seria figurinha fácil nas revistas de famosidades, ainda que coberta dos pés ao pescoço. EITA LIVRO BOM!!
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DCosta 10/10/2013

Domitila, uma mulher complexa
A proposta de Paulo Rezzutti é contar a "verdadeira história da marquesa de Santos" e para isso fez um pesquisa histórica bem rica em cartas trocadas entre os principais personagens da história: Domitila, D.Pedro, Dona Leopoldina e outras tantas de parentes ou conhecidos além de notícias e anúncios de jornais, alguns documentos oficiais como da Academia de Direito de São Paulo e de outras instituições. O resultado é uma biografia que mistura a trajetória de uma mulher excepcional e imprevisível com a própria história do Brasil entre 1797 e 1867, são 70 anos de vida, até nisso a personagem é única uma vez que as pessoas daquela época não viviam tanto, D.Pedro I, por exemplo, morreu com 45 anos.
O livro é dividido em três partes da vida de Domitila: antes, durante e depois deD.Pedro I. O primeiro período descreve a vida de Domitila na juventude em São Paulo, local do seu nascimento, seu primeiro casamento infeliz e a separação. Numa época que as mulheres apanhavam dos seus homens porque mereciam e conviviam com essa realidade, Domitila não se submeteu, se separou e mesmo sem conseguir o divórcio formal, seguiu sua vida sem marido.
A segunda fase é sobre o romance e o status que ela adquiriu na Corte no Rio de Janeiro. O quanto ela influenciou a vida política do Brasil e conseguiu enriquecer com todos os presentes, regalias e mesada recebidos do imperador do Brasil.
A terceira fase começa com o rompimento do romance com D.Pedro I, que depois da morte de D. Leopoldina, manda a amante de volta para São Paulo e casa com D. Amélia por quem se apaixona. Domitila volta rica para São Paulo e embora ainda enfrente algum tipo de preconceito, logo se impõe e ainda casa pela segunda vez.
O mais interessante é ver que Domitila era uma mulher muito complexa as vezes altiva, arrogante, outras vezes piedosa, caridosa e generosa. Uma mãe muito zelosa e uma filha muito cuidadosa com os pais.
A narrativa é interessante mas não é um romance, é contada por um narrador que faz um esforço minucioso de trazer provas de que Domitila era uma mulher ambígua e utiliza as fontes históricas para dar veracidade à história. É um livro original, curioso, investigativo e instigante. Além disso faz descrições preciosas do Rio de Janeiro daquela época, dos costumes, dos tipos de relacionamentos, é muito interessante.
Eu recomendo a leitura !
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Joyce 09/08/2013

Resenha Blog Entre Páginas e Sonhos
O livro é a biografia de Domitila, uma paulista nascida em 1797 que tem um romance com D. Pedro I entre 1822 até 1829. Ela se tornou a amante favorita do rei e ficou conhecida até internacionalmente por causa do escândalo que foi o reconhecimento de D. Pedro I de paternidade da filha do casal, Isabel Maria, a duquesa de Goiás. A própria Domitila ganha um título que ficou famoso na história e duvido que alguém não tenha ouvido pelo menos uma vez na vida: Marquesa de Santos. Uma curiosidade: Ela nunca morou em Santos/SP.

No ano de 1823 ela parte junto com a família para o Rio de Janeiro, capital do império, para ficar mais próxima de seu amado. Vale ressaltar que ela era separada e tinha 2 filhos na época que conheceu D. Pedro I. Durante o período que eles ficam juntos D. Leopoldina, a 1ª imperatriz do Brasil falece aos 29 anos e é quando D. Pedro I decide romper com Domitila para poder se casar novamente, já que sua reputação estava bem difamada. Ele se casa com D. Amélia de Leuchtenberg de 17 anos (ele tinha 29 na época), enquanto Domitila volta para São Paulo e se casa com Tobias que foi Presidente da Província, equivale hoje a Governador do Estado, e uma personalidade importante da cidade.

Em São Paulo, Domitila volta com suas riquezas e se transforma na única mulher que figura entre os 15 mais ricos da época. Ela fica conhecia pelas suas caridades e no livro sabemos o que ela de fato fez e o que é mito. Ela foi uma mulher muito determinada e ao total teve 12 filhos (2 do primeiro marido, 5 com D. Pedro I (1 ficou desconhecido, Maria Isabel e Pedro morreram com menos de 1 anos, Isabel Maria foi criada na Europa longe da mãe e Maria Isabel) e 6 com Tobias. Domitila foi uma personalidade ilustre para a época e sofreu com o preconceito de ter sido amante do rei por toda a vida. Ela faleceu em 1867 com quase 70 anos por causa de enterocolite aguda.

Tenho que dizer que D. Pedro I foi um assanhado que teve dezenas de amantes. Os filhos reconhecidos são 5 com D. Leopoldina, 5 com Domitila, 1 com D. Amélia, 1 com a irmã de Domitila e 1 com uma costureira francesa. Na minha opinião deve ter tido muito mais, coitada de D. Leopoldina que sofreu horrores com essa situação. Foi um choque perceber que a maioria das mortes que ocorreram com os personagens citados no livro foi causada pela tuberculose, inclusive D. Pedro I que morreu aos 36 anos. Ainda bem que a medicina evoluiu.

A narrativa é uma delícia porque vamos conhecendo melhor a Domitila, a relação entre a família real entre eles próprios e com a população e mergulhamos no Brasil de antigamente com seus hábitos, lugares e costumes. A narrativa está na terceira pessoa e o livro é dividido em 3 partes: São Paulo 1797-1822, Rio de Janeiro 1823-29, São Paulo 1829-67 e no final tem uma cronologia dos personagens e dos fatos centrais. O encarte com as fotos coloridas está lindo e as fotos em preto e branco contidas no livro contribuem muito para uma melhor compreensão da história.

Eu amei conhecer melhor essa mulher que até hoje reina no nosso imaginário porque adoro biografias de personagens históricos e livros que contam sobre a história do nosso país e esse une essas duas coisas. O livro se tornou meu xodó por causa do seu conteúdo e pela capa que está divina, maravilhosa e linda *.* A diagramação está super caprichada com fotos e detalhes lindos no começo de cada capítulo. Amei, amei, amei!!!

Recomendo para quem gosta de biografias e para quer descobrir uma história real super interessante.

site: http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
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