As Treze Relíquias

As Treze Relíquias Michael Scott




Resenhas - As Treze Relíquias


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CooltureNews 23/07/2013

Coolture News
Definitivamente o livro é muito mais do que esperava. Ao ler a sinopse fiquei com a impressão que se tratava de mais um livro com temática sobrenatural voltado a um publico mais jovem, mas não. É um livro que agrada praticamente todas as idades, possui um pé no oculto e sobrenatural, artefatos mágicos, uma missão estranha, mas também possui cenas de sexo, assassinatos com requintes de crueldade e uma trama eletrizante.

A história me prendeu desde o principio, o autor soube muito bem como mesclar uma história envolvente com personagens cativantes e em nenhum momento cheguei a pensar que algumas das situações ficaram forçadas demais, a narrativa segue seu fluxo de forma continua e crescente. Sobre os personagens, achei genial pela sua simplicidade às ligações desenvolvidas para que suas histórias com as treze relíquias ficassem crível.

Outro aspecto interessante é que a história das relíquias foi lindamente desenvolvida e me fez, ao terminar a leitura, procurar algumas informações para saber se isso é mesmo real, infelizmente não encontrei muita coisa e assim como um dos personagens, grande parte do resultado de buscas na internet teimava em ser sobre Harry Potter, rs.

A história também é rápida e mesmo que o final sugira uma continuação, a história realmente chega a um ápice e encerra aquilo que nos foi proposto no inicio. Ponto positivo para alguém que não aguenta mais ler séries intermináveis, com esse livro você pode simplesmente parar por aqui que já valeu a pena.

A narrativa também é um tanto dinâmicas e muitas coisas acontecem ao mesmo tempo, tornando a leitura eletrizante e rápida. Uma leitura que recomendo aos fãs de fantasia, digamos que esse livro fica entre a inocência de uma fantasia para crianças com aquilo que os adultos gostam.

site: www.coolturenews.com.br
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Luana 08/10/2020

Muito legal. O final deixou a desejar, mas no contexto geral prende bastante a atenção.
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maffessoni 04/09/2023

Muita mitologia pra pouco desenvolvimento
Acho que esse é o melhor jeito de definir ?As Treze Relíquias?. Desde o começo somos apresentados a uma mistura de mitologias que vai aumentando conforme o passar da história, e eu (particularmente) gosto muito disso, dessa farofada. O problema desse livro é a falta de desenvolvimento.

A gente acompanha diferentes histórias, diferentes perspectivas, mais de cinco pontos de vista e tudo isso exige um desenvolvimento muito grande para evitar algumas ?pontas soltas? que podem surgir eventualmente. Mas, principalmente no final, os autores correm muito com determinados temas e fica uma sensação de superficialidade no leitor. Tem umas informações jogadas e você que se vire com elas, porque elas não terão importância nenhuma.

Gostei muito até a página 300 e pouco, mas conforme foi chegando perto do final parece que jogaram todo o enredo num liquidificador, bateram e encerraram a história de qualquer jeito. Foi um dos finais mais ????? que eu já li.

Apesar disso, não considero um livro ruim. Foi uma leitura divertida e com certeza existem pessoas que gostam dessa mistureba mal feita e aberta, mas pra mim não funcionou e me decepcionei um pouquinho. São muitas informações para poucos desfechos. É um livro ok, bom, divertido.

SPOILER:

Acho que se fosse uma duologia os autores teriam mais liberdade de aprofundar temas que PRECISAVAM ser aprofundados. Por exemplo: no final, largaram a informação que o Ambrose era simplesmente Jesus Cristo e o leitor que se vire pra processar essa informação em menos de 2 páginas, porque o livro simplesmente ACABA. Bizarro.
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Dominique.Auler 11/05/2021

Um frenesi de ação descontrolada. Uma linguagem muitas vezes exagerada e até um pouco sadista. Usa de base as lendas antigas do Reino Unido mas parece ser apoiar muito fracamente nelas, usando uma versão superficial como desculpa para uma narrativa moderna.
Também traz representações muito problemáticas de questões queer e de tradições culturais.
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Viviiz 07/03/2022

As Treze Relíquias
"As Treze Relíquias" é um livro que conta a estória de Sarah e Owen, duas pessoas que acabaram se conhecendo pela tia do homem, Judith. O casal descobre a existência de treze relíquias sagradas que são capazes de trazer um tipo de "demônio" para o mundo humano.
No decorrer da trama, por possuírem duas das relíquias, acabam se envolvendo em problemas e mais problemas, sendo perseguidos por todo tipo de pessoa.

