Manifesto do Nada na Terra do Nunca

Manifesto do Nada na Terra do Nunca Lobão




Resenhas - Manifesto do Nada na Terra do Nunca


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Cristiano @imagensdocris 15/05/2013

Muito bom, mas esperava mais
Como admirador deste lobo da estepe, aguardei ansiosamente este livro. Infelizmente, em seu recheio, lobão se perdeu, deixando o manifesto com uma cara um pouco egocêntrica, escreveu dois capítulos sobre sua participação no programa "a liga" da bandeirantes, discorrendo os pormenores, as viagens... Lobão quis dar uma "karoucada", a meu ver, sem sucesso. Durantes dezenas de páginas das "aventuras" na bandeirantes, perguntei-me: Porra, cade o manifesto!?!?

Também repetiu em diversos trechos, sua biografia...

Todavia, não há como negar, os demais capítulos são aguerridos, fortes, como Lobão, um vocabulário maravilhoso! E desafios, tentando nos tirar da poltrona confortável que nos encontramos.
Ronaldo 18/05/2013minha estante
concordo com você, a parte referente a Liga meio que sobrou, e acho que ele poderia até ter sido mais contundente e mais denso, mesmo assim achei muito bom o livro, dei 4 estrelinhas.


Sandro 06/05/2014minha estante
Mesma opinião.




Marcelo 29/08/2013

Revolta, tiros e derrota
Lobão é bem antenado com as novas mídias, fala o discurso reacionário que as novas gerações adoram e encontrou o público que havia perdido na música em suas escritas.
Manifesto do Nada na Terra do Nunca é a revolta tardia do adolescente Lobão direcionado a quem não teve ouvidos para sua música.
Lobão ataca todo mundo, músicos consagrados, estilos musicais, ataca roqueiros iguaizinhos a ele, gravadoras e técnicos.
Mas vai além, ataca a Semana de Arte Moderna e faz uma patética carta a Oswald de Andrade (difícil ter saco pra ler até o fim) que é mais ou menos como atacar Pedro Álvares Cabral, devido a seu caráter histórico.
Lobão tenta fazer sua revolução falando muito mal de Che Guevara, Dilma, Lula, Comissão da Verdade, intelectuais de esquerda enfim basta vestir seu casaco de general e partir para a luta.
Com frases que agradam aos revoltados Lobão dá tiro pra todos os lados como num jogo infantil pra tentar ver se vence.
Como ele escolhe seu lado, vai imediatamente agradar quem gosta do discurso fácil e rasteiro a favor de sua ideologia e claro, desagradar totalmente quem é contra.
O livro tem coisas muito engraçadas, críticas ácidas bem colocadas, mas tem também uma enorme quantidade de besteiras que, como ele mesmo diz, foram tiradas de sua pesquisa na internet (!?).
Infelizmente Lobão perde uma grande oportunidade, fala muito, fala alto e diz muito pouco.
Bruno Oliveira 04/08/2014minha estante
"Lobão é bem antenado com as novas mídias, fala o discurso reacionário que as novas gerações adoram e encontrou o público que havia perdido na música em suas escritas."

Rapaz, você conseguiu dizer algo que eu queria dizer mas não tinha palavras, só que ficou ainda mais bonito.




Ralf 28/02/2015

Se trocar esse livro por merda sai caro
Perdi 3 noites da minha vida com esse lixo de livro. Com um capítulo ou outro mais ou menos interessante como quando Lobão conta sua trajetória na música, ou quando se meteu com política, ou quando participou de programas de TV. O último capítulo é um purgante egocêntrico com parágrafos inuteis e repetitivos preenchidos por adjetivos caçados num Thesaurus. Esse livro é uma verdadeira peça oportunista para lucrar na onda "conservadora" que o Lobão decidiu se meter (junto a não menos desprezíveis Olavo de Carvalho e Rodrigo Constantino).
Donaldo 29/12/2015minha estante
Lobão é melhor que a Marina-Rede




Magnator 11/10/2013

Indignar-se é uma arte
Lobão escreve bem. Tem ritmo e força. Em muitos momentos tive a impressão de que ele furou o papel ao escrever. Sua linguagem tem um rebuscamento agradável, um certo ar aristocrático revoltado. Ele xinga fabulosamente sem ofender. O cara é um artista mesmo. Sua posição firme quanto a realidade da indústria da música e suas políticas paralelas é muito bem sustentada em argumentos sólidos e sóbrios (parece um contrasenso vindo do louco Lobão, mas nada mais longe disso). A arte da ofensa é trilhada pelo autor para falar de ícones nacionais da música, da tv, da política e da literatura. Não acredito na opinião de quem não leu este livro.
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Albuquerque 18/06/2013

Manifesto Rock n' Roll
O livro é um grande desabafo do Lobão. Muito do que ele escreveu faz um enorme sentido. Trata-se de um ser humano complexo (como todos os outros o são, na verdade) que tem uma virtude pouco agradável para a maioria: fala o que passa pela cabeça. Assim, torna-se polêmico e acumula inimizades. Mas ninguém pode dizer que é falso. Fala dos próprios erros (e dos erros dos outros também) com extrema facilidade e naturalidade.
O livro é muito divertido, li muito rápido e dei boas risadas com o sarcasmo ácido do velho lobo (não confundam com o Zagalo, por favor). Linguagem simples e rebuscada ao mesmo tempo(!), um manifesto Rock verdadeiro!
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Makan 26/08/2015