Na minha opinião foi um livro muito bom, eu adorei o estilo de escrita, e o jeito que foi descrito as cenas é simplesmente perfeito. Só não me caiu bem esse final, eu diria que foi um pouco "sem sal", esperava mais. Tirando isso, foi perfeito.
Se saísse mais um volume eu iria ler com certeza.
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Rosangela 23/07/2013

Não recomendo
Comprei o livro por impulso, pela capa, que achei linda.
Li o primeiro capítulo na loja... achei promissor...
Mas que decepção!
Até agora, o pior livro que escolhi para ler neste ano!

Enfim, só uma opinião... sempre tem gente que gosta...
Thom 30/07/2013minha estante
Pq? O livroooo é otimo heheheh


Rosangela 31/07/2013minha estante
Porque gosto de personagens mais fortes... gosto de suspense e quebra-cabeças... e não encontrei isso no livro.
Que bom que gostou.


Tami 31/01/2014minha estante
Esse livro também foi uma decepção pra mim!
E agora mais ainda ao acrescentar ele aos lidos e ver que é uma série. --'




mafê 20/11/2023

Fácil de ler.
Apesar de abordar algumas coisas meio violentas, a leitura é muito leve e passa muito rápido. Adoro livros que abordam antiguidades. Achei incrível a maneira que os vilões descobrem as coisas (só lendo pra saber rsrs). Esperava um final melhorzinho.
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Natalia1831 11/01/2015

Muito sangue, pouca fantasia.
Bem o que posso dizer desse livro é que fiquei um tanto decepcionada. Poi, eu imaginava que um livro que se propõe a falar sobre fantasia, onde cabe flashbacks de vidas passadas, onde se tem cavaleiros, espadas, magos e tudo que se refere ao esse estilo literário, As treze relíquias deixa a desejar.
os autores se prederam demais na violência, e a detalhar assassinatos, que embora tenham um propósito na história, não precisaria ter seus requintes de crueldade tão detalhados.
Não nego que é um livro de ação, e esta existe de maneira eletrizante. Mas realmente, o escritores exageraram na violência e na brutalidade, tornando uma leitura que poderia ser ótima em algo cansativo, por se mais do mesmo em praticamente todas as páginas.
No mais, o recurso encontrado pelos dois autores para a narrativa é bem interessante, com ares de filme até. O enredo é usual, uma heroína que tem que proteger uma relíquia, especialmente, importante e o envolvimento amoroso com seu parceiro de aventura. este envolvimento é pouco explorado, portanto não dá margem, para que os leitores se apeguem ao casal e torça por eles, torcendo de forma individual pela moça e pelo rapaz.
Acredito, que nas sequências da saga possa haver uma evolução do relacionamento, mas não aposto em uma mudança na história.
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Matt O. 28/10/2021

Muita morte e muito sangue
No livro vemos a trajetória de Sarah juntamente com o sobrinho de Judith, Owen, em busca de pistas que revelem se realmente o que Judith disse antes de morrer era real ou só fruto de uma imaginação fértil somada ao peso da idade, e tudo isso enquanto fogem de um assassino sanguinário e desconhecido. O livro é bem sangrento, foi uma leitura bem tranquila e ao meu ver os autores poderiam ter trazido um pouco mais sobre as relíquias, mas particularmente foi só uma opinião minha kkkk.

Curiosidade: com exceção do epílogo, todos os capítulos tem início nas páginas de número ímpar.
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Gabriela 13/01/2022

Razoável
Vamos lá. Pontos positivos: os capítulos são curtinhos, a apresentação e inserção de personagens novos é muito bem colocada, a ordem dos acontecimentos é bem estruturada. Posso dizer que não é um livro cansativo. Li ele em três dias, num ritmo bom e com aquela alegria de ler. Elogios a edição, muito bonita com uma capa chamativa - que faz sentido pra história - e com diagramação impecável.

Porém... Lá vamos nós pros pontos negativos.
A história em si tinha um potencial gigante de uma literatura moderna e fantástica, e os autores não souberam aproveitar. A "magia" e o místico dentro da história não são desenvolvidos. Apenas recebemos uma explicação tosca do porquê os objetos aleatórios serem relíquias, o porquê de treze pessoas receberem eles, e o porquê deles não poderem ficar juntos. Falando em tosco, tosqueira total a história toda desse Yeshua que no final SPOILER ALERT, era Jesus. /Uau, quem diria hein. Que plot twist inovador./ Me dá a mesma sensação de decepção de quando descobri que o Aslam era deus em As Crônicas de Nárnia. Esse plot já perdeu a graça desde que foi usado no primeiro livro de ficção, a bíblia.
Enfim, não consegui me apegar a nenhum personagem, não tinham muita personalidade, nem backstory. Eu estava super curiosa pra ler sobre os treze guardiões e as treze relíquias, e não temos quase nada sobre isso.
Vi muita gente reclamando da violência gratuita no livro, não acho que isso seja um problema, mas também não achei as mortes bem descritas. Cabeças decepadas e era isso.
Enfim, duas estrelinhas pois foi bem leve, rápido e me diverti lendo.
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Robson 01/02/2014

Um banho de sangue, uma ausência de história.
Antes de conseguir parceria com a editora Planeta, havia lido várias criticas positivas sobre As Treze Relíquias e isso foi inflando meu balão de expectativas cada vez mais. O livro apresenta uma proposta interessante, por mais que nada inovadora, e que promete prender os leitores até o fim. Mas o que acontece é o seguinte, os autores encheram o livro de ação e sangue e acabaram por deixar a mitologia criada por eles um pouco de lado.

A premissa de As Treze Relíquias é muito boa, promete uma aventura conspiratória permeada de fantasia e mistério, mas ao contrário disso, pude ler um banho de sangue e ação. O mistério, a história por trás da trama e a “fantasia” acabaram por ficar de lado neste livro, os autores se focaram imensamente em banhar o leitor com sangue e prende-los com lutas e perseguição. Para muitos isso foi satisfatório e funcionou durante a leitura, mas eu queria mais, eu queria saber toda a história por trás das relíquias e o porque daquela cobiça pelo poder delas, mas acabei de me decepcionando, pois nesse quesito, o enredo do livro foi muito fraco.

Os autores escolheram narrar o livro em terceira pessoa e apesar de terem explorado os pontos de vista mais importantes para o livro, a narrativa me pareceu um pouco amadora. As descrições de ação e cenário me pareceram vazias, sem muito brilho, os diálogos do livro não são nada naturais, repletos de formalismo onde não há necessidade e sem emoção alguma. Por momentos incontáveis a narrativa se arrasta sem nenhum foco aparente, apenas mortes e mais mortes, isso se repete várias vezes durante todo o desenvolvimento do livro e foi uma das coisas que mais me chateou.

Os personagens de As Treze Relíquias aparentam estereótipos muito comuns no mundo literário. A protagonista feminina que entra sem querer em um mundo que não é dela e acaba se envolvendo tanto com isso que não tem como escapar. O garoto que já faz parte deste mundo, mas que não o aceita. Os autores tentaram fazer com que seus personagens aparentassem força, mas o que pude ler foram personagens genéricos, fracos e pouco convincentes. O pior de tudo é que não há um desenvolvimento aparente para esses personagens, eles começam de uma maneira e terminam da mesma maneira, como se eles não houvessem aprendido com nenhuma das situações que a vida impôs a eles.

A finalização do livro mantem o mesmo nível de toda a narrativa, mortes, sangue e conspirações. O final deixou aquela ponta de quero mais, mas sinceramente? Sinto que não irei continuar caso anunciem mais livros, não me senti conectado com a história em momento algum, mesmo sendo fã do tema “New Order” e conspirações históricas.


site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha/resenha-treze-reliquias-michael-scott-e-colette-freedman/
Geise.Rick 02/08/2018minha estante
tinha tudo pra ser excelente, mas não foi.
Os policiais mais burros que uma porta.
A falta de aprofundamento na historia da Vyvienne, que tinha tudo pra ser um personagem incrivel, mas ficou bem na superfície...
Enfim...Poderia ter abordado mais em uns aspectos e em outros não precisava nem ter falado.




Quatro Amigas 27/03/2014

Resenha para o blog www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Quando solicitei As Treze Relíquias para a Editora Planeta, imaginei que esse livro seria mais um YA sobrenatural inocente, daqueles aonde crianças passam por diversas aventuras para descobrir a tal das 13 relíquias e salvar o mundo e etc, mas não é nada disso que aparece nas folhas do livro.