Manifesto... Nem tanto.
Manisfesto do Nada na Terra do Nunca prometia, em razão de Lobão, ser uma grande crítica ao status quo em que se encontra a política, economia e, por que não, toda a sociedade brasileira atual, a qual seria apresentada num patamar geral pela explanação sobre os pontos nefastos e indicar um possível caminho para a redenção de nossa Pátria. Em algumas páginas parecia que o músico atingiria este objetivo, ao abordar temas como: o arquétipo do brasileiro como “Povo do Carnaval” e sobre a dificuldade de se posicionar, atualmente, como direita ou esquerda, em razão da não polarização das ideologias como em tempos passados.
No entanto, o autor se foca em digressões sobre suas próprias experiências, conduzindo suas palavras no rumo de uma entrevista de talk show, onde apenas conta suas histórias, sem muitas vezes, essas se encaixarem na trilha formada pelo capítulo anterior. Peca, ainda, por se entregar a ressentimentos relativos a gêneros musicais, diversos do rock, aos quais ele considera superestimados e por sua condição de alijado, seja por vontade própria ou não, do circuíto das grandes gravadoras e outras instituições de peso do meio musical.
Claro, o livro trás assuntos interessantes do “mundo da música”, como a cultura do Jabá, a razão para que o rock nacional ser mais “suave” que o estrangeiro, o poder dos produtores musicais para ditar o estilo de nosso “roquenrou” e o desprestígio das atrações nacionais frente as internacionais em grandes festivais, fato ilustrado com uma situação ocorrida com o próprio Lobão na 1ª edição do Lollapalooza.
Lobão é conhecido por ter ideias fortes e peculiares, por isso a promessa de um Manifesto, levava a acreditar que as páginas desta obra conteriam uma ponderação sobre os rumos desta nação, afinal, nos últimos tempos, ele mostrou-se um crítico na área política, contudo sua opção por polvilhar o livro com histórias de sua trajetória, quem sabe para contabilizar páginas, transformou-o praticamente em biografia, em razão desse viés, o ponto alto, capítulos sobre mundo da música, foi pouco desenvolvido, se levarmos em conta a expertise do autor. Para surpresa, o uso de palavras pouco correntes na escrita (nesses dias de expressões coloquias e palavras mutiladas), permite que a leitura agregue ao leitor um vocabulário amplo a ser empregado em uma futura redação, será que era uma meta da obra?
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Wesley 02/12/2013

Gostei.
Um bom livro e escrito por uma pessoa que não tem medo de falar, mostrando a verdadeira face do mundo artístico, que submete-se à vontade das rádios, que alteram suas músicas e de empresários que trazem festivais internacionais. Artistas consagrados que ganham dinheiro público para se promover, etc. pareceu coerente

O Lobão também se mostrou humilde, quando descreveu sua mudança de opinião em relação ao PT. Por este motivo muita gente fala mal dele, mas prefiro as pessoas que tem desejo e coragem de mudar àquelas que passam a vida inteira cometendo o mesmo erro, mesmo quando a verdade está estampada na cara. O Mensalão tá aí pra todo mundo ver.

O livro tem mais coisas, mas vou falar destes dois pontos pois foram os que mais me chamaram a atenção.

Ah, se eu fosse artista e fosse tocar no Lollapalooza, não pensaria duas vezes em me juntar ao Lobão para fortalecer o respeito que os gringos devem ter com nossos artistas.
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Ssacarvalho 05/04/2017

MANIFESTO??
Uma bosta
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Jonas 22/12/2015

Muito divertido e acrescedor
É um livro que tanto de diverte quanto te educa.
Fazia tempo que não ria tanto lendo um livro.
brunoganem 26/05/2017minha estante
foi um livro que dei muita risada




Helio 21/06/2013

Excelente
Bem ao estilo Lobão, vai direto ao assunto, enfiando o dedo na ferida, e com um humor sarcástico típico do músico.
O último capítulo é especial, desconstruindo o Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade.
Uma crítica com um timing incrível diante das atuais manifestações por justiça, educação, saúde, etc.
Obrigado pela coragem Lobão, continue escrevendo!
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Murilo 15/07/2015

Engraçado, porém, fora do foco central.
O livro mistura muitas partes biográficas, que mediante o aparente objetivo da obra, acaba por sair um pouco do foco central. Entretanto, as passagens em que o autor conta suas experiências são divertidas, embora não tenha escolhido a leitura da obra com este intuito.
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Valeska 10/03/2018

"Pra ser bom, é preciso ser cruel" Lobão
Hoje em dia, você sabia que a média anual de leitura do brasileiro universitário é de menos de um livro por ano? E que 90% desse ínfimo número são livros de autoajuda ou doutrinas fajutas da esquerda?
Igor Macedo 10/05/2018minha estante
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Go vegan 12/07/2020

Interessante
Lobão mostra com honestidade suas peripécias Brasil afora, seu envolvimento com ideologias partidárias e termina com um épico manifesto a Oswald de andrade
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Pato Donald 03/04/2014

O polêmico livro do Lobão!
Quando terminei a leitura me perguntei "Cadê a tal polêmica que tanto falaram?" A fama de livro polêmico me fez imaginar um conteúdo "agressivo" afinal, foi isso que a mídia nos vendeu, porém na prática não há nada de polêmico, o livro é apenas um conjunto de idéias, onde o autor expõe seus pensamentos sobre determinados assuntos. Sendo o próprio Lobão uma figura polêmica, é muito fácil associar qualquer comentário dele à um contexto polêmico, na verdade ele é um indivíduo muito inteligente, bastante crítico, de opinião própria que muitas vezes difere da grande massa, fala na cara o que pensa doa a quem doer e é isso que me faz admirá-lo. Ele cria polêmicas porquê não se rende ao falso moralismo, e isso ofende o famoso politicamente correto, que tem contaminado a grande maioria das pessoas por parecer bonitinho e gentil.
Resenha completa no link:

site: http://dicasdeboaleitura.blogspot.com.br/2013/08/manifesto-do-nada-na-terra-do-nunca.html
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