A história de as As Treze Relíquias começa quando Sarah Miller salva uma senhora do que aparentemente parecia ser um assalto, e ganha da mesma um pedaço de uma espada quebrada e um pedido para que a entregue a seu sobrinho Owen Walker, e a mantenha a salvo. O que Sarah e Owen não sabem é que esse artefato contém um poder extraordinário e que faz parte de um grupo de 13 relíquias que se reunidas, poderão trazer o fim da humanidade, e que estão prestes a entrarem em um banho de sangue em meio a rituais satânicos que se seguirão durante todo o livro para salvarem as suas vidas de Ahriman e Vyvienne, que sabem do poder que as relíquias contém e vem espalhando corpos por toda Londres já que querem a todo custo uni-las para assim dominarem o mundo com o seu poder, e para isso não medem esforços.

Eu demorei bastante tempo para ler esse livro, uns aproximadamente três meses. Metade dessa demora foi por problemas pessoais que como já expliquei aqui em outros posts do blog, meu começo de ano foi BEM conturbado, e a outra metade, aquela que quando conseguia parar para ler um bom livro e se esquecer desse mundo e seus problemas, bem essa metade ficava chocada com a história que Michael Scott e Colette Freedman criaram. O porque você me pergunta? Bem, esse livro não é NADA do que eu imaginei, e não de uma maneira boa.

O livro se tornou algo muito mais sombrio do que eu esperava e a minha maior dificuldade com ele foi o banho de sangue que acontece durante todo o livro e as descrições das cenas eram um pouco demais pro meu gosto já que são BEM detalhadas. Outra coisa que também me incomodou foram as cenas de sexo que acontecem em excesso se tornando desnecessárias até.

Talvez por não estar no clima, ou por realmente não estar esperando uma história desse tipo, mas a leitura de As Treze Relíquias infelizmente não foi tão prazerosa.

Os pontos positivos (sim, existe eles!) do livro fica por conta dos capítulos serem bem pequenos e narrado em terceira pessoa dando foco a diversos personagens. Também gostei da mitologia do livro porém senti que muita coisa foi deixada um pouco de lado focando muito mais o banho de sangue, sim eu sei já falei dele, mas é porque ele está por toda parte do livro! ¬.¬

Já do trabalho da editora não tenho do que reclamar. A capa é lindíssima, diagramação boa e sem erros gramaticais.

Em geral As Treze Relíquias é um livro que eu indicaria somente para aqueles que já gostem e esperem um pouco de terror, sangue, ocultismo, por que nisso o livro não deixa a desejar ;)


Título: As Treze Relíquias
Saga: Treze Relíquias #01
Autores: Michael Scott,
Colette Freedman
Páginas: 416
Editora: Planeta
Resenha por: Thainá Cristina
Classificação: 2/5


site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2014/03/resenha-as-treze-reliquias-michael.html#.UzQw_PldWT8
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TIA JACKE 29/11/2017

Resenha | As Treze Relíquias, de Michael Scott e Colette Freedman
SINOPSE:

Há mais de sete décadas treze crianças foram designadas para cuidar de artefatos antigos, dotados com um poder primitivo e letal. As relíquias, como foram chamadas, deveriam ser mantidas por seus guardiões em total segurança e afastadas umas das outras. Entretanto, agora um homem sinistro e sua amante estão atrás delas, roubando cada peça e eliminando seus protetores, deixando um rastro de crimes violentos. Aparentemente por acaso, a jovem Sarah Miller se envolverá nessa trama perigosa e terá que correr contra o tempo para elucidar os enigmas que rondam sua nova vida. Serão os guardiões seres de outro mundo? Qual será o segredo das relíquias milenares? Por que justamente Sarah foi atraída para esse jogo mortal? Uma história inquietante, povoada de lendas que até hoje rondam nosso imaginário, As Treze Relíquias mostra que há forças que nunca devem ser despertadas.



imagemAs Treze Relíquias é o primeiro livro de uma trilogia escrita por Michael Scott, que é um dos escritores mais populares da Irlanda e cujo conhecimento sobre as “lendas” que envolve esse país foi um fator primordial para que a história fosse bem desenvolvida, e Colette Freedman, atriz, escritora e roteirista renomada. Somente o primeiro livro foi lançado aqui no Brasil, pela Editora Planeta, o que ao meu ver é uma pena. A notícia boa é que o livro, apesar de fazer parte de uma trilogia, encerra em si a história proposta e mesmo dando margem para uma continuação, não deixa ninguém perdido, pois todas as pontas soltas são devidamente amarradas. Eu cheguei ao final do livro com algumas explicações e diversos plot twists que me fizeram ansiar por uma continuação.

Eu confesso que a primeira coisa que me chamou a atenção foi a capa. Linda, com a espada metálica, impactante! Impossível não se sentir atraído por ela. Depois veio a sinopse, que me envolveu por se tratar da mitologia celta, algo que foge das tão tradicionais gregas, romanas e nórdicas vistas por aí. Nada contra, mas algo diferente é sempre bem-vindo.

Ao ler essa pequena introdução, fui pega pela urgência de ler, e ler, e ler até acabar:

“Depois da batalha, tudo o que restou foram lembranças. Eles se lembravam do mundo como era: um novo mundo, um mundo bruto, o mundo deles. Onde eles haviam sido os mestres de todas as criaturas. Onde a humanidade era apenas gado: a ser guiada, morta e comida. Eles se lembravam do sabor da humanidade… e era doce, tão doce. Mas suas lembranças estavam manchadas pela amargura: lembranças de um menino que não era um menino, que os expulsara. Rebaixara-os. Prendera-os no Outro Mundo. Então os demônios fizeram um plano. Levou séculos sendo preparado e mais um século se passara, enquanto eles esperavam pelo candidato mais apropriado para executá-lo. Foram pacientes, pois não mediam o tempo como os humanos, e o prêmio era, de fato, grandioso. O plano era simples: reunir as Relíquias, destrancar o portão entre os mundos. Tudo de que precisavam era o agente certo: um humano com desejo do conhecimento absoluto e pronto para fazer qualquer coisa para alcançar esse objetivo. E eles esperaram.”

Agora me digam, tem como não se envolver?

Apesar de se tratar de um tema mitológico, a história se passa nos dias atuais. Pelo tom investigativo por conta da dupla de policias Tony Fowler e Victoria Heath que investigam os assassinatos, e sempre suspeitam de Sarah Miller e Owen Walker (os protagonistas, nem tão inocentes assim), o leitor pode pensar que se trata de um romance policial, mas a narrativa nos leva a tramas muito mais envolventes e surpreendes em seu roteiro.

É um livro carregado de mortes brutais, fascinantes, sinistras e medonhas executadas pelo asqueroso e violento Skinner e pelo calculista Elliot, que tentam a todo custo conseguir as treze relíquias, matando todos os que estiverem atravessando o seu caminho. Suas ações podem chocar pois são inicialmente torturas à pessoas idosas, como por exemplo Judith Walker, a tia de Owen Walker, que foi uma das crianças que receberam as relíquias, 70 anos antes. É também um livro carregado de demônios, que infestam o mundo espiritual e que querem aterrorizar o plano físico.

A abordagem sexual pesada e bem detalhada, envolta em magia negra, fica por conta de Vyvianne, uma bruxa com poderes místicos e que se utiliza do ato sexual para adentrar no mundo espectral e que, junto com Ahriman Saurin seu sádico, tenebroso e demoníaco mentor criam o inferno astral de todos os personagens envolvidos.

Tudo isso junto desqualifica de todas as formas uma leitura indicada para adolescentes, longe disso. Trata-se de um livro denso, que nos deixa um gostinho de quero mais e que me fez querer desejar uma adaptação para o cinema, o que seria bem merecido.

Enquanto o enredo vai sendo desenvolvido, somos transportados para a antiga Irlanda, de onde as relíquias foram criadas, envolvendo mais de dois mil anos de história, tanto do judaísmo quanto celta, o que só faz com que o livro se torne mais intrigante a cada página lida. Além disso, o fato das relíquias realmente existirem e atualmente estarem expostas em um museu, dá um toque de realismo inesperado para um livro de ficção fantástica.

Com capítulos curtos e sem blá blá blá, somos encaminhados para o “gran finale” onde todas as dúvidas levantadas ao longo da leitura são finalmente sanadas. Para alguns, a forma rápida escolhida pelos autores de concluir a trama pode ter sido decepcionante, mas para mim foi lógica e bem-feita. Vale a pena lembrar que escrever em conjunto não é uma tarefa das mais fácies, mas os autores realizaram essa tarefa com maestria, preenchendo todos os pontos propostos.

As Treze Relíquias é um livro que se você ainda não leu, ponha na lista de leituras. Se por ventura não gostar, o conteúdo histórico se incumbirá de fazer valer a pena!

#FicaaDica

Por Jackeline Costa

Ficha Técnica

Título Original: The Thirteen Hallows
Ano: 2013
Páginas: 416
Tradução: Alice Klesck
Editora: Planeta do Brasil



site: http://culturaeacao.com/?resenhas=resenha-as-treze-reliquias-de-michael-scott-e-colette-freedman
